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Como proteger hortas de lemas e caramujos


21/11/2025 14:51 - g1.globo.com

Produtores que enfrentam problemas com caramujos e lesmas em hortas podem acessar gratuitamente uma publicação da Embrapa com orientações práticas sobre como fazer o controle. O material explica como preparar iscas caseiras e detalha os cuidados necessários durante a catação manual dos bichos – método bastante usado em hortas domésticas. A Embrapa destaca que existem diferentes tipos de caracóis e caramujos que podem causar prejuízos às hortaliças. Em casos de infestações mais severas, a recomendação é buscar orientação profissional para avaliar a necessidade de controle químico. 📲 Acesse aqui.



Apesar de nova lista de isenções, tarifas dos EUA ainda atingem 63% das exportações, diz CNI


21/11/2025 14:24 - g1.globo.com


Oliver Stucker analisa EUA zerarem tarifaço sobre produto do Brasil Com a nova lista de produtos brasileiros isentos da tarifa de 40%, cerca de 37% das exportações do Brasil aos Estados Unidos — que responde por cerca de US$ 15,7 bilhões — passam a entrar no mercado americano com alíquota zero. Mesmo assim, 63% dos embarques seguem sujeitos às tarifas ampliadas em julho, sobretudo os do setor industrial. 📱Baixe o app do g1 para ver notícias em tempo real e de graça A avaliação é de Frederico Lamego, superintendente de Relações Internacionais da Confederação Nacional da Indústria (CNI), com base nos dados de 2024. Ele classifica o efeito da medida como misto e afirma que as negociações entre Brasília e Washington entram agora em uma fase decisiva. “A ordem publicada ontem complementa a de 14 de novembro, ampliando para 238 o número de produtos isentos da tarifa adicional de 40%”, afirma Lamego. A lista inclui café, carne, frutas, castanha-do-pará, fertilizantes e insumos agrícolas (veja mais abaixo). Apesar desse avanço para parte do agronegócio, Lamego destaca que a maior parte dos bens manufaturados permanece sob o tarifaço, enfrentando barreiras relevantes no mercado americano. “Máquinas e equipamentos, móveis, couro, calçados, aviação, alguns óleos, cera de carnaúba e minerais como a vermiculita seguem enfrentando custos adicionais para entrar no mercado americano”, ressalta Lamego. Além disso, ele lembra que a aviação, por exemplo, opera com alíquota de 10%, desvantagem relevante frente ao acordo que zera tarifas entre EUA e União Europeia. *Reportagem em atualização Exportação de molduras de madeiras é 100% dependente do mercado dos EUA, diz associação Divulgação/Abimci



Bitcoin cai ao menor nível em sete meses em meio à fuga de ativos de risco


21/11/2025 12:50 - g1.globo.com


O bitcoin e o ether tocaram mínimas em vários meses nesta sexta-feira, pressionados pela fuga generalizada de ativos mais arriscados na esteira de preocupações com os valuations elevados das empresas de tecnologia e enfraquecimento de apostas em cortes de juros nos Estados Unidos no curto prazo. 📱Baixe o app do g1 para ver notícias em tempo real e de graça O bitcoin tocou uma mínima de sete meses a US$ 81.668 no pior momento nesta sexta-feira. Por volta de 9h05, registrava declínio de 5,87%, a US$ 82.100,88. O ether recuava 6,68%, a US$ 2.686,17, menor patamar em quatro meses. As criptomoedas são frequentemente vistas como um barômetro do apetite ao risco, e sua queda destaca a fragilidade do clima nos mercados nos últimos dias, com ações relacionadas ao setor de inteligência artificial -- que vinham mostrando performance robusta -- despencando e a volatilidade disparando.   "Se isso estiver refletindo o sentimento de risco como um todo, as coisas podem começar a ficar muito, muito feias, e essa é a preocupação agora", disse o analista de mercado Tony Sycamore, da IG, sobre a queda do bitcoin.   Veja os vídeos que estão em alta no g1 De acordo com a empresa de monitoramento de mercado CoinGecko, cerca de US$1,2 trilhão foram perdidos em valor de mercado de todas as criptomoedas nas últimas seis semanas.   A queda do bitcoin ocorre após uma trajetória excepcional neste ano, que o levou a uma máxima histórica acima de US$120.000 em outubro, impulsionado por mudanças regulatórias favoráveis aos criptoativos em todo o mundo. Mas analistas dizem que o mercado continua marcado por uma queda recorde em um único dia no mês passado, que resultou na liquidação de mais de US$19 bilhões em posições.   "O mercado parece um pouco desestabilizado, um pouco fragmentado, um pouco quebrado, na verdade, desde que tivemos aquela queda acentuada", disse Sycamore. Desde então, o bitcoin apagou todos os seus ganhos acumulados no ano e agora está com uma queda de 12% em 2025, enquanto o ether perdeu quase 19%. O analista Alex Saunders, do Citi, afirmou que US$80.000 seria um nível importante, pois está próximo da média de reservas de bitcoin em ETFs. Ilustração mostra representação de bitcoin. Dado Ruvic/ Reuters



Bancos, Bolsa, INSS: saiba o que funciona nesta sexta-feira (21)


21/11/2025 12:38 - g1.globo.com


Bancos, Bolsa, INSS: saiba o que funciona nesta sexta-feira (21) Serviços como bancos, Bolsa e INSS voltam a operar normalmente nesta sexta-feira (21), depois do feriado da Consciência Negra. "Contas de consumo (água, energia, telefone, etc.) e carnês com vencimento no feriado poderão ser pagos, sem acréscimo, no dia útil seguinte", explica Walter Tadeu de Faria, diretor-adjunto de Serviços da Federação Brasileira de Bancos (Febraban). Bancos De acordo com a Febraban, as agências bancárias estarão abertas para atendimento ao público nesta sexta-feira, exceto em locais onde há feriado estadual ou municipal. B3 Todas as operações da B3 ficaram paradas na quinta-feira (20), mas retomam nesta sexta. O pregão funciona das 10h às 18h. INSS O atendimento presencial do INSS também esteve fechado na quinta-feira (20), mas volta ao normal nesta sexta. Notas de 50 e 100 reais. Willian Moreira/Futura Press/Estadão Conteúdo Bolsa Família 2025: veja as regras e o calendário de pagamentos de novembro Isenção do IR: calculadora mostra quanto você deixará de pagar



Banco Master: dois presos em operação da Polícia Federal são soltos


21/11/2025 12:07 - g1.globo.com


Empresários ligados a fraudes do Banco Master são soltos em SP Dois presos pela Polícia Federal na operação que investiga um esquema fraudulento no Banco Master foram soltos na noite de quinta-feira (20) e deixaram a sede da Superintendência da corporação em São Paulo. Com validade de três dias, o pedido de prisão deles era temporário e não foi renovado. A informação foi confirmada pela defesa de ambos. Os dois que foram liberados são: André Felipe de Oliveira Seixas Maia, diretor de uma empresa suspeita de envolvimento no esquema; Henrique Souza Silva Peretto, sócio de empresa investigada por ligação com o esquema. Eles deixaram a Superintendência segurando travesseiros nas mãos e tentando cobrir os rostos. Os outros cinco presos na operação, batizada de Compliance Zero, são executivos do banco e continuam na Superintendência da PF porque o pedido de prisão deles é preventivo. Ou seja, sem prazo previsto para serem liberados. São eles: Daniel Bueno Vorcaro, dono e presidente do Banco Master; Augusto Ferreira Lima, ex-CEO e sócio do Master; Luiz Antônio Bull, diretor de Riscos, Compliance, RH, Operações e Tecnologia do Master; Alberto Felix de Oliveira Neto, superintendente executivo de Tesouraria do Master; Ângelo Antônio Ribeiro da Silva, sócio do Master. Dois presos em operação da PF deixam a Superintendência Reprodução/TV Globo Crise A crise do Banco Master eclodiu na terça-feira (18) e se desenrolou ao longo de todo o dia. Em poucas horas, a instituição passou do anúncio de compra pela Fictor Holding Financeira para a decretação de liquidação extrajudicial pelo Banco Central (BC). 🔎 A liquidação extrajudicial ocorre quando o BC encerra as atividades de um banco que não tem mais condições de operar. Um liquidante assume o controle, fecha as operações, vende os bens e paga os credores na ordem prevista em lei, até extinguir a instituição. Nessa fase, as operações são finalizadas e o banco deixa de integrar o sistema financeiro nacional. A EFB Regimes Especiais de Empresas foi nomeada pelo BC para conduzir a administração especial. Com isso, qualquer negociação de compra do Banco Master é automaticamente suspensa. A decisão também impacta diretamente os investidores que adquiriram títulos da instituição. (leia mais abaixo) Além disso, Daniel Vorcaro, dono do banco, foi preso pela Polícia Federal (PF) no aeroporto Guarulhos na noite de segunda-feira (17). Segundo investigadores, ele estava tentando fugir do país em um avião particular para Malta, país na Europa. A defesa nega. Veja a seguir o que já se sabe e o que ainda falta esclarecer. A origem da crise Tentativas de venda Prisão de Vorcaro R$ 1,6 milhão na casa de diretor BC determina liquidação extrajudicial Como ficam os correntistas e investidores? Como reaver seu dinheiro pelo FGC? Investigação atinge o BRB Os principais pontos da investigação Impactos políticos Presidente do BRB é afastado do cargo Risco para servidores aposentados no Rio Quem são os alvos da operação e o que dizem Banco Central decreta liquidação do Banco Master LEIA MAIS Banco Central determina a liquidação extrajudicial do Banco Master SAIBA MAIS: Como ficam correntistas e investidores após a liquidação pelo BC? ENTENDA: O que é FGC e qual seu papel no caso do Banco Master? PASSO A PASSO: Tem investimento no Master? Saiba como reaver seu dinheiro A origem da crise O Banco Master teve forte crescimento nos últimos anos, mas com uma estratégia de captação de recursos considerada arriscada por analistas do mercado. O banco oferecia CDBs (Certificado de Depósito Bancário) com taxas muito acima das praticadas por outras instituições, atraindo investidores com base na proteção do Fundo Garantidor de Créditos (FGC). 🔎 O FGC, que protege até R$ 250 mil por investidor, oferece garantia em caso de falência de um banco associado. O fundo é formado pelas próprias instituições financeiras — ou seja, trata-se de um fundo privado que assegura os recursos dos investidores. Com esse tipo de operação, o Master acumulou um passivo bilionário, sustentado por ativos de baixa liquidez, como precatórios e participações em empresas em dificuldades. Essa prática elevou os custos e gerou desconfiança sobre a saúde financeira do banco. Voltar ao índice. Tentativas de venda Para tentar contornar a crise, Daniel Vorcaro iniciou a busca por um comprador para a instituição. O Banco de Brasília (BRB) chegou a anunciar a aquisição, mas, em setembro, o Banco Central vetou a operação. A instituição continuou procurando outro comprador no mercado. Na segunda-feira (17), a Fictor Holding Financeira anunciou a compra do Banco Master. O acordo previa um aporte imediato de R$ 3 bilhões para reforçar a estrutura de capital da instituição. SAIBA MAIS ABAIXO. Voltar ao índice. Prisão de Vorcaro Poucas horas após o anúncio, ainda na noite de segunda-feira, a Polícia Federal prendeu Daniel Vorcaro no aeroporto de Guarulhos. De acordo com os investigadores, ele tentava deixar o país em um avião particular com destino a Malta. A defesa de Vorcaro, por sua vez, “nega veementemente que ele estivesse fugindo do país”. Segundo os advogados, “o destino final do voo era Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, onde Vorcaro pretendia se encontrar com parte dos compradores Banco Master". 🔎 O consórcio responsável pela aquisição do Banco Master, liderado pela Fictor, inclui investidores dos Emirados Árabes Unidos, conforme comunicado divulgado pelo banco na véspera. Continua sem explicação a diferença nas informações fornecidas pela defesa de Vorcaro. SAIBA MAIS ABAIXO. Voltar ao índice. R$ 1,6 milhão na casa de diretor A PF encontrou R$ 1,6 milhão na casa de um dos investigados durante a operação desta terça-feira que mirou a venda de títulos de crédito falsos do Master. O investigado é o diretor do Banco Master Augusto Ferreira Lima, ex-CEO — que teve a prisão decretada pela PF. Além de Lima e de Vorcaro, outros três diretores foram detidos. SAIBA MAIS ABAIXO. Saiba quem são os diretores do Banco Master presos pela PF nesta terça Voltar ao índice. BC determina liquidação extrajudicial Paralelamente, o Banco Central decidiu nesta terça-feira (18) instaurar administração especial temporária por 120 dias no Banco Master e decretar a liquidação extrajudicial do conglomerado. Na prática, o BC encerra as atividades do banco e nomeia um liquidante, responsável por assumir o controle, encerrar operações, vender ativos e quitar credores conforme a ordem legal, até extinguir a instituição. Com isso, o banco deixa de integrar o sistema financeiro nacional. A decisão ocorreu poucas horas após a Fictor Holding anunciar a proposta de compra da instituição de Daniel Vorcaro — e pouco mais de dois meses depois de o BC ter rejeitado a aquisição pelo BRB. No ofício assinado pelo presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, a liquidação do Banco Master é justificada pela “situação econômico-financeira da instituição” e pela “infringência às normas que disciplinam a atividade bancária”. SAIBA MAIS ABAIXO. Como funciona a liquidação de um banco? Liquidação do Banco Master: como ficam os correntistas e investidores? Voltar ao índice. Como ficam os correntistas e investidores? Para correntistas — aqueles que mantêm recursos em conta corrente, poupança ou têm pagamentos pendentes — os saldos são protegidos pelo Fundo Garantidor de Créditos (FGC) até R$ 250 mil por CPF ou CNPJ, por instituição. No caso dos investidores, a cobertura varia conforme o tipo de aplicação. Estão dentro das regras do FGC: CDB e Recibo de Depósito Bancário (RDB); Letra de Crédito Imobiliário (LCIs) e Letra de Crédito do Agronegócio (LCAs). A indenização considera o valor investido somado aos rendimentos acumulados até a data da liquidação, limitado ao teto de R$ 250 mil. ⚠️ EXEMPLO: Quem tinha R$ 200 mil investidos e R$ 70 mil para receber em rendimentos terá acesso a até R$ 250 mil. O valor que exceder esse limite deve ser solicitado no processo de liquidação conduzido pelo BC. Por outro lado, não têm direito à cobertura do FGC os investidores que aplicaram em produtos sem garantia do fundo, como debêntures debêntures, Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs), Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CRAs) e Fundos de investimento. SAIBA MAIS ABAIXO. Voltar ao índice. Como reaver seu dinheiro pelo FGC? Pessoas físicas: devem usar o aplicativo do FGC. Após realizar um cadastro básico, é necessário solicitar o pagamento da garantia; Pessoas jurídicas: devem fazer o pedido diretamente pelo site da instituição. Segundo o FGC, o pedido de pagamento da garantia para pessoas físicas deve ser feito pelo aplicativo do fundo, disponível no Google Play e na Apple Store. Após a assinatura do termo de solicitação, o FGC informa que a liberação costuma ocorrer em até 48 horas úteis, desde que os dados estejam corretos. Ainda assim, o período entre a decretação da liquidação e o pagamento aos investidores variou entre 14 e 40 dias nas operações mais recentes. VEJA O PASSO A PASSO ABAIXO. Voltar ao índice. Investigação atinge o BRB A investigação da Polícia Federal que levou à prisão de Daniel Vorcaro também encontrou indícios de que os dirigentes do Banco de Brasília (BRB) cometeram gestão fraudulenta da instituição. Em uma decisão obtida pela TV Globo, consta que o Ministério Público Federal identificou "indícios de participação consciente dos dirigentes do BRB no suposto esquema fraudulento engendrado pelos gestores do Banco Master". ➡️ Ao longo de meses, o BRB tentou fechar um acordo para comprar o Banco Master. A operação tinha o apoio do governador do DF, Ibaneis Rocha (MDB), mas foi barrada pelo Banco Central. Segundo o documento, o BRB injetou R$ 16,7 bilhões no Master entre 2024 e 2025. Desses, pelo menos R$ 12,2 bilhões envolvem operações em que há fortes indícios de fraude. SAIBA MAIS ABAIXO. Voltar ao índice. Os principais pontos da investigação Segundo a investigação da PF: O Banco Master emitiu R$ 50 bilhões em CDBs prometendo juros acima das taxas de mercado e sem comprovar que tinha liquidez, ou seja, que conseguiria pagar esses títulos no futuro. Para reforçar essa impressão de liquidez, o Master aplicou parte do dinheiro dos CDBs em ativos que não existem, comprando créditos de uma empresa chamada Tirreno. O Master não pagou nada por essa compra, mas logo em seguida vendeu esses mesmos créditos ao BRB – que pagou R$ 12,2 bilhões, sem documentação, para "socorrer" o caixa do Banco Master. Essas transações aconteceram no mesmo período em que o BRB tentava comprar o próprio Banco Master – e convencer os órgãos de fiscalização de que a transação era viável e não geraria risco aos acionistas do BRB, incluindo o governo do DF. Voltar ao índice. Impactos políticos Segundo a PF, grande parte das operações do Banco Master envolveu bancos e fundos de pensão, escapando ao controle dessas instituições devido à pressão de políticos com influência sobre elas. O blog do Valdo Cruz informou que governadores e parlamentares ligados a Daniel Vorcaro, com influência sobre esses bancos e fundos de pensão, estão na mira das investigações. De acordo os investigadores, diz o blog, a venda anunciada nesta segunda-feira do Banco Master para a Fictor foi uma “bomba de fumaça” lançada no mercado diante do avanço das investigações. O objetivo seria dar uma última cartada para evitar a exposição dos negócios fraudulentos da instituição de Daniel Vorcaro. SAIBA MAIS ABAIXO. Voltar ao índice. Presidente do BRB é afastado do cargo O presidente do Banco de Brasília (BRB), Paulo Henrique Costa, foi afastado do cargo por decisão judicial nesta terça-feira (18). A medida tem prazo de 60 dias e está relacionada à operação da Polícia Federal deflagrada no mesmo dia. De acordo com o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), Paulo Henrique Costa está nos Estados Unidos. Além dele, o diretor-executivo de finanças e controladoria do BRB, Dario Oswaldo Garcia Junior, também foi afastado do cargo. Em nota, o BRB informou que "sempre atuou em conformidade com as normas de compliance e transparência, prestando regularmente informações ao Ministério Público Federal e ao Banco Central do Brasil sobre todas as operações relacionadas ao Banco Master". SAIBA MAIS ABAIXO. Voltar ao índice. Risco para servidores aposentados no Rio O Rioprevidência, fundo que garante aposentadorias e pensões a 235 mil servidores inativos do Rio de Janeiro, investiu bilhões de reais em fundos do grupo liderado pelo Banco Master. Até julho, R$ 2,6 bilhões — cerca de 25% dos recursos aplicados pelo Rioprevidência — estavam expostos a operações do Banco Master, segundo o Tribunal de Contas do Estado (TCE-RJ). Em maio, o Tribunal já havia alertado para “graves irregularidades”. Em outubro, o TCE reiterou as críticas aos aportes e determinou uma tutela provisória, proibindo o fundo de realizar novas transações com o Master. O conselheiro José Gomes Graciosa afirmou que as operações colocam “em risco a aposentadoria daqueles que colaboraram com a construção deste estado”. Em nota, o Rioprevidência informou que o valor efetivamente investido no Banco Master foi de cerca de R$ 960 milhões. Acrescentou que o pagamento de aposentadorias e pensões está garantido, sem risco para os segurados do Estado do Rio de Janeiro. SAIBA MAIS ABAIXO. Voltar ao índice. Quem são os alvos da operação e o que dizem A operação Compliance Zero, realizada pela Polícia Federal na terça-feira, resultou em sete prisões, sendo cinco preventivas e duas temporárias. Os presos preventivamente — ou seja, sem prazo previsto para serem liberados — são: Daniel Bueno Vorcaro, presidente do Banco Master; Augusto Ferreira Lima, ex-CEO e sócio do Master; Luiz Antônio Bull, diretor de Riscos, Compliance, RH, Operações e Tecnologia do Master; Alberto Felix de Oliveira Neto, superintendente executivo de Tesouraria do Master; Ângelo Antônio Ribeiro da Silva, sócio do Master. ➡️ A defesa de Daniel Vorcaro afirmou que ele planejava voar para Dubai para se encontrar com os compradores do Banco Master. Declarou ainda estar à disposição para colaborar com as autoridades. ➡️ A defesa de Augusto Lima disse ter recebido a operação com surpresa. Acrescentou que ele se desligou das funções no Master em maio de 2024 e que os atos investigados são posteriores à sua saída. O espaço segue aberto para o posicionamento dos outros alvos da operação. Os dois presos temporariamente, por três dias, já foram soltos na quinta (20). São eles: André Felipe de Oliveira Seixas Maia, diretor de empresa envolvida no esquema; Henrique Souza Silva Peretto, sócio de empresa envolvida no esquema. Além das prisões, o juiz Ricardo Leite, da 10ª Vara Federal de Brasília, determinou o afastamento dos cargos, por 60 dias, de: Paulo Henrique Costa, presidente do Banco de Brasília (BRB); Dario Oswaldo Garcia, diretor financeiro do BRB. ➡️ Paulo Henrique Costa afirmou que a investigação da PF é "legítima, necessária e positiva" para o sistema financeiro. Declarou ainda que adotou uma série de medidas para preservar o banco público e que irá cooperar com as investigações. ➡️ O BRB esclareceu que não foi alvo de bloqueio de bens na operação Compliance Zero. O banco informou que mantém suas operações normalmente e que tem compromisso com a transparência, a legalidade e o cumprimento rigoroso de normas. SAIBA MAIS ABAIXO. Voltar ao índice. Infográfico - Entenda a polêmica dos CDBs do Banco Master Arte/g1 Fachada do Banco Master na cidade de Ssão Paulo, nesta terça-feira, 18 de novembro de 2025. Werther Santana/Estadão Conteúdo



Dólar abre em alta com foco no alívio tarifário e incertezas nos EUA; bolsa recua


21/11/2025 12:00 - g1.globo.com


Entenda o que faz o preço do dólar subir ou cair O dólar opera nesta sexta-feira (21) em alta, subindo 0,70% às 10h45, a R$ 5,3751. Já o Ibovespa, principal índice da bolsa brasileira, recuava 0,47%, aos 154.653 pontos. Na volta do feriado, os investidores brasileiros dividem a atenção entre fatores internos e externos. No doméstico, a ampliação da lista de produtos nacionais isentos das tarifas dos Estados Unidos pode dar algum impulso aos ativos locais. Já no exterior, dados recentes e discursos de autoridades americanas seguem influenciando as apostas sobre os próximos passos dos juros nos EUA. 📱Baixe o app do g1 para ver notícias em tempo real e de graça ▶️ A redução de tarifas dos EUA sobre produtos brasileiros, como carne bovina, café e cacau, reacende a perspectiva de melhora para ativos locais na reabertura dos mercados nesta sexta. ▶️ Na véspera, sem pregão no Brasil, o mercado acompanhou Nova York, onde as bolsas abriram em alta após os resultados e projeções otimistas da Nvidia. Comentários do CEO reforçaram o entusiasmo inicial, mas o movimento perdeu força e os ganhos foram revertidos depois da divulgação do payroll de setembro. O relatório mostrou criação de 119 mil vagas fora do setor agrícola, acima das estimativas, o que reduziu as apostas em corte de juros pelo Fed em dezembro. ▶️ O humor global pode mudar conforme dirigentes do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) discursam ao longo do dia; pelo menos cinco autoridades participam de eventos e seus comentários podem influenciar as expectativas. ▶️ Ainda por lá, indicadores como o PMI, a confiança do consumidor e as projeções de inflação também entram no radar, já que podem alterar a leitura sobre qual será o próximo passo da política monetária dos EUA. Veja a seguir como esses fatores influenciam o mercado. 💲Dólar a Acumulado da semana: +0,78%; Acumulado do mês: -0,78%; Acumulado do ano: -13,62%. 📈Ibovespa Acumulado da semana: -1,49%; Acumulado do mês: +3,91%; Acumulado do ano: +29,19%. Agenda econômica Indicador de Comércio Exterior (ICOMEX) A balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 7 bilhões em outubro, alta de US$ 2,9 bilhões em relação ao mesmo mês de 2024. Os dados fazem parte do relatório do Indicador de Comércio Exterior (ICOMEX), divulgado nesta quarta-feira pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV/Ibre). As exportações cresceram 9,1%, enquanto as importações caíram 0,8%. No acumulado do ano até outubro, o saldo é de US$ 52,4 bilhões, mas isso representa queda de US$ 10,4 bilhões frente ao mesmo período do ano passado. Nesse intervalo, as exportações subiram 1,9% e as importações avançaram 7,1%. Em termos de volume, as exportações aumentaram 11,3% em outubro, enquanto as importações recuaram 2,5%. No acumulado, os volumes cresceram 4,3% e 8%, respectivamente. A queda nos preços exportados foi maior que a das importações, com alta de preços nas compras externas de 1,9% no mês. A redução do saldo total está ligada à menor diferença com a China, que caiu de US$ 30,4 bilhões para US$ 24,9 bilhões, e ao aumento do déficit com os EUA, que passou de US$ 1,4 bilhão para US$ 6,8 bilhões. Já a Argentina saiu de déficit de US$ 4,7 bilhões para superávit de US$ 5,1 bilhões, mas isso não compensou as perdas com China e EUA. Entre os produtos, petróleo, minério de ferro e soja lideraram as exportações, com altas de 9%, 29,5% e 42,7% em valor. As commodities cresceram 13,5% em volume no mês, enquanto as não commodities avançaram 6,3%. A indústria extrativa foi destaque, com alta de 21,1% em outubro. Fluxo cambial O BC informou nesta quarta-feira que o Brasil registrou saída líquida de dólares em novembro até o dia 14, totalizando um fluxo cambial negativo de US$ 3,004 bilhões. Esse movimento considera todas as operações de câmbio contratadas no período. O fluxo cambial é dividido em dois canais: financeiro e comercial. Pelo canal financeiro — que inclui investimentos estrangeiros, remessas de lucros, pagamento de juros e operações de câmbio para aplicações — houve saída líquida de US$ 2,536 bilhões. Já pelo canal comercial, que envolve exportações e importações, o saldo foi negativo em US$ 468 milhões. Na semana de 10 a 14 de novembro, o fluxo total também foi negativo, somando US$ 1,219 bilhão. No acumulado do ano até 14 de novembro, o Brasil registra um déficit de US$ 15,688 bilhões, resultado de mais saídas do que entradas de dólares no país. Ata do Fed A ata da última reunião do Federal Reserve, o banco central americano, divulgada nesta quarta-feira (19), mostrou que os dirigentes da instituição estavam divididos quando decidiram reduzir os juros norte-americanos. Isso porque, apesar de muitos participantes terem se mostrado favoráveis à redução de juros nos EUA, vários outros se opuseram ao corte, expressando preocupação com a inflação norte-americana — que segue acima da meta de 2% estipulada pelo Fed. "A maioria dos participantes destacou que [...] novas reduções nas taxas de juros podem aumentar o risco de que a inflação mais alta se consolide ou podem ser mal interpretadas como implicando uma falta de comprometimento de formuladores de política monetária com a meta de inflação de 2%", indicou o documento. O encontro ocorreu em um cenário atípico: falta de dados oficiais devido à paralisação do governo, sinais econômicos contraditórios e uma transição de liderança nos últimos meses do mandato do presidente do Fed, Jerome Powell. Na reunião, houve discordâncias sobre o ritmo da política monetária. Por 10 votos a 2, o Fed decidiu reduzir a taxa básica de juros em 0,25 ponto percentual, para a faixa de 3,75% a 4,00%. Powell reconheceu que havia “pontos de vista fortemente diferentes” e afirmou que “há um consenso crescente de que talvez devêssemos esperar pelo menos um ciclo” antes de novos cortes. A falta de dados oficiais antes do encontro obrigou as autoridades a usar informações alternativas, o que aumentou a cautela. Embora os dados do governo tenham voltado a ser divulgados, ainda não há clareza sobre quais estarão disponíveis para a próxima reunião, marcada para 9 e 10 de dezembro. O relatório de emprego de setembro, por exemplo, só será publicado amanhã (20). O debate no Fed gira em torno dos riscos para inflação e mercado de trabalho. Novos dados podem mudar essa avaliação, mas, por enquanto, os investidores veem cerca de 50% de chance de outro corte nos juros no próximo mês. A ata será divulgada às 16h (horário de Brasília). Bolsas globais Nos EUA, os principais índices de Wall Street encerraram em alta nesta quarta-feira (19), conforme investidores aguardavam a divulgação do balanço da Nvidia, que devem ser divulgados ainda hoje. Os resultados são vistos como um teste para a valorização das ações ligadas à inteligência artificial. Inclusive, o desempenho pode definir se o movimento de alta do setor continua ou perde força. O Dow Jones subiu 0,10%, para 46.138,77 pontos. O S&P 500 teve alta de 0,38%, a 6.642,19, enquanto o Nasdaq avançou 0,59%, para 22.564,23 pontos. Já as bolsas europeias fecharam de forma mista, também à espera do balanço da Nvidia, que influencia o sentimento global sobre tecnologia. Também ficou no radar dos investidores europeus a inflação do Reino Unido, que caiu para 3,6% em outubro, reforçando expectativas de corte nos juros pelo Banco da Inglaterra antes do Natal. No fechamento, o índice STOXX 600 caiu 0,03%. Entre os principais mercados, Londres (FTSE 100) recuou 0,47%, Frankfurt (DAX) subiu 0,16%, enquanto Paris (CAC 40) registrou queda de 0,18%. Enquanto isso, os mercados asiáticos fecharam com resultados mistos. As ações em Hong Kong caíram pelo quarto dia seguido, pressionadas por tensões diplomáticas entre China e Japão e pelo clima de cautela após quedas em Wall Street. Além disso, comentários da primeira-ministra japonesa sobre Taiwan aumentaram as preocupações geopolíticas, o que pode afetar a economia chinesa. Em Tóquio, o Nikkei caiu 0,3%, a 43.537 pontos. Em Hong Kong, o Hang Seng recuou 0,38%, enquanto Xangai subiu 0,18% e o CSI300 avançou 0,44%. Seul e Taiwan tiveram quedas de 0,61% e 0,66%, respectivamente, enquanto Cingapura registrou leve alta de 0,09%. Notas de dólar. Murad Sezer/ Reuters



Golpistas criam lojas online falsas da Shopee e Havan para a Black Friday; veja como se proteger


21/11/2025 11:55 - g1.globo.com


Golpistas criam lojas falsas da Shopee e Havan para a Black Friday; veja como se proteger Divulgação/ESET Golpistas estão aproveitando a proximidade da Black Friday para criar lojas online falsas e enganar consumidores. Páginas fake da Shopee e da Havan foram identificadas recentemente por pesquisadores da empresa de segurança digital ESET (veja como se proteger). Os sites imitam o visual das lojas oficiais, oferecem produtos com descontos de até 70% e aceitam apenas pagamento via PIX. A página que finge ser da Shopee, por exemplo, anunciava um videogame por R$ 2 mil, abaixo do valor de R$ 3 mil cobrado pelo mesmo modelo em lojas confiáveis. O g1 encontrou em contato com a Shopee e com a Havan, mas não obteve um posicionamento até a última atualização desta reportagem. 📱Baixe o app do g1 para ver notícias em tempo real e de graça "Golpistas aproveitam momentos de alta demanda, como a Black Friday, para aplicar técnicas de engenharia social", alerta Daniel Barbosa, pesquisador de segurança da ESET no Brasil. Veja os vídeos que estão em alta no g1 "A partir da criação de URLs falsas e simulação visual, eles conseguem atrair vítimas para fazer pagamentos e fornecer informações pessoais que podem ser usadas em fraudes posteriores", completa o especialista. Em outubro, foram registrados mais de 1.519 novos domínios (URLs) usando nomes como "Amazon", "AliExpress" e "Alibaba", alta de 24% em relação a setembro (1.288) e de 12% na comparação com outubro de 2024, segundo levantamento da empresa de segurança Check Point Software para a Black Friday. De acordo com a ESET, os links falsos da Havan e Shopee têm sido divulgados por anúncios nas redes sociais, além de e-mails e mensagens SMS. Ao acessar os sites, é possível perceber outro padrão usado pelos golpistas: a urgência. As páginas exibem contagem regressiva, quantidade limitada de produtos ou mensagens como "últimas unidades" para pressionar o consumidor a comprar rapidamente. Ao acessar a tela de pagamento, os sites falsos solicitam dados pessoas da vítima, como nome, e-mail e telefone. Páginas falsas de loja que imita a Shopee. Divulgação/ESET ➡️ Veja abaixo alguns elementos presentes nesse tipo de fraude e como se proteger: 🌎 Observe o endereço (URL): o site de grandes empresas brasileiras geralmente termina em ".com.br". Alguns usam apenas ".com", mas vale conferir se não há nada estranho na URL. Um dos links falsos identificados terminava, por exemplo, em ".app". No caso da loja fake da Shopee, o endereço aparecia como "Shope" em vez de "Shopee" (nome oficial). Sempre prefira digitar o endereço diretamente no navegador do celular ou computador, ou acessar pelo aplicativo oficial da marca. Anúncios em redes sociais, às vezes, podem levar a páginas fraudulentas. 🦹‍♂️ Analise a estrutura do site: golpistas costumam copiar páginas oficiais, mas sempre há inconsistências visuais. No caso da loja fake da Havan, por exemplo, os ícones de redes sociais não direcionavam para lugar nenhum. 📣 Desconfie de mensagens que criam senso de urgência: páginas falsas costumam exibir alertas de tempo esgotando ou "últimas unidades" para pressionar a vítima a clicar e concluir a compra rapidamente. 🤑 Atenção a preços muito abaixo do mercado: criminosos frequentemente anunciam produtos por valores bem menores do que os praticados por lojas confiáveis. Desconfie sempre. 💳 Desconfie quando só houver uma forma de pagamento: em muitos golpes, o PIX é a única opção disponível. "E mesmo quando os descontos não sejam tão exagerados, esse é um sinal típico de fraude", alerta Daniel, da ESET. ⚠️ Caiu em um golpe? Entre em contato com o banco o quanto antes e solicite o Mecanismo Especial de Devolução (MED) para tentar reverter o Pix. Criminosos podem usar suas fotos nas redes para aplicar golpes financeiros? Anatel tira obrigatoriedade do prefixo 0303 em ligações de telemarketing Como criar uma senha forte, difícil de ser violada, e proteger suas contas



Tarifaço dos EUA: o que continua com 40% e o que deixou de ser taxado


21/11/2025 11:09 - g1.globo.com


'Ninguém respeita quem não se respeita", diz Lula após recuo nas tarifas dos EUA Os EUA anunciaram na quinta-feira (20) a retirada do tarifaço de 40% sobre alguns produtos brasileiros, como carne e café. A decisão, publicada pela Casa Branca, aconteceu uma semana depois de o governo de Donald Trump suspender a taxa de reciprocidade de 10% sobre 200 mercadorias, impostas a diversos países. 📱Baixe o app do g1 para ver notícias em tempo real e de graça Os anúncios trouxeram alívio para boa parte dos produtos do agronegócio, mas ainda afetam a principalmente a indústria, já que os produtos manufaturados seguem com taxa de 40%. A seguir, veja alguns dos produtos que ainda estão no tarifaço e os que saíram. Produtos com tarifaço Máquinas Motores Calçados Móveis Café Solúvel Pescados Mel Produtos sem tarifaço Carne bovina (todas as categorias) Café (verde, torrado e derivados) Frutas frescas, congeladas e processadas — incluindo laranja, abacaxi, banana, manga, açaí Cacau e derivados Especiarias (pimenta, gengibre, canela, cúrcuma etc.) Raízes e tubérculos (mandioca em todas as formas) Sucos e polpas de frutas Fertilizantes (ureia, nitratos, potássicos, fosfatados) Negociações entre Brasil e EUA A retirada da tarifa de 40% vale para produtos que chegaram aos Estados Unidos a partir de 13 de novembro. A data coincide com a reunião entre o ministro das Relações Exteriores brasileiro, Mauro Vieira, e o secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, quando o tema foi discutido. Diferentemente da ordem executiva da semana passada, que era global, a decisão de quinta se aplica somente ao Brasil. Na ordem desta quinta, Trump cita a conversa com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, no início de outubro, e afirma que a retirada das tarifas é resultado das negociações entre os dois governos. "Em 6 de outubro de 2025, participei de uma conversa telefônica com o presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva, durante a qual concordamos em iniciar negociações para abordar as preocupações identificadas no Decreto Executivo 14323. Essas negociações estão em andamento", diz Trump no documento. Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, durante Encontro com o Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, durante o 47ª Cúpula da Associação de Nações do Sudeste Asiático - ASEAN em Kuala Lampur, Malásia. Ricardo Stuckert/Presidência da República Governo brasileiro celebrou decisão O governo do Brasil comemorou a retirada da tarifa. O presidente Lula afirmou que está “muito feliz porque o presidente Trump começou a reduzir a taxação de alguns produtos brasileiros". "Essas coisas vão acontecer à medida que a gente conversa”, afirmou. Lula acrescentou que seguirá buscando “diálogo e racionalidade” para eliminar as demais tarifas ainda aplicadas aos produtos brasileiros. Para o Itamaraty, a decisão foi um avanço importante, especialmente por fazer menção às negociações com o Brasil e porque a data retroativa (13 de novembro) coincide com o dia da reunião entre Marco Rubio e Mauro Vieira. O secretário de Comércio e Relações Internacionais do Ministério da Agricultura, Luis Rua, afirmou que a medida é uma “excelente notícia”. Segundo ele, o Brasil volta a competir em condições equilibradas no mercado dos EUA, o que ajuda a estabilizar preços dos produtos. Alívio para exportadores Alívio para exportadores A retirada de taxas do café e da carne, especificamente, representa um alívio para exportadores brasileiros desses produtos. Os Estados Unidos são o principal comprador de café do Brasil e respondem por cerca de 16% de tudo o que o país exporta. Segundo o Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé), as importações caíram pela metade entre agosto e outubro, na comparação com 2024, por causa do tarifaço. O diretor-geral do Cecafé, Marcos Matos, disse que a decisão é resultado de “um trabalho muito intenso”. "Para nós, é um momento de celebração, um presente de Natal antecipado. Vamos concorrer com nossa sustentabilidade e competitividade em pé de igualdade, como a gente sempre quis", afirmou ao g1. No caso da carne, os EUA eram o segundo maior comprador do produto brasileiro antes do tarifaço, importando 12% de todo o volume que o Brasil vende para o exterior. Em nota, a Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (Abiec) comemorou a decisão do governo americano. Segundo a entidade, "a reversão reforça a estabilidade do comércio internacional e mantém condições equilibradas para todos os países envolvidos, inclusive para a carne bovina brasileira."



Virada sustentável no Cerrado: agricultura regenerativa reduz emissões de poluentes em fazendas do sudoeste de Goiás


21/11/2025 06:01 - g1.globo.com

A agropecuária e o aquecimento global Produtores rurais de Montividiu, no sudoeste de Goiás, estão apostando em práticas de agricultura regenerativa para diminuir as emissões de gases poluentes na atmosfera geradas pela produção de alimentos (veja vídeo acima). 🔎A agricultura regenerativa tem como objetivo restaurar a saúde do solo. A ideia não é regenerar o meio ambiente ao seu estado inicial, mas usar técnicas que causem um menor impacto no meio ambiente, conciliando de forma equilibrada o cultivo, a produtividade e a natureza, diz a bióloga Marla Hassemer. Algumas dessas técnicas são a rotação de culturas, o uso de adubos orgânicos e o plantio direto. Leia também: Cafezinho em risco: como sombra de árvores ajuda planta a lidar com o planeta mais quente Como calor e seca já deixam café mais caro Resultados da agricultura regenerativa Na fazenda da família do produtor Eric Van Den Broek, a transição para a agricultura regenerativa tem sido feita, por exemplo, por meio da rotação de culturas, a partir do revezamento do plantio de feijão, milho e outros cultivos. O produtor relata ter sentido, na prática, os efeitos do aquecimento global. "O que vem ocasionando com mais frequência é ou estresse hídrico, muito tempo sem chuva ou excesso de chuva aqui. Pancadas bem isoladas com volume alto de chuva", conta. Parte dessas mudanças climáticas está ligada à forma como os agricultores usam o solo. ➡️Fertilizantes sintéticos à base de nitrogênio são hoje uma das principais fontes de emissão de gases de efeito estufa na agricultura. Diluídos na água, eles liberam óxido nitroso, um potente gás que contribui para o aquecimento global. Mas as mesmas lavouras que geram emissões também podem ajudar a reduzi-las. O solo funciona como um reservatório natural para capturar carbono da atmosfera — estratégia central da agricultura regenerativa. Eric afirma ter alcançado 76% menos emissões de gases de efeito estufa em comparação a propriedades que seguem o modelo tradicional. O ponto de partida foi uma análise detalhada do solo, que permitiu ajustar o uso de insumos e adotar fertilizantes mais eficientes, como o chamado fertilizante complexado, que combina compostos orgânicos com produtos químicos e reduz perdas para a atmosfera. Leia também: Pecuária que preserva, cacau que refloresta: como o dinheiro do clima chega ao campo Cafezinho em risco: como sombra de árvores pode ser solução para aumento da temperatura Adubo orgânico e economia circular A fazenda também investe em adubo orgânico produzido em larga escala. A mistura leva esterco de boi, bagaço de cana e cama de frango, que fermentam por cerca de 45 dias. Ela alcança altas temperaturas, próximas a 70°C, indicando a intensa atividade de fungos e bactérias responsáveis pela decomposição. O sistema funciona em ciclo: o esterco da pecuária vai para a compostagem; a compostagem gera adubo orgânico para a lavoura; a lavoura alimenta o gado; e o gado produz mais esterco. Há ainda outro processo mais lento, feito com capim e madeira picada, que resulta num composto rico em micro-organismos usado para recuperar a vida do solo. Os resultados já aparecem no campo. O feijão cresce com raízes mais desenvolvidas e presença de minhocas, sinais de um solo vivo. Joaninhas, que ajudam no controle de pragas, também indicam equilíbrio ecológico. Como indígenas usam financiamento do governo para montar agroflorestas Plantio direto e tradição familiar A preocupação ambiental vem de longa data. O pai de Eric, Mário Van Den Broek, comprou a propriedade nos anos 1980, quando o solo ainda era degradado e ácido. Ele decidiu apostar no plantio direto, técnica que mantém uma camada de palha sobre a terra e reduz o revolvimento do solo, evitando perda de carbono e melhorando a estrutura. “Quanto mais palha vai compondo no lugar, que é matéria orgânica, você começa a criar os fungos e a terra não esquenta tanto”, explica Broek. A professora Darliane Castro, do Instituto Federal Goiano, destaca que o plantio direto reduz emissões ao manter o carbono armazenado nas plantas e no solo, sem devolvê-lo para a atmosfera. Os guardiões do campo nativo: como pequenos pecuaristas estão regenerando o Pampa Tecnologia para reduzir emissões Outra estratégia adotada pela fazenda é o uso de drone elétrico para pulverização, substituindo tratores a diesel e diminuindo a liberação de CO₂. Para implementar todas essas mudanças, Eric e Mário contam com uma rede de pesquisadores que presta consultoria. “A ciência nos ajuda a tomar decisão correta”, afirma o produtor. Crescimento e desafios da agricultura regenerativa Durante um encontro sobre agricultura regenerativa no Cerrado, a experiência de Eric inspirou outros agricultores e especialistas. Há cinco anos, apenas sete propriedades da região adotavam esse modelo. Hoje, são pelo menos 67. Apesar do avanço, muitos produtores ainda têm receio de mudar. “O produtor não pode ficar sem renda, então ele tem medo de fazer essa transição”, diz o professor emérito da UFLA-MG Francisco Siqueira. Para ele, o apoio técnico é fundamental.



Brasileiros usam memes para comemorar retirada das tarifas sobre produtos pelos EUA


21/11/2025 01:35 - g1.globo.com


EUA retiram tarifas de 40% de alguns produtos brasileiros Logo após a retirada da tarifa de 40% de uma lista de produtos brasileiros, usuários das redes sociais passaram a publicar memes para celebrar a queda das taxas. Os EUA anunciaram nesta quinta-feira (20) a retirada da tarifa de 40% de alguns produtos brasileiros. A decisão foi publicada pela Casa Branca (veja a íntegra). A medida beneficia carne bovina, café, açaí, cacau, entre outros produtos. São mais de 200 itens que foram acrescentados à lista de exceções do tarifaço imposto anteriormente ao Brasil. As redes foram tomadas por piadas sobre o recuo dos EUA após negociação com o governo brasileiro. Meme sobre o tarifaço. Reprodução/X Meme sobre o tarifaço. Reprodução/X Meme sobre o tarifaço. Reprodução/X 📱Baixe o app do g1 para ver notícias em tempo real e de graça LEIA MAIS: Lula diz que está 'muito feliz' com derrubada de parte do tarifaço Decisão que retira tarifa cita conversa com Lula e 'progresso' nas negociações Veja a repercussão da retirada da tarifa sobre os produtos brasileiros Donald Trump em pronunciamento na Casa Branca, em 15 de outubro de 2025 ANDREW CABALLERO-REYNOLDS / AFP



Relembre esforços do governo brasileiro para reduzir tarifaço de Trump


21/11/2025 01:11 - g1.globo.com


Negociadores do Brasil veem data da retirada do tarifaço como sinal político de Trump Nesta quinta-feira (21), os EUA anunciaram a retirada da tarifa de 40% de alguns produtos brasileiros. Com aplicação a partir de 13 de novembro, a medida beneficia carne bovina, café, açaí, cacau e diversos outros produtos. Ao fazer o anúncio, Trump citou sua conversa com o presidente Lula em outubro e afirmou que sua decisão é resultado das negociações entre os dois governos. Relembre a seguir alguns desses esforços que o governo brasileiro teve desde o início da taxação americana. Lula e Trump se encontram na Malásia. Ricardo Stuckert/PR Defesa ao diálogo Em 3 de abril, um dia após Trump anunciar mudanças na taxação sobre produtos nacionais, o governo brasileiro avaliou que tinha elementos para reagir à postura comercial americana e defendeu o diálogo como negociação. Na época, o presidente Lula falou das tarifas americanas em um evento que apresentou um balanço das ações do governo federal. "Defendemos o multilateralismo e o livre comércio e responderemos a qualquer tentativa de impor o protecionismo que não cabe mais hoje no mundo. Diante da decisão dos Estados Unidos de impor uma sobretaxa aos produtos brasileiros, tomaremos todas as medidas cabíveis para defender as nossas empresas e os nossos trabalhadores brasileiros", , afirmou Lula na época. "Tendo como referência a lei da reciprocidade econômica aprovada ontem pelo Congresso Nacional e a diretiva da Organização Mundial do Comércio." Vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Geraldo Alckmin, disse que a decisão de Trump era ruim para todos: "Enfraquece a OMC, diminui previsibilidade, cria insegurança para investimento. Então, nós entendemos que esse não é o caminho. O que nós defendemos é o diálogo e a negociação. Não se faz guerra para obter a paz. Quer dizer, a guerra tarifária, todos perdem". Cartas e conversas no bastidor Em julho, Trump assinou um decreto que impôs uma tarifa adicional de 40% sobre produtos brasileiros, elevando o total para 50%. Representantes do governo brasileiro relataram à Globonews ter iniciado em Brasília e em Washington conversas de bastidor com integrantes do governo americano e com empresários em busca de uma aproximação. Nessa época, o governo Lula enviou duas cartas a integrantes do governo Trump, de acordo com os ministérios das Relações Exteriores e do Desenvolvimento, Indústria e Comércio. Os órgãos disseram que não tinham tido respostas formais, no entanto. Em entrevista à Globonews em 23 de novembro, o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, disse que já tinham sido feitas mais de dez rodadas de negociações. Lula fala em mundo 'civilizado' Às vésperas da taxação, Lula disse que esperava que Trump refletisse sobre "a importância do Brasil" e adotasse "uma postura de diálogo em vez de impor tarifas unilaterais". "Eu espero que o presidente dos EUA reflita a importância do Brasil e resolva fazer aquilo que no mundo civilizado a gente faz. Tem divergência? Senta numa mesa, coloca a divergência do lado e vamos tentar resolver", disse Lula em 28 de julho. "E não de forma abrupta, individual, tomar a decisão de que vai multar, taxar o Brasil em 50%." Tentativa de adiamento Como forma de atenuar os efeitos da medida que se aproximava, o governo brasileiro tentou adiar o tarifaço nos últimos dias de julho. Nesse mesmo período, também fez esforço para pelo menos excluir alimentos e a Embraer do aumento das tarifas. Vitória para celulose e ferro-níquel Em 11 de setembro, o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) anunciou que o governo dos EUA tinha retirado a alíquota de 10% sobre a maior parte das exportações brasileiras de celulose e de ferro-níquel ao país. “Essa decisão representa um avanço, sobretudo para o setor de celulose do Brasil. Mas ainda há muito a ser feito e seguimos trabalhando para reduzir as tarifas”, afirmou o vice-presidente e ministro do MDIC, Geraldo Alckmin, na época. Encontro com ''química excelente' Em 23 de setembro, Trump disse na Assembleia Geral da ONU que havia encontrado com Lula no evento e que havia tido "uma química excelente" com o presidente brasileiro. Ele também disse que Lula parecia ser "um cara muito agradável". "Eu estava entrando (no plenário da ONU), e o líder do Brasil estava saindo. Eu o vi, ele me viu, e nos abraçamos. Na verdade, concordamos que nos encontraríamos na semana que vem", disse Trump. "Não tivemos muito tempo para conversar, tipo uns 20 segundos." "Ele parece um cara muito legal, ele gosta de mim e eu gostei dele. E eu só faço negócio com gente de quem eu gosto. Quando não gosto deles, eu não faço. Quando eu não gosto, eu não gosto. Por 39 segundos, nós tivemos uma ótima química e isso é um bom sinal." Fontes do governo brasileiro, então, confirmaram que haveria uma reunião entre Trump e Lula em outubro. Lula e Trump no telefone "Em 6 de outubro de 2025, participei de uma ligação com o presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva, durante a qual concordamos em iniciar negociações para tratar das preocupações identificadas na Ordem Executiva 14323", afirmou Trump. "Também recebi informações adicionais e recomendações de vários funcionários que, sob minha orientação, vêm monitorando as circunstâncias relacionadas à emergência declarada na Ordem Executiva 14323. Por exemplo, na opinião deles, certas importações agrícolas do Brasil não deveriam mais estar sujeitas à tarifa adicional ad valorem imposta sob a Ordem Executiva 14323 porque, entre outros fatores relevantes, houve progresso inicial nas negociações com o Governo do Brasil." Trump retira tarifas de 40% sobre dezenas de produtos brasileiros, entre eles café e carne



Tarifas de Trump: veja a nova lista de produtos brasileiros que ficam de fora do tarifaço


21/11/2025 00:49 - g1.globo.com


EUA retiram tarifas de 40% de café, carnes e outros produtos do Brasil Os EUA anunciaram nesta quinta-feira (20) uma nova lista de produtos que terão a tarifa de 40% retirada. A decisão foi publicada pela Casa Branca. Veja a íntegra da decisão. A medida beneficia carne bovina, café, açaí, cacau e diversos outros produtos que foram adicionados à lista de exceções do tarifaço imposto anteriormente ao Brasil pelo presidente norte-americano, Donald Trump. 📱Baixe o app do g1 para ver notícias em tempo real e de graça A retirada da tarifa vale para produtos que chegaram aos Estados Unidos a partir de 13 de novembro. A data coincide com a reunião entre o ministro das Relações Exteriores brasileiro, Mauro Vieira, e o secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, quando o tema foi discutido. Veja a nova lista de produtos que estão de fora do tarifaço Negociações entre Lula e Trump Diferentemente da ordem executiva da semana passada, que era global, a decisão de hoje se aplica somente ao Brasil. Na ordem desta quinta, Trump cita a conversa com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, no início de outubro, e afirma que a retirada das tarifas é resultado das negociações entre os dois governos. "Em 6 de outubro de 2025, participei de uma conversa telefônica com o presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva, durante a qual concordamos em iniciar negociações para abordar as preocupações identificadas no Decreto Executivo 14323. Essas negociações estão em andamento", diz Trump no documento. "Também recebi informações e recomendações adicionais de diversos funcionários [...] em sua opinião, certas importações agrícolas do Brasil não deveriam mais estar sujeitas à alíquota adicional [...] porque, entre outras considerações relevantes, houve progresso inicial nas negociações com o Governo do Brasil", acrescenta o presidente. Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, durante Encontro com o Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, durante o 47ª Cúpula da Associação de Nações do Sudeste Asiático - ASEAN em Kuala Lampur, Malásia. Ricardo Stuckert/Presidência da República Governo brasileiro celebra decisão O governo do Brasil comemorou a retirada da tarifa. O presidente Lula afirmou que está “muito feliz porque o presidente Trump começou a reduzir a taxação de alguns produtos brasileiros". "Essas coisas vão acontecer à medida que a gente conversa”, afirmou. Lula acrescentou que seguirá buscando “diálogo e racionalidade” para eliminar as demais tarifas ainda aplicadas aos produtos brasileiros. Para o Itamaraty, a decisão foi um avanço importante, especialmente por fazer menção às negociações com o Brasil e porque a data retroativa (13 de novembro) coincide com o dia da reunião entre Marco Rubio e Mauro Vieira. O secretário de Comércio e Relações Internacionais do Ministério da Agricultura, Luis Rua, afirmou que a medida é uma “excelente notícia”. Segundo ele, o Brasil volta a competir em condições equilibradas no mercado dos EUA, o que ajuda a estabilizar preços dos produtos. Alívio para exportadores A retirada de taxas do café e da carne, especificamente, representa um alívio para exportadores brasileiros desses produtos. Os Estados Unidos são o principal comprador de café do Brasil e respondem por cerca de 16% de tudo o que o país exporta. Segundo o Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé), as importações caíram pela metade entre agosto e outubro, na comparação com 2024, por causa do tarifaço. O diretor-geral do Cecafé, Marcos Matos, disse que a decisão é resultado de “um trabalho muito intenso”. "Para nós, é um momento de celebração, um presente de Natal antecipado. Vamos concorrer com nossa sustentabilidade e competitividade em pé de igualdade, como a gente sempre quis", afirmou ao g1. No caso da carne, os EUA eram o segundo maior comprador do produto brasileiro antes do tarifaço, importando 12% de todo o volume que o Brasil vende para o exterior. Em nota, a Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (Abiec) comemorou a decisão do governo americano. Segundo a entidade, "a reversão reforça a estabilidade do comércio internacional e mantém condições equilibradas para todos os países envolvidos, inclusive para a carne bovina brasileira."



Imprensa internacional repercute retirada de tarifa dos EUA a produtos brasileiros


21/11/2025 00:43 - g1.globo.com

EUA retiram tarifas de 40% de alguns produtos brasileiros A decisão dos Estados Unidos de retirar a tarifa de 40% de alguns produtos brasileiros, publicada pela Casa Branca, repercutiu na imprensa mundial. A seleção inclui carne bovina, café, açaí, cacau e diversos outros produtos. São mais de 200 itens que foram acrescentados à lista de exceções do tarifaço aplicado ao Brasil. A agência Reuters destacou que o Brasil é responsável por fornecer cerca de um terço do café consumido nos EUA e que o país recentemente se tornou o maior parceiro para o envio de carnes, como as usadas na fabricação de hamburgueres. "Os preços do café no varejo dos EUA subiram até 40% este ano devido às tarifas e a outros fatores de mercado, como a queda na produção causada por condições climáticas adversas", aponta a agência. A Investing.com afirmou que as tarifas impostas ao Brasil eram as mais altas entre os países visados pela agenda comercial de Trump e que o americano destacou as negociações com o Brasil. "Na ordem executiva, Trump afirmou que as negociações comerciais com o Brasil estavam em andamento, após ter conversado com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no início de outubro", destacou. O site americano que trata de internacional relembrou que as taxas mundiais foram abaixadas em 10%, mas que, agora, o Brasil tem o alívio dos outros 40% adicionais que ainda vigoravam. "Os Estados Unidos importaram US$ 42,3 bilhões em mercadorias do Brasil em 2024, incluindo cerca de US$ 8 bilhões em produtos alimentícios da potência agrícola", citou. Veja alguns dos produtos que tiveram a tarifa de 40% retirada: café; carne bovina; açaí; cacau; banana; tomate; coco; castanha de caju; mate; especiarias, como pimenta, canela, baunilha, cravo e noz-moscada. Na semana passada, os EUA já haviam reduzido as tarifas de importação de cerca de 200 produtos alimentícios, incluindo café, carne, açaí e manga. Para o Brasil, as taxas haviam caído de 50% para 40%. Agora, a tarifa para os produtos brasileiros como o café e a carne, que aparecem nas duas decisões da Casa Branca, retorna para os patamares anteriores ao tarifaço de Trump. Negociações entre Lula e Trump Diferentemente da ordem executiva da semana passada, que era global, a decisão de hoje se aplica somente ao Brasil. Na ordem desta quinta, Trump cita a conversa com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, no início de outubro, e afirma que a retirada das tarifas é resultado das negociações entre os dois governos. "Em 6 de outubro de 2025, participei de uma conversa telefônica com o presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva, durante a qual concordamos em iniciar negociações para abordar as preocupações identificadas no Decreto Executivo 14323. Essas negociações estão em andamento", diz Trump no documento. "Também recebi informações e recomendações adicionais de diversos funcionários [...] em sua opinião, certas importações agrícolas do Brasil não deveriam mais estar sujeitas à alíquota adicional [...] porque, entre outras considerações relevantes, houve progresso inicial nas negociações com o Governo do Brasil", acrescenta o presidente.



Produtos manufaturados, como máquinas e calçados, seguem com tarifa de 40% para exportação para os EUA


21/11/2025 00:41 - g1.globo.com

'Ninguém respeita quem não se respeita", diz Lula após recuo nas tarifas dos EUA A decisão do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que retirou tarifas de 40% de alguns produtos brasileiros nesta quinta-feira (20), não incluiu produtos como máquinas, motores e calçados. Manufaturados seguem com os adicionais de 40%. A medida beneficia carne bovina, café, açaí, cacau e diversos outros produtos. São mais de 200 itens que foram acrescentados à lista de exceções do tarifaço imposto anteriormente ao Brasil (veja abaixo). A ordem é válida para os produtos que entraram nos Estados Unidos a partir de 13 de novembro. A data coincide com a reunião entre o ministro das Relações Exteriores brasileiro, Mauro Vieira, e o secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, quando o tema foi discutido. Um auxiliar do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) classificou a nova decisão como "uma boa notícia e um passo na direção certa", mas disse que o governo brasileiro segue preocupado com a situação dos manufaturados, visto como um setor importante para a economia. Na semana passada, o governo Trump já havia reduzido as tarifas de importação de cerca de 200 produtos alimentícios, para vários países. No caso do Brasil, a alíquota havia caído de 50% para 40%. Agora, itens como café, carne e frutas, incluídos nas duas decisões recentes, voltam às taxas de exportação praticadas antes do tarifaço anunciado por Trump. Veja alguns dos produtos que tiveram a tarifa de 40% retirada: Carne bovina (todas as categorias) Café (verde, torrado e derivados) Frutas frescas, congeladas e processadas — incluindo laranja, abacaxi, banana, manga, açaí Cacau e derivados Especiarias (pimenta, gengibre, canela, cúrcuma etc.) Raízes e tubérculos (mandioca em todas as formas) Sucos e polpas de frutas Fertilizantes (ureia, nitratos, potássicos, fosfatados)



Suspensão de tarifas por Trump 'é passo na direção certa', diz Celso Amorim


21/11/2025 00:41 - g1.globo.com


Celso Amorim atribuiu suspensão ao sucesso das negociações promovidas pelo governo brasileiro SERGIO LIMA/AFP via Getty Images O assessor especial para Assuntos Internacionais da Presidência da República, Celso Amorim, avaliou que a suspensão das tarifas de 40% sobre alguns produtos agrícolas brasileiros feita pelo governo dos Estados Unidos e anunciada nesta quinta-feira (20/11) é "um passo na direção certa". "É uma medida positiva. É resultado de um trabalho cuidadoso no nível político, diplomático e no das negociações. É um passo na direção certa", disse o embaixador pouco antes de embarcar para a África do Sul, onde será realizada a Cúpula de Líderes do G20, grupo que reúne as 20 maiores economias do mundo. No entanto, um integrante do governo brasileiro que falou à BBC News Brasil em caráter reservado apontou que apesar da sinalização positiva do governo americano, a redução das tarifas desta quinta-feira ainda não resolve totalmente o imbróglio. Segundo esta fonte, a medida corrige o que ele classificou como um "erro" cometido pelos americanos em julho ao anunciar a tarifa de 40% com a principal justificativa de que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) estaria sofrendo uma perseguição política classificada por Trump como uma "caça às bruxas" que precisava parar. EUA retiram tarifas de 40% de alguns produtos brasileiros O integrante do governo acrescentou que é preciso haver uma negociação para a redução das tarifas sobre produtos manufaturados brasileiros que ainda enfrentam sobretaxas. Um outro funcionário do governo brasileiro ouvido pela BBC News Brasil em caráter reservado chamou atenção para o fato de que o decreto assinado por Trump fazer uma menção direta às conversas mantidas com Lula. Segundo ele, essa menção serviria tanto como um recado aos negociadores brasileiros, indicando que o processo deverá continuar, quanto aos integrantes do governo americano que, eventualmente, ainda apoiem Bolsonaro Nesta quinta-feira, o governo americano anunciou a retirada de tarifas de 40% sobre café, alguns cortes de carne bovina, açaí, manga e cacau. A medida, segundo o decreto, vale para as mercadorias que chegaram aos Estados Unidos a partir do dia 13 de novembro. Desde a aplicação do tarifaço, o governo brasileiro reagiu afirmando que não cederia à pressão americana e que o julgamento de Bolsonaro seguiria de acordo com os trâmites determinados pelo Supremo Tribunal Federal (STF). A crise diplomática entre Brasil e Estados Unidos começou a dar sinais de que poderia diminuir em setembro, quando o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Donald Trump se encontraram em Nova York, durante a Assembleia Geral das Nações Unidas. O encontrou, segundo relatos, durou menos de um minuto e abriu caminho para uma aproximação entre os dois. No dia 26 de outubro, os dois voltaram a se encontrar, na Malásia, na sua primeira reunião bilateral. Na ocasião, a dupla acertou que as diplomacias dos dois países deveriam se encontrar nas semanas seguintes para dar sequência às negociações sobre o tarifaço.



Governo vê com satisfação queda parcial do tarifaço e seguirá negociando revogação total, diz Itamaraty


21/11/2025 00:21 - g1.globo.com

Brasil volta a ter acesso competitivo ao mercado dos EUA, avalia Ministério da Agricultura Em nota, o MInistério das Relações Exteriores disse que o governo brasileiro recebeu com “satisfação”, a decisão dos Estados Unidos de revogar a tarifa adicional de 40% aplicada a uma série de produtos agropecuários importados do Brasil. Passam a ficar isentos da taxa extra diferentes tipos de carne, café e diversas frutas, como manga, coco, açaí e abacaxi. A ordem executiva que implementa a medida faz referência à conversa telefônica entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o presidente Donald Trump, realizada em 6 de outubro, quando ambos concordaram em iniciar negociações para tratar das tarifas. O texto da Casa Branca acrescenta que Trump recebeu recomendações de altos funcionários de seu governo de que parte das importações agrícolas brasileiras não deveria mais permanecer sujeita à sobretaxa, em razão do “avanço inicial das negociações” com o Brasil. A medida tem efeito retroativo a 13 de novembro — data que coincide com a última reunião entre o chanceler Mauro Vieira e o secretário de Estado Marco Rubio, em Washington, na qual os dois países discutiram formas de acelerar o processo para redução das tarifas. O governo brasileiro afirmou que continuará empenhado no diálogo: “O Brasil reitera sua disposição para continuar o diálogo como meio de solucionar questões entre os dois países, em linha com a tradição de 201 anos de excelentes relações diplomáticas.” O Itamaraty informou ainda que o país seguirá negociando com os Estados Unidos para buscar a retirada das tarifas adicionais restantes que incidem sobre produtos da pauta comercial bilateral



Brasil volta a ter acesso competitivo ao mercado dos EUA, avalia Ministério da Agricultura


20/11/2025 23:57 - g1.globo.com

Brasil volta a ter acesso competitivo ao mercado dos EUA, avalia Ministério da Agricultura O secretário de Comércio e Relações Internacionais do Ministério da Agricultura, Luis Rua, considera que a decisão do governo dos Estados Unidos de retirar as tarifas adicionais de 40% ao Brasil de produtos como café, carne e frutas volte a ter acesso competitivo ao mercado dos Estados Unidos. "É uma excelente notícia para o Brasil, que é um importante provedor de alguns produtos agropecuários, e agora passa novamente a ter acesso competitivo ao relevante mercado dos EUA, apoiando assim na estabilização de preços para alguns produtos", disse à Globonews. Além da carne, do café e das frutas, Rua destaca a relevância da decisão especialmente sobre as cadeias produtivas da água de coco e das castanhas. "São produtos são muito relevantes." Ele explicou que o governo brasileiro procurou as autoridades americanas na semana passada, após o anúncio da tarifa linear de 10% para diversos países, incluindo o Brasil. Na ocasião, Rua citou que o Brasil "questionou" e "chamou atenção" para o fato de a tarifa de 40% ter prevalecido. No Itamaraty, a avaliação é que houve um "avanço importante". Um dos principais motivos de comemoração foi o fato de a decisão de retirada das tarifas valer desde o dia 13 de outubro, ocasião da reunião entre o secretário de Estado norte-americano, Marco Rubio, e o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, em Washington. Entenda o que Trump revogou Os EUA anunciaram a retirada da tarifa de 40% de alguns produtos brasileiros. A decisão foi publicada pela Casa Branca. A seleção inclui carne bovina, café, açaí, cacau e diversos outros produtos. São mais de 200 itens que foram acrescentados à lista de exceções do tarifaço aplicado ao Brasil. A decisão é válida para produtos que entraram nos Estados Unidos a partir de 13 de novembro, mesma data da reunião entre o ministro das Relações Exteriores brasileiro, Mauro Vieira, e o secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, que tratou sobre as tarifas. Na semana passada, o governo Trump já havia reduzido as tarifas de importação de cerca de 200 produtos alimentícios, incluindo café, carne, açaí e manga, aplicadas a diversos países. No caso específico do Brasil, as taxas haviam caído de 50% para 40%.



Leia a íntegra do documento que retirou tarifas de 40% de produtos brasileiros nos EUA


20/11/2025 23:45 - g1.globo.com


EUA retiram tarifas de 40% de alguns produtos brasileiros Os EUA anunciaram nesta quinta-feira (21) a retirada da tarifa de 40% de alguns produtos brasileiros. A decisão foi publicada pela Casa Branca em uma ordem executiva no início da noite. Entre os produtos que perderam a taxa, estão carne bovina, café, açaí e cacau. São mais de 200 itens que foram acrescentados à lista de exceções do tarifaço aplicado ao Brasil. A decisão é válida para produtos que entraram nos Estados Unidos a partir de 13 de novembro, mesma data da reunião entre o ministro das Relações Exteriores brasileiro, Mauro Vieira, e o secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, que tratou sobre as tarifas. LEIA TAMBÉM: EUA retiram tarifas de 40% de café, carnes, frutas e outros produtos do Brasil Leia abaixo a íntegra do documento: "Pelo poder a mim conferido como Presidente pela Constituição e pelas leis dos Estados Unidos da América, incluindo a Lei de Poderes Econômicos de Emergência Internacional (50 U.S.C. 1701 e seguintes) (IEEPA), a Lei de Emergências Nacionais (50 U.S.C. 1601 e seguintes), a seção 604 da Lei de Comércio de 1974, conforme alterada (19 U.S.C. 2483), e a seção 301 do título 3 do Código dos Estados Unidos, ordeno o seguinte: Seção 1. Contexto. Na Ordem Executiva 14323, de 30 de julho de 2025 (“Enfrentando Ameaças aos Estados Unidos pelo Governo do Brasil”), concluí que o alcance e a gravidade das políticas, práticas e ações recentes do Governo do Brasil constituem uma ameaça incomum e extraordinária à segurança nacional, à política externa e à economia dos Estados Unidos, cuja origem está total ou substancialmente fora do território norte-americano. Declarei emergência nacional em relação a essa ameaça e, para lidar com ela, determinei ser necessário e apropriado impor uma tarifa adicional ad valorem de 40% sobre determinados artigos provenientes do Brasil. Além disso, no Anexo I da Ordem Executiva 14323, listei certos artigos que, a meu ver, não deveriam estar sujeitos à tarifa adicional imposta por aquela ordem. Em 6 de outubro de 2025, participei de uma ligação com o presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva, durante a qual concordamos em iniciar negociações para tratar das preocupações identificadas na Ordem Executiva 14323. Essas negociações estão em andamento. Também recebi informações adicionais e recomendações de vários funcionários que, sob minha orientação, vêm monitorando as circunstâncias relacionadas à emergência declarada na Ordem Executiva 14323. Por exemplo, na opinião deles, certas importações agrícolas do Brasil não deveriam mais estar sujeitas à tarifa adicional ad valorem imposta sob a Ordem Executiva 14323 porque, entre outros fatores relevantes, houve progresso inicial nas negociações com o Governo do Brasil. Após considerar as informações e recomendações fornecidas por esses funcionários e o andamento das negociações com o Governo do Brasil, entre outros aspectos, determinei que é necessário e apropriado modificar o escopo dos produtos sujeitos à tarifa adicional ad valorem imposta pela Ordem Executiva 14323. Especificamente, determinei que determinados produtos agrícolas não estarão sujeitos à tarifa adicional. Assim, uma versão atualizada do Anexo I da Ordem Executiva 14323 está anexada a esta ordem, que entrará em vigor para bens registrados para consumo, ou retirados de armazém para consumo, a partir de 13 de novembro de 2025, às 00h01 (horário padrão da Costa Leste dos EUA). Em meu entendimento, essas modificações são necessárias e apropriadas para lidar com a emergência nacional declarada naquela ordem. Sec. 2. Modificações Tarifárias. A Tabela Harmonizada de Tarifas dos Estados Unidos será modificada conforme previsto no Anexo II desta ordem. As modificações entrarão em vigor para bens registrados para consumo, ou retirados de armazém para consumo, a partir de 13 de novembro de 2025, às 00h01 (horário padrão da Costa Leste dos EUA). Na medida em que a implementação desta ordem exija reembolso de tarifas cobradas, os reembolsos serão processados conforme a lei aplicável e os procedimentos padrão da Alfândega e Proteção de Fronteiras dos EUA. Sec. 3. Implementação. (a) O Secretário de Estado continuará monitorando as circunstâncias relacionadas à emergência declarada na Ordem Executiva 14323 e deverá consultar regularmente quaisquer autoridades superiores que considerar apropriadas. O Secretário de Estado deverá me informar sobre qualquer circunstância que, em sua opinião, possa indicar a necessidade de ação adicional pelo Presidente. (b) O Secretário de Estado, em consulta com o Secretário do Tesouro, o Secretário de Comércio, o Secretário de Segurança Interna, o Representante de Comércio dos EUA, o Assistente do Presidente para Assuntos de Segurança Nacional, o Assistente do Presidente para Política Econômica, o Conselheiro Sênior para Comércio e Manufatura e o Presidente da Comissão de Comércio Internacional dos EUA, deverá tomar todas as medidas necessárias para implementar e efetivar esta ordem, conforme a legislação aplicável, e está autorizado a empregar todos os poderes concedidos ao Presidente pela IEEPA na medida necessária para cumprir os objetivos desta ordem. O Secretário de Estado pode, conforme a legislação aplicável, redelegar as autoridades estabelecidas nesta ordem dentro do Departamento de Estado. Cada departamento e agência executiva deverá adotar todas as medidas apropriadas dentro de sua autoridade para cumprir esta ordem. Sec. 4. Separabilidade. Se qualquer disposição desta ordem, ou sua aplicação a qualquer indivíduo ou circunstância, for considerada inválida, o restante da ordem e a aplicação de suas demais disposições a outros indivíduos ou circunstâncias não serão afetados. Sec. 5. Disposições Gerais. (a) Nada nesta ordem deverá ser interpretado de maneira a prejudicar ou afetar: (i) a autoridade conferida por lei a um departamento, agência ou dirigente do Poder Executivo; ou (ii) as funções do Diretor do Escritório de Gestão e Orçamento relacionadas a propostas orçamentárias, administrativas ou legislativas. (b) Esta ordem será implementada em conformidade com a legislação aplicável e sujeita à disponibilidade de recursos. (c) Esta ordem não pretende, nem cria, qualquer direito ou benefício, material ou processual, executável judicialmente ou em equidade por qualquer parte contra os Estados Unidos, seus departamentos, agências ou entidades, seus oficiais, funcionários ou agentes, ou qualquer outra pessoa. (d) Os custos de publicação desta ordem serão arcados pelo Departamento de Estado." Semana Internacional do Café (SIC). Reunião da Comissão Nacional de Café da CNA. Wenderson Araujo/Trilux/CNA 👉 Decisão de Trump que retira tarifa cita conversa com Lula e 'progresso' nas negociações Veja a repercussão da retirada da tarifa sobre os produtos brasileiros



Negociadores do Brasil veem data da retirada do tarifaço como sinal político de Trump


20/11/2025 22:58 - g1.globo.com

EUA retiram tarifas de 40% de alguns produtos brasileiros Negociadores brasileiros, especialmente do Itamaraty, avaliaram como sinalização política a data escolhida pelo governo Donald Trump para retirar a tarifa adicional de 40% que incidia sobre alguns produtos brasileiros. A ordem executiva publicada nesta quinta-feira (20) pela Casa Branca informa que as tarifas deixaram de valer a partir de 13 de novembro — exatamente o dia da reunião, em Washington, entre o chanceler Mauro Vieira e o secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio. Segundo integrantes da diplomacia brasileira, a coincidência temporal foi interpretada como um gesto diretamente ligado às negociações entre Lula e Trump. "É resultado dos nossos esforços desde julho para reabrir canais com eles", disse ao blog um negociador brasileiro do Itamaraty. Trump ainda não deu sinais de revogar sanções dos EUA contra autoridades brasileiras. O que mudou com a ordem de Trump Os EUA anunciaram hoje a retirada da tarifa extra de 40% sobre 249 produtos brasileiros, entre eles: carne bovina, café, açaí, cacau, e diversos outros itens alimentícios. A decisão adiciona esses produtos à lista de exceções do tarifaço aplicado contra o Brasil no início do ano. Na prática: os produtos que estavam sujeitos à sobretaxa de 40% retornam aos patamares anteriores ao tarifaço; produtos que estavam sujeitos à sobretaxa de 10%, como o café, também voltam à tarifa regular de antes das medidas de Trump. A regra vale para mercadorias que entraram nos EUA a partir de 13 de novembro, reforçando a leitura de que o governo americano quis associar a retirada à rodada de negociações com o Brasil. Decisão é específica para o Brasil Diferentemente da ordem executiva da semana passada — que reduziu tarifas de cerca de 200 produtos alimentícios para vários países — a decisão de hoje é exclusiva para o Brasil. No texto publicado nesta quinta, Trump cita explicitamente sua conversa com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, no início de outubro: “Em 6 de outubro de 2025, participei de uma conversa telefônica com o presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva, durante a qual concordamos em iniciar negociações para abordar as preocupações identificadas no Decreto Executivo 14323. Essas negociações estão em andamento.” Ele também afirma ter recebido recomendações internas para retirar a sobretaxa de parte dos produtos brasileiros em razão de “progresso inicial nas negociações com o governo do Brasil”.



Decisão de Trump que retira tarifa de 40% de produtos brasileiros cita conversa com Lula e 'progresso' nas negociações


20/11/2025 22:48 - g1.globo.com


EUA retiram tarifas de 40% de alguns produtos brasileiros A decisão do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que retirou tarifas de 40% de alguns produtos brasileiros nesta quinta-feira (20) menciona a conversa por telefone que Trump teve com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em outubro deste ano e afirma que houve um "progresso inicial nas negociações com o governo do Brasil". A lista inclui carne bovina, café, açaí, cacau e diversos outros produtos. A ordem é válida para produtos que entraram nos Estados Unidos a partir de 13 de novembro. Um auxiliar de Lula classificou a nova decisão como "uma boa notícia e um passo na direção certa", mas disse que o governo brasileiro segue preocupado com a situação dos manufaturados como máquinas, motores e calçados, que continuam com a taxação de 40%. Na ordem publicada pela Casa Branca, Trump afirmou que na conversa telefônica que teve com Lula, em 6 de outubro deste ano, os dois líderes concordaram "em iniciar negociações para abordar as preocupações identificadas na Ordem Executiva 14323". Trump afirmou que essas negociações estão em andamento. O presidente norte-americano disse que também recebeu informações e recomendações adicionais de funcionários que opinaram: "Certas importações agrícolas do Brasil não deveriam mais estar sujeitas à alíquota adicional 'ad valorem' imposta pelo decreto porque, entre outras considerações relevantes, houve progresso inicial nas negociações com o governo do Brasil", diz o documento. Lula durante encontro com Trump na 47ª Cúpula da Associação de Nações do Sudeste Asiático - ASEAN em Kuala Lampur, Malásia. Ricardo Stuckert/Presidência da República Ao contrário da ordem executiva da semana passada, que era global, a decisão desta quinta se aplica somente ao Brasil. Na semana passada, o governo Trump já havia reduzido as tarifas de importação de cerca de 200 produtos alimentícios, incluindo café, carne, açaí e manga. Para o Brasil, as taxas haviam caído de 50% para 40%. 💰 Agora, a tarifa para os produtos brasileiros como o café e a carne, que aparecem nas duas decisões da Casa Branca, retorna para os patamares anteriores ao tarifaço de Trump. Negociação direta O tarifaço imposto pelo presidente Donald Trump foi anunciado de forma paulatina e progressiva com o passar dos meses — culminando em uma sobretaxa de 50% com início em 6 de agosto a cerca de 36% das vendas externas aos EUA. O mandatário norte-americano chegou a citar questões econômicas, como um suposto déficit com o Brasil, mas também apontou questões políticas relacionadas com o processo contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e "direitos de liberdade de expressão de cidadãos americanos". Desde que as tensões comerciais com os Estados Unidos se intensificaram, o presidente Lula manteve um discurso de defesa da soberania nacional, termo que virou novo mote da comunicação do Palácio do Planalto. Os dois líderes afirmavam publicamente estarem dispostos a dialogar, mas a primeira conversa de fato só ocorreu durante um breve encontro durante a Assembleia Geral da ONU, em setembro. O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, usou parte de seu discurso no evento para elogiar Lula. O americano disse, na ocasião, que teve "uma química excelente" com o presidente brasileiro, "que pareceu um cara muito agradável". A partir dessa declaração de Trump, as equipes diplomáticas de Brasil e EUA costuraram uma conversa telefônica, realizada no começo de outubro. Depois do diálogo, Trump usou uma rede social para dizer que teve uma “chamada telefônica muito boa” com Lula. Após a conversa, o governo brasileiro divulgou uma nota oficial com os principais pontos da reunião. Na ocasião, Lula também pediu para que o líder norte-americano revogasse o tarifaço No telefonema, os dois chefes de Estado trocaram telefones para "estabelecer via direta de comunicação". Vinte dias depois, no dia 26 de outubro, os dois presidentes se encontraram presencialmente na Malásia. O encontro, que durou cerca de 45 minutos, foi o primeiro entre os dois desde a rápida conversa durante a Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), em setembro. "Tive uma ótima reunião com o presidente Trump na tarde deste domingo, na Malásia. Discutimos de forma franca e construtiva a agenda comercial e econômica bilateral. Acertamos que nossas equipes vão se reunir imediatamente para avançar na busca de soluções para as tarifas e as sanções contra as autoridades brasileiras", afirmou Lula após o encontro. Depois da reunião, em um evento com empresários na Malásia, Lula se disse agradecido e afirmou que ele e Trump conseguiram "fazer uma reunião que parecia impossível".



Lula 'feliz', 'presente de Natal' e 'desfecho positivo': veja repercussão após EUA retirarem tarifas de produtos brasileiros


20/11/2025 22:44 - g1.globo.com


EUA retiram tarifas de 40% de alguns produtos brasileiros O governo dos Estados Unidos anunciou nesta quinta-feira (21) a retirada da tarifa de 40% de alguns produtos brasileiros, decisão publicada pela Casa Branca. A decisão é válida para produtos que entraram nos EUA a partir de 13 de novembro. 📱Baixe o app do g1 para ver notícias em tempo real e de graça A seleção inclui carne bovina, café, açaí, cacau e diversos outros produtos. São mais de 200 itens que foram acrescentados à lista de exceções do tarifaço aplicado ao Brasil. Na semana passada, os Estados Unidos já haviam reduzido as tarifas de importação de cerca de 200 produtos alimentícios, incluindo café, carne, açaí e manga. Para o Brasil, as taxas haviam caído de 50% para 40%. Agora, a tarifa para os produtos brasileiros como o café e a carne, que aparecem nas duas decisões da Casa Branca, retorna para os patamares anteriores ao tarifaço de Trump. Veja o que setores e autoridades dizem sobre a decisão: Lula, presidente do Brasil O presidente Lula afirmou estar "feliz" com a decisão do governo Donald Trump de começar a retirar tarifas adicionais sobre produtos brasileiros. Ele comparou o momento atual à crise internacional de 2008 e disse que não costuma reagir "com 39 graus de febre". "Estou feliz. Me lembro que quando houve a crise de 2008, quando o mundo todo estava caindo, eu dizia que seria uma "marolinha" no Brasil -- e foi. Agora, quando presidente dos EUA tomou a decisão de fazer a super taxação, todo mundo fica nervoso, mas eu não costumo tomar decisão com febre. E hoje estou feliz porque o presidente Trump decidiu reduzir algumas taxações", afirmou o presidente, em São Paulo. Decisão de Trump cita conversa com Lula e 'progresso' nas negociações Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (ABIEC) O setor de carnes comemorou a decisão por considerar que reforça a estabilidade no comércio dos países e mantém condições equilibradas. Em nota, afirmou a "medida demonstra a efetividade do diálogo técnico e das negociações conduzidas pelo governo brasileiro, que contribuíram para um desfecho construtivo e positivo". 'Ninguém respeita quem não se respeita", diz Lula após recuo nas tarifas dos EUA Marcos Matos, diretor-geral do Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé) Representante do setor de café considerou um "presente de Natal antecipado" a decisão dos EUA em incluir o café entre os produtos que terão as tarifas retiradas. Ele citou a decisão anterior que envolvia o mundo inteiro, a qual piorou a situação dos cafeicultores brasileiros. "Agora estamos com isonomia, vamos procurar recuperar todos os espaços com as marcas. Foi um trabalho muito intenso dos nossos parceiros nos EUA, principalmente após a última modificação da ordem executiva. Para nós, é um momento de celebração, um presente de natal antecipado. Vamos concorrer com nossa sustentabilidade e competitividade em pé de igualdade, como a gente sempre quis", afirmou ao g1. Confederação Nacional da Indústria (CNI) Em nota, a Confederação Nacional da Indústria (CNI) classificou como um como um “avanço concreto” a decisão dos Estados Unidos de retirar a alíquota de 40% aplicada a parte da pauta exportadora brasileira. Para a entidade, o gesto norte-americano alimenta a expectativa de avanço nas negociações que envolvem também os bens industriais — justamente os mais afetados pelo tarifaço. "Vemos com grande otimismo a ampliação das exceções e acreditamos que a medida restaura parte do papel que o Brasil sempre teve como um dos grandes fornecedores do mercado americano”, afirmou Ricardo Alban, presidente da CNI, em nota à imprensa. Amcham Brasil, Câmara Americana de Comércio para o Brasil A Câmara Americana de Comércio para o Brasil definiu como "muito positiva" a decisão dos Estados Unidos e reforçou a necessidade de intensificar o diálogo entre Brasil e EUA para "estender a eliminação dessas sobretaxas aos demais produtos ainda impactados". "A medida representa um avanço importante rumo à normalização do comércio bilateral, com efeitos imediatos para a competitividade das empresas brasileiras envolvidas e sinaliza um resultado concreto do diálogo em alto nível entre os dois países", disse a Amcham, em nota. ANA FLOR: Negociadores do Brasil veem data da retirada do tarifaço como sinal político Carlos Fávaro, ministro da Agricultura O ministro classificou como “excelente notícia” e “tranquilizadora” a decisão dos Estados Unidos de retirar a tarifa adicional de 40% sobre parte dos produtos brasileiros. “É uma excelente notícia e muito tranquilizadora, porque é boa para os produtos brasileiros e para os consumidores americanos”, afirmou. "Ainda tem muito a negociar, mas para a agropecuária brasileira foi excelente", afirmou e citou o presidente Lula. "Como diz o presidente Lula, não tem assunto proibido. Tudo é possível no diálogo de alto nível". Gleisi Hoffmann, ministra da Secretaria de Relações Institucionais "Essa é uma grande vitória do presidente Lula na defesa do país. Desde o primeiro momento ele se manteve firme diante dos ataques à nossa soberania, mobilizou a sociedade e contou com o trabalho de uma grande equipe de negociadores, sob a comando do vice-presidente Geraldo Alckmin em coordenação com o Itamaraty. Vitória do Brasil e enorme derrota dos traidores da pátria, Jair e Eduardo Bolsonaro, e daqueles que comemoraram o tarifaço contra o país, como o governador Tarcísio de Freitas e outros mais", afirmou, em publicação na rede social X. Eduardo Bolsonaro (PP-SP), deputado federal Filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), o deputado federal, que está nos Estados Unidos, afirmou que a diplomacia brasileira "não teve qualquer mérito" na decisão do governo Trump. Segundo ele, a imposição das taxas se deve à "instabilidade jurídica" causada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). "A tarifa-Moraes de 50% sobre a maioria dos produtos brasileiros é consequência direta da crise institucional causada pelo ministro Alexandre de Moraes, cujos abusos já preocupam o mundo e afetam a confiança internacional no Brasil", escreveu no X. "É preciso ser claro: a diplomacia brasileira não teve qualquer mérito na retirada parcial dessas tarifas de hoje. Assim como beneficiou outros países, a decisão dos EUA decorreu apenas de fatores internos, especialmente a necessidade de conter a inflação americana em setores dependentes de insumos estrangeiros". Leia a íntegra do documento que retirou tarifas de 40% de produtos brasileiros nos EUA Luis Rua, secretário de comércio e relações internacionais do Ministério da Agricultura e Pecuária: Responsável pela área de relações exteriores do ministério, Luís Rua afirmou que além de carne, café e frutas, a decisão é "muito importante" para água de coco e castanhas, cadeias produtivas também incluídas na retirada de tarifas. "É uma excelente notícia para o Brasil, que é um importante provedor de alguns produtos agropecuários, e agora passa novamente a ter acesso competitivo ao relevante mercado dos EUA, apoiando assim na estabilização de preços para alguns produtos", afirmou. Lindberg Farias, líder do PT na Câmara dos Deputados Líder do PT na Câmara, deputado federal exaltou a "liderança" do presidente Lula, o "trabalho estratégico" do vice-presidente Geraldo Alckmin e a "diplomacia firme e competente" do ministro Mauro Vieira, para a decisão dos EUA. "A medida fortalece o setor produtivo primário do nosso país, reduz custos e amplia a competitividade dos nossos produtores. É resultado direto de uma política econômica alinhada com uma política externa profissional que negocia, dialoga e constrói soluções em vez de gerar crise, isolamento e entrega de soberania. Com diálogo real, diplomacia ativa e compromisso com o interesse nacional, o Brasil volta a ocupar seu lugar como ator confiável, previsível e relevante nas grandes mesas globais", escreveu em sua página na rede social X. Paulo Figueiredo, aliado de Eduardo Bolsonaro nos Estados Unidos Figueiredo repetiu o termo de "tarifa Moraes" usada pelo deputado federal Eduardo Bolsonaro e amenizou a decisão dos Estados Unidos e considerou como uma "continuidade" das quedas de tarifas ocorridas na última semana. "As vezes, é uma tarefa inglória ficar destruindo narrativas, mas se alguém se der ao mínimo de trabalho vai ver que a Ordem Executiva de Trump retirando a Tarifa-Moraes de alguns produtos do Brasil é uma continuidade, inclusive com o texto atribuindo a negociações bem sucedidas, da EO [Executive Order] que ele emitiu na semana passada a tantos outros países. Lula vai reclamar o crédito desta também?", escreveu no X. Humberto Costa (PT-PE), integrante da Comissão de Relações Exteriores e Defesa nacional "Mais de 1.200 produtos brasileiros tiveram as sobretaxas retiradas pelos EUA. A decisão do presidente Trump é fruto direto do trabalho do presidente Lula. Uma vitória do diálogo e uma derrota para os traidores da pátria que tanto se esforçaram para prejudicar a nossa economia", escreveu na rede social X. Donald Trump, presidente dos EUA, e Lula, do Brasil, durante encontro na Malásia, no dia 26 de outubro Evelyn Hockstein/Reuters



EUA retiram tarifa de 40% de café, carnes, frutas e outros produtos do Brasil


20/11/2025 21:54 - g1.globo.com


EUA retiram tarifas de 40% de alguns produtos brasileiros Os EUA anunciaram nesta quinta-feira (20) a retirada da tarifa de 40% de alguns produtos brasileiros. A decisão foi publicada pela Casa Branca (veja a íntegra do documento). A medida beneficia carne bovina, café, açaí, cacau e diversos outros produtos. São mais de 200 itens que foram acrescentados à lista anterior de exceções do tarifaço imposto ao Brasil. A retirada da tarifa vale para produtos que chegaram aos Estados Unidos a partir de 13 de novembro. A data coincide com a reunião entre o ministro das Relações Exteriores brasileiro, Mauro Vieira, e o secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, quando o tema foi discutido. 📱Baixe o app do g1 para ver notícias em tempo real e de graça Na semana passada, o governo Trump já havia reduzido as tarifas de importação de cerca de 200 produtos alimentícios, para vários países. No caso do Brasil, a alíquota havia caído de 50% para 40%. Agora, itens como café, carne e frutas, incluídos nas duas decisões recentes, voltam às taxas de exportação praticadas antes do tarifaço anunciado por Trump. 'Ninguém respeita quem não se respeita", diz Lula após recuo nas tarifas dos EUA ENTENDA A DECISÃO: Veja a lista de produtos brasileiros que ficam de fora do tarifaço Decisão cita conversa com Lula e 'progresso' nas negociações Leia a íntegra da medida que retirou tarifa de 40% de alguns produtos Relembre esforços do governo brasileiro para reduzir tarifaço de Trump Veja alguns dos produtos que tiveram a tarifa de 40% retirada: café; carne bovina; açaí; cacau; banana; tomate; coco; castanha de caju; mate; especiarias, como pimenta, canela, baunilha, cravo e noz-moscada. VEJA A REPERCUSSÃO: Lula diz que está 'muito feliz' com derrubada de parte do tarifaço 'Presente de Natal': o que disseram os exportadores do Brasil Celso Amorim: Suspensão de tarifas 'é passo na direção certa' Imprensa internacional repercute retirada de tarifa dos EUA Negociações entre Lula e Trump Diferentemente da ordem executiva da semana passada, que era global, a decisão de hoje se aplica somente ao Brasil. Na ordem desta quinta, Trump cita a conversa com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, no início de outubro, e afirma que a retirada das tarifas é resultado das negociações entre os dois governos. "Em 6 de outubro de 2025, participei de uma conversa telefônica com o presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva, durante a qual concordamos em iniciar negociações para abordar as preocupações identificadas no Decreto Executivo 14323. Essas negociações estão em andamento", diz Trump no documento. "Também recebi informações e recomendações adicionais de diversos funcionários [...] em sua opinião, certas importações agrícolas do Brasil não deveriam mais estar sujeitas à alíquota adicional [...] porque, entre outras considerações relevantes, houve progresso inicial nas negociações com o Governo do Brasil", acrescenta o presidente. Donald Trump em pronunciamento na Casa Branca, em 15 de outubro de 2025 ANDREW CABALLERO-REYNOLDS / AFP Governo brasileiro celebra decisão O governo do Brasil comemorou a retirada da tarifa. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que está “muito feliz porque o presidente Trump começou a reduzir a taxação de alguns produtos brasileiros". "Essas coisas vão acontecer à medida que a gente conversa”, afirmou. Lula acrescentou que seguirá buscando “diálogo e racionalidade” para eliminar as demais tarifas ainda aplicadas aos produtos brasileiros. Para o Itamaraty, a decisão foi um avanço importante, especialmente por fazer menção às negociações com o Brasil e porque a data retroativa (13 de novembro) coincide com o dia da reunião entre Marco Rubio e Mauro Vieira. O secretário de Comércio e Relações Internacionais do Ministério da Agricultura, Luis Rua, afirmou que a medida é uma “excelente notícia”. Segundo ele, o Brasil volta a competir em condições equilibradas no mercado dos EUA, o que ajuda a estabilizar preços dos produtos. Alívio para exportadores A retirada de taxas do café e da carne, especificamente, representa um alívio para exportadores brasileiros desses produtos. Os Estados Unidos são o principal comprador de café do Brasil e respondem por cerca de 16% de tudo o que o país exporta. Segundo o Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé), as importações caíram pela metade entre agosto e outubro, na comparação com 2024, por causa do tarifaço. O diretor-geral do Cecafé, Marcos Matos, disse que a decisão é resultado de “um trabalho muito intenso”. "Para nós, é um momento de celebração, um presente de Natal antecipado. Vamos concorrer com nossa sustentabilidade e competitividade em pé de igualdade, como a gente sempre quis", afirmou ao g1. No caso da carne, os EUA eram o segundo maior comprador do produto brasileiro antes do tarifaço, importando 12% de todo o volume que o Brasil vende para o exterior. Em nota, a Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (Abiec) comemorou a decisão do governo americano. Segundo a entidade, "a reversão reforça a estabilidade do comércio internacional e mantém condições equilibradas para todos os países envolvidos, inclusive para a carne bovina brasileira." A Associação Brasileira de Cafés Especiais (BSCA) também celebrou a retirada da tarifa. "Esta nova ordem corrige a distorção criada pelas tarifas entre o principal mercado comprador e consumidor de café, os EUA, e o principal produtor e exportador global, o Brasil." "A partir de agora, a tendência é que seja restabelecido o fluxo normal de comércio de cafés especiais entre as nações, que vinham sendo duramente impactadas pelas distorções criadas pelas tarifas."



Salão do Automóvel 2025: Caoa anuncia volta da Changan, inicialmente com carros elétricos


20/11/2025 20:13 - g1.globo.com


Changan Avatr 012 é apresentado no Salão do Automóvel 2025 A Caoa anunciou, nesta quinta-feira (20), no Salão do Automóvel 2025, uma nova parceria com uma marca chinesa que chega ao Brasil sob o nome Caoa Changan. A Changan não é nova no Brasil. A marca vendeu veículos comerciais leves entre 2006 e 2016, então sob o nome Chana Motors. Em 2011, adotou o nome Changan, antes de encerrar suas atividades no país. ✅ Clique aqui para seguir o canal do g1 Carros no WhatsApp Changan Avatr 12 Vinicius Montoia/g1 O retorno da marca já vinha sendo especulado no mercado, e modelos da empresa foram flagrados em testes antes da confirmação desta semana. À época, um Uni-T camuflado chegou a ser visto circulando em Santos (SP). Apesar de compartilhar o prefixo Caoa, a nova marca atuará no Brasil junto da Caoa Chery. As duas dividirão o pavilhão de exposições do Salão do Automóvel, cada uma com seu próprio espaço, separados pelo estande da Honda. Ainda não foram divulgados muitos detalhes sobre os primeiros carros, mas dois modelos subiram ao palco do Salão: Avatr 11 e 12. O primeiro é um SUV cupê urbano e luxuoso, enquanto o segundo é um sedã cupê com apelo mais esportivo, mas sem abandonar o requinte. Para o Brasil, o único modelo com dados divulgados pela Changan foi o Avatr 11. Ele utiliza um conjunto elétrico com tração traseira que entrega 308 cv de potência e alcança até 730 km de autonomia com uma carga — segundo o ciclo chinês, sempre mais generoso que o Inmetro com os números. A marca também confirmou que o modelo oferece diversos assistentes de condução, como: Piloto automático adaptativo; Frenagem automática de emergência; Assistente de permanência em faixa. Changan Avatr 011 é apresentado no Salão do Automóvel 2025 A Caoa Changan ainda não divulgou planos concretos para o lançamento dos veículos, nem informou se eles serão produzidos no Brasil ou se chegarão ao país apenas por importação. Na China e em outros mercados, a Changan oferece não só carros elétricos, mas também modelos a combustão, híbridos e veículos alimentados apenas por bateria para mover as rodas. Para além da parceria com a Changan, a Caoa possui uma fábrica no Brasil. A planta fica em Anápolis (GO) e foi inaugurada em 2007. De lá saem os modelos produzidos para com a também chinesa Chery, como os SUVs das linhas Tiggo 5, 7 e 8. Changan Avatr 11 Vinicius Montoia/g1 Salão do Automóvel 2025 Após um hiato de sete anos, o Salão do Automóvel de São Paulo volta ao Anhembi, na zona norte da capital, para a sua 31ª edição. A mostra estará aberta ao público entre 21 e 30 de novembro e deve receber mais de 700 mil visitantes, segundo a organizadora RX. A abertura oficial do evento acontecerá em 21 de novembro, às 19h, com o evento Avant Première, voltado a um público restrito. Para essa data, o ingresso custa R$ 1.000 e dá acesso antecipado às atrações e apresentações musicais. Depois, o Salão funcionará das 12h às 21h nos dias 22 e de 24 a 28 de novembro, e das 10h às 21h nos dias 23, 29 e 30. A entrada será permitida até uma hora antes do fechamento. O Distrito Anhembi fica na Avenida Olavo Fontoura, 1.209, em Santana, na zona norte de São Paulo. A grande novidade é a Drive Experience, pista montada especialmente para o evento, ocupará 14 mil m² e contará com veículos das marcas BYD, Caoa Chery, Citroën, Fiat, GAC, Geely, GWM, Honda, Jeep, Leapmotor, Peugeot, Ram e Renault. O circuito terá uma reta de 160 metros e permitirá testar modelos a combustão, híbridos, elétricos e 4x4, com exercícios de slalom (prova de habilidade na qual o carro passa por um circuito de cones em zigue-zague) e frenagem. Segundo a RX, cerca de 40 modelos estarão disponíveis para os testes, e até mil visitantes poderão participar por dia, em voltas de até 10 minutos. Veja todos os detalhes na reportagem abaixo. Salão do Automóvel 2025: tudo o que você precisa saber sobre o evento



Salão do Automóvel 2025: BYD traz sua marca de luxo Denza ao Brasil com SUV 4x4, perua esportiva e van


20/11/2025 19:02 - g1.globo.com


Denza B5 será o primeiro SUV da marca de luxo da BYD A divisão de luxo da BYD, chamada Denza, foi apresentada ao público brasileiro nesta quinta-feira (20), durante o Salão do Automóvel de São Paulo. A marca terá três carros à venda no Brasil: um SUV, um esportivo e uma van de transporte executivo. Os carros confirmados para o mercado brasileiro são o Denza B5, que já começa a ser vendido neste mês, o Z9 GT, previsto para o primeiro semestre de 2026, e o D9, que chega no segundo semestre de 2026. ✅ Clique aqui para seguir o canal do g1 Carros no WhatsApp Denza B5, o primeiro SUV híbrido aventureiro da marca Denza B5 tem mais de duas toneladas e acelera de 0 a 100 km/h em menos de cinco segundos Vinicius Montoia/g1 O outro produto trazido pela Denza é o B5, um SUV que concorre com o GWM Tank 300, o Jeep Wrangler Rubicon e o Land Rover Defender. Esse será o primeiro SUV da marca com capacidade off-road. O carro tem um interior com design que remete a correntes, sobretudo nas saídas de ar-condicionado. Há três telas: uma de 12,3 polegadas para o painel de instrumentos, outra de 15,6 polegadas para a multimídia e uma terceira, também de 12,3 polegadas, para o passageiro dianteiro. O modelo mede 4,89 metros de comprimento, 1,97 m de largura, 1,92 m de altura e tem 2,80 m de entre-eixos. Denza B5 tem 677 cv de potência Vinicius Montoia/g1 No ciclo chinês, segundo a Denza, é possível alcançar até 1.200 km de autonomia. Por ser um híbrido plug-in, o B5 pode ser recarregado na tomada. A bateria é de 31,8 kWh. Com motorização híbrida, o carro acelera de 0 a 100 km/h em 4,8 segundos. E isso só é possível graças aos 677 cv de potência e 76,6 kgfm de torque extraídos do conjunto híbrido, que une a força de um motor 1.5 turbo à tração integral proveniente de dois motores elétricos (um em cada eixo). Além disso, o veículo possui suspensão inteligente, com 20 sensores que leem o terreno e adaptam o comportamento e a altura dos amortecedores para extrair o máximo do carro. O ajuste do curso pode chegar a 14 cm (sendo 9 cm de elevação e 5 cm de rebaixamento em relação à altura tradicional). O carro será vendido em cinco opções de cor externa e três acabamentos diferentes para o habitáculo. Denza B5 tem três telas na cabine e um head-up display, dispositivo que projeta alguns dados do carro no para-brisas Vinicius Montoia | g1 Denza Z9 GT Denza Z9 GT Divulgação | Denza A perua será o segundo modelo — ao estilo da Audi RS6 — com 965 cv de potência e 97 kgfm de torque. Ao menos, é isso que a montadora divulga sobre o veículo na China. O Denza Z9 GT tem 5,23 m de comprimento, 1,99 m de largura, 1,50 m de altura e 3,13 m de distância entre-eixos. É um carro bastante largo, pois explora fortemente a esportividade. E um carro largo sempre contribui para garantir mais estabilidade. A dianteira possui faróis bem afilados, criando um design mais agressivo. A traseira segue outro caminho, com lanternas pronunciadas que vão de ponta a ponta. Denza Z9 GT Divulgação | Denza Segundo a marca, a prova de 0 a 100 km/h é feita em apenas 3,4 segundos, desempenho parecido com o de Porsche topo de linha que ultrapassam R$ 1 milhão, como o 911 GT3. No padrão chinês, o Denza Z9 GT dispõe de 630 km de autonomia. Lembrando que o Brasil não adota essa medição e segue uma metodologia própria, executada pelo Inmetro. O pacote de baterias tem 100,1 kWh de capacidade, uma das maiores do mercado. Para se ter noção, um BYD Dolphin Plus tem bateria de 60 kWh e, pelo ciclo de avaliação brasileiro, oferece 330 km de autonomia. Os preços ainda não foram divulgados. Denza Z9 GT Divulgação | Denza O que é a Denza A história da Denza começou há 15 anos, com uma parceria firmada com a Mercedes-Benz, marca alemã de carros de luxo. Denza significa: D = Diverse (diverso); E = Elegance (elegância); N = Novel (novo); Z = Zenith (apogeu); A = Aspirational (aspiracional). “Nós, que conhecemos a Denza, sabemos que ela surgiu de uma parceria com a Mercedes-Benz. Mas ela será apresentada no Salão do Automóvel nos próximos dias para que o público fique sabendo. É uma marca que une sofisticação, elegância e tecnologia”, afirmou Alexandre Baldy, vice-presidente sênior da BYD, e diretor comercial e de marketing da BYD Auto. “O objetivo da BYD é ter grande volume, enquanto o da Denza é conquistar o consumidor do mercado de luxo. Nós podemos produzir a Denza no Brasil; só depende da aceitação do público brasileiro. O Brasil é o país mais importante para a BYD fora da China”, garantiu o executivo. O terceiro veículo prometido pela Denza é a D9, uma van de luxo com a qual o g1 já teve um primeiro contato no Festival Interlagos de 2024. A van chega para rivalizar com a Wey G9 Max, equivalente da marca de luxo da GWM. O modelo pode ter motor híbrido tradicional, híbrido plug-in ou 100% elétrico, mas a BYD não informou quais versões serão vendidas por aqui. Confira mais imagens abaixo: Galerias Relacionadas



Salão do Automóvel 2025: veja os principais lançamentos do 2º dia de evento


20/11/2025 18:00 - g1.globo.com


Após um hiato de sete anos, o Salão do Automóvel de São Paulo volta ao Anhembi, na zona norte da capital, para a sua 31ª edição. A mostra estará aberta ao público entre 21 e 30 de novembro e deve receber mais de 700 mil visitantes, segundo a organizadora RX. Os dois primeiros dias são reservados à imprensa, que acompanha os principais lançamentos das marcas participantes da exposição. O g1 acompanhou mais um dia de apresentações e traz um compilado sobre o que há de melhor desembarcando no mercado brasileiro. ✅ Clique aqui para seguir o canal do g1 Carros no WhatsApp Jeep Avenger Vinicius Montoia/g1 A Jeep apresentou, nesta quinta-feira (20), durante o Salão do Automóvel 2025, novos detalhes do SUV Avenger, que chegará ao Brasil no próximo ano. Com dimensões menores que as do Renegade, estreia como o SUV mais acessível da marca, com produção nacional em Porto Real (RJ). O objetivo é claro: enfrentar a concorrência de marcas que vêm apostando em SUVs menores e mais baratos, como Volkswagen Tera, Renault Kardian e Citroën Basalt. O Chevrolet Sonic também entra nessa disputa ao ser apresentado como o “SUV do Onix”. Saiba mais na reportagem abaixo. Jeep apresenta o Avenger, SUV mais barato da marca Fiat Fiat Abarth André Fogaça/g1 Cercada de expectativa, a Fiat revelou apenas o Pulse Stranger Things, modelo inspirado na série de suspense da Netflix, durante o Salão do Automóvel de 2025. O carro traz um acabamento distinto do padrão, ao estilo da linha Abarth de esportivos da marca. No interior, o acabamento escurecido e os tons mais sóbrios da cabine aproximam o visual do estilo adotado pela série. Saiba mais na reportagem abaixo. Fiat mostra o Pulse Stranger Things, baseado na série de TV Leapmotor Leapmotor C16 divulgação/Leapmotor A Leapmotor apresentou o C16. O modelo é um SUV de luxo de seis lugares que foge do foco mais acessível dos demais veículos da marca já vendidos no país. A central multimídia tira proveito do espaço e segue outra tendência ao trazer inteligência artificial embarcada. Diferente dos rivais, a IA é da Deepseek, mas o objetivo é o mesmo: aumentar a capacidade do carro entender comandos de voz menos diretos e objetivos. Mesmo marcando presença no Salão do Automóvel, a Leapmotor ainda não confirmou o lançamento do C16 no Brasil. Segundo a marca, a exibição do modelo serve para testar o interesse do público. Saiba mais na reportagem abaixo. Leapmotor apresenta C16, SUV de luxo com IA na central multimídia Lecar Flávio Figueiredo, CEO da Lecar André Fogaça/g1 A Lecar apresentou apresentou um protótipo da picape Campo, modelo que chegará para brigar com a Fiat Toro e foi revelado com exclusividade pelo g1. A picape apareceu também como mock-up, ou seja, apenas um esboço do produto, não funcional. A cor azul é a mesma utilizada no mostruário do SUV 459. Muitas partes do carro foram forjadas em isopor. A marca também mostrou o Tático, um conceito de jipe híbrido flex que a marca pretende fabricar no Espírito Santo. Segundo a Lecar, o "jipão" terá 1 mil quilômetros de autonomia. Lecar Tático divulgação/Lecar Apesar de ainda ser um conceito, a Lecar garante que o projeto traz reforços estruturais, suspensão preparada para trilhas e um interior amplo e funcional. A empresa ajustou seu cronograma sobre o complexo industrial da Lecar em Sooretama (ES) e confirmou que as obras começam no primeiro trimestre de 2026, com início da produção no segundo semestre de 2027. Em entrevista ao g1 em 2024, Figueiredo Assis havia prometido os protótipos da Lecar rodando já no primeiro semestre de 2025, com as primeiras unidades entregues em agosto de 2026. Saiba mais na reportagem abaixo. Lecar mostra picape Campo e anuncia jipe como terceiro carro da marca BYD Denza B5 tem mais de duas toneladas e acelera de 0 a 100 km/h em menos de cinco segundos Vinicius Montoia/g1 A divisão de luxo da BYD, chamada Denza, foi apresentada ao público brasileiro nesta quinta-feira (20), durante o Salão do Automóvel de São Paulo. A marca terá três carros à venda no Brasil: um SUV, um esportivo e uma van de transporte executivo. Os carros confirmados para o mercado brasileiro são o Denza B5, que já começa a ser vendido neste mês, o Z9 GT, previsto para o primeiro semestre de 2026, e o D9, que chega no segundo semestre de 2026. Saiba mais na reportagem abaixo. BYD traz sua marca de luxo Denza ao Brasil com SUV 4x4, perua esportiva e van Caoa Changan Changan Vinicius Montoia/g1 A Caoa anunciou uma nova parceria com uma marca chinesa que chega ao Brasil sob o nome Caoa Changan. A Changan não é nova no Brasil. A marca vendeu veículos comerciais leves entre 2006 e 2016, então sob o nome Chana Motors. Em 2011, adotou o nome Changan, antes de encerrar suas atividades no país. Ainda não foram divulgados muitos detalhes sobre os primeiros carros, mas dois modelos subiram ao palco do Salão: Avatr 11 e 12. O primeiro é um SUV cupê urbano e luxuoso, enquanto o segundo é um sedã cupê com apelo mais esportivo, mas sem abandonar o requinte. Saiba mais na reportagem abaixo. Caoa anuncia volta da Changan, inicialmente com carros elétricos Salão do Automóvel 2025 A abertura oficial do evento acontecerá em 21 de novembro, às 19h, com o evento Avant Première, voltado a um público restrito. Para essa data, o ingresso custa R$ 1.000 e dá acesso antecipado às atrações e apresentações musicais. Depois, o Salão funcionará das 12h às 21h nos dias 22 e de 24 a 28 de novembro, e das 10h às 21h nos dias 23, 29 e 30. A entrada será permitida até uma hora antes do fechamento. O Distrito Anhembi fica na Avenida Olavo Fontoura, 1.209, em Santana, na zona norte de São Paulo. A grande novidade é a Drive Experience, pista montada especialmente para o evento, ocupará 14 mil m² e contará com veículos das marcas BYD, Caoa Chery, Citroën, Fiat, GAC, Geely, GWM, Honda, Jeep, Leapmotor, Peugeot, Ram e Renault. O circuito terá uma reta de 160 metros e permitirá testar modelos a combustão, híbridos, elétricos e 4x4, com exercícios de slalom (prova de habilidade na qual o carro passa por um circuito de cones em zigue-zague) e frenagem. Segundo a RX, cerca de 40 modelos estarão disponíveis para os testes, e até mil visitantes poderão participar por dia, em voltas de até 10 minutos. Veja todos os detalhes na reportagem abaixo. Salão do Automóvel 2025: tudo o que você precisa saber sobre o evento



Salão do Automóvel 2025: Lecar mostra picape Campo e anuncia jipe como terceiro carro da marca


20/11/2025 16:56 - g1.globo.com


Lecar Campo André Fogaça/g1 A Lecar apresentou nesta quinta-feira (20), no Salão do Automóvel 2025, um protótipo da picape Campo, modelo que chegará para brigar com a Fiat Toro e foi revelado com exclusividade pelo g1. A picape apareceu também como mock-up, ou seja, apenas um esboço do produto, não funcional. A cor azul é a mesma utilizada no mostruário do SUV 459. Muitas partes do carro foram forjadas em isopor. (veja mais detalhes abaixo). ✅ Clique aqui para seguir o canal do g1 Carros no WhatsApp Flávio Figueiredo, CEO da Lecar André Fogaça/g1 Terceiro modelo Além da picape, a montadora brasileria apresentou o Tático, um conceito de jipe híbrido flex que a marca pretende fabricar no Espírito Santo. A proposta combina um visual quadrado — inspirado nos clássicos — com tecnologia híbrida elétrica flex da categoria Range Extender (EREV), sistema em que o motor a combustão não traciona o carro: ele funciona apenas para alimentar o gerador e manter o motor elétrico sempre ativo. Segundo a Lecar, ele terá 1 mil quilômetros de autonomia. Lecar Tático terá versões 4x2 e 4x4 divulgação/Lecar O Tático foi projetado, segundo a Lecar, para uso misto, atendendo tanto ao ambiente urbano quanto ao fora de estrada, e terá versões 4x2 e 4x4. O motor elétrico HEPU Power entrega 165 cv, enquanto o conjunto híbrido é abastecido pelo gerador WEG movido a etanol. É a mesma proposta encontrada no híbrido da Leapmotor, o C10, que tem um motor à combustão que só trabalha para alimentar o motor elétrico e a bateria. Com isso, a promessa é ambiciosa: autonomia de até 1.000 km usando só 30 litros de etanol, sem necessidade de recarga externa. Segundo o CEO da Lecar, Flávio Figueiredo Assis, o Tático será um carro para o consumidor que quer encontrar várias soluções em um único veículo. Lecar Tático será híbrido, com motor que vai abastecer apenas a bateria e o motor elétrico, sem a função de dar tração para o veículo divulgação/Lecar “Tradição de um jipão, eficiência energética e redução de emissões, sem a complexidade mecânica dos sistemas híbridos mais convencionais.” Apesar de ainda ser um conceito, a Lecar garante que o projeto traz reforços estruturais, suspensão preparada para trilhas e um interior amplo e funcional. A Lecar posiciona o Tático acima dos SUVs compactos, mirando o segmento dos utilitários médios — como Jeep Compass e Volkswagen Taos —, faixa super explorada pela indústria brasileira nos últimos anos. Lecar Tático vai disputar mercado com Jeep Compass, segundo a marca divulgação/Lecar Novo cronograma da fábrica da Lecar no Espírito Santo A empresa ajustou seu cronograma sobre o complexo industrial da Lecar em Sooretama (ES) e confirmou que as obras começam no primeiro trimestre de 2026, com início da produção no segundo semestre de 2027. Em entrevista ao g1, Figueiredo Assis havia prometido os protótipos da Lecar rodando já no primeiro semestre de 2025, com as primeiras unidades entregues em agosto de 2026. A revisão do calendário ocorreu por exigências legais e técnicas do processo de homologação da fábrica — segundo a empresa, uma medida necessária para garantir conformidade regulatória e solidez da operação desde o início. Lecar Tático design de carro Jipão da Mercedes, com linhas bastante quadradas divulgação/Lecar O projeto prevê: 120 mil veículos por ano de capacidade produtiva; 1.300 empregos diretos e indiretos; 90 mil m² de área construída em um terreno de 420 mil m²; 330 mil m² preservados como área verde; uso de energia solar, reuso de água e certificações internacionais de sustentabilidade. O mock-up do Lecar 459 já está pronto e o protótipo deve ser testado no fim do primeiro semestre Divulgação | Lecar A fábrica dará vida aos primeiros modelos da marca: o sedan Lecar 459 e a picape Lecar Campo, ambos com o mesmo sistema híbrido flex de autonomia estendida. O Tático, apesar de apresentado como conceito, também integra o roadmap industrial da marca. Durante o evento, a Lecar confirmou ainda que estuda um acordo de transferência tecnológica com uma das maiores fabricantes automotivas da China, o que pode acelerar o desenvolvimento da plataforma elétrica e atrair investimentos adicionais ao projeto. Lecar venderá carros com vendedores independentes Lecar Campo André Fogaça/g1 Além de veículos e fábrica, a Lecar apresentou um dos pilares mais ousados da estratégia: um modelo de vendas híbrido, que mistura loja física, estrutura digital e representantes independentes. E a meta é ousada: a empresa pretende instalar mais de 150 concessionárias até 2026, com inaugurações já em andamento. As primeiras unidades estão em São Caetano do Sul, São Bernardo do Campo, São Paulo (Zona Leste), Marília (SP) e Vitória (ES). Segundo a montadoras, outras 90 estão em negociação avançada. O destaque é o formato de entrada de parceiros: a rede será formada principalmente por lojistas de seminovos multimarcas, que poderão vender carros da Lecar sem abandonar suas operações atuais. O investimento inicial pode ser de até R$ 150 mil, aproveitando estruturas já existentes. Lecar Campo terá tamanho entre as Fiat Strada e Toro, segundo executivo da montadora Divulgação | Lecar Esses parceiros passam a comercializar os veículos da marca por meio da modalidade Compra Programada, um sistema de aquisição sem juros e com previsibilidade de parcelas. Os prazos são de 48, 60 ou 72 meses, com pagamentos a partir de R$ 2.212,50, e preço único para os dois primeiros modelos: R$ 159.300 para 459 e Campo. Além disso, a Lecar criou o Programa Executivos Lecar, uma rede de representantes comerciais independentes conectados diretamente à fábrica. Eles cuidam do relacionamento com o cliente, enquanto o fechamento da venda ocorre nas concessionárias — seguindo a Lei Ferrari, que regulamenta o comércio de veículos no Brasil. O programa já tem 20 profissionais ativos e mais de 200 em treinamento online. Para manutenção, a empresa planeja uma rede própria de oficinas especializadas, separada das revendas. Lecar tem planos para produzir a primeira picape híbrida brasileira Salão do Automóvel 2025 Após um hiato de sete anos, o Salão do Automóvel de São Paulo volta ao Anhembi, na zona norte da capital, para a sua 31ª edição. A mostra estará aberta ao público entre 21 e 30 de novembro e deve receber mais de 700 mil visitantes, segundo a organizadora RX. A abertura oficial do evento acontecerá em 21 de novembro, às 19h, com o evento Avant Première, voltado a um público restrito. Para essa data, o ingresso custa R$ 1.000 e dá acesso antecipado às atrações e apresentações musicais. Depois, o Salão funcionará das 12h às 21h nos dias 22 e de 24 a 28 de novembro, e das 10h às 21h nos dias 23, 29 e 30. A entrada será permitida até uma hora antes do fechamento. O Distrito Anhembi fica na Avenida Olavo Fontoura, 1.209, em Santana, na zona norte de São Paulo. A grande novidade é a Drive Experience, pista montada especialmente para o evento, ocupará 14 mil m² e contará com veículos das marcas BYD, Caoa Chery, Citroën, Fiat, GAC, Geely, GWM, Honda, Jeep, Leapmotor, Peugeot, Ram e Renault. O circuito terá uma reta de 160 metros e permitirá testar modelos a combustão, híbridos, elétricos e 4x4, com exercícios de slalom (prova de habilidade na qual o carro passa por um circuito de cones em zigue-zague) e frenagem. Segundo a RX, cerca de 40 modelos estarão disponíveis para os testes, e até mil visitantes poderão participar por dia, em voltas de até 10 minutos. Veja todos os detalhes na reportagem abaixo. Salão do Automóvel 2025: tudo o que você precisa saber sobre o evento



Salão do Automóvel 2025: Leapmotor terá fabricação no Brasil e mostra SUV de luxo C16


20/11/2025 14:29 - g1.globo.com


Fábrica da Jeep, em Goiana, na Região Metropolitana do Recife Inês Campelo/Jeep/Divulgação A Leapmotor anunciou nesta quinta-feira (20), durante o Salão do Automóvel 2025, que passará a produzir seus modelos elétricos e híbridos na antiga fábrica da Jeep, em Goiana (PE). Ainda não há definição sobre quais serão os primeiros veículos montados ali, nem detalhes sobre o processo de produção. Concorrentes que já iniciaram a produção nacional, como a BYD em Camaçari (BA) e a GWM em Iracemápolis (SP), começaram a operação com kits que chegam quase prontos do exterior. Os veículos são apenas montados no Brasil e, depois, entregues aos clientes. ✅ Clique aqui para seguir o canal do g1 Carros no WhatsApp Em ambos os casos, o objetivo é reduzir gradualmente esse tipo de montagem, aumentando a nacionalização dos componentes ao longo do tempo. Dessa forma, a linha de produção diminui o tempo de espera pela chegada de peças e melhora o pós-venda, oferecendo prazos menores para quem depende desses itens para reposição — como oficinas e concessionárias. Veja os vídeos que estão em alta no g1 C16 é o maior e mais completo carro da Leapmotor Além disso, a marca apresentou um SUV de luxo com seis lugares que se distancia do perfil mais acessível dos outros modelos da marca vendidos no país: o Leapmotor C16. O C16 pode vir equipado com um sistema totalmente elétrico que entrega 299 cv de potência e 36,7 kgfm de torque. O conjunto de baterias de 81,9 kWh oferece mais de 600 km de autonomia no ciclo chinês, ainda sem equivalência segundo os parâmetros do Inmetro. Além da versão elétrica, o C16 também é oferecido no exterior em configuração híbrida, que utiliza um motor 1.5 aspirado apenas como gerador de energia, com promessa de até 1.000 km de autonomia — exatamente como no Leapmotor C10, que já é vendido no Brasil. Leapmotor C16 Divulgação/Leapmotor Mesmo com mais lugares, o modelo preserva várias semelhanças com o C10. Entre elas, a assinatura de iluminação frontal em LED que une as extremidades do veículo por meio de uma barra luminosa. Outra semelhança aparece na carroceria, que quase não tem ângulos retos, e nas caixas de roda, que dispensam peças plásticas aparentes. A central multimídia aproveita o espaço e segue a tendência de modelos como Volkswagen Tera e Jeep Avenger ao incorporar inteligência artificial embarcada. Diferentemente dos rivais, a IA é da Deepseek, mas o objetivo é o mesmo: aprimorar a capacidade do carro de compreender comandos de voz menos diretos. A central multimídia flutuante segue a tendência dos carros chineses, que apostam em telas grandes. O mesmo minimalismo se repete no C16, que elimina até os controles físicos dos retrovisores e transfere os ajustes para comandos virtuais. Esses comandos substituem parte das funções dos botões físicos do volante e, como há poucos controles táteis, o interior adota um visual ainda mais minimalista — lembrando bastante a proposta da Tesla. Tela central do Leapmotor C16 divulgação/Leapmotor Para todos os ocupantes, o C16 oferece um sistema com 21 alto-falantes com suporte a Dolby Atmos, tela central de 15,6 polegadas voltada ao entretenimento e um compartimento de 8 litros que pode resfriar ou aquecer o que for colocado ali. Por fim, um sistema embarcado no C16 memoriza as vagas de estacionamento mais usadas pelo motorista. Com esse recurso, o veículo pode entrar e sair do local de forma autônoma. Mesmo com presença confirmada no Salão do Automóvel, a Leapmotor ainda não anunciou o lançamento do C16 no Brasil. Segundo a marca, a exibição do modelo serve para medir o interesse do público em um veículo que, dentro do portfólio atual, seria o mais caro, espaçoso e completo da companhia no país. Leapmotor tem ajuda da dona da Fiat A chinesa Leapmotor chegou ao Brasil. Com o apoio da Stellantis — dona de marcas como Fiat, Jeep, Peugeot, Citröen e Ram — a empresa deu início às suas operações no mercado nacional no começo de e conta com uma linha inicial de SUVs totalmente eletrificados. Fundada em 2015 na cidade de Hangzhou, na China, a Leapmotor é uma fabricante de veículos eletrificados. Em 2023, a Stellantis se tornou acionista da empresa e, no ano seguinte, as duas companhias formaram uma joint venture global — chamada Leapmotor International BV — com o objetivo de expandir a marca para além do mercado chinês. “Temos uma estratégia de longo prazo para o país, sempre com produtos voltados aos consumidores locais”, afirmou Fernando Varela, vice-presidente da Leapmotor para a América do Sul. O Brasil é o primeiro país fora da China para o qual a empresa vai comercializar oficialmente seus veículos. A operação inicia com 36 concessionárias do grupo Stellantis, distribuídas em 29 cidades. Salão do Automóvel 2025 Após um hiato de sete anos, o Salão do Automóvel de São Paulo volta ao Anhembi, na zona norte da capital, para a sua 31ª edição. A mostra estará aberta ao público entre 21 e 30 de novembro e deve receber mais de 700 mil visitantes, segundo a organizadora RX. A abertura oficial do evento acontecerá em 21 de novembro, às 19h, com o evento Avant Première, voltado a um público restrito. Para essa data, o ingresso custa R$ 1.000 e dá acesso antecipado às atrações e apresentações musicais. Depois, o Salão funcionará das 12h às 21h nos dias 22 e de 24 a 28 de novembro, e das 10h às 21h nos dias 23, 29 e 30. A entrada será permitida até uma hora antes do fechamento. O Distrito Anhembi fica na Avenida Olavo Fontoura, 1.209, em Santana, na zona norte de São Paulo. A grande novidade é a Drive Experience, pista montada especialmente para o evento, ocupará 14 mil m² e contará com veículos das marcas BYD, Caoa Chery, Citroën, Fiat, GAC, Geely, GWM, Honda, Jeep, Leapmotor, Peugeot, Ram e Renault. O circuito terá uma reta de 160 metros e permitirá testar modelos a combustão, híbridos, elétricos e 4x4, com exercícios de slalom (prova de habilidade na qual o carro passa por um circuito de cones em zigue-zague) e frenagem. Segundo a RX, cerca de 40 modelos estarão disponíveis para os testes, e até mil visitantes poderão participar por dia, em voltas de até 10 minutos. Veja todos os detalhes na reportagem abaixo. Salão do Automóvel 2025: tudo o que você precisa saber sobre o evento



CEO da Nvidia ganha R$ 23 bilhões em um dia após lucro disparar 65%


20/11/2025 14:17 - g1.globo.com


O CEO da Nvidia, Jensen Huang, viu sua fortuna aumentar US$ 4,4 bilhões (cerca de R$ 23,4 bilhões) nesta quinta-feira (20), após a companhia divulgar resultados que animaram o mercado. Com o avanço, o patrimônio do executivo alcançou US$ 162 bilhões (aproximadamente R$ 863,5 bilhões), segundo a revista Forbes. 📱Baixe o app do g1 para ver notícias em tempo real e de graça Huang ficou ainda mais rico depois que a fabricante de chips apresentou números trimestrais acima do esperado pelos investidores. A Nvidia informou que registrou lucro líquido de US$ 31,9 bilhões no terceiro trimestre fiscal, alta de 65% em relação ao mesmo período do ano anterior. Veja os vídeos em alta no g1: Veja os vídeos que estão em alta no g1 📈 As ações da Nvidia avançavam mais de 5% nas negociações que acontecem antes da abertura oficial da bolsa (pré-mercado), a cerca de US$ 196 por papel. 💰 Se essa alta continuar quando o pregão começar, a empresa pode acrescentar cerca de US$ 243 bilhões ao seu valor de mercado. Mesmo com o salto na fortuna, Huang continua ocupando a 8ª posição na lista de bilionários da Forbes. Números da Nvidia surpreendem e afastam temor de bolha Além do lucro acima do esperado, a receita da fabricante de chips e semicondutores atingiu US$ 57 bilhões, alta de 62% em um ano. A Nvidia também anunciou que, para o quarto trimestre, passou a projetar receita de US$ 65 bilhões — acima da expectativa do mercado. No mês passado, a Nvidia se tornou a primeira empresa de capital aberto a atingir um valor de mercado de US$ 5 trilhões. Atualmente, continua sendo a companhia mais valiosa do mundo, avaliada em US$ 4,55 trilhões. Só em 2025, as ações da empresa acumulam alta de 38,9%. Esse resultado se soma aos ganhos robustos de 171% em 2024 e 239% em 2023. O principal fator para a rápida valorização das ações da empresa desde o início de 2023 é a alta demanda por chips destinados a sistemas de inteligência artificial. Os resultados trimestrais e as projeções da Nvidia são acompanhados de perto pelo mercado para medir a força do avanço da inteligência artificial e verificar se as preocupações sobre uma possível bolha são justificadas. 🔎 Uma bolha de IA acontece quando empresas do setor têm seus valores disparando por expectativas exageradas, sem que os resultados reais sustentem essa alta. Se o mercado esfriar ou as promessas não se confirmarem, os preços podem cair de forma brusca. “Investir envolve emoções como medo e ganância, e a ideia de que a inteligência artificial pudesse estar inflando uma bolha vinha ganhando força”, afirmou Jay Hatfield, presidente-executivo da InfraCap, à Reuters. Segundo ele, a Nvidia tem um papel central nesse debate. “A empresa é chave para responder à pergunta: estamos ou não em uma bolha? É natural que exista certo otimismo antes da divulgação dos resultados”, completou. Ao divulgar os resultados nesta quarta-feira, o CEO da Nvidia, Jensen Huang, começou falando justamente sobre os temores do mercado em relação a uma possível bolha de IA. "Muito se fala sobre uma bolha de IA. Do nosso ponto de vista, vemos algo bem diferente. Para lembrar: a Nvidia não é como qualquer outro acelerador. Estamos presentes em todas as etapas da IA — do pré-treinamento e pós-treinamento à inferência", afirmou Huang. “Em meio a uma onda de preocupação antes da divulgação, a Nvidia apresentou não apenas resultados sólidos e projeções, mas um desempenho acima das expectativas que surpreendeu até os mais otimistas”, disseram analistas do J.P. Morgan. Segundo os especialistas do banco, o desempenho é uma demonstração da capacidade da empresa de coordenar com eficiência toda a sua cadeia de suprimentos, que envolve diversas etapas e fornecedores responsáveis por produzir e entregar os componentes usados em seus chips. Enquanto parte do mercado viu os resultados da Nvidia como sinal de que o avanço da inteligência artificial continua firme, outra parcela demonstrou cautela. Analistas destacaram riscos externos, como possíveis cortes nos investimentos de clientes e obstáculos para ampliar a infraestrutura de data centers — que hoje enfrentam limitações de energia disponível e falta de alguns componentes, como chips de memória. Além disso, a Nvidia concentra grande parte de suas vendas em um grupo restrito de compradores. Esse cenário acendeu alertas sobre a sustentabilidade do atual ritmo de negócios, especialmente porque muitas startups de IA ainda têm dificuldade para transformar projetos em lucro, apesar dos investimentos bilionários que recebem. *Com informações da agência de notícias Reuters Jensen Huang, CEO da Nvidia, durante feira em Taiwan em junho de 2024 REUTERS/Ann Wang/File Photo



Ações do estúdio criador de 'Baby Shark' disparam com entrada na Bolsa de Seul


20/11/2025 13:41 - g1.globo.com


Vídeo viral Reprodução/Youtube As ações do estúdio sul-coreano que criou o personagem "Baby Shark", o vídeo mais assistido no YouTube, dispararam até 60% nesta terça-feira (18), dia em que a empresa iniciou sua cotação na Bolsa de Seul. Adorado pelas crianças pequenas, "Baby Shark Dance" acumula mais de 16 bilhões de visualizações na plataforma de vídeos do Google, quase o dobro do segundo vídeo mais assistido, a canção "Despacito". A música foi publicada na plataforma há quase uma década pela The Pinkfong Company, proprietária de um portfólio de franquias de animação e educação infantil. LEIA TAMBÉM Cofundador do Google supera Bezos e se torna a 3ª pessoa mais rica do mundo após anúncio do Gemini 3 Imposto de Renda: Receita abre nesta sexta consultas a lote residual de restituições de quase R$ 500 milhões Na sessão da manhã, as ações da empresa subiram quase 17% em relação ao preço de estreia de 38.000 wons (26 dólares, 138 reais), após uma disparada de 60% durante a sessão. Palavra Cantada reage a Baby Shark A The Pinkfong Company foi fundada em 2010 e a maior parte de sua receita procede da venda de conteúdos online e de espetáculos ao vivo. "Baby Shark", que apresenta uma família de tubarões um a um ao som de uma melodia alegre, é o maior sucesso da empresa. A empresa registrou receitas de 97,4 bilhões de wons (66 milhões de dólares, 351 milhões de reais) em 2024, o que representa um aumento de 11%, e um lucro operacional de 18,8 bilhões de wons, quase quatro vezes mais que no ano anterior. A Coreia do Sul é uma potência mundial da cultura popular, berço da banda de K-pop BTS e origem de sucessos televisivos recentes da Netflix, como "Round 6" e "Guerreiras do K-pop".



Salão do Automóvel 2025: Fiat mostra o Pulse Stranger Things, baseado na série de TV


20/11/2025 12:32 - g1.globo.com


Fiat apresenta o Pulse Stranger Things no Salão do Automóvel 2025 Cercada de expectativa, a Fiat revelou apenas o Pulse Stranger Things, modelo inspirado na série de suspense da Netflix, durante o Salão do Automóvel de 2025. O carro traz um acabamento distinto do padrão, ao estilo da linha Abarth de esportivos da marca. No interior, o acabamento escurecido e os tons mais sóbrios da cabine aproximam o visual do estilo adotado pela série. ✅ Clique aqui para seguir o canal do g1 Carros no WhatsApp Fiat Pulse Stranger Things foi a novidade apresentada pela Fiat no Salão do Automóvel 2025 André Fogaça/g1 "A Fiat é preocupada em trazer para o consumidor o que antes não era acessível", disse Frederico Battaglia, vice-presidente da marca na América do Sul, nesta quinta-feira (20). A fabricante também apresentou uma nova identidade de design que servirá de base para os próximos lançamentos. Os veículos, de linhas mais retas, adotam um visual retrô-futurista, com faróis quadrados e carrocerias que lembram caixotes. Segundo a equipe de design, a proposta é transmitir uma sensação de robustez. Fiat Dolce Camper determina como será a nova linha de design da marca Divulgação | Fiat A cabine, porém, adota formas arredondadas, em contraste com o exterior. Por fim, a marca italiana anunciou que terá cinco lançamentos nos próximos cinco anos, mas não revelou quais modelos nem as datas de apresentação. Interior do Dolce Camper Divulgação | Fiat Salão do Automóvel 2025: veja os principais lançamentos do 1º dia de evento Salão do Automóvel 2025 Após um hiato de sete anos, o Salão do Automóvel de São Paulo volta ao Anhembi, na zona norte da capital, para a sua 31ª edição. A mostra estará aberta ao público entre 21 e 30 de novembro e deve receber mais de 700 mil visitantes, segundo a organizadora RX. A abertura oficial do evento acontecerá em 21 de novembro, às 19h, com o evento Avant Première, voltado a um público restrito. Para essa data, o ingresso custa R$ 1.000 e dá acesso antecipado às atrações e apresentações musicais. Depois, o Salão funcionará das 12h às 21h nos dias 22 e de 24 a 28 de novembro, e das 10h às 21h nos dias 23, 29 e 30. A entrada será permitida até uma hora antes do fechamento. O Distrito Anhembi fica na Avenida Olavo Fontoura, 1.209, em Santana, na zona norte de São Paulo. A grande novidade é a Drive Experience, pista montada especialmente para o evento, ocupará 14 mil m² e contará com veículos das marcas BYD, Caoa Chery, Citroën, Fiat, GAC, Geely, GWM, Honda, Jeep, Leapmotor, Peugeot, Ram e Renault. O circuito terá uma reta de 160 metros e permitirá testar modelos a combustão, híbridos, elétricos e 4x4, com exercícios de slalom (prova de habilidade na qual o carro passa por um circuito de cones em zigue-zague) e frenagem. Segundo a RX, cerca de 40 modelos estarão disponíveis para os testes, e até mil visitantes poderão participar por dia, em voltas de até 10 minutos. Veja todos os detalhes na reportagem abaixo. Salão do Automóvel 2025: tudo o que você precisa saber sobre o evento



Salão do Automóvel 2025: Jeep apresenta o Avenger, SUV mais barato da marca


20/11/2025 11:45 - g1.globo.com


Jeep Avenger é apresentado no Salão do Automóvel 2025 A Jeep apresentou, nesta quinta-feira (20), durante o Salão do Automóvel 2025, novos detalhes do SUV Avenger, que chegará ao Brasil no próximo ano. Com dimensões menores que as do Renegade, estreia como o SUV mais acessível da marca, com produção nacional em Porto Real (RJ). ✅ Clique aqui para seguir o canal do g1 Carros no WhatsApp Mesmo com preços próximos e voltados ao mesmo público, Avenger e Renegade continuarão sendo vendidos lado a lado no Brasil por algum tempo. O objetivo é claro: enfrentar a concorrência de marcas que vêm apostando em SUVs menores e mais baratos, como Volkswagen Tera, Renault Kardian e Citroën Basalt. O Chevrolet Sonic também entra nessa disputa ao ser apresentado como o “SUV do Onix”. Jeep Avenger chegará ao Brasil no próximo ano Vinicius Montoia/g1 Como dito, o Avenger é mais compacto que o Jeep Renegade. Mede 4,08 metros de comprimento, ante 4,27 metros do atual SUV. Também é mais baixo (1,53 metro contra 1,69 metro), mais estreito (1,77 metro contra 1,80 metro) e tem entre-eixos levemente menor (2,56 metros contra 2,57 metros). Por dentro, o acabamento é mais simples para ajudar a conter custos e manter o preço competitivo. Há mais plástico, o que reduz as áreas com toque macio. Em compensação, o porta-malas do Avenger é maior: tem capacidade para até 380 litros, ante 351 litros do Renegade. Entre as novidades, o modelo traz o ChatGPT integrado à central multimídia, capaz de oferecer respostas mais naturais às perguntas feitas pelos ocupantes do veículo. Jeep Avenger chegará ao Brasil no próximo ano Vinicius Montoia/g1 A presença do ChatGPT não é coincidência: a Volkswagen também incorporou uma inteligência artificial ao Tera, com proposta semelhante. No caso da Volks, a solução tem nome próprio: Otto. No Tera, o motorista pode fazer pedidos indiretos e ainda assim receber uma resposta precisa — como dizer “estou com frio” e o carro entender que deve reduzir a intensidade do ar-condicionado. Sob o capô, o Jeep Avenger traz o motor 1.0 turbo da Stellantis, o mesmo usado em modelos como Fiat Pulse, Fastback e Peugeot 208. Nesse conjunto, o propulsor entrega 130 cv de potência e 25 kgfm de torque, podendo funcionar com gasolina ou etanol. A transmissão é automática do tipo CVT, com sete marchas simuladas. Salão do Automóvel 2025: veja os principais lançamentos do 1º dia de evento Jeep Avenger estreia no Salão do Automóvel de São Paulo Vinicius Montoia/g1 Salão do Automóvel 2025 Após um hiato de sete anos, o Salão do Automóvel de São Paulo volta ao Anhembi, na zona norte da capital, para a sua 31ª edição. A mostra estará aberta ao público entre 21 e 30 de novembro e deve receber mais de 700 mil visitantes, segundo a organizadora RX. A abertura oficial do evento acontecerá em 21 de novembro, às 19h, com o evento Avant Première, voltado a um público restrito. Para essa data, o ingresso custa R$ 1.000 e dá acesso antecipado às atrações e apresentações musicais. Depois, o Salão funcionará das 12h às 21h nos dias 22 e de 24 a 28 de novembro, e das 10h às 21h nos dias 23, 29 e 30. A entrada será permitida até uma hora antes do fechamento. O Distrito Anhembi fica na Avenida Olavo Fontoura, 1.209, em Santana, na zona norte de São Paulo. A grande novidade é a Drive Experience, pista montada especialmente para o evento, ocupará 14 mil m² e contará com veículos das marcas BYD, Caoa Chery, Citroën, Fiat, GAC, Geely, GWM, Honda, Jeep, Leapmotor, Peugeot, Ram e Renault. O circuito terá uma reta de 160 metros e permitirá testar modelos a combustão, híbridos, elétricos e 4x4, com exercícios de slalom (prova de habilidade na qual o carro passa por um circuito de cones em zigue-zague) e frenagem. Segundo a RX, cerca de 40 modelos estarão disponíveis para os testes, e até mil visitantes poderão participar por dia, em voltas de até 10 minutos. Veja todos os detalhes na reportagem abaixo. Salão do Automóvel 2025: tudo o que você precisa saber sobre o evento



Imposto de Renda: Receita abre nesta sexta consultas a lote residual de restituições de quase R$ 500 milhões


20/11/2025 11:07 - g1.globo.com


A Receita Federal informou que abre nesta sexta-feira (21), a partir das 10h, as consultas a um lote residual de restituições do Imposto de Renda de Pessoa Física 2025, referente ao ano-base 2024, e também relativa a anos anteriores. Os lotes residuais são os de contribuintes que caíram na malha fina do IR, ou seja, que ficarem retidas por conta de inconsistências, mas que regularizaram as pendências. Declarações da malha fina estão sendo liberadas As consultas podem ser feitas: na página da Receita na internet; pelo aplicativo para tablets e smartphones. Ao todo, 214,3 mil contribuintes receberão R$ 494 milhões em 28 de novembro, de acordo com a Receita. Desses, R$ 297 milhões referem-se a contribuintes com prioridade no recebimento dos valores (idosos, pessoas com alguma deficiência física ou mental ou moléstia grave e aqueles cuja maior fonte de renda seja o magistério). Outros 138.164 contribuintes receberão com prioridade por terem utilizado a Declaração Pré-preenchida ou optado por receber via PIX. Também foram incluídas 23.602 restituições para contribuintes não prioritários. "Esses pagamentos representam mais que o cumprimento de uma obrigação fiscal: para muitos beneficiários, especialmente os prioritários, a restituição funciona como reforço de renda essencial, capaz de apoiar despesas médicas, alimentação, educação e cuidados familiares", avaliou a Receita Federal. Imposto de Renda Marcello Casal Jr./ Agência Brasil Malha fina De acordo com dados da Receita Federal, 3,97 milhões das declarações do IR 2025 foram retidas para verificações por conta de inconsistências, ou seja, ficaram retidas na malha fiscal. Até o início de outubro, 66% das declarações já haviam sido liberadas, restando, naquele momento, 1,29 milhão de documentos ainda retidos em malha. Para saber se há alguma inconsistência ou pendência na declaração do IR, os contribuintes podem acessar o "extrato" do Imposto de Renda no site da Receita Federal, no chamado e-CAC (Centro Virtual de Atendimento). Para acessar o extrato do IR, é necessário utilizar o código de acesso gerado na própria página da Receita Federal ou certificado digital emitido por autoridade habilitada. As restituições de declarações que apresentam inconsistência (em situação de malha) são liberadas apenas depois de corrigidas pelo cidadão, por meio de uma declaração retificadora do IR, ou após o contribuinte apresentar comprovação ao Fisco de que sua declaração está correta.



Cofundador do Google supera Bezos e se torna a 3ª pessoa mais rica do mundo após anúncio do Gemini 3


20/11/2025 11:02 - g1.globo.com


Larry Page, cofundador do Google. Divulgação Larry Page, cofundador do Google, ultrapassou o fundador da Amazon, Jeff Bezos, e se tornou a terceira pessoa mais rica do mundo, informou a revista Forbes na quarta-feira (19). A alta na fortuna dele ocorre um dia após o Google anunciar o Gemini 3, sua IA mais poderosa até agora com "raciocínio em nível de PhD". De acordo com a Forbes, o patrimônio de Page chegou a cerca de US$ 7,6 bilhões após as ações da Alphabet, dona do Google, avançarem 6% nas primeiras negociações do dia. A revista afirma que Page possui 3,2% de participação na companhia. 📱Baixe o app do g1 para ver notícias em tempo real e de graça Veja os vídeos que estão em alta no g1 Já Sergey Brin, também cofundador do Google, viu seu patrimônio crescer em cerca de US$ 7 bilhões nesta quarta. Ele detém 2,9% de participação na Alphabet. Elon Musk, dono do X, da SpaceX e da Tesla, continua no topo da lista das pessoas mais ricas do mundo. Segundo a Forbes, sua fortuna é estimada em US$ 466,2 bilhões. Em segundo lugar aparece Larry Ellison, presidente da Oracle, com US$ 276,5 bilhões. Quem é Larry Page Larry Page fundou o Google em 1998 ao lado de Sergey Brin, colega de doutorado em Stanford. Ele foi CEO até 2001 e voltou ao comando da empresa entre 2011 e 2015. Em 2015, Page e Brin criaram a Alphabet, estrutura que reúne as várias empresas do grupo — entre elas o Google, responsável pelo buscador, YouTube, Chrome, Android e Gmail. Larry Page e Sergey Brin lançaram o Google em 1998 Reprodução - Getty Imagens Page deixou o cargo de CEO da Alphabet em 2019, mas permaneceu como membro do conselho e acionista controlador. Fora do Google, Page foi um dos investidores da Planetary Resources, empresa voltada à mineração de asteroides e adquirida pela companhia de blockchain ConsenSys em 2018. Deu ruim: lançamento de óculos da Meta é marcado por falhas Data centers de IA podem consumir energia equivalente à de milhões de casas Por que a nova IA do Google virou a queridinha dos vídeos bizarros e bobos no TikTok



Menos arroto de boi: conheça sistema desenvolvido na Amazônia que reduz emissão de metano


20/11/2025 06:01 - g1.globo.com


O que o arroto do boi tem a ver com o aquecimento global? A pecuária ainda é a principal fonte de gases de efeito estufa no Brasil. Mas já existem técnicas capazes de reduzir esse impacto e, ao mesmo tempo, aumentar a produtividade. Criado na Amazônia, o Sistema Guaxupé reduz a produção de metano, gás liberado no arroto e no pum do gado. Entenda mais abaixo. A técnica desenvolvida pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) foi considerada uma alternativa que une sustentabilidade e rentabilidade por Ricardo Abramovay, professor sênior do Instituto de Estudos Avançados e do Instituto de Energia e Ambiente da Universidade de São Paulo (USP), no podcast O Assunto da segunda-feira (10). O protagonista desse sistema é o amendoim, mas não é aquele que a gente come: se trata do amendoim forrageiro, que funciona como capim. Ele também ajuda a diminuir o uso de agrotóxicos na lavoura. Isso porque deixa o solo mais nutritivo e dificulta o crescimento de plantas daninhas. Contudo, o cultivo não pode ser usado em qualquer área. Seu desenvolvimento precisa de solos bem úmidos. O investimento inicial também pode ser mais elevado para o produtor, já que a planta é mais rara de se encontrar e demora mais para se desenvolver, explica Daniel Lambertucci, chefe adjunto de transferência de tecnologia da Embrapa. Amendoim forrageiro Divulgação Embrapa Como funciona o Sistema Guaxupé O Sistema Guaxupé é formado por quatro pilares. Confira quais são a seguir. ➡️Diversificação inteligente das espécies forrageiras ou capim: consiste em plantar a pastagem certa para cada tipo de solo na propriedade. "Sempre você tem uma área mais baixa, que é mais úmida, uma área mais alta, que é mais seca, e quando você usa diferentes tipos de capim, você diminui a chance de erro", explica o pesquisador. Além disso, ele afirma que, quando é plantada uma variedade só, há mais riscos de uma praga ou doença dizimar a lavoura. Quando há diversidade, algumas espécies podem resistir, mantendo a produtividade. ➡️Autossuficiência em nitrogênio com o amendoim forrageiro: o nitrogênio é o principal nutriente do solo para manter a pastagem produtiva. O amendoim forrageiro fixa o nitrogênio da atmosfera, que é rico em proteína, no solo. Esse processo também ajuda no ganho de peso do gado. ➡️Tolerância zero com plantas daninhas: o pecuarista precisa manter o pasto sempre limpo, sem deixar que plantas invasoras cresçam. ➡️Pasto bem manejado e gado bem alimentado o ano inteiro: para isso, o pecuarista não pode colocar mais cabeças na fazenda do que ela suporta. "O que causa degradação de pastagens é o excesso de gado na propriedade", diz Lambertucci. Leia também: O que o arroto do boi tem a ver com o aquecimento global? Gramínea X leguminosa Existem dois tipos de plantas que podem ser usados no pasto: as gramíneas e as leguminosas. 🌱Gramíneas: são os capins que vêm na cabeça quando pensamos em pasto, que têm folhas mais finas. Elas acumulam carbono e produzem volume de massa rapidamente, porém com menos valor nutricional. Gramínea forrageira Divulgação Embrapa 🌱Leguminosas: não se trata de cenoura e batata, mas de um tipo de planta que tem folhas mais largas. Também existem árvores que são leguminosas. Essa categoria é mais nutritiva para o animal. Novo amendoim forrageiro tem mais proteína e produtividade em três biomas Arquivo/Embrapa As leguminosas possuem nas raízes bactérias fixadoras de nitrogênio, que permitem que haja a transferência do nitrogênio na atmosfera para o solo. Esse processo é conhecido como "adubação verde", já que, ao nutrir a terra, não há necessidade do uso de fertilizantes químicos, como a ureia. Outro ponto positivo é que, por ser nutritivo também para o gado, ele vai engordar mais rápido e vai ser abatido mais cedo. Como resultado, há uma queda na emissão de gases do efeito estufa por quilo do animal. O amendoim forrageiro também tem componentes que afetam o processo de ruminação e diminuem a produção de metano. Ao gerar menos metano, o gasto de energia do animal também diminui, aumentando a sua produtividade. Outra característica do amendoim forrageiro é que ele se espalha pelo solo, não dando espaço para ervas daninhas. Sem precisar lidar com as plantas invasoras, o criador usa menos agrotóxico. "Ao longo do tempo, o produtor gasta menos com manutenção de pastagem com herbicida, tornando a pecuária mais limpa e menos agressiva ao meio ambiente", diz o pesquisador. Saiba também: Brasil sem tilápia? Entenda o que significa a inclusão do peixe em lista de espécies invasoras Para além da Amazônia O Sistema Guaxupé surgiu depois de vários produtores do Acre relatarem que seu pasto estava morrendo afogado. O problema ficou conhecido como Síndrome da Morte do Braquiarão, uma vez que a gramínea mais usada para pastagem é a braquiária. Na pesquisa, foi descoberto que as leguminosas resistem mais a solos úmidos, como o da Amazônia. O sistema funciona em qualquer ambiente similar, como o litoral brasileiro, a Mata Atlântica e algumas áreas do Cerrado. Contudo, os produtores que decidirem começar a usar o amendoim forrageiro precisam de paciência: o desenvolvimento é lento e o custo inicial é mais elevado. Isso porque existem poucos lugares que fornecem as sementes e a colheita ainda é manual. Leia mais: Pecuária que preserva, cacau que refloresta: como o dinheiro do clima chega ao campo Quanto custa conter o aquecimento global e quem banca sustentabilidade no campo O que a pecuária tem a ver com o desmatamento da Amazônia? Os guardiões do campo nativo: como pequenos pecuaristas estão regenerando o Pampa



Ministério Público pede que TCU investigue fiscalização do Banco Master pelo BC


19/11/2025 23:37 - g1.globo.com


O subprocurador-geral do Ministério Público (MP) junto ao Tribunal de Contas da União (TCU), Lucas Furtado, pediu que a Corte analise se houve falhas ou omissões do Banco Central (BC) na fiscalização e supervisão do Banco Master e suas subsidiárias. Banco Central decretou liquidação extrajudicial do Master e preserva sistema financeiro nacional. Reprodução/TV Globo Na mesma representação, ele pede ainda que seja verificado se há risco sistêmico bancário diante da decretação da liquidação extrajudicial do banco. Nesta terça-feira (18), a autoridade monetária decretou a liquidação extrajudicial do Banco Master. 🔎Este processo ocorre quando o BC encerra as atividades de um banco que não tem mais condições de operar. Um liquidante assume o controle, fecha as operações, vende os bens e paga os credores na ordem prevista em lei, até extinguir a instituição. Nessa fase, as operações são finalizadas e o banco deixa de integrar o sistema financeiro nacional. Veja os vídeos que estão em alta no g1 No documento, o subprocurador também solicita que o TCU: acompanhe o processo de liquidação extrajudicial do Banco Master; proponha medidas para o fortalecimento do setor de fiscalização bancária nacional; determine a realização de auditoria operacional no BC para avaliar a eficácia dos processos e procedimentos de supervisão e fiscalização atualmente adotados e identificar eventuais falhas ou omissões; em casos de identificação de possíveis irregularidades, adote as providências cabíveis para responsabilizar os agentes públicos e privados que, por ação ou omissão, tenham contribuído para a ocorrência dos fatos narrados, em especial no que tange à proteção do interesse público e à preservação da estabilidade do Sistema Financeiro Nacional (SFN). Avaliação de risco sistêmico Furtado argumenta que a liquidação extrajudicial de um banco do porte como o do Banco Master pode acarretar "impactos profundos e de grande magnitude no sistema financeiro nacional, com o potencial de desencadear um risco sistêmico de proporções significativas". "Esse risco sistêmico decorre, essencialmente, da possibilidade de que prejuízos em cascata sejam gerados, afetando uma ampla gama de agentes econômicos, incluindo credores, investidores e correntistas", afirma o representante do Ministério Público. "Entre esses, destacam-se os mais vulneráveis, que, em última instância, acabam sendo os mais prejudicados, arcando com os ônus decorrentes de falhas regulatórias e de supervisão", completa. PF investiga investimento bilionário que fundos de previdência de estados e municípios fizeram no Banco Master Para ele, a situação compromete não apenas o sistema financeiro como também a confiança do público no que diz respeito ao funcionamento das instituições financeiras e a capacidade do Estado em garantir a segurança do sistema. Segundo Furtado, "a gravidade do caso do Banco Master sugere, de forma preocupante, a possibilidade de um histórico de falhas na fiscalização e supervisão dessa instituição por parte do Banco Central (Bacen)." "Digo isso pois, como órgão regulador e supervisor do SFN, o Bacen possui a responsabilidade primordial de zelar pela estabilidade do sistema financeiro, prevenindo riscos sistêmicos e assegurando que as instituições financeiras cumpram rigorosamente as normas legais e regulamentares", afirma o subprocurador do MP. "É fundamental que o Bacen adote uma postura mais transparente e responsiva em relação às suas atividades de supervisão. A transparência não apenas aumenta a confiança do público no sistema financeiro, mas também permite que os agentes econômicos compreendam melhor os riscos envolvidos e tomem decisões mais informadas", acrescenta Furtado.



Nvidia tem lucro de US$ 31,9 bilhões no 3º trimestre, alta de 65%; ações disparam


19/11/2025 21:55 - g1.globo.com


Pessoa passa por painel com logomarca da Nvidia na Computex em Taiwan em junho de 2024 Ann Wang/Reuters A Nvidia registrou lucro líquido de US$ 31,9 bilhões no terceiro trimestre fiscal, um avanço de 65% frente ao mesmo período do ano anterior. O desempenho, que superou as projeções do mercado, reduziu as preocupações sobre uma possível bolha nas empresas ligadas à inteligência artificial. (leia mais abaixo) 📱Baixe o app do g1 para ver notícias em tempo real e de graça Além do lucro acima do esperado, a receita da fabricante de chips e semicondutores atingiu US$ 57 bilhões, alta de 62% em um ano. A Nvidia também anunciou que, para o quarto trimestre, passou a projetar receita de US$ 65 bilhões — acima da expectativa do mercado. Com esses resultados, as ações da empresa avançavam mais de 5% no after-market, período de negociações após o fechamento do pregão. Veja os vídeos em alta no g1: Veja os vídeos que estão em alta no g1 Disparada em meio à alta demanda por chips de IA No mês passado, a Nvidia se tornou a primeira empresa de capital aberto a atingir um valor de mercado de US$ 5 trilhões. Atualmente, continua sendo a companhia mais valiosa do mundo, avaliada em US$ 4,55 trilhões. Só em 2025, as ações da empresa acumulam alta de 38,9%. Esse resultado se soma aos ganhos robustos de 171% em 2024 e 239% em 2023. O principal fator para a rápida valorização das ações da empresa desde o início de 2023 é a alta demanda por chips destinados a sistemas de inteligência artificial. “As vendas do Blackwell estão fora de série, e as GPUs para nuvem estão esgotadas”, disse o CEO da Nvidia, Jensen Huang, em comunicado ao mercado. 🔎 Blackwell é a nova e mais poderosa família de chips de inteligência artificial da empresa, criada para treinar e rodar modelos gigantes de IA, como o ChatGPT e o Gemini. As GPUs são unidades de processamento gráfico projetadas para lidar com tarefas intensivas em dados — especialmente em aplicações de IA. A Nvidia ganhou vantagem ao adaptar seus chips gráficos, os chamados GPUs, originalmente usados em videogames, para treinar sistemas avançados de inteligência artificial, como os que sustentam o ChatGPT e geradores de imagens. A demanda aumentou rapidamente conforme mais pessoas começaram a usar chatbots de inteligência artificial. Com isso, as companhias de tecnologia se apressaram para obter mais chips e viabilizar a criação e operação desses sistemas. “As empresas clientes da Nvidia estão se expandindo e seguem aumentando os investimentos em infraestrutura de IA, o que deve elevar ainda mais a demanda por chips”, disse Rob Haworth, estrategista sênior de investimentos do U.S. Bank Wealth Management, à agência Reuters. Resultados amenizam temor de bolha na IA Os resultados trimestrais e as projeções da Nvidia são acompanhados de perto pelo mercado para medir a força do avanço da inteligência artificial e verificar se as preocupações sobre uma possível bolha são justificadas. 🔎 Uma bolha de IA acontece quando empresas do setor têm seus valores disparando por expectativas exageradas, sem que os resultados reais sustentem essa alta. Se o mercado esfriar ou as promessas não se confirmarem, os preços podem cair de forma brusca. “Investir é uma questão de medo e ganância, e os temores de que a IA esteja em uma bolha estavam se espalhando rapidamente”, disse Jay Hatfield, presidente-executivo da InfraCap, à agência Reuters. “A Nvidia é fundamental para responder à pergunta: ‘Estamos ou não em uma bolha?’ Há algum otimismo — como deveria haver — antes da divulgação dos resultados", acrescentou. Ao divulgar os resultados nesta quarta-feira, o CEO da Nvidia, Jensen Huang, começou falando justamente sobre os temores do mercado em relação a uma possível bolha de IA. "Muito se fala sobre uma bolha de IA. Do nosso ponto de vista, vemos algo bem diferente", afirmou. “Para lembrar: a Nvidia não é como qualquer outro acelerador. Estamos presentes em todas as etapas da IA — do pré-treinamento e pós-treinamento à inferência", acrescentou. O lavador de pratos que criou a Nvidia, a empresa mais valiosa do mundo O que faz a Nvidia? A Nvidia produz chips para treinar modelos de inteligência artificial, como o ChatGPT, que demandam alta capacidade computacional. Entre seus clientes estão quase todas as grandes empresas de tecnologia, como Microsoft, Google, Amazon, Meta e Spotify. Segundo análises do mercado, a companhia controla até 80% do mercado de chips de inteligência artificial de ponta. Os principais produtos da Nvidia nesse segmento são as GPUs H100 e A100. A empresa também lançou o Blackwell (B100), sua geração mais avançada, com maior capacidade, desempenho e eficiência, projetada para superar a H100. A produção de chips vai além da inteligência artificial: a Nvidia fabrica versões para computadores pessoais, essenciais para rodar games. Foi nesse mercado, inclusive, que a empresa ganhou fama mundial. O H100, principal produto da Nvidia, é hoje o chip mais procurado do setor e custa dezenas de milhares de dólares por unidade. Segundo a consultoria TrendForce, o ChatGPT precisa de cerca de 30 mil GPUs para funcionar. A empresa projeta seus processadores, mas não os produz em fábricas próprias, diferentemente da AMD ou da Apple. A maior parte dos chips é fabricada pela Taiwan Semiconductor Manufacturing Company (TSMC), referência mundial no setor. * Com informações da agência de notícias Reuters.



Greve de pilotos da Latam no Chile chega ao fim após acordo com sindicato


19/11/2025 21:31 - g1.globo.com


A greve dos pilotos da Latam Airlines no Chile, iniciada na última semana, chegou ao fim nesta quarta-feira (19) após um acordo entre a companhia aérea e o sindicato da categoria. A paralisação — a primeira de pilotos da empresa em quase 30 anos — provocou cancelamentos em massa e comprometeu os planos de viagem de milhares de passageiros. 📱Baixe o app do g1 para ver notícias em tempo real e de graça Em nota enviada ao g1, a companhia informou que o acordo estabelece "condições justas e responsáveis, em linha com o objetivo de garantir a sustentabilidade da empresa e manter condições de trabalho competitivas para os pilotos da Latam no Chile". Ainda segundo a empresa, os cancelamentos anunciados até 24 de novembro permanecem em vigor, e as operações retornarão à normalidade a partir de 25 de novembro. (leia mais abaixo) Veja os vídeos em alta no g1: Veja os vídeos que estão em alta no g1 A greve começou em 12 de novembro, após o fracasso nas negociações de um contrato coletivo entre a empresa e o Sindicato de Pilotos da Latam (SPL) do Chile. A entidade informou nesta quarta-feira que o novo acordo contratual valerá até 2028. A Latam, maior empresa aérea da América do Sul, emprega cerca de 39 mil funcionários e mantém uma frota superior a 350 aviões. Início da greve A greve foi aprovada em assembleia na última semana, com 500 dos 900 pilotos que atuam na companhia. A principal reivindicação era a recomposição dos salários e benefícios de 2020, período anterior à pandemia. De acordo com o sindicato, os pilotos foram os únicos funcionários da empresa que ainda não tiveram suas condições restabelecidas, mesmo após a recuperação financeira do grupo. Durante a crise provocada pela Covid-19, os profissionais aceitaram reduzir seus salários pela metade para ajudar a manter as operações em meio à paralisação global do setor aéreo. Na negociação atual, o SPL argumentou que, diante do bom desempenho financeiro e operacional da empresa, era esperado que a negociação fosse mais colaborativa. O sindicato também criticou a postura da Latam nas negociações, alegando que a empresa “recusou-se a devolver as condições perdidas durante os anos de crise”, incluindo o período em que passou por reorganização judicial sob o Chapter 11 da lei de falências dos EUA. Apoio no Brasil No início do mês, o Sindicato Nacional dos Aeronautas (SNA), que representa os pilotos e comissários brasileiros, divulgou nota de apoio e solidariedade aos pilotos chilenos. A entidade destacou o papel essencial da categoria durante a pandemia, quando contribuíram “para a sobrevivência das empresas e a manutenção da segurança operacional”. Segundo o SNA, “um acordo sólido e equilibrado entre empresa e trabalhadores deve ser visto como investimento, e não como custo”. O sindicato brasileiro também reforçou a importância do diálogo, da boa-fé e do respeito ao direito constitucional de greve. Confira a nota da Latam na íntegra O Grupo LATAM Airlines informa que, após intensas negociações, a empresa e o sindicato dos pilotos do Chile chegaram a um acordo que encerra a paralisação. Após diversas discussões, foi alcançado um entendimento que estabelece condições justas e responsáveis, em linha com o objetivo de garantir a sustentabilidade da empresa e manter condições de trabalho competitivas para os pilotos da LATAM no Chile. A LATAM valoriza e reconhece o trabalho e o profissionalismo de cada um de seus pilotos, cujo papel é fundamental para a prestação de um serviço seguro e de excelência aos passageiros. “Apesar de todos os nossos esforços, lamentamos profundamente o impacto que esta greve possa ter gerado a alguns de nossos passageiros. Ao mesmo tempo, agradecemos o empenho de todas as equipes que trabalharam durante esses dias para proteger os passageiros. O bem-estar das pessoas — tanto dos passageiros quanto dos que fazem parte da LATAM — continua sendo nossa principal prioridade”, afirmou Paulo Miranda, vice-presidente de Clientes do Grupo LATAM Airlines. Os cancelamentos anunciados até 24 de novembro permanecem em vigor, e as operações retornarão à normalidade a partir de 25 de novembro. Em caso de alterações, a LATAM comunicará proativamente aos passageiros afetados por meio de seus canais oficiais. A LATAM reitera seu compromisso com um diálogo trabalhista honesto e transparente que leve a acordos justos para todas as partes e garanta a sustentabilidade da empresa. Reconhece também o profissionalismo demonstrado pela Direção Nacional do Trabalho no processo de mediação voluntária. A LATAM Airlines Brasil reforça que não houve voos de ou para o Brasil afetados pelos cancelamentos preventivos realizados pelo Grupo LATAM Airlines para proteger seus passageiros, em decorrência da greve do sindicato dos pilotos no Chile. Em nota, o Grupo Latam Airlines afirmou ter implementado medidas para minimizar os impactos aos passageiros Divulgação/Latam



Pela segunda vez, países da UE adiam em 1 ano lei antidesmatamento e flexibilizam regras


19/11/2025 20:44 - g1.globo.com


Desmatamento na Amazônia. Ibama Os países europeus apoiaram uma nova flexibilização da lei da União Europeia contra o desmatamento, incluindo um adiamento para o final de 2026, indicaram diplomatas à AFP nesta quarta-feira (19). A pedido da Alemanha e da Áustria, que são países críticos ao texto, os europeus também validaram uma cláusula de revisão em abril de 2026, para abordar esta lei antes de sua entrada em vigor. O texto, considerado pioneiro por organizações ambientais, busca proibir a comercialização na Europa de produtos cultivados em terras que tenham sido desmatadas desde 2020, como óleo de palma, cacau, café, soja e madeiras . Mas o documento continua sendo criticado por setores da agroindústria e países, como Brasil e Estados Unidos. A União Europeia já havia adiado pela primeira vez de 2024 para 2025, antes do novo prazo alcançado nesta quarta-feira. Veja os vídeos que estão em alta no g1 A Comissão Europeia abriu caminho para esse adiamento suplementar invocando problemas informáticos para implementar o sistema de rastreabilidade dos produtos. Mas, após mencionar um prazo de um ano, Bruxelas acabou por propor aos 27 membros adiar a lei por seis meses. Os países europeus decidiram ir mais longe, especialmente sob o impulso da Alemanha. O compromisso que ainda terá que ser submetido ao Parlamento Europeu busca uma entrada em vigor no final de 2026. Mas as muitas dúvidas em torno desta lei causaram a fúria das ONGs, que acabam por se perguntar se a União Europeia realmente tem a intenção de aplicá-la. "Os sinais são desastrosos de todos os pontos de vista, em plena COP, a conferência da ONU sobre o clima no Brasil", lamenta Pierre-Jean Sol Brasier, da ONG Fern, especialista em proteção das florestas. Esta regulamentação contra o desmatamento recebeu o apoio de algumas empresas europeias, como o grupo italiano Ferrero, que produz, entre outras coisas, o Nutella. "Fizemos investimentos de boa fé porque pensamos que havia uma direção e agora isso está sendo questionado", disse Francesco Tramontin, um dos executivos da empresa. Após adotar por vários anos medidas ambiciosas, a União Europeia freou algumas disposições sobre o clima para dar um respiro às empresas submetidas a uma feroz concorrência. Leia também: Pecuária que preserva, cacau que refloresta: como o dinheiro do clima chega ao campo Quanto custa conter o aquecimento global e quem banca sustentabilidade no campo Financiamento climático: quem banca o agro sustentável



TCU determina medidas para reduzir fraudes no sistema de auxílio incapacidade do INSS


19/11/2025 20:00 - g1.globo.com

O Tribunal de Contas da União (TCU) determinou que o Ministério da Previdência Social, o INSS e o Dataprev adotem, em até 120 dias, medidas para reduzir o risco de fraudes no Atestmed, sistema que permite a concessão de auxílio por incapacidade temporária mediante apresentação de atestado médico. Entre as exigências estão a verificação da autenticidade dos atestados, a organização dos dados relevantes — como o número de registro dos profissionais no Conselho Regional de Medicina — e o reforço dos controles internos. O TCU também definiu que, no mesmo prazo, o Ministério da Previdência e o Dataprev tomem providências para garantir a realização de exame médico-pericial nos processos de concessão pelo Atestmed. As medidas incluem: avaliar a real incapacidade do segurado; determinar o período adequado de afastamento; prever o indeferimento do pedido em caso de indícios de fraude ou falta de direito ao benefício. Veja os vídeos que estão em alta no g1 Além disso, o tribunal determinou que o Ministério da Previdência implemente mecanismos para controlar a qualidade das decisões dos peritos que concedem benefícios via Atestmed. A pasta deverá assegurar também que a pontuação da tarefa de análise documental seja compatível com o tempo e a complexidade do trabalho, bem como com a pontuação das perícias presenciais. As decisões foram tomadas na sessão plenária desta quarta-feira (19), durante a análise de uma auditoria operacional sobre o funcionamento do Atestmed. O período auditado vai de julho de 2023 a maio de 2025. O volume de recursos fiscalizados (VRF) chegou a R$ 18,4 bilhões, valor estimado da despesa total com auxílios por incapacidade temporária concedidos via Atestmed no período. A auditoria identificou avanços — mas também retrocessos — na redução do tempo de espera para a concessão dos benefícios, além de desigualdades entre as unidades da federação. “No período de setembro de 2023 a outubro de 2024, a equipe apontou melhoria operacional significativa, refletida na redução dos requerimentos pendentes por mais de 45 dias e no aumento da capacidade de análise dentro desse prazo legal. Apesar disso, a partir de novembro de 2024 houve piora nos resultados”, afirmou o relator, ministro Jorge Oliveira. “Essa piora pode estar relacionada à elevação da demanda por benefícios e à greve dos peritos médicos, de 22/8/2024 a 11/4/2025”, ponderou. Em contrapartida, o relatório apontou piora no tempo de concessão em várias regiões do país. O TCU destacou como exemplos: Acre: o tempo de concessão via perícia passou de 43 dias (julho de 2023) para 104 dias (maio de 2025); Amapá: a espera subiu de 134 para 230 dias no mesmo período.



Salão do Automóvel 2025: veja os principais lançamentos do 1º dia de evento


19/11/2025 20:00 - g1.globo.com


Salão do Automóvel: veja os destaque da manhã do 1º dia de evento Após um hiato de sete anos, o Salão do Automóvel de São Paulo volta ao Anhembi, na zona norte da capital, para a sua 31ª edição. A mostra estará aberta ao público entre 21 e 30 de novembro e deve receber mais de 700 mil visitantes, segundo a organizadora RX. Os dois primeiros dias são reservados à imprensa, que acompanha os principais lançamentos das marcas participantes da exposição. O g1 acompanhou o dia de apresentações e traz um compilado sobre o que há de melhor desembarcando no mercado brasileiro. ✅ Clique aqui para seguir o canal do g1 Carros no WhatsApp Renault Renault Koleos chega no primeiro semestre de 2026 Fábio Tito/g1 A Renault apresentou o SUV de grande porte Koleos. O modelo híbrido chega no primeiro semestre de 2026 como a aposta da marca diante das novas opções chinesas no mercado nacional. Segundo Ariel Montenegro, presidente da Renault Geely do Brasil, o Koleos será um híbrido pleno, mas ainda não há informações sobre preços ou versões. O projeto do Koleos é resultado da parceria entre a Renault e a chinesa Geely. A parceria prevê um investimento de R$ 3,8 bilhões para adaptar a fábrica de São José dos Pinhais, no Paraná, à produção de veículos elétricos e híbridos. Saiba mais na reportagem abaixo. Renault apresenta Koleos, SUV híbrido grande para rivalizar com chinesas Geely Geely EX5 será produzido no Brasil Fábio Tito/g1 A Geely anunciou que iniciará a produção do seu primeiro carro no Brasil: o EX5. A fabricação começa no primeiro semestre do próximo ano, enquanto as vendas estão previstas para o segundo semestre de 2026. Antes disso, será vendido importado. A marca também apresentou o EX5 EM-I, um híbrido plug-in com diferenças claras em relação ao elétrico. Também estará presente no Salão o SUV EX2, modelo urbano recém-lançado que se destaca pelo custo-benefício. Saiba mais na reportagem abaixo. Geely produzirá o EX5 no Brasil para brigar com Jeep Compass Jaecoo Jaecoo 8 Fábio Tito/g1 A Jaecoo apresentou seus próximos lançamentos para o Brasil: os SUVs Jaecoo 5 e Jaecoo 8. Ambos chegam já neste mês de novembro. Entre as novidades, o Jaecoo 5 é o mais simples da linha. No Brasil, será oferecido apenas com motorização híbrida tradicional, com cerca de 200 cv de potência — já considerando o conjunto com o motor 1.5 turbo. Já o Jaecoo 8 é maior e comporta até sete ocupantes, mas será vendido no Brasil em versão para seis. Este SUV prioriza luxo e desempenho, além de oferecer acabamento de nível superior. Saiba mais na reportagem abaixo. Jaecoo 5 e 8 chegam ao Brasil em novembro; veja como serão os SUVs GWM GWM Tank 700 Fábio Tito/g1 A GWM apresentou os luxuosos jipe Tank 700 e perua Wey G9 Max. Os dois novos modelos chegam em um momento crucial para a marca enfrentar a concorrência: a BYD lançou a divisão Denza, focada em veículos de alto padrão. O novo Tank 700 remete bastante ao Tank 300, que o g1 testou neste mês. Ambos mantêm o apelo off-road, mas o novo modelo adota uma carroceria menos quadrada, com linhas mais agressivas e um toque extra de esportividade. A Wey G9 Max é uma van executiva com um conjunto híbrido plug-in menos potente, mas que se destaca pela bateria: são 51 kW, capacidade superior à de alguns modelos totalmente elétricos, como o GWM Ora 03 Skin, que tem 48 kW. Entre os itens de luxo, há geladeira para os passageiros, controles elétricos para todos os assentos e até uma TV retrátil instalada no teto. Saiba mais na reportagem abaixo. GWM traz os luxuosos Tank 700 e Wey G9 ao Brasil; veja detalhes Salão do Automóvel: veja os destaques da tarde do 1º dia de evento Honda Honda Prelude Rafael Peixoto/g1 A Honda apresentou o novo Honda Prelude, após um hiato de 24 anos. Trata-se de um esportivo cupê com toque de carro de corrida. Ele conviverá com o Civic Type-R e será lançado no Brasil no segundo semestre de 2026. O Prelude terá 203 cv e 32,1 kgfm graças ao conjunto híbrido plug-in. A suspensão e os freios serão inspirados nas configurações do Civic Type-R, o modelo mais esportivo da marca. O WR-V também foi outra novidade importante apresentada pela Honda. O SUV chega para rivalizar com modelos como Volkswagen Tera, Renault Kardian e Hyundai Creta. O g1 já testou o modelo, lançado neste mês. Saiba mais na reportagem abaixo. Honda voltará a vender o Prelude, esportivo com conjunto do Type-R Hyundai Hyundai Ioniq 9 Rafael Peixoto/g1 A Hyundai confirmou que o SUV Ioniq 9 será vendido no Brasil, ainda sem revelar as datas de lançamento e venda. O modelo é um SUV totalmente elétrico de sete lugares, com autonomia de até 620 quilômetros graças à bateria de 110,3 kWh. O carregamento vai de 10% a 80% em 24 minutos, desde que haja um carregador de 350 kW disponível — ainda muito raro no Brasil. O sistema elétrico também pode servir como fonte de energia para outros equipamentos, alimentando dispositivos como notebooks e até uma geladeira. Sob o capô, o Ioniq 9 entrega até 422 cv de potência. Na segurança, oferece 10 airbags e assistentes como piloto automático adaptativo, sistema de permanência em faixa e frenagem automática de emergência. Saiba mais na reportagem abaixo. Hyundai confirma o Ioniq 9, SUV elétrico de luxo, que chega ao Brasil em 2026 Toyota Toyota Yaris Cross tem preço inicial de R$ 161.390 Rafael Peixoto/g1 A Toyota anunciou o lançamento do Yaris Cross, o primeiro SUV compacto com opções híbridas flex do país. Ele chega às concessionárias em fevereiro de 2026. O SUV será oferecido em quatro versões — XRE, XRE Hybrid, XRX e XRX Hybrid — com preços entre R$ 161.390 e R$ 189.990. Será um concorrente de peso de Volkswagen T-Cross, Hyundai Creta, Honda HR-V, Chevrolet Tracker, Nissan Kicks e Fiat Pulse. Outra novidade apresentada ppela Toyota no Salão do Automóvel de 2025 foi o Yaris GR, hatch esportivo que estará disponível a partir de abril de 2026. Saiba mais na reportagem abaixo. Toyota Yaris Cross chega a partir de R$ 161 mil, com duas versões híbridas flex Salão do Automóvel 2025 A abertura oficial do evento acontecerá em 21 de novembro, às 19h, com o evento Avant Première, voltado a um público restrito. Para essa data, o ingresso custa R$ 1.000 e dá acesso antecipado às atrações e apresentações musicais. Depois, o Salão funcionará das 12h às 21h nos dias 22 e de 24 a 28 de novembro, e das 10h às 21h nos dias 23, 29 e 30. A entrada será permitida até uma hora antes do fechamento. O Distrito Anhembi fica na Avenida Olavo Fontoura, 1.209, em Santana, na zona norte de São Paulo. A grande novidade é a Drive Experience, pista montada especialmente para o evento, ocupará 14 mil m² e contará com veículos das marcas BYD, Caoa Chery, Citroën, Fiat, GAC, Geely, GWM, Honda, Jeep, Leapmotor, Peugeot, Ram e Renault. O circuito terá uma reta de 160 metros e permitirá testar modelos a combustão, híbridos, elétricos e 4x4, com exercícios de slalom (prova de habilidade na qual o carro passa por um circuito de cones em zigue-zague) e frenagem. Segundo a RX, cerca de 40 modelos estarão disponíveis para os testes, e até mil visitantes poderão participar por dia, em voltas de até 10 minutos. Veja todos os detalhes na reportagem abaixo. Salão do Automóvel 2025: tudo o que você precisa saber sobre o evento



Salão do Automóvel 2025: Toyota Yaris Cross chega a partir de R$ 161 mil, com duas versões híbridas flex


19/11/2025 19:30 - g1.globo.com


Toyota Yaris Cross chega para rivalizar com T-Cross, Creta e HR-V A Toyota anunciou nesta quarta-feira (19) o lançamento do Yaris Cross, o primeiro SUV compacto com opções híbridas flex do país. Outra novidade apresentada pela Toyota no Salão do Automóvel de 2025 foi o Yaris GR, hatch esportivo que estará disponível a partir de abril de 2026. (saiba mais abaixo) ✅ Clique aqui para seguir o canal do g1 Carros no WhatsApp Salão do Automóvel 2025: veja os principais lançamentos do 1º dia de evento Produzido em Sorocaba (SP), o SUV Yaris Cross está em pré-venda e chega às concessionárias em fevereiro de 2026. Ele será oferecido em quatro versões, com preços entre R$ 161.390 e R$ 189.990. Veja abaixo os valores. XRE – R$ 161.390; XRE Hybrid – R$ 172.390; XRX – R$ 178.990; XRX Hybrid – R$ 189.990. Ainda não foi confirmado qual será o novo preço do Yaris Cross após o esgotamento das 8.500 unidades ofertadas em pré-venda. Segundo a marca, o objetivo é ampliar a presença no segmento de SUVs, que representou mais da metade das vendas do mercado brasileiro em 2025. Toyota Yaris Cross tem preço inicial de R$ 161.390 Rafael Peixoto | g1 O modelo chega para complementar a linha composta por Corolla Cross, SW4 e RAV4, mas aponta sua mira contra Volkswagen T-Cross, Hyundai Creta, Honda HR-V, Chevrolet Tracker, Nissan Kicks e Fiat Pulse. Além desses, ele também disputa espaço em uma faixa mais baixa de preço, onde está seu principal rival, o Honda WR-V na versão EXL, de R$ 149.900. Veja os valores dos concorrentes: Volkwagen T-Cross: de R$ 119.990 a R$ 198.490; Hyundai Creta: de R$ 151.290 a R$ R$ 199.590; Honda HR-V: de R$ 163.200 a R$ 209.900; Honda WR-V: de R$ 144.900 a R$ 149.900; Chevrolet Tracker: de R$ 119.900 a R$ 175.990; Nissan Kicks: de R$ 166.990 a R$ 199.000; Fiat Pulse: de R$ 101.990 a R$ 158.990. Nessa estratégia, o Yaris Cross chega para ser o modelo de maior volume da Toyota, embora a marca continue apostando no Corolla Cross como seu principal campeão de vendas. Assim fica a linha de SUVs da fabricante: Yaris Cross: de R$ 161.390 a R$ 189.990; Corolla Cross: de R$ 188.990 a R$ 219.890; RAV4: R$ 349.290 e R$ 402.420; SW4: de R$ 412.190 a R$ 469.890. Toyota Yaris Cross tem versões somente a combustão e híbridas Divulgação | Toyota SUV compacto mais econômico do país O Yaris Cross estreia uma motorização inédita no segmento: um sistema híbrido flex que combina um motor 1.5 a combustão com dois motores elétricos — um que atua como gerador de energia para a bateria e outro que auxilia na tração. Com etanol, o conjunto entrega até 111 cv e promete consumo de 17,9 km/l na cidade e 15,3 km/l na estrada, segundo o Inmetro. A Toyota não divulga o torque total de seus veículos híbridos. O motor a combustão oferece 12,3 kgfm de torque, enquanto o elétrico entrega 14,4 kgfm. Contudo, como os valores não se somam diretamente no uso real, a marca não especifica um valor combinado. Toyota Yaris Cross chega com medidas semelhantes às dos rivais Divulgação | Toyota Esse conjunto é diferente do usado no Corolla e no Corolla Cross, que contam com um motor 1.8 flex nas versões híbridas, ambos com 122 cv. As versões não híbridas utilizam o motor 1.5 flex de 122 cv e 15,3 kgfm de torque, combinado ao câmbio CVT Multidrive. Em comparação, o 1.5 flex do Honda WR-V oferece 4 cv e 0,5 kgfm a mais. Com esse conjunto, o lançamento se torna o SUV compacto com sistema híbrido mais econômico do Brasil. Veja as médias de consumo: Yaris Cross híbrido Cidade: 13,2 km/l (com etanol) e 17,9 km/l (com gasolina); Estrada: 10,7 km/l (com etanol) e 15,3 km/l (com gasolina); Yaris Cross a combustão Cidade: 8,8 km/l (com etanol) e 12,6 km/l (com gasolina); Estrada: 10,2 km/l (com etanol) e 14,3 km/l (com gasolina). A Toyota afirma que a tecnologia pode reduzir o consumo em até 30% em comparação às versões não eletrificadas e emitir até 77% menos CO₂ quando abastecida com etanol. Galerias Relacionadas Espaço, conforto e estilo Com 4,31 m de comprimento, 1,77 m de largura, 1,65 m de altura e 2,62 m de entre-eixos, o Yaris Cross tem dimensões próximas às de WR-V e Creta. Ele é 1 cm mais curto, 2 cm mais estreito e tem entre-eixos 3 cm menor que o WR-V. A altura é a mesma do modelo da Honda. O porta-malas segue a média do segmento: 400 litros na versão convencional e 391 litros na híbrida. A diferença ocorre porque a bateria do sistema híbrido fica no assoalho, reduzindo levemente o espaço. Nessa capacidade, o porta-malas da versão a combustão é 22 litros menor que o do Hyundai Creta e 58 litros menor que o do WR-V. Equipamentos As versões XRE e XRE Hybrid trazem: Seis airbags; Freio de estacionamento eletrônico com Auto Hold; ISOFIX; ABS com EBD; Controle de estabilidade e tração; Assistente de partida em rampa; Faróis de LED; Rodas diamantadas de 17”; Chave presencial; Ar-condicionado digital automático; Multimídia com tela de 10" com espelhamento sem fio; Carregador por indução; Painel digital de 7”; Câmera de ré e sensor traseiro; Versões XRX e XRX Hybrid (topo de linha) acrescentam: Rodas diamantadas de 18”; Iluminação ambiente interna; Monitor de ponto cego; Visão panorâmica 360°; Sensor dianteiro; Abertura elétrica do porta-malas com movimento do pé; Teto solar panorâmico Wi-Fi para até 10 dispositivos (gratuito por um ano); E app com informações do veículo, como: histórico de viagens, diagnóstico do veículo, avisos de revisão e monitoramento remoto. O Yaris Cross terá o programa Toyota 10, que pode estender a garantia total para até 10 anos, sem custo adicional, desde que as revisões sejam feitas na rede autorizada. O sistema híbrido tem garantia de 8 anos ou 200 mil km. Veja o vídeo do novo Honda WR-V: Honda WR-V reúne ótimo espaço e equipamento para ser o SUV com melhor custo-benefício Toyota confirma o novo esportivo GR Yaris Toyota GR Corolla terá motor 1.6 turbo com 300 cv e 40,2 kgfm de torque Divulgação | Toyota Além do Yaris Cross, a Toyota também apresentou o GR Yaris, um esportivo menor que o GR Corolla. O único detalhe compartilhado pela diretoria da Toyota está ligado à transmissão, que terá duas opções: manual de seis velocidades ou automático. Por enquanto, o GR Corolla é o único hatch esportivo da Toyota à venda no Brasil e só é equipado com transmissão manual. Os preços são, respectivamente, de R$ 416.990 para a versão Core e R$ 461.990 para a Circuit. Toyota GR Yaris é novo esportivo que será vendido em abril de 2026



Salão do Automóvel 2025: Hyundai apresenta Ioniq 9, SUV elétrico de luxo com espaço para sete pessoas


19/11/2025 19:02 - g1.globo.com


Hyundai Ioniq 9 A Hyundai apresentou nesta quarta-feira (19), no Salão do Automóvel de 2025, o Ioniq 9. O SUV totalmente elétrico tem sete lugares e autonomia de até 620 quilômetros, proporcionada pela bateria de 110,3 kWh. O carregamento vai de 10% a 80% em 24 minutos, desde que esteja disponível um carregador de 350 kW — ainda pouco comum no Brasil. ✅ Clique aqui para seguir o canal do g1 Carros no WhatsApp O sistema elétrico também pode funcionar como fonte de energia para outros equipamentos, permitindo alimentar dispositivos como notebooks e até uma geladeira. Sob o capô, o Ioniq 9 entrega até 422 cv de potência. Na parte de segurança, traz 10 airbags e recursos como piloto automático adaptativo, assistente de permanência em faixa e frenagem automática de emergência. Hyundai Ioniq 9 Rafael Peixoto/g1 Ao todo, há espaço para sete ocupantes — ou seis, dependendo da configuração escolhida. A opção por levar menos passageiros busca oferecer mais conforto, com assentos mais amplos para cada pessoa. Nessa configuração, os assentos podem ser girados para ficarem voltados à terceira fileira. Segundo a Hyundai, isso permite que os ocupantes conversem de frente uns com os outros. Por fora, o Ioniq 9 também se destaca pelas dimensões amplas. Ele ultrapassa os 5 metros de comprimento (5,06 metros) e tem 3,13 metros de entre-eixos. Para comparação, essa distância é apenas um pouco menor que os 3,20 metros do comprimento total do Caoa Chery iCar e cerca de 40 cm inferior ao tamanho completo de um Fiat Mobi (3,59 metros). Mesmo com sete lugares — configuração que geralmente reduz o porta-malas — o Ioniq 9 ainda oferece 620 litros de capacidade para bagagens. Hyundai Ioniq 9 Rafael Peixoto/g1 Data indefinida O Ioniq chega ao Brasil no ano que vem, ainda sem mês definido pela marca. O lançamento ocorre em um momento em que a Hyundai concentra seus esforços na eletrificação. O modelo mais recente voltado a esse objetivo é o Hyundai Kona, apresentado em maio deste ano. Ele traz linhas mais modernas e promete rodar 18,3 km/l com gasolina. Até 2030, a marca pretende comercializar 2 milhões de veículos totalmente elétricos no mundo. A Hyundai também planeja produzir modelos movidos a hidrogênio, que, na prática, utilizam motores elétricos para tracionar as rodas. O modelo Nexo é um conceito já em teste pela Hyundai no Brasil, em parceria com a Universidade de São Paulo (USP). Ele utiliza hidrogênio obtido a partir da queima do etanol. Hyundai Ioniq 9 Rafael Peixoto/g1 Salão do Automóvel 2025 Após um hiato de sete anos, o Salão do Automóvel de São Paulo volta ao Anhembi, na zona norte da capital, para a sua 31ª edição. A mostra estará aberta ao público entre 21 e 30 de novembro e deve receber mais de 700 mil visitantes, segundo a organizadora RX. A abertura oficial do evento acontecerá em 21 de novembro, às 19h, com o evento Avant Première, voltado a um público restrito. Para essa data, o ingresso custa R$ 1.000 e dá acesso antecipado às atrações e apresentações musicais. Depois, o Salão funcionará das 12h às 21h nos dias 22 e de 24 a 28 de novembro, e das 10h às 21h nos dias 23, 29 e 30. A entrada será permitida até uma hora antes do fechamento. O Distrito Anhembi fica na Avenida Olavo Fontoura, 1.209, em Santana, na zona norte de São Paulo. A grande novidade é a Drive Experience, pista montada especialmente para o evento, ocupará 14 mil m² e contará com veículos das marcas BYD, Caoa Chery, Citroën, Fiat, GAC, Geely, GWM, Honda, Jeep, Leapmotor, Peugeot, Ram e Renault. O circuito terá uma reta de 160 metros e permitirá testar modelos a combustão, híbridos, elétricos e 4x4, com exercícios de slalom (prova de habilidade na qual o carro passa por um circuito de cones em zigue-zague) e frenagem. Segundo a RX, cerca de 40 modelos estarão disponíveis para os testes, e até mil visitantes poderão participar por dia, em voltas de até 10 minutos. Veja todos os detalhes na reportagem abaixo. Salão do Automóvel 2025: tudo o que você precisa saber sobre o evento



FGC: entenda como funciona e quanto tempo pode demorar o pagamento


19/11/2025 17:55 - g1.globo.com


Liquidação do Banco Master: como ficam os correntistas e investidores? A liquidação extrajudicial do Banco Master, anunciada pelo BC nesta terça-feira (18), gerou dúvidas sobre o destino dos recursos dos clientes. Nesses casos, parte dos depósitos é garantida pelo Fundo Garantidor de Créditos (FGC). O FGC é uma associação privada, sem fins lucrativos, que integra o Sistema Financeiro Nacional e atua na manutenção da estabilidade do sistema, na prevenção de crises bancárias e na proteção de depositantes e investidores. Na prática, funciona como um fundo privado que atua como um seguro. É ele quem garante que os recursos depositados ou investidos em um banco permaneçam protegidos caso a instituição financeira enfrente alguma crise ou dificuldade. O dinheiro usado para essas indenizações vem dos próprios bancos, que contribuem mensalmente para o fundo. Assim como ocorre em seguros, o ressarcimento segue regras específicas, com limites e condições. A seguir, o g1 explica como funciona o FGC, o que ele protege, os valores cobertos e o histórico do prazo de pagamentos. Veja abaixo: Como solicitar o ressarcimento? Quanto tempo o FGC pode demorar a pagar? Quem está protegido pelo FGC? Quem não está protegido pelo FGC? E quando o saldo ultrapassa R$ 250 mil? Como solicitar o ressarcimento? Embora exista a garantia, o pagamento do FGC não é imediato. Para solicitar o ressarcimento: Pessoas físicas: devem usar o aplicativo do FGC. Após realizar um cadastro básico, é necessário solicitar o pagamento da garantia; Pessoas jurídicas: devem fazer o pedido diretamente pelo site da instituição. Após a assinatura do termo de solicitação, o FGC informa que a liberação costuma ocorrer em até 48 horas úteis, desde que os dados estejam corretos. Para eventuais dúvidas, o FGC orienta que correntistas e investidores entrem em contato pelo e-mail atendimento.credores@fgc.org.br. Veja o passo a passo para reembolso pelo FGC: Baixe o aplicativo do FGC e complete o cadastro, informando nome completo, CPF e data de nascimento; Solicite o pagamento de garantia. Essa etapa só ficará disponível após o envio, pelo liquidante, da lista completa de credores e valores devidos ao fundo. Depois, basta informar uma conta bancária de sua titularidade para receber os recursos, realizar a validação biométrica e enviar eventuais documentos solicitados. Para pessoas jurídicas, o FGC informa que o representante legal da empresa deve solicitar a garantia por meio do Portal do Investidor. Após o preenchimento das informações, o fundo envia um e-mail com o passo a passo necessário. Nos casos em que o pagamento precisar ser feito a inventariantes ou ao espólio, o FGC tratará diretamente com os beneficiários, não sendo possível fazer a solicitação pelo aplicativo. ⚠️ATENÇÃO: Valores que ultrapassarem o limite de cobertura do FGC, de R$ 250 mil, permanecerão sujeitos ao processo de liquidação. Nessa situação, o credor passa a integrar a massa falida como credor quirografário, sem garantia de recebimento dos valores. Quanto tempo o FGC pode demorar a pagar? Segundo o FGC, não há um prazo legal para a instiuição começar a pagar os clientes, a depender do tempo em que o liquidante envie a lista de credores ao BC. Esse tempo, inclusive, pode variar a depender de cada situação (veja mais abaixo). Há casos de liberação praticamente imediata, como no Banco Banorte e no Hexabanco, em que os valores foram pagos no mesmo dia da liquidação. Em instituições de médio porte — como Banco Dracma, Banco do Estado do Amapá, Banco Neon e Domus Hipotecária — o FGC finalizou os depósitos em prazos que variaram de 14 a 25 dias. Há, no entanto, casos em que o processo levou mais tempo, geralmente por fatores alheios ao FGC. Em determinadas situações, decisões judiciais ou pendências administrativas atrasaram o início dos pagamentos — como no Banco Rural, onde o ressarcimento levou pouco mais de três meses, e no BFI, cujo processo se estendeu por mais de três anos devido a entraves extrajudiciais. Veja abaixo a lista completa de instituições financeiras com ressarcimentos efetuados pelo FGC. Quem está protegido pelo FGC? Em 2024, o FGC acumulava patrimônio de R$ 140,4 bilhões — 12% acima do registrado no ano anterior. Em setembro deste ano, o volume total já somava R$ 153,5 bilhões, dos quais R$ 122 bilhões estavam disponíveis em caixa para cumprir sua função de proteção. Os saldos de correntistas e investidores são protegidos pelo fundo em até R$ 250 mil por CPF ou CNPJ, por instituição. No caso dos investidores, a cobertura varia conforme o tipo de aplicação. Estão dentro das regras do FGC: CDB e Recibo de Depósito Bancário (RDB); Letra de Crédito Imobiliário (LCIs) e Letra de Crédito do Agronegócio (LCAs). O FGC só atua em casos de intervenção ou liquidação de uma instituição financeira. A indenização considera o valor investido somado aos rendimentos acumulados até a data da liquidação, limitado ao teto de R$ 250 mil. ⚠️ EXEMPLO: Quem tinha R$ 180 mil investidos e R$ 100 mil para receber em rendimentos terá acesso a até R$ 250 mil. O valor que exceder esse limite deve ser solicitado no processo de liquidação conduzido pelo BC. Quem não está protegido pelo FGC? Não têm direito à cobertura do FGC os investidores que aplicaram em produtos sem garantia do fundo, como: Debêntures; Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs); Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CRAs); Fundos de investimento; Títulos emitidos fora do sistema de proteção. Nesses casos, não há indenização automática: todo o valor investido entra integralmente na fila da liquidação e só poderá ser recuperado se houver recursos suficientes após o pagamento das obrigações prioritárias. Segundo o advogado Eduardo Brasil, sócio do Fonseca Brasil Serrão Advogados, o tratamento é diferente para os investidores que possuem aplicações não cobertas pelo FGC. “Esses recursos passam a integrar a massa de credores da liquidação, e a recuperação dependerá da venda de ativos e da capacidade financeira do banco ao longo do processo. O resultado pode ser pagamento integral, parcial ou até inexistente, dependendo do patrimônio disponível.” E quando o saldo ultrapassa R$ 250 mil? Quem possui valores acima do limite coberto pelo FGC precisa se habilitar como credor na liquidação. Para isso, é necessário acompanhar o site da empresa liquidante, onde serão publicadas as orientações e a lista de documentos exigidos. 🔎 O BC recomenda que o credor busque orientação jurídica para entender os prazos, organizar a documentação e garantir que todos os direitos sejam respeitados ao longo do processo. Para saldos em conta corrente e poupança, vale a mesma regra aplicada aos investimentos cobertos: o FGC garante até R$ 250 mil por CPF ou CNPJ por instituição. O valor que excede esse limite não é coberto e entra na fila da liquidação — tanto no caso de depósitos quanto de aplicações protegidas, como CDBs, RDBs e LCIs/LCAs. ⚠️ EXEMPLO: Um correntista com R$ 300 mil na poupança pode receber até R$ 250 mil pelo FGC. Os R$ 50 mil restantes entram no processo de liquidação e só serão pagos se houver recursos após o atendimento das prioridades legais, como dívidas trabalhistas e tributos. Cédulas de real Marcello Casal Jr/Agência Brasil



Salão do Automóvel 2025: Honda voltará a vender o Prelude, esportivo com conjunto do Type-R


19/11/2025 17:07 - g1.globo.com


Honda Prelude A Honda apresentou nesta quarta-feira (19), no Salão do Automóvel 2025, o novo Honda Prelude, após um hiato de 24 anos. Trata-se de um esportivo cupê com toque de carro de corrida. Ele conviverá com o Civic Type-R e será lançado no Brasil no segundo semestre de 2026, segundo Marcello Langrafe, diretor comercial da Honda do Brasil. ✅ Clique aqui para seguir o canal do g1 Carros no WhatsApp Honda Prelude será vendido no Brasil no segundo semestre de 2026 Vinicius Montoia/g1 O modelo tem linhas mais leves e fluidas que as do Civic Type-R. A queda da carroceria é bem acentuada e reforça seu visual esportivo. Além disso, traz o novo logotipo “Honda” na traseira, escrito por extenso. O Prelude terá 203 cv e 32,1 kgfm graças ao conjunto híbrido. A suspensão e os freios serão inspirados nas configurações do Civic Type-R, o modelo mais esportivo da marca. A suspensão terá capacidade de ajustar altura e comportamento para que o motorista aproveite ao máximo o carro. A Honda não divulgou mais informações sobre o modelo. Prelude terá 32 kgfm de torque Vinicius Montoia/g1 Honda WR-V O WR-V também foi outra novidade importante apresentada pela Honda. O SUV chega para rivalizar com modelos como Volkswagen Tera, Renault Kardian e Hyundai Creta. O g1 já testou o modelo, lançados neste mês. Honda WR-V EXL 2026 Divulgação | Honda O Honda WR-V 2026 chegou ao mercado brasileiro apostando em espaço interno, boa lista de equipamentos e preço competitivo no segmento de SUVs subcompactos. Vendido nas versões EX (R$ 144.900) e EXL (R$ 149.900), o modelo se destaca pelo porta-malas de 458 litros, maior que o de rivais. Suas dimensões também chamam atenção, aproximando-o de SUVs compactos maiores. O WR-V utiliza o motor 1.5 aspirado de 126 cv, combinado ao câmbio automático CVT. O desempenho é apenas suficiente: o SUV leva cerca de 10 segundos para ir de 0 a 100 km/h e exige rotações altas em acelerações e ultrapassagens. O peso maior em relação ao City Hatch — com o qual compartilha a base mecânica — também afeta seu fôlego, fazendo com que funcione melhor na cidade do que na estrada. Honda WR-V reúne ótimo espaço e equipamento para ser o SUV com melhor custo-benefício No conforto, a Honda adotou uma suspensão mais macia para o mercado brasileiro, o que ajuda a filtrar melhor as irregularidades do asfalto. O WR-V inclina um pouco nas curvas, mas mantém boa estabilidade. Por outro lado, o isolamento acústico é um ponto fraco: motor e pneus entram com facilidade na cabine, e o acabamento revela simplicidades, como ausência de portas USB traseiras e uso de lâmpadas halógenas. Em tecnologia e segurança, o modelo se destaca por oferecer o Honda Sensing de série, com frenagem autônoma, alerta e correção de faixa e piloto automático adaptativo — itens ausentes em muitas versões básicas de concorrentes. Mesmo com pontos a melhorar, o WR-V se fortalece pela combinação de bom espaço, equipamentos completos e preço competitivo, atributos valorizados no segmento. Veja todos os detalhes na reportagem abaixo. Honda WR-V desafia rivais com mais espaço e preço competitivo; veja o teste Salão do Automóvel 2025 Após um hiato de sete anos, o Salão do Automóvel de São Paulo volta ao Anhembi, na zona norte da capital, para a sua 31ª edição. A mostra estará aberta ao público entre 21 e 30 de novembro e deve receber mais de 700 mil visitantes, segundo a organizadora RX. A abertura oficial do evento acontecerá em 21 de novembro, às 19h, com o evento Avant Première, voltado a um público restrito. Para essa data, o ingresso custa R$ 1.000 e dá acesso antecipado às atrações e apresentações musicais. Depois, o Salão funcionará das 12h às 21h nos dias 22 e de 24 a 28 de novembro, e das 10h às 21h nos dias 23, 29 e 30. A entrada será permitida até uma hora antes do fechamento. O Distrito Anhembi fica na Avenida Olavo Fontoura, 1.209, em Santana, na zona norte de São Paulo. A grande novidade é a Drive Experience, pista montada especialmente para o evento, ocupará 14 mil m² e contará com veículos das marcas BYD, Caoa Chery, Citroën, Fiat, GAC, Geely, GWM, Honda, Jeep, Leapmotor, Peugeot, Ram e Renault. O circuito terá uma reta de 160 metros e permitirá testar modelos a combustão, híbridos, elétricos e 4x4, com exercícios de slalom (prova de habilidade na qual o carro passa por um circuito de cones em zigue-zague) e frenagem. Segundo a RX, cerca de 40 modelos estarão disponíveis para os testes, e até mil visitantes poderão participar por dia, em voltas de até 10 minutos. Veja todos os detalhes na reportagem abaixo. Salão do Automóvel 2025: tudo o que você precisa saber sobre o evento



$LIBRA: comissão de investigação na Argentina decide que Milei cometeu 'suposta fraude' com criptomoeda


19/11/2025 15:47 - g1.globo.com


Uma comissão de investigação do Congresso argentino concluiu, nesta terça-feira (18), que a promoção da criptomoeda $LIBRA pelo presidente, Javier Milei, poderia constituir fraude. O caso aconteceu em fevereiro deste ano e resultou em prejuízos milionários a investidores. (Saiba mais abaixo) Segundo relatório divulgado pela comissão da Câmara dos Deputados, presidida pela oposição a Milei, os fatos analisados seriam "compatíveis com uma suposta fraude". O documento também atribuiu a Milei e sua irmã, Karina, secretária-geral da Presidência, a "responsabilidade política" pelo caso. O relatório, agora, foi submetido ao Congresso argentino, para que os parlamentares avaliem se Milei cometeu "má conduta no exercício de suas funções". Veja os vídeos em alta no g1: Veja os vídeos que estão em alta no g1 Relembre o caso Em meados de fevereiro, Milei fez uma publicação em suas redes sociais para promover uma criptomoeda recém-criada, a $LIBRA. O presidente argentino chegou a se retratar em seguida, mas o estrago já estava feito: a moeda desconhecida subiu de valor e despencou pouco tempo depois, o que causou prejuízos de milhões de dólares a argentinos e estrangeiros. Milei disse que divulgou a criptomoeda, mas que não a promoveu. "Sou um otimista tecnológico fanático e quero que a Argentina se torne um polo de tecnologia", declarou o presidente após o escândalo. "Por querer ajudar um argentino, levei uma bofetada." Dezenas de denúncias foram apresentadas contra Milei e os envolvidos no projeto da criptomoeda, algumas delas nos Estados Unidos. Elas foram centralizadas em uma juíza e em um promotor, responsáveis pela investigação. A comissão parlamentar informou ter encaminhado à Justiça suas conclusões. Além da investigação criminal, o futuro da atuação parlamentar no caso é incerto. A partir de 10 de dezembro, quando os novos legisladores assumem seus cargos, Milei terá um Congresso menos inclinado a dar prosseguimento ao caso. Os deputados não puderam interrogar o presidente nem sua irmã, que não compareceram quando citados. Milei x $LIBRA: entenda como a criptomoeda gerou uma crise política na Argentina O presidente da Argentina, Javier Milei, em foto de maio de 2024 Violeta Santos Moura/Reuters Entenda nesta reportagem: A cronologia da polêmica; Como funciona a suposta fraude; Qual foi a resposta de Milei; O que diz quem está por trás da $LIBRA. Entenda a cronologia da polêmica 1️⃣ Na noite de 14 de fevereiro, o presidente da Argentina fez uma publicação no X promovendo uma nova criptomoeda chamada $LIBRA. Ele afirmou que o ativo seria a base de um projeto para financiar pequenos negócios na Argentina, chamado “Viva la Libertad”, uma referência a seu famoso slogan de campanha. A postagem, que incluía um link para a compra do ativo, foi feita apenas alguns minutos após a criação e lançamento da criptomoeda. "Este projeto privado será dedicado a incentivar o crescimento da economia argentina, financiando pequenos negócios e empreendimentos argentinos. O mundo quer investir na Argentina. $LIBRA", dizia a postagem. Com o apoio do presidente, que conferiu credibilidade estatal ao ativo, a cotação da criptomoeda valorizou rapidamente, passando de US$ 0,25 para US$ 5,54 em questão de minutos. Antes da postagem, o ativo não registrava nenhuma movimentação. 2️⃣ Assim que Milei fez a publicação, a plataforma Solana, em que a $LIBRA foi registrada, começou a mostrar as primeiras compras da criptomoeda. Essa informação foi apurada pelo jornal “La Nación” com a ajuda do engenheiro de dados especializado em criptomoedas, Fernando Molina. O que chama a atenção é que as primeiras compras da $LIBRA foram de valores elevados: uma única compra de mais de US$ 3,5 milhões e outras quatro compras idênticas de US$ 250 mil cada. Ao jornal, o especialista explicou que as transações indicaram um comportamento de robôs, que ativam a compra a partir de um determinado estímulo. A teoria de Molina é que eles foram programados para comprar grandes quantidades de $LIBRA assim que Milei promovesse o investimento. Para que os robôs realizassem essas compras, contudo, os investidores responsáveis por programá-los precisariam ter acesso a uma informação privilegiada: saber que Milei faria a tal publicação. 3️⃣ Menos de uma hora após o post de Milei, o fluxo de investidores era tão grande que a $LIBRA atingiu uma capitalização de US$ 4,5 bilhões. A capitalização de mercado é calculada multiplicando o preço do ativo pela quantidade de unidades em circulação. 4️⃣ A partir daí, os primeiros grandes investidores da criptomoeda passaram a vender enormes quantidades de $LIBRA, fazendo lucros milionários. Poucas horas depois do lançamento, foram feitas duas vendas que se desfizeram de cerca de mais de US$ 7 milhões da criptomoeda. 5️⃣ Com isso, a $LIBRA colapsou, conforme os primeiros investidores, que detinham as maiores quantidades do ativo, embolsaram seus lucros. A cotação da criptomoeda passou dos US$ 5,54 para apenas US$ 0,96. Voltar ao menu. Como funcionou a suposta fraude Especialistas acreditam que a movimentação rápida de compra e venda de $LIBRA, logo após a publicação de Milei, pode ter sido uma fraude. As autoridades argentinas vão investigar essa possibilidade. E por que há suspeita de fraude? ➡️ Suspeita-se que tenha ocorrido um "Rug Pull" (ou "puxada de tapete"). Esse golpe ocorre quando os criadores de uma criptomoeda vendem grandes quantidades do ativo após inflacionar seu valor, deixando os investidores no prejuízo. Nesse caso, o post de Milei teria servido para inflar o fluxo de investimentos no ativo, aumentando seu preço. Assim, o pequeno grupo que criou e investiu primeiro no ativo vende suas participações por um alto valor, obtendo lucros milionários. Voltar ao menu Qual foi a resposta de Milei? Horas após a primeira publicação, Milei apagou seu tweet e postou outro comunicado, retirando seu apoio à criptomoeda. O presidente afirmou que “não estava ciente dos detalhes do projeto” e que, “depois de tomar conhecimento, decidiu não continuar difundindo”. Tweet de Milei após a polêmica Reprodução/X O tweet, claro, não foi suficiente. A oposição ao governo entrou com ações judiciais e pedidos de impeachment contra Milei, acusando-o de formar uma "associação ilícita" que fraudou milhares de pessoas. A juíza federal María Romilda Servini, que liderou o caso, consolidou várias ações contra Milei por crimes de fraude e violação da lei de Ética Pública. O governo, por sua vez, negou ligação com a criação da $LIBRA e tomou duas medidas: Acionou o Gabinete Anticorrupção para investigar possíveis condutas impróprias; e Criou uma Unidade Tarefa de Investigação (UTI), liderada por Karina Milei, irmã do presidente, para analisar o caso e o possível envolvimento do presidente. Em entrevista ao canal argentino TN feita na época, Milei chegou a afirmar que quem investe nesse tipo de investimento “são traders de volatilidade” e negou ter qualquer culpa se alguém perdeu dinheiro. "Se você vai ao cassino e perde dinheiro, qual é a reclamação se você sabe que o cassino tem essas características?", disse. "Aqueles que participaram o fizeram voluntariamente. É um problema entre particulares, porque o Estado não tem nenhum papel aqui". Além dos problemas na Argentina, porém, Milei ainda pode ser investigado nos Estados Unidos pelo FBI. Um documento obtido pelo La Nación mostra que pelo menos uma denúncia foi apresentada ao departamento americano por advogados argentinos do escritório Moyano & Asociados que representam as vítimas da suposta fraude. Voltar ao menu De quem é a $LIBRA e o que o criador diz Um dos responsáveis pelo lançamento da $LIBRA é o empresário americano Hayden Mark Davis, da Kelsen Ventures. Ele afirmou nas redes sociais que estava trabalhando com Milei em projetos de tokenização de ativos na Argentina. Inicialmente, Davis culpou a Kelsen Ventures pelo fracasso da criptomoeda e prometeu reinvestir US$ 100 milhões para dar liquidez à $LIBRA (isto é, facilitar a conversão do ativo em dinheiro real). Ele também culpou Milei pelo colapso da moeda, dizendo que a retirada de seu apoio público prejudicou a credibilidade do projeto. Davis deu entrevistas a canais de personalidades norte-americanas famosas no YouTube, em que expôs mais detalhes do projeto e de um suposto envolvimento do próprio governo argentino. Ele afirmou que estava em contato com a equipe de Milei para o lançamento do projeto e que o plano de valorização da criptomoeda consistia em três etapas: O primeiro tweet de Milei, logo após o lançamento da $LIBRA, promovendo a criptomoeda; Um segundo tweet do presidente argentino com um vídeo também falando sobre o ativo; Várias personalidades influentes também passariam a promover a $LIBRA. Davis disse que, ao perceber que Milei não faria o segundo tweet devido às reações negativas, começou a traçar outros planos para garantir a sustentabilidade da criptomoeda. Ele afirmou que foi mal orientado sobre o que fazer com os US$ 100 milhões de custódia, para assegurar a liquidez do ativo. Segundo Davis, esse dinheiro não é dele, mas sim da Argentina, e foi a própria equipe de Milei que o orientou a não investir o dinheiro em meio ao colapso da criptomoeda. Por fim, Davis afirmou ter medo do que pode acontecer com ele e disse que não quer mais se envolver em projetos políticos com criptomoedas. Voltar ao menu



Defesa do dono do Banco Master, preso pela PF, entra com habeas corpus pedindo que seja solto


19/11/2025 15:22 - g1.globo.com


Operação da Polícia Federal prende banqueiro Daniel Vorcaro do Banco Master Os advogados de defesa do dono do Banco Master, Daniel Vorcaro, preso pela Polícia Federal, entraram nesta quarta-feira (19) com um pedido de habeas corpus pedindo a soltura dele. O recurso foi apresentado no Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1), em Brasília. A relatora sorteada para apreciar o HC é Solange Salgado da Silva. Vorcaro e mais seis executivos ligados ao banco foram detidos durante a chamada Operação Compliance Zero, da PF. Eles são acusados de fraude em papéis vendidos ao banco BRB, de Brasília. A instituição também é acusada de vender títulos de crédito falsos. A instituição emitia CDBs com a promessa de pagar ao cliente até 40% acima da taxa básica do mercado. No entanto, esse retorno era irreal. Segundo a PF, o esquema pode ter movimentado R$ 12 bilhões. 🔎 O CDB (Certificado de Depósito Bancário) é um investimento de renda fixa onde você empresta dinheiro para um banco e, em troca, recebe juros sobre o valor investido. Ele funciona com rentabilidade pré-fixada (taxa definida no momento da aplicação) ou pós-fixada (atrelada a um indicador como o CDI). A prisão de Vorcaro aconteceu horas após o consórcio liderado pelo grupo de investimento Fictor Holding Financeira anunciar a compra do Banco Master — e pouco mais de um mês após o Banco Central ter rejeitado a aquisição pelo BRB (Banco de Brasília). Na terça, o BC emitiu um comunicado decretando a liquidação extrajudicial do Master e a indisponibilidade dos bens dos controladores e dos ex-administradores da instituição. Com isso, a negociação de compra foi automaticamente interrompida. Argumentos da defesa No pedido de soltura, a defesa de Vorcaro argumentou que não há necessidade de manutenção da prisão do banqueiro, já que o Banco Master foi liquidado pelo Banco Central (BC). Os advogados informaram que anexaram ao pedido comprovantes de que o dono do Master tinha uma reunião em Dubai com investidores que comprariam a instituição. Eles também destacaram que Daniel Vorcaro está proibido, por decisão da Justiça Federal, de gerir qualquer fundo ou instituição financeira e que as buscas e apreensões em relação a ele já terminaram. A defesa ressaltou que o banqueiro tem esposa e filho no Brasil e, portanto, a justificativa de que ele poderia fugir não se sustentaria. Os advogados afirmaram ainda que o banqueiro apresentou sua rota de voo de Guarulhos para Dubai, na ocasião em que foi detido pelos federais no Aeroporto de Guarulhos. Manutenção da prisão na PF Fachada do Banco Master na Faria Lima e Daniel Vorcaro Amanda Perobelli/Reuters; Reprodução Nesta quarta (19), a Justiça Federal de Brasília também determinou que todos os presos da operação devem permanecer detidos na carceragem da Superintendência da PF no bairro da Lapa, Zona Oeste de São Paulo. O local tem ao menos sete executivos ligados ao Banco Master, incluindo Vorcaro, entre outros envolvidos no esquema de investigado pela PF. Segundo o juiz federal Ricardo Leite, da 10ª Vara Criminal de Brasília, todos os presos não podem ser transferidos para o sistema prisional estadual, como ocorre geralmente nos dias seguintes às operações federais. LEIA TAMBÉM: Quem é Daniel Vorcaro, dono do Banco Master preso pela PF Daniel Vorcaro detém parte da SAF do Atlético-MG Liquidação do Banco Master: como ficam correntistas e investidores? BRB já tentou comprar Antes da proposta da Fictor, o Banco de Brasília (BRB) já havia protagonizado uma tentativa frustrada de adquirir a instituição financeira de Daniel Vorcaro. O BRB e o Master haviam anunciado a operação em março, mas o negócio foi barrado cinco meses depois pela diretoria colegiada do Banco Central — instância máxima do BC, composta pelo presidente da instituição, Gabriel Galípolo, e mais oito diretores. Segundo a decisão, divulgada em setembro, os dirigentes do BC negaram a operação por entenderem que o pedido não contemplava todos os requisitos necessários, indicando a ausência de documentos que comprovassem a "viabilidade econômico-financeira". A aprovação pelo BC seria o último passo para a conclusão do negócio, já que o Cade havia dado o aval à operação em junho. A Câmara Legislativa do Distrito Federal também havia aprovado uma lei autorizando a compra – proposta e sancionada em tempo recorde pelo governador do DF, Ibaneis Rocha, defensor da transação. Anunciado em março, o acordo entre os bancos previa que o BRB, uma sociedade de capital e controlada majoritariamente pelo governo do Distrito Federal, adquirisse: 49% das ações ordinárias 100% das preferenciais e 58% do capital total do Master. Além de presidente do Banco Master, diretores são alvo de mandados de prisão



18 fundos previdenciários de estados e municípios têm R$ 1,86 bilhão aplicados no banco Master


19/11/2025 15:06 - g1.globo.com


PF vai apurar relação do banco Master com estados e municípios Informações divulgadas pelo Ministério da Previdência Social mostram que 18 fundos previdenciários estaduais e municipais têm R$ 1,86 bilhão aplicados em letras financeiras do banco Master, alvo de liquidação extrajudicial por parte do Banco Central nesta semana. ➡️Nesse caso, os valores aplicados por fundos previdenciários e por fundos de investimento não são cobertos pelo Fundo Garantidor de Crédito e os passivos entram na massa de credores da liquidação do banco (entenda mais abaixo). A decisão de liquidação extrajudicial do Master veio um dia após a Fictor Holding apresentar uma proposta de compra da instituição de Daniel Vorcaro — e pouco mais de dois meses depois de o BC ter vetado a aquisição pelo BRB (Banco de Brasília). Vorcaro também foi preso em operação da Polícia Federal. Também foi decretada a indisponibilidade dos bens dos controladores e dos ex-administradores da instituição. 🔎 A liquidação extrajudicial ocorre quando o Banco Central encerra as atividades de um banco que não tem mais condições de operar. Um liquidante assume o controle, fecha as operações, vende os bens e paga os credores na ordem prevista em lei, até extinguir a instituição. Nessa fase, as operações são finalizadas e o banco deixa de integrar o sistema financeiro nacional. Veja a lista dos fundos previdenciários estaduais e municipais com aplicações no banco Master. Estado do Amapá (AP): R$ 400 milhões Estado do Amazonas (AM): R$ 50 milhões Estado do Rio de Janeiro (RJ): R$ 970 milhões Município de Angélica (MS): R$ 2 milhões Município de Aparecida de Goiânia (GO): R$ 40 milhões Município de Araras (SP): R$ 29 milhões Município de Cajamar (SP): R$ 87 milhões Município de Campo Grande (MS): 1,2 milhão Município de Congonhas (MG): R$ 14 milhões Município de Fátima do Sul (MS): R$ 7 milhões Município de Itaguaí (RJ): R$ 59,6 milhões Município de Jateí (MS): R$ 2,5 milhões Município de Maceio (AL): R$ 97 milhões Município de Paulista (PE): R$ 3 milhões Município de Santa Rita D'oeste (SP): R$ 2 milhões Município de Santo Antônio de Posse (SP): R$ 7 milhões Município de São Gabriel do Oeste (MS): R$ 3 milhões Município de São Roque (SP): R$ 93,15 milhões Segundo o Ministério da Previdência, a posição dos dados é fruto de uma uma extração do Sistema de Informações dos Regimes Públicos de Previdência Social (Cadprev) de 1º de novembro deste ano. Esses fundos fizeram essas aplicações entre outubro de 2023 e dezembro de 2024, segundo o governo. De acordo com o balanço do banco Master, a instituição financeira começou a emitir essas letras financeiras em 2023. O Master encerrou 2024 com R$ 2,1 bilhões captados por essas letras financeiras Liquidação extrajudicial e suas consequências Com a liquidação extrajudicial do banco Master, ​foi interrompido o funcionamento da instituição financeira e houve sua retirada do sistema financeiro. "É adotada quando ocorrer situação de insolvência irrecuperável ou quando forem cometidas graves infrações às normas que regulam sua atividade, entre outras hipóteses legais", explica a autoridade monetária. Na liquidação extrajudicial, todas as obrigações da instituição financeira são consideradas vencidas. Nesse caso, o Fundo Garantidor de Crédito (FGC), por exemplo, garante até R$ 250 mil por CPF ou CNPJ, por instituição financeira ou conglomerado, com um limite global de R$ 1 milhão a cada quatro anos. Esse valor cobre depósitos e investimentos como CDBs, LCIs, LCAs, poupança e letras de câmbio, em caso de quebra da instituição. ➡️Mas diferentemente das aplicações das pessoas físicas e das empresas, os valores aplicados por fundos previdenciários e de investimento não são cobertos pelo Fundo Garantidor de Crédito. Nesse caso, os passivos entram na massa de credores da liquidação do banco, o que significa que o dinheiro só será recuperado se houver recursos suficientes após o pagamento das obrigações prioritárias. O pagamento também depende da capacidade de venda e da liquidez dos ativos, podendo resultar em um pagamento integral, parcial ou parte do saldo ficar a descoberto. Há uma ordem, segundo a regra, para o pagamento dos passivos não garantidos. Veja abaixo: Créditos trabalhistas e honorários advocatícios (até 150 salários-mínimos por credor) e créditos decorrentes de acidentes de trabalho. Créditos com garantia real, até o limite do valor do bem gravado. Créditos tributários, independentemente da natureza e do tempo de constituição (exceto multas tributárias). Créditos quirografários (sem garantia específica). Multas tributárias. Créditos subordinados, incluindo: Aqueles previstos em lei ou contrato. Créditos de sócios e ex-administradores sem vínculo empregatício. Penalidades aplicadas pelo BC ou CVM. Juros vencidos após a decretação da liquidação, se houver ativo suficiente para pagar credores subordinados. Fachada do Banco Master na Faria Lima e Daniel Vorcaro Amanda Perobelli/Reuters; Reprodução Posição do Ministério da Previdência Questionado pelo g1 se houve orientação aos gestores desses fundos por parte do governo, o Ministério da Previdência Social informou que notas técnicas publicadas abordam o dever de verificar o baixo risco de crédito das aplicações e, também, abordando diversos aspectos relativos ao processo decisório de aplicação dos recursos em ativos de renda fixa de emissão de instituições financeiras bancárias. "Dentro das competências do Ministério da Previdência Social relacionadas à supervisão e à fiscalização das normas gerais dos RPPS são efetuadas auditorias nos regimes que aplicam seus recursos e compartilhadas informações a órgãos de fiscalização sobre situações verificadas, considerando as prerrogativas de atuação desses órgãos", informou o Ministério da Previdência.



Como você lida com suas finanças? Faça o teste e descubra!


19/11/2025 15:06 - g1.globo.com


Pesquisa da Serasa revela gatilhos de endividamento dos brasileiros Stock.adobe Você é daquelas pessoas que consegue “respirar” no fim do mês ou se habituou a viver no vermelho em relação às finanças? Uma pesquisa realizada pela Serasa e pelo instituto de pesquisa Opinion Box analisou o cenário do endividamento no Brasil, o perfil dos inadimplentes e quais os principais fatores que influenciam as dívidas dos brasileiros. O desemprego segue como o principal motivo do endividamento, apontado por 19% dos entrevistados. Em seguida, aparecem os gastos emergenciais (18%) e o empréstimo de nome para terceiros (14%). Quando o assunto é cartão de crédito, 50% dos consumidores têm como principal dívida no cartão de crédito as compras em supermercados, enquanto 41% recorrem ao método de pagamento para adquirir produtos como roupas, calçados e eletrodomésticos – gastos que, quando acumulados, podem facilmente comprometer a renda mensal. Atualmente, o país soma mais de 79 milhões de brasileiros com dívidas em atraso, o que reforça a importância de iniciativas como o Feirão Serasa Limpa Nome, realizado em novembro como forma de ampliar as oportunidades de quitação das dívidas com condições facilitadas. São mais de 1.600 empresas para negociar, ofertas de até 99% de descontos e parcelas a partir de R$ 9,90. Entender quem é você nesse contexto vai ajudá-lo a seguir o melhor caminho e fechar o ano com a vida financeira mais organizada. Faça o teste e veja se você tem lidado bem com as contas.



Justiça determina que executivos do Banco Master devem ficar na PF em SP e não podem ser transferidos para presídio estadual


19/11/2025 15:04 - g1.globo.com


Fachada do Banco Master na Faria Lima e Daniel Vorcaro Amanda Perobelli/Reuters; Reprodução A Justiça Federal de Brasília, no Distrito Federal (DF), determinou nesta quarta-feira (19) que todos os presos da chamada Operação Compliance Zero devem permanecer detidos na carceragem da Superintendência da Polícia Federal no bairro da Lapa, Zona Oeste de São Paulo. O local tem ao menos sete executivos ligados ao Banco Master, incluindo o dono do banco, Daniel Vorcaro, entre outros envolvidos no esquema de investigado. Ele foram alvo de uma operação na terça-feira (18) que mira a venda de títulos de crédito falsos. A instituição emitia CDBs com a promessa de pagar ao cliente até 40% acima da taxa básica do mercado. No entanto, esse retorno era irreal. Segundo a PF, o esquema pode ter movimentado R$ 12 bilhões. 🔎 O CDB (Certificado de Depósito Bancário) é um investimento de renda fixa onde você empresta dinheiro para um banco e, em troca, recebe juros sobre o valor investido. Ele funciona com rentabilidade pré-fixada (taxa definida no momento da aplicação) ou pós-fixada (atrelada a um indicador como o CDI). A operação também investiga a venda de títulos de crédito falsos da instituição paro BRB, o banco estatual do governo do Distrito Federal. Segundo o juiz federal Ricardo Leite, da 10ª Vara Criminal de Brasília, todos os presos não poderão ser transferidos para o sistema prisional estadual, como ocorre geralmente nos dias seguintes às operações federais. Operação da Polícia Federal prende banqueiro Daniel Vorcaro do Banco Master Habeas corpus do banqueiro Nesta quarta (19), os advogados de Daniel Vorcaro entraram no TRF1 do DF um pedido de habeas corpus pedindo a soltura dele. Vorcaro foi preso pela PF no aeroporto de Guarulhos. Segundo investigadores, ele estava tentando fugir do país em um avião particular para Malta, país na Europa. A relatora sorteada para apreciar o pedido é Solange Salgado da Silva. No pedido, a defesa de Vorcaro argumentou que não há necessidade de manutenção da prisão do banqueiro, já que o Banco Master foi liquidado pelo Banco Central (BC). Os advogados informaram que anexaram ao pedido comprovantes de que o dono do Master tinha uma reunião em Dubai com investidores que comprariam a instituição. Eles também destacaram que Daniel Vorcaro está proibido, por decisão da Justiça Federal, de gerir qualquer fundo ou instituição financeira e que as buscas e apreensões em relação a ele já terminaram. A defesa ressaltou que o banqueiro tem esposa e filho no Brasil e, portanto, a justificativa de que ele poderia fugir não se sustentaria. Os advogados afirmaram ainda que o banqueiro apresentou sua rota de voo de Guarulhos para Dubai, na ocasião em que foi detido pelos federais no Aeroporto de Guarulhos. A prisão dele aconteceu horas após o consórcio liderado pelo grupo de investimento Fictor Holding Financeira anunciar a compra do Banco Master — e pouco mais de um mês após o Banco Central ter rejeitado a aquisição pelo BRB (Banco de Brasília). O negócio com o grupo Fictor teria a participação de investidores dos Emirados Árabes Unidos e previa um aporte imediato de R$ 3 bilhões para reforçar o caixa do Master, que passa por dificuldades financeiras. A compra ainda precisaria da aprovação do Banco Central do Brasil e do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). Na manhã de terça, no entanto, o BC emitiu um comunicado decretando a liquidação extrajudicial do Master e a indisponibilidade dos bens dos controladores e dos ex-administradores da instituição. Com isso, qualquer negociação de compra em andamento é automaticamente interrompida. LEIA TAMBÉM: Quem é Daniel Vorcaro, dono do Banco Master preso pela PF Daniel Vorcaro detém parte da SAF do Atlético-MG Liquidação do Banco Master: como ficam correntistas e investidores? PF prende Daniel Vorcaro, dono do Banco Master Reprodução Além de presidente do Banco Master, diretores são alvo de mandados de prisão BRB já tentou comprar Antes da proposta da Fictor, o Banco de Brasília (BRB) já havia protagonizado uma tentativa frustrada de adquirir a instituição financeira de Daniel Vorcaro. O BRB e o Master haviam anunciado a operação em março, mas o negócio foi barrado cinco meses depois pela diretoria colegiada do Banco Central — instância máxima do BC, composta pelo presidente da instituição, Gabriel Galípolo, e mais oito diretores. Segundo a decisão, divulgada em setembro, os dirigentes do BC negaram a operação por entenderem que o pedido não contemplava todos os requisitos necessários, indicando a ausência de documentos que comprovassem a "viabilidade econômico-financeira". A aprovação pelo BC seria o último passo para a conclusão do negócio, já que o Cade havia dado o aval à operação em junho. A Câmara Legislativa do Distrito Federal também havia aprovado uma lei autorizando a compra – proposta e sancionada em tempo recorde pelo governador do DF, Ibaneis Rocha, defensor da transação. Anunciado em março, o acordo entre os bancos previa que o BRB, uma sociedade de capital e controlada majoritariamente pelo governo do Distrito Federal, adquirisse: 49% das ações ordinárias 100% das preferenciais e 58% do capital total do Master.



Feirão Serasa Limpa Nome 2025: mais de 633 milhões de ofertas de negociação de dívidas disponíveis


19/11/2025 14:40 - g1.globo.com


Dívidas chegam a R$ 496 bilhões no Brasil. Adobe Stock Chegou a hora de virar a página e começar um novo ciclo financeiro. Já começou a 34ª edição do Feirão Serasa Limpa Nome, o maior mutirão de negociação de dívidas do país. São mais de 1.600 empresas parceiras, entre bancos, operadoras de telefonia, universidades, comércios, lojas, companhias de energia e muito mais, oferecendo descontos que chegam a até 99% e parcelas a partir de R$9,90. O Feirão é uma oportunidade para quem quer quitar dívidas com segurança, praticidade e condições especiais. Os pagamentos podem ser feitos com boleto ou Pix. Caso o consumidor pague no Pix, ele pode ter o nome limpo no mesmo dia. E caso escolha o parcelamento, pode limpar o nome na primeira parcela. E tudo pode ser feito online, até o dia 30 de novembro, nos canais oficiais da Serasa. Tenda física em São Paulo com ativações e educação financeira Pela primeira vez, o maior mutirão do país oferece também um espaço inteiro voltado para educação financeira com palestras de grandes personalidades, gravações de conteúdo e auxílio financeiro aos consumidores. De terça-feira (25) a sábado (29), a tenda contará com um cronograma recheado de palestras sobre educação financeira com personalidades, como Criolo, Gil do Vigor, Thelma Assis, Bia Souza, Thiago Godoy (Papai Financeiro), entre outros. Ao todo, são mais de 30 horas de conteúdos gratuitos, que abordam assuntos diversos, relacionados ao universo das finanças pessoais. Empresas parceiras da Serasa como Senac, dr. consulta e Gerando Falcões (Projeto Asmara), também oferecem serviços de consultoria financeira, saúde, facilitação na busca por emprego e entre outros. "A ideia da tenda é ampliar nossa missão pela busca da democratização da educação financeira", comenta Aline Maciel, diretora da Serasa. "Realizamos esse trabalho de educação em nossos canais online durante todo ano e, decidimos ampliar para o presencial, no maior mutirão de renegociação de dívidas do Brasil, mostrando que Serasa está aqui para ajudar os brasileiros em todas as etapas da vida financeira". Para acompanhar as palestras de forma presencial e gratuita, o consumidor pode se inscrever pelo link (vagas limitadas). O mutirão acontece no momento em que a inadimplência no Brasil chega a maior marca histórica e, pela primeira vez, ultrapassa os 79 milhões de brasileiros. De acordo com o Mapa da Inadimplência da Serasa, o valor total devido chega a R$ 496 bilhões. “Muitos consumidores ainda enfrentam desafios para equilibrar o orçamento, especialmente diante de um cenário econômico de maior custo de vida”, afirma a diretora da Serasa, Aline Maciel. As maiores pendências se concentram na área de crédito, com bancos e cartões de crédito, com 27,02% das dívidas, e empresas financeiras, com 19,92%. Serviços básicos como energia e água acumulam 21,33% da inadimplência. “O uso do crédito, apontado ainda como principal motivo das dívidas, não deve ser encarado como vilão, já que é uma ferramenta importante para realização de planos e emergências – mas precisa ser utilizado com planejamento. O Feirão é justamente uma oportunidade para reorganizar as contas e voltar a usar o crédito de forma mais saudável e sustentável”, finaliza Aline. Como quitar as dívidas Durante o período do Feirão, as ofertas estão disponíveis em todos os canais oficiais da Serasa, com as mesmas condições e garantias: ● Site oficial da Serasa; ● Aplicativo Serasa, disponível na App Store e Google Play ● WhatsApp oficial, (11) 99575-2096, com atendimento automatizado; ● Telefone 3003-6300, com atendimento humano de segunda a sexta, das 8h às 20h (para capitais e regiões metropolitanas; demais localidades devem usar o DDD da capital mais próxima); ● Atendimento em Libras, por videochamada de segunda a sexta, das 9h às 18h. Também é possível fazer a negociação de forma presencial, pelas formas a seguir: ● Agências dos Correios – com isenção de taxa para para o serviço de negociação de dívidas durante o Feirão. São mais de 7 mil agências parceiras. ● Tenda da Serasa em São Paulo (25 a 29 de novembro de 2025, das 9h às 18h, no Novo Vale do Anhangabaú). Importante: para negociar suas dívidas presencialmente, leve documento oficial com foto (RG, CNH ou carteira de trabalho) e CPF. Com descontos inéditos, parcelamento facilitado e atendimento acessível em diferentes canais, o Feirão Serasa Limpa Nome 2025 é a chance perfeita para retomar o controle das finanças e começar 2026 com o nome limpo. Saiba mais sobre o Feirão Serasa



Salão do Automóvel 2025: GWM traz os luxuosos Tank 700 e Wey G9 ao Brasil; veja detalhes


19/11/2025 13:48 - g1.globo.com


GWM lança a perua de luxo Wey G9 Max A GWM apresentou, nesta quarta-feira (19), no Salão do Automóvel 2025, seus próximos lançamentos para o Brasil: o jipe Tank 700 e a perua Wey G9 Max. Os dois novos modelos chegam em um momento crucial para a marca enfrentar a concorrência: a BYD lançou a divisão Denza, focada em veículos de luxo. A marca também aproveitou para mostrar o novo design da linha Haval H6, anunciado nesta semana. ✅ Clique aqui para seguir o canal do g1 Carros no WhatsApp Tank 700 GWM Tank 700 Fábio Tito/g1 O novo Tank 700 remete bastante ao Tank 300, que o g1 testou neste mês. Ambos mantêm o apelo off-road, mas o novo modelo adota uma carroceria menos quadrada, com linhas mais agressivas e um toque extra de esportividade. O modelo mede 5,09 metros de comprimento e 3 metros de entre-eixos, dimensões que o tornam maior que qualquer outro GWM vendido no Brasil e comparável a SUVs grandes como o BMW X7. Ele supera até o Haval H9. Sob o capô, o GWM Tank 700 traz um conjunto potente: 524 cv em um sistema híbrido plug-in que reúne dois motores elétricos e um V6 3.0 biturbo a combustão. O torque de 81,57 kgfm é entregue de forma imediata graças aos motores elétricos. O Tank 700 pode rodar até 90 km no modo totalmente elétrico. GWM Fabio Tito/g1 Wey G9 Max GWM Wey G9 Max Fábio Tito/g1 A Wey G9 Max é uma van executiva com um conjunto híbrido plug-in menos potente, mas que se destaca pela bateria: são 51 kW, capacidade superior à de alguns modelos totalmente elétricos, como o GWM Ora 03 Skin, que tem 48 kW. Entre os itens de luxo, há geladeira para os passageiros, controles elétricos para todos os assentos e até uma TV retrátil instalada no teto. Além dos dois modelos, a GWM pretende encerrar 2026 com 12 novos veículos e alcançar 10 concessionárias em todo o país. A empresa também ampliou o estoque do centro de distribuição de peças em Cajamar (SP). GWM Wey G9 Max Fabio Tito/g1 Haval H6 GWM Fábio Tito/g1 A GWM renovou o design de toda a linha Haval H6 em um momento importante, após perder a liderança entre os híbridos mais vendidos do Brasil. Segundo a Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), os BYD Song (Pro e Plus) emplacaram 30.335 unidades em 2025, enquanto o Haval H6 registrou 25.373 vendas — queda de 16,4% em relação ao concorrente. Toda a linha Haval H6 usa motor 1.5 turbo a combustão combinado a três níveis de eletrificação. A potência e o torque permanecem os mesmos, mas o PHEV35 recebeu uma bateria um pouco maior — de 34 para 35 kWh — o que motivou a mudança de nome de PHEV34 para PHEV35. Veja as novidades na reportagem abaixo. GWM Haval H6 é renovado no Brasil; veja as novidades do SUV GWM reforça nacionalização de peças em Iracemápolis (SP) Além dos dois veículos, a GWM planeja encerrar 2026 com 12 novos modelos e alcançar 150 concessionárias em todo o país. A empresa também ampliou o estoque do centro de distribuição de peças em Cajamar (SP). O objetivo é reduzir o tempo de espera por manutenção, geralmente maior em veículos importados. A fábrica de Iracemápolis (SP) também faz parte desse plano e deverá produzir mais peças nacionalizadas, fornecidas por empresas já instaladas no Brasil. A GWM não revelou quem são esses fornecedores nem detalhou quais peças deixarão de ser importadas. A empresa informou, porém, que criou um centro de desenvolvimento no Brasil, instalado na fábrica do interior paulista e com 15 mil metros quadrados. No local serão desenvolvidos itens como suspensão, freios e outros ajustes específicos para o mercado brasileiro. Salão do Automóvel 2025 Após um hiato de sete anos, o Salão do Automóvel de São Paulo volta ao Anhembi, na zona norte da capital, para a sua 31ª edição. A mostra estará aberta ao público entre 21 e 30 de novembro e deve receber mais de 700 mil visitantes, segundo a organizadora RX. A abertura oficial do evento acontecerá em 21 de novembro, às 19h, com o evento Avant Première, voltado a um público restrito. Para essa data, o ingresso custa R$ 1.000 e dá acesso antecipado às atrações e apresentações musicais. Depois, o Salão funcionará das 12h às 21h nos dias 22 e de 24 a 28 de novembro, e das 10h às 21h nos dias 23, 29 e 30. A entrada será permitida até uma hora antes do fechamento. O Distrito Anhembi fica na Avenida Olavo Fontoura, 1.209, em Santana, na zona norte de São Paulo. A grande novidade é a Drive Experience, pista montada especialmente para o evento, ocupará 14 mil m² e contará com veículos das marcas BYD, Caoa Chery, Citroën, Fiat, GAC, Geely, GWM, Honda, Jeep, Leapmotor, Peugeot, Ram e Renault. O circuito terá uma reta de 160 metros e permitirá testar modelos a combustão, híbridos, elétricos e 4x4, com exercícios de slalom (prova de habilidade na qual o carro passa por um circuito de cones em zigue-zague) e frenagem. Segundo a RX, cerca de 40 modelos estarão disponíveis para os testes, e até mil visitantes poderão participar por dia, em voltas de até 10 minutos. Veja todos os detalhes na reportagem abaixo. Salão do Automóvel 2025: tudo o que você precisa saber sobre o evento



BRB diz que contratará auditoria externa para apurar fatos da operação Compliance Zero


19/11/2025 13:14 - g1.globo.com


PF prende presidente do banco Master e justiça afasta presidente do BRB O Banco de Brasília (BRB) informou nesta quarta-feira (19) que seu conselho decidiu, na noite anterior, contratar uma empresa independente para revisar e investigar os pontos levantados pela operação Compliance Zero, da Polícia Federal. A ação levou ao afastamento temporário — por 60 dias, por ordem judicial — do presidente do banco, Paulo Henrique Costa. “O BRB reafirma seu compromisso com as melhores práticas de governança, transparência e prestação de informações ao mercado, e que o conselho de administração seguirá acompanhando de forma contínua os desdobramentos dos fatos, mantendo seus acionistas e o mercado devidamente informados”, disse o banco estatal. Na terça-feira (18), a PF prendeu o dono do Banco Master, Daniel Vorcaro, e outras pessoas durante a mesma operação, que investiga suspeitas de crimes no sistema financeiro. No mesmo dia, o Banco Central decretou a liquidação do Master. Em setembro, o BC já havia barrado a compra do Master pelo BRB, após meses analisando se o banco teria fôlego para assumir a nova estrutura. Além disso, muito antes de tentar adquirir o Master, o BRB vinha comprando parte das operações de crédito do grupo desde 2024. É justamente essa movimentação que está no centro da investigação feita pela PF. LEIA MAIS Banco Central determina a liquidação extrajudicial do Banco Master SAIBA MAIS: Como ficam correntistas e investidores após a liquidação pelo BC? ENTENDA: O que é FGC e qual seu papel no caso do Banco Master? PASSO A PASSO: Tem investimento no Master? Saiba como reaver seu dinheiro Presidente do BRB é afastado do cargo O presidente do Banco de Brasília (BRB), Paulo Henrique Costa, se manifestou na manhã desta quarta-feira sobre a decisão judicial que culminou no seu afastamento. Em nota enviada à TV Globo, Costa declarou que "aquisições de carteiras são operações tradicionais do mercado financeiro". "Aquisições de carteiras são operações tradicionais do mercado financeiro. No caso do Banco Master, o BRB identificou, no primeiro quadrimestre, divergências documentais em parte das operações, comunicou o fato ao Banco Central do Brasil e promoveu, em sua grande maioria, a substituição dessas carteiras", disse Paulo Henrique Costa. "Após a identificação dessas questões, a atuação do BRB consistiu na com [sic] revisão da documentação, reforço de controles e ajustes de processos, medidas adotadas para mitigar riscos e preservar a instituição", completou. Ainda na terça (18), o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), indicou Celso Eloi de Souza Cavalhero para assumir a presidência do BRB. Celso Eloi é servidor da Caixa Econômica Federal e desde 2020 ocupa o cargo de Superintendente Executivo, em Brasília. Ao g1, o novo presidente indicado informou que já está realizando os trâmites para assumir o Banco de Brasília. Investigação atinge o BRB A investigação da Polícia Federal que levou à prisão de Daniel Vorcaro também encontrou indícios de que os dirigentes do Banco de Brasília (BRB) cometeram gestão fraudulenta da instituição. Em uma decisão obtida pela TV Globo, consta que o Ministério Público Federal identificou "indícios de participação consciente dos dirigentes do BRB no suposto esquema fraudulento engendrado pelos gestores do Banco Master". Segundo o documento, o BRB injetou R$ 16,7 bilhões no Master entre 2024 e 2025. Desses, pelo menos R$ 12,2 bilhões envolvem operações em que há fortes indícios de fraude. O que a investigação descobriu O Banco Master emitiu R$ 50 bilhões em certificados de depósito bancário (CDBs) prometendo juros acima das taxas de mercado e sem comprovar que tinha liquidez, ou seja, que conseguiria pagar esses títulos no futuro. Ao comprar um CDB, o cliente empresta o dinheiro ao banco e recebe juros em troca. Para reforçar essa impressão de liquidez, o Master aplicou parte desses R$ 50 bilhões em ativos que não existem, comprando créditos de uma empresa chamada Tirreno. O Master não pagou nada por essa compra, mas logo em seguida vendeu esses mesmos créditos ao BRB — que pagou R$ 12,2 bilhões, sem documentação, para "socorrer" o caixa do Banco Master. Essas transações aconteceram no mesmo período em que o BRB tentava comprar o próprio Banco Master — e convencer os órgãos de fiscalização de que a transação era viável e não geraria risco aos acionistas do BRB, incluindo o governo do DF. O que diz o BRB Em nota na terça-feira, o BRB informou que não está entre os alvos de bloqueio de bens no âmbito da Operação Compliance Zero. Segundo o banco, a Justiça Federal em Brasília corrigiu uma decisão anterior e confirmou que o bloqueio de R$ 12,2 bilhões não se aplica ao BRB. A medida vale apenas para pessoas físicas investigadas e para outras instituições citadas no processo. Na nova decisão, a Justiça afirmou que a eventual responsabilidade de dirigentes do banco não se confunde com a do BRB, que é pessoa jurídica. Leia o comunicado na íntegra O BRB esclarece que não é alvo de bloqueio de bens no âmbito da Operação Compliance Zero. Informações divulgadas por veículos de imprensa afirmaram que a Justiça Federal teria determinado o bloqueio de R$ 12,2 bilhões pertencentes ao Banco de Brasília. No entanto, decisão da 10ª Vara Federal de Brasília, desta data, expressamente retifica despacho anterior para excluir o Banco BRB das medidas de constrição patrimonial. Conforme o texto da decisão: “Retifico a decisão (…) para excluir o Banco Regional de Brasília (…) das medidas de constrição patrimonial referentes ao bloqueio do montante total de R$ 12,2 bilhões de suas contas, uma vez que a eventual responsabilidade de seus dirigentes (pessoas físicas) não se confunde com a da pessoa jurídica, a qual figura como instituição financeira.”. O Banco ressalta que não há qualquer bloqueio de bens ou valores da instituição, sendo as medidas aplicadas exclusivamente a pessoas físicas investigadas e a outras instituições mencionadas nos autos, O BRB reforça seu compromisso com a transparência, a legalidade e o cumprimento rigoroso das normas que regem o sistema financeiro nacional. Entrada do BRB, Banco de Brasília, em 18 de novembro de 2025. Reuters/Mateus Bonomi



Salão do Automóvel 2025: Jaecoo 5 e 8 chegam ao Brasil em 2026; veja como serão os SUVs


19/11/2025 13:06 - g1.globo.com


Jaecoo 8 A Jaecoo apresentou nesta quarta-feira (19), no Salão do Automóvel 2025, seus próximos lançamentos para o Brasil: os SUVs Jaecoo 5 e Jaecoo 8. Entre as novidades, o Jaecoo 5 é o mais simples da linha. No Brasil, será oferecido apenas com motorização híbrida tradicional, com cerca de 200 cv de potência — já considerando o conjunto com o motor 1.5 turbo. ✅ Clique aqui para seguir o canal do g1 Carros no WhatsApp Jaecoo 5 Jaecoo 5 divulgação/Jaecoo Com 4,38 metros de comprimento, o SUV se posiciona entre rivais compactos como Jeep Compass, Renault Duster e Honda HR-V. Veja os itens e série do Jaecoo 5. Central multimídia de 13,2 polegadas; Carregador de celular por indução; Teto solar panorâmico; Piloto automático adaptativo; Assistente de permanência em faixa; Freio automático de emergência. Jaecoo 8 Jaecoo 8 Fábio Tito/g1 Já o Jaecoo 8 é maior e comporta até sete ocupantes, mas será vendido no Brasil em versão para seis. Este SUV prioriza luxo e desempenho, além de oferecer acabamento de nível superior. O modelo mede 4,82 metros de comprimento e, no exterior, é oferecido com motor a combustão, embora também conte com a opção híbrida plug-in. No Brasil, o Jaecoo 8 virá com bateria de mais de 30 kWh e entregará cerca de 500 cv por meio de dois motores elétricos combinados a um 1.5 turbo a gasolina. Esse conjunto permite tração integral. A Jaecoo não informou a capacidade total do porta-malas, mas afirmou que, ao rebater a última fileira de assentos, o modelo alcança 738 litros de espaço para bagagens. Jaecoo Fábio Tito/g1 Executivos da Omoda Jaecoo apresentam as novidades no Salão do Automóvel 2025 Fabio Tito/g1 Jaecoo mira expansão no Brasil Durante a apresentação no Salão do Automóvel, a Jaecoo — que pertence ao mesmo grupo da Omoda — afirmou que sua meta para 2026 é figurar entre as 10 marcas que mais vendem carros no país. A marca já comercializa no Brasil o Jaecoo 7, vendido apenas com motorização híbrida plug-in. Ele utiliza a mesma base do Tiggo 7, inclusive o conjunto mecânico. Sob o capô, traz um motor 1.5 turbo combinado a um motor elétrico, somando 339 cv e 52 kgfm de torque. O modelo tem poucos concorrentes diretos no mercado brasileiro, já que se trata de um híbrido plug-in com preço inicial de R$ 229.990. O g1 testou o novo SUV em um autódromo próximo de Campinas (SP) para avaliar seus acertos e limitações, tanto em curvas fechadas, típicas do uso urbano, quanto em velocidades mais altas. Veja o teste abaixo. Impressões do Jaecoo 7: o SUV chinês que promete incomodar os gigantes do segmento Salão do Automóvel 2025 Após um hiato de sete anos, o Salão do Automóvel de São Paulo volta ao Anhembi, na zona norte da capital, para a sua 31ª edição. A mostra estará aberta ao público entre 21 e 30 de novembro e deve receber mais de 700 mil visitantes, segundo a organizadora RX. A abertura oficial do evento acontecerá em 21 de novembro, às 19h, com o evento Avant Première, voltado a um público restrito. Para essa data, o ingresso custa R$ 1.000 e dá acesso antecipado às atrações e apresentações musicais. Depois, o Salão funcionará das 12h às 21h nos dias 22 e de 24 a 28 de novembro, e das 10h às 21h nos dias 23, 29 e 30. A entrada será permitida até uma hora antes do fechamento. O Distrito Anhembi fica na Avenida Olavo Fontoura, 1.209, em Santana, na zona norte de São Paulo. A grande novidade é a Drive Experience, pista montada especialmente para o evento, ocupará 14 mil m² e contará com veículos das marcas BYD, Caoa Chery, Citroën, Fiat, GAC, Geely, GWM, Honda, Jeep, Leapmotor, Peugeot, Ram e Renault. O circuito terá uma reta de 160 metros e permitirá testar modelos a combustão, híbridos, elétricos e 4x4, com exercícios de slalom (prova de habilidade na qual o carro passa por um circuito de cones em zigue-zague) e frenagem. Segundo a RX, cerca de 40 modelos estarão disponíveis para os testes, e até mil visitantes poderão participar por dia, em voltas de até 10 minutos. Veja todos os detalhes na reportagem abaixo. Salão do Automóvel 2025: tudo o que você precisa saber sobre o evento



Veja momento em que Daniel Vorcaro, dono do Banco Master, recebe voz de prisão no aeroporto de Guarulhos


19/11/2025 13:01 - g1.globo.com


Operação da Polícia Federal prende banqueiro Daniel Vorcaro do Banco Master Imagens da câmera de segurança interna registraram o momento em que Daniel Vorcaro, dono do Banco Master, recebeu voz de prisão no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, na segunda-feira (17). Segundo a Polícia Federal, o empresário estava tentando fugir do país em um jatinho para Malta, no Mediterrâneo. A defesa dele nega a fuga e afirma que o destino final da viagem era Dubai. Vorcaro foi abordado por um policial à paisana, por volta das 10h, no raio-x do aeroporto, de acordo com as imagens, obtidas pelo Estadão. Ele estava no terminal de avião executivo. O empresário foi alvo de uma operação que mira a venda de títulos de crédito falsos. A instituição emitia CDBs com a promessa de pagar ao cliente até 40% acima da taxa básica do mercado. No entanto, esse retorno era irreal. Segundo a PF, o esquema pode ter movimentado R$ 12 bilhões. ✅ Clique aqui para se inscrever no canal do g1 SP no WhatsApp 🔎 O CDB (Certificado de Depósito Bancário) é um investimento de renda fixa onde você empresta dinheiro para um banco e, em troca, recebe juros sobre o valor investido. Ele funciona com rentabilidade pré-fixada (taxa definida no momento da aplicação) ou pós-fixada (atrelada a um indicador como o CDI). Momento em que Daniel Vorcaro, dono do Banco Master, recebe voz de prisão no aeroporto de Guarulhos Imagem obtida pelo Estadão No total, a operação Compliance Zero cumpriu todos os sete mandados de prisão, incluindo Angelo Antônio Ribeiro da Silva, um dos sócios do banco, que se apresentou à polícia na capital paulista. Quatro outros diretores do banco também foram presos. Havia ainda 25 mandados de busca e apreensão nos estados do Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, Bahia e no Distrito Federal. Após ser preso, Vorcaro foi levado para a Superintendência da PF em São Paulo. A defesa dele "nega veementemente que ele estivesse fugindo do país. Afirma que o destino final do voo era Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, onde Vorcaro pretendia se encontrar com parte dos compradores Banco Master". O empresário passou por audiência de custódia e teve a prisão mantida, mesmo diante dos argumentos da defesa de que Vorcaro está afastado da gestão do banco por ordem judicial e de que teve o passaporte apreendido. A prisão aconteceu horas após o consórcio liderado pelo grupo de investimento Fictor Holding Financeira anunciar a compra do Banco Master — e pouco mais de um mês após o Banco Central ter rejeitado a aquisição pelo BRB (Banco de Brasília). Na manhã de terça, no entanto, o BC emitiu um comunicado decretando a liquidação extrajudicial do Master e a indisponibilidade dos bens dos controladores e dos ex-administradores da instituição. Com isso, qualquer negociação de compra em andamento é automaticamente interrompida. O negócio com o grupo Fictor teria a participação de investidores dos Emirados Árabes Unidos e previa um aporte imediato de R$ 3 bilhões para reforçar o caixa do Master, que passa por dificuldades financeiras. A compra ainda precisaria da aprovação do Banco Central do Brasil e do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). LEIA TAMBÉM: Quem é Daniel Vorcaro, dono do Banco Master preso pela PF Daniel Vorcaro detém parte da SAF do Atlético-MG Liquidação do Banco Master: como ficam correntistas e investidores? PF prende Daniel Vorcaro, dono do Banco Master Reprodução Além de presidente do Banco Master, diretores são alvo de mandados de prisão BRB já tentou comprar Antes da proposta da Fictor, o Banco de Brasília (BRB) já havia protagonizado uma tentativa frustrada de adquirir a instituição financeira de Daniel Vorcaro. O BRB e o Master haviam anunciado a operação em março, mas o negócio foi barrado cinco meses depois pela diretoria colegiada do Banco Central — instância máxima do BC, composta pelo presidente da instituição, Gabriel Galípolo, e mais oito diretores. Segundo a decisão, divulgada em setembro, os dirigentes do BC negaram a operação por entenderem que o pedido não contemplava todos os requisitos necessários, indicando a ausência de documentos que comprovassem a "viabilidade econômico-financeira". A aprovação pelo BC seria o último passo para a conclusão do negócio, já que o Cade havia dado o aval à operação em junho. A Câmara Legislativa do Distrito Federal também havia aprovado uma lei autorizando a compra – proposta e sancionada em tempo recorde pelo governador do DF, Ibaneis Rocha, defensor da transação. Anunciado em março, o acordo entre os bancos previa que o BRB, uma sociedade de capital e controlada majoritariamente pelo governo do Distrito Federal, adquirisse: 49% das ações ordinárias 100% das preferenciais e 58% do capital total do Master.



Salão do Automóvel 2025: Geely produzirá o EX5 no Brasil para brigar com Jeep Compass


19/11/2025 12:35 - g1.globo.com


Geely produzirá o EX5 no Brasil A Geely anunciou nesta quarta-feira (19), durante o Salão do Automóvel de 2025, que iniciará a produção do seu primeiro carro no Brasil: o EX5. A fabricação começa no primeiro semestre do próximo ano, enquanto as vendas estão previstas para o segundo semestre de 2026. Antes disso, o modelo chegará ao país importado, também no primeiro semestre do ano que vem. ✅ Clique aqui para seguir o canal do g1 Carros no WhatsApp A marca apresentou no Salão o EX5 EM-I, distinto do modelo já vendido no país por R$ 205 mil e que é um utilitário totalmente elétrico. O EX5 EM-I é um híbrido plug-in e, inclusive no visual, apresenta diferenças claras em relação ao elétrico. Na dianteira, por exemplo, o Geely EX5 EM-I adota faróis conectados por uma barra de LED que se estende de ponta a ponta. O elétrico, por sua vez, traz um desenho mais simples, com iluminação em LED menor. (veja no vídeo abaixo) Geely EX5 EM-i será a versão híbrida do EX5 já comercializado no Brasil e chega importado no primeiro semestre do ano que vem Fábio Tito/g1 O EX5 EM-I é construído sobre a arquitetura global GEA, plataforma que estreia no Brasil e promete maior rigidez estrutural, melhor aproveitamento do espaço interno e mais eficiência energética. O modelo integra o plano da marca de ampliar sua linha de veículos eletrificados no país. Além do novo híbrido, a Geely exibe no evento o EX5 elétrico, já anunciado para o Brasil e líder de vendas entre os SUVs C totalmente elétricos na China. Ainda não foram divulgadas as especificações técnicas da novidade da Geely Fábio Tito/g1 Geely EX5 EM-i será o primeiro carro da marca chinesa a ser fabricado no Brasil Fábio Tito/g1 Também está presente o EX2, modelo urbano recém-lançado que se destaca pelo custo-benefício e por itens como câmera de 540°, sistemas ADAS e teto com pintura contrastante, conforme a versão. A marca chinesa, que chegou recentemente ao Brasil em parceria com a Renault, já anunciou um investimento de R$ 3,8 bilhões para modernizar a fábrica da montadora francesa em São José dos Pinhais, no Paraná. O objetivo é produzir veículos elétricos e híbridos para ambas as marcas. Geely EX2, modelo urbano recém-lançado que se destaca pelo custo-benefício Fábio Tito/g1 Geely EX2, modelo urbano recém-lançado que se destaca pelo custo-benefício Fábio Tito/g1 A Geely adquiriu 6,4% da Renault do Brasil, tornando-se acionista minoritária. O grupo é proprietário das marcas Geely Auto, Lynk & Co e Zeekr, e vendeu 2,17 milhões de veículos em 2024, um crescimento de 32% em relação ao ano anterior. A empresa mantém cinco centros globais de P&D e estúdios de design distribuídos pela China e Europa. Geely EX5 tem duas versões à venda no Brasil Fábio Tito/g1 Geely EX5 tem duas versões à venda no Brasil Fábio Tito/g1 Geely EX5 tem duas versões à venda no Brasil A Geely anunciou, em meados de julho, a chegada do EX5, seu primeiro carro totalmente elétrico no Brasil. Trata-se de um SUV com dimensões generosas — 4,6 metros de comprimento e 1,9 metro de largura — que, apesar do porte, chega com preço semelhante ao de modelos menores a combustão. O EX5 chegou ao Brasil em duas versões: Pro (R$ 205,8 mil) e Max (R$ 225,8 mil). No segmento de veículos 100% elétricos, o principal concorrente do EX5 é o BYD Yuan Plus (R$ 235,8 mil). O rival custa R$ 10 mil a mais, oferecendo potência, dimensões e autonomia inferiores. O g1 passou um dia com o Geely EX5 em um trajeto de aproximadamente 200 quilômetros entre São Paulo e Indaiatuba (SP), incluindo uma visita ao autódromo Capuava, para avaliar se o SUV elétrico é melhor ou pior até que concorrentes a combustão de marcas mais famosas. Veja o teste abaixo. Conheça o Geely EX5, o SUV 100% elétrico que chegou ao Brasil Salão do Automóvel 2025 Após um hiato de sete anos, o Salão do Automóvel de São Paulo volta ao Anhembi, na zona norte da capital, para a sua 31ª edição. A mostra estará aberta ao público entre 21 e 30 de novembro e deve receber mais de 700 mil visitantes, segundo a organizadora RX. A abertura oficial do evento acontecerá em 21 de novembro, às 19h, com o evento Avant Première, voltado a um público restrito. Para essa data, o ingresso custa R$ 1.000 e dá acesso antecipado às atrações e apresentações musicais. Depois, o Salão funcionará das 12h às 21h nos dias 22 e de 24 a 28 de novembro, e das 10h às 21h nos dias 23, 29 e 30. A entrada será permitida até uma hora antes do fechamento. O Distrito Anhembi fica na Avenida Olavo Fontoura, 1.209, em Santana, na zona norte de São Paulo. A grande novidade é a Drive Experience, pista montada especialmente para o evento, ocupará 14 mil m² e contará com veículos das marcas BYD, Caoa Chery, Citroën, Fiat, GAC, Geely, GWM, Honda, Jeep, Leapmotor, Peugeot, Ram e Renault. O circuito terá uma reta de 160 metros e permitirá testar modelos a combustão, híbridos, elétricos e 4x4, com exercícios de slalom (prova de habilidade na qual o carro passa por um circuito de cones em zigue-zague) e frenagem. Segundo a RX, cerca de 40 modelos estarão disponíveis para os testes, e até mil visitantes poderão participar por dia, em voltas de até 10 minutos. Veja todos os detalhes na reportagem abaixo. Salão do Automóvel 2025: tudo o que você precisa saber sobre o evento



Aneel aprova plano para cortar excedente de energia renovável que ameaça sistema elétrico no Brasil


19/11/2025 12:18 - g1.globo.com


A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou, nesta terça-feira (18), um plano do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) para controlar o excedente de energia renovável produzido no país. A medida se concentra nas usinas do tipo III, como pequenas centrais hidrelétricas (PCHs) e usinas a biomassa. Com a decisão, as distribuidoras terão até 20 dias para definir as regras que deverão seguir ao receber comandos do ONS para fazer cortes de geração de energia (entenda mais abaixo). Alckmin defende triplicar energia renovável e dobrar eficiência até 2030 pelo fim da 'dependência de combustíveis fósseis' O debate ocorre no momento em que o Brasil tem produzido muito mais energia renovável do que precisa. Parece ser uma notícia boa, mas, para o sistema elétrico, tem sido um problema. 🔋Essa energia a mais está vindo principalmente dos parques eólicos e solares do Nordeste. O excedente ameaça a segurança do sistema elétrico brasileiro. Quando isso acontece, o ONS pede que usinas sejam desligadas, e isso tem ocorrido diariamente. Os dias 4 de maio e 10 de agosto foram simbólicos para o ONS, pois se identificou que o alto percentual de micro e minigeração distribuída (MMGD) existente no Sistema Interligado Nacional (SIN) poderia levar a uma incapacidade do controle da frequência e da tensão no sistema. Diante desse cenário, o ONS apresentou à Aneel um plano emergencial que prevê corte de geração quando houver risco à segurança operativa. A regra estabelece que, com a antecedência de 7 a 2 dias, o ONS deverá entrar em contato com as distribuidoras para alertá-las sobre a possibilidade de acionamento do plano. "Os agentes de distribuição devem comunicar às usinas Tipo III conectadas em sua área de concessão sobre a possibilidade de restrição de geração", disse a Aneel, em nota. As usinas Tipo III são centrais conectadas às redes das distribuidoras e que, por esse motivo, não são despachadas centralizadamente pelo ONS. De acordo com o plano, o foco inicial de atuação mira as distribuidoras que possuem maior capacidade instalada de usinas Tipo III em suas áreas de concessão: CPFL Paulista; Cemig D; Energisa MT; Copel D; Elektro; Celesc; Equatorial GO; Energisa MS; Coelba; RGE; EDP ES; e Neoenergia PE. Elas representam cerca de 80% da totalidade de capacidade instalada de usinas Tipo III, sem prejuízo da inclusão de outras distribuidoras em uma segunda fase. Também foi determinado que o ONS encaminhe um relatório técnico à Aneel em até 30 dias após cada acionamento do Plano Emergencial, detalhando a situação e os resultados. Parque energia eólica Rio Grande do Norte eólicas torres imagem aérea cima RN Sandro Menezes/governo do RN



Dólar sobe e fecha em R$ 5,33, de olho em ata do Fed; bolsa cai


19/11/2025 12:00 - g1.globo.com


Entenda o que faz o preço do dólar subir ou cair O dólar fechou em alta de 0,38% nesta quarta-feira (19), cotado a R$ 5,3380. Já o Ibovespa, principal índice da bolsa brasileira, encerrou em queda de 0,73%, aos 155.351 pontos. Nesta véspera de feriado do Dia de Consciência Negra aqui no Brasil, investidores concentraram as atenções nos Estados Unidos, com foco na ata da última reunião do Federal Reserve (Fed, o banco central do país). Outros indicadores no mercado brasileiro e norte-americano também ficaram no radar. 📱Baixe o app do g1 para ver notícias em tempo real e de graça ▶️ O principal destaque da sessão ficou com a ata da última reunião do Fed. O documento indicou que o Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês) estava dividido quando decidiu reduzir a taxa básica de juros dos EUA, indicando que ainda há muita incerteza para o encontro dos dirigentes da instituição em dezembro. (Entenda mais abaixo) ▶️ O mercado também aguarda pela divulgação do relatório oficial de empregos (payroll), que será divulgado amanhã. O dado mostra quantas vagas foram criadas no mês e é um dos termômetros mais fortes para entender se a economia americana está aquecida ou perdendo ritmo. 🔎 Será o primeiro indicador publicado após o fim da paralisação parcial do governo americano (shutdown), que havia interrompido a divulgação de estatísticas. ▶️ No Brasil, a agenda começou com a divulgação do ICOMEX da FGV, indicador de comércio exterior referente a outubro. Depois, o Banco Central divulgou o fluxo cambial da semana encerrada em 14 de novembro, que totalizou movimento negativo de US$ 3,004 bilhões. Esse indicador mostra quanto dinheiro entrou e saiu do país em dólares ao longo do período — tanto em operações de comércio exterior quanto em investimentos. ▶️ Ontem, investidores acompanharam a notícia da prisão dono do Banco Master, Daniel Vorcaro, por suspeita de fraude de R$ 12 bilhões. O BC determinou a liquidação extrajudicial da instituição, suspendendo suas operações. Veja a seguir como esses fatores influenciam o mercado. 💲Dólar a Acumulado da semana: +0,78%; Acumulado do mês: -0,78%; Acumulado do ano: -13,62%. 📈Ibovespa Acumulado da semana: -1,49%; Acumulado do mês: +3,91%; Acumulado do ano: +29,19%. Agenda econômica Indicador de Comércio Exterior (ICOMEX) A balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 7 bilhões em outubro, alta de US$ 2,9 bilhões em relação ao mesmo mês de 2024. Os dados fazem parte do relatório do Indicador de Comércio Exterior (ICOMEX), divulgado nesta quarta-feira pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV/Ibre). As exportações cresceram 9,1%, enquanto as importações caíram 0,8%. No acumulado do ano até outubro, o saldo é de US$ 52,4 bilhões, mas isso representa queda de US$ 10,4 bilhões frente ao mesmo período do ano passado. Nesse intervalo, as exportações subiram 1,9% e as importações avançaram 7,1%. Em termos de volume, as exportações aumentaram 11,3% em outubro, enquanto as importações recuaram 2,5%. No acumulado, os volumes cresceram 4,3% e 8%, respectivamente. A queda nos preços exportados foi maior que a das importações, com alta de preços nas compras externas de 1,9% no mês. A redução do saldo total está ligada à menor diferença com a China, que caiu de US$ 30,4 bilhões para US$ 24,9 bilhões, e ao aumento do déficit com os EUA, que passou de US$ 1,4 bilhão para US$ 6,8 bilhões. Já a Argentina saiu de déficit de US$ 4,7 bilhões para superávit de US$ 5,1 bilhões, mas isso não compensou as perdas com China e EUA. Entre os produtos, petróleo, minério de ferro e soja lideraram as exportações, com altas de 9%, 29,5% e 42,7% em valor. As commodities cresceram 13,5% em volume no mês, enquanto as não commodities avançaram 6,3%. A indústria extrativa foi destaque, com alta de 21,1% em outubro. Fluxo cambial O BC informou nesta quarta-feira que o Brasil registrou saída líquida de dólares em novembro até o dia 14, totalizando um fluxo cambial negativo de US$ 3,004 bilhões. Esse movimento considera todas as operações de câmbio contratadas no período. O fluxo cambial é dividido em dois canais: financeiro e comercial. Pelo canal financeiro — que inclui investimentos estrangeiros, remessas de lucros, pagamento de juros e operações de câmbio para aplicações — houve saída líquida de US$ 2,536 bilhões. Já pelo canal comercial, que envolve exportações e importações, o saldo foi negativo em US$ 468 milhões. Na semana de 10 a 14 de novembro, o fluxo total também foi negativo, somando US$ 1,219 bilhão. No acumulado do ano até 14 de novembro, o Brasil registra um déficit de US$ 15,688 bilhões, resultado de mais saídas do que entradas de dólares no país. Ata do Fed A ata da última reunião do Federal Reserve, o banco central americano, divulgada nesta quarta-feira (19), mostrou que os dirigentes da instituição estavam divididos quando decidiram reduzir os juros norte-americanos. Isso porque, apesar de muitos participantes terem se mostrado favoráveis à redução de juros nos EUA, vários outros se opuseram ao corte, expressando preocupação com a inflação norte-americana — que segue acima da meta de 2% estipulada pelo Fed. "A maioria dos participantes destacou que [...] novas reduções nas taxas de juros podem aumentar o risco de que a inflação mais alta se consolide ou podem ser mal interpretadas como implicando uma falta de comprometimento de formuladores de política monetária com a meta de inflação de 2%", indicou o documento. O encontro ocorreu em um cenário atípico: falta de dados oficiais devido à paralisação do governo, sinais econômicos contraditórios e uma transição de liderança nos últimos meses do mandato do presidente do Fed, Jerome Powell. Na reunião, houve discordâncias sobre o ritmo da política monetária. Por 10 votos a 2, o Fed decidiu reduzir a taxa básica de juros em 0,25 ponto percentual, para a faixa de 3,75% a 4,00%. Powell reconheceu que havia “pontos de vista fortemente diferentes” e afirmou que “há um consenso crescente de que talvez devêssemos esperar pelo menos um ciclo” antes de novos cortes. A falta de dados oficiais antes do encontro obrigou as autoridades a usar informações alternativas, o que aumentou a cautela. Embora os dados do governo tenham voltado a ser divulgados, ainda não há clareza sobre quais estarão disponíveis para a próxima reunião, marcada para 9 e 10 de dezembro. O relatório de emprego de setembro, por exemplo, só será publicado amanhã (20). O debate no Fed gira em torno dos riscos para inflação e mercado de trabalho. Novos dados podem mudar essa avaliação, mas, por enquanto, os investidores veem cerca de 50% de chance de outro corte nos juros no próximo mês. A ata será divulgada às 16h (horário de Brasília). Bolsas globais Nos EUA, os principais índices de Wall Street encerraram em alta nesta quarta-feira (19), conforme investidores aguardavam a divulgação do balanço da Nvidia, que devem ser divulgados ainda hoje. Os resultados são vistos como um teste para a valorização das ações ligadas à inteligência artificial. Inclusive, o desempenho pode definir se o movimento de alta do setor continua ou perde força. O Dow Jones subiu 0,10%, para 46.138,77 pontos. O S&P 500 teve alta de 0,38%, a 6.642,19, enquanto o Nasdaq avançou 0,59%, para 22.564,23 pontos. Já as bolsas europeias fecharam de forma mista, também à espera do balanço da Nvidia, que influencia o sentimento global sobre tecnologia. Também ficou no radar dos investidores europeus a inflação do Reino Unido, que caiu para 3,6% em outubro, reforçando expectativas de corte nos juros pelo Banco da Inglaterra antes do Natal. No fechamento, o índice STOXX 600 caiu 0,03%. Entre os principais mercados, Londres (FTSE 100) recuou 0,47%, Frankfurt (DAX) subiu 0,16%, enquanto Paris (CAC 40) registrou queda de 0,18%. Enquanto isso, os mercados asiáticos fecharam com resultados mistos. As ações em Hong Kong caíram pelo quarto dia seguido, pressionadas por tensões diplomáticas entre China e Japão e pelo clima de cautela após quedas em Wall Street. Além disso, comentários da primeira-ministra japonesa sobre Taiwan aumentaram as preocupações geopolíticas, o que pode afetar a economia chinesa. Em Tóquio, o Nikkei caiu 0,3%, a 43.537 pontos. Em Hong Kong, o Hang Seng recuou 0,38%, enquanto Xangai subiu 0,18% e o CSI300 avançou 0,44%. Seul e Taiwan tiveram quedas de 0,61% e 0,66%, respectivamente, enquanto Cingapura registrou leve alta de 0,09%. Funcionário de banco em Jacarta, na Indonésia, conta notas de dólar, em 10 de abril de 2025. Tatan Syuflana/ AP



Congresso retoma parte da MP do IOF, com alívio de R$ 25 bilhões nas contas do governo


19/11/2025 11:46 - g1.globo.com

O Senado aprovou na noite desta terça-feira (18) um projeto que permite ao contribuinte atualizar o valor do imóvel ou veículo que tem no Imposto de Renda (IR) ou até regularizar a situação de bens que ainda não foram declarados. O texto, que seguirá para sanção do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), retomou medidas fiscais de uma proposta que perdeu a validade, a medida provisória (MP) que contornaria uma eventual alta no Imposto de Operações Financeiras (IOF). A equipe econômica negociou, então, com o Congresso incluir neste projeto essa recomposição no Orçamento federal, que significará R$ 25 bilhões até o fim de 2026, de acordo com o relator no Senado, Eduardo Braga (MDB-AM). Congresso pode votar corte de gastos; Haddad comenta Entre os pontos que permitem este "resgate" estão: limite de 30 dias do auxílio-doença, concedido por perícia documental, para "racionalizar" os benefícios concedidos pelo sistema Atestmed do INSS; inclusão do Programa Pé-de-Meia no piso constitucional; limitação de compensações tributárias e previdenciárias; mudanças no seguro-defeso, benefício que o INSS paga a pessoas que dependem exclusivamente da pesca de pequeno porte. "Este texto foi fruto do entendimento entre senadores e o governo federal. Eram justamente matérias que foram estabelecidas na 1303 que iam ao encontro do que senadores e senadoras, deputados e deputadas, falam todas as semanas no Congresso Nacional, que é equilíbrio fiscal, ajuste das contas públicas do Estado brasileiro, combate às ilegalidades, combate às fraudes", comemorou o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), após a aprovação. A proposta cria o Regime Especial de Atualização e Regularização Patrimonial (Rearp). Segundo o texto, a alíquota será de 4% sobre a diferença entre o valor de mercado e o valor declarado, para pessoas físicas. Hoje, as alíquotas deste tributo variam entre 15% a 22,5%, de acordo com o relator. "O valor atualizado passa a funcionar como o novo custo de aquisição em transações futuras. O projeto visa corrigir uma distorção do sistema fiscal, que tributa a inflação acumulada e a mera reposição do poder de compra da moeda. Essa correção é central para o cálculo do ganho de capital tributável e para a conformidade tributária", explicou a assessoria de Eduardo Braga. Para empresas com bens lícitos, não declarados no país ou no exterior, as alíquotas serão de 4,8% de IR e 3,2% de CSLL sobre a diferença do valor.



Motiva vende 20 aeroportos para empresa mexicana por R$11,5 bilhões


19/11/2025 11:24 - g1.globo.com


A Motiva (ex-CCR) anunciou nesta terça-feira (18) a venda de sua operação aeroportuária na América Latina para a Asur, grupo mexicano que administra o Aeroporto de Cancún. O negócio avalia os ativos em R$ 11,5 bilhões, valor que inclui R$ 6,5 bilhões em dívidas associadas aos aeroportos. 📱Baixe o app do g1 para ver notícias em tempo real e de graça A empresa informou que espera concluir a transação em 2026, após análises do poder concedente e dos órgãos de defesa da concorrência. Até lá, continuará operando todos os terminais, mantendo funcionários, contratos e investimentos previstos. Segundo a Motiva, a venda ocorre após um processo competitivo que atraiu 20 grupos internacionais. O objetivo é reduzir a alavancagem — termo usado para indicar quando uma empresa opera com mais dívidas do que recursos próprios. A companhia calcula que sua alavancagem consolidada cairá de 3,5 vezes para menos de 3 vezes, abrindo espaço financeiro para investir em concessões de rodovias e transporte sobre trilhos, áreas onde deve concentrar seus negócios daqui em diante. Veja os vídeos que estão em alta no g1 Outro indicador citado na negociação é o EV/EBITDA — que relaciona o valor total de um ativo (incluindo dívidas) com seu lucro operacional. O múltiplo aplicado foi de 8,8 vezes, considerado acima do nível negociado atualmente pela Motiva. Aeroportos incluídos na venda Dos 20 aeroportos vendidos, 17 ficam no Brasil e 3 no exterior. No país, a Motiva administra terminais em: Paraná: São José dos Pinhais (Curitiba), Bacacheri, Foz do Iguaçu, Londrina; Minas Gerais: Belo Horizonte (Confins), Pampulha; Goiás: Goiânia; Rio Grande do Sul: Pelotas, Bagé, Uruguaiana; Santa Catarina: Navegantes, Joinville; Maranhão: São Luís, Imperatriz; Piauí: Teresina; Tocantins: Palmas; Pernambuco: Petrolina. Os três aeroportos internacionais pertencem às operações de Curaçao, Costa Rica e Equador. A Motiva afirma que o desinvestimento faz parte de uma estratégia anunciada ao mercado desde 2024, com o objetivo de simplificar o portfólio e priorizar segmentos em que já atua como líder. A Asur, nova controladora dos ativos, opera atualmente nove aeroportos no México. *Com informações da agência de notícias Reuters Aeroporto de Navegantes (SC) Luiz Souza/NSC TV



Cinco municípios de SP investiram R$ 218 milhões no Banco Master com dinheiro de previdência


19/11/2025 11:24 - g1.globo.com


BC decreta liquidação extrajudicial do Banco Master Cinco municípios de São Paulo investiram R$ 218 milhões com dinheiro da previdência de servidores no Banco Master, alvo de uma operação da Polícia Federal na terça-feira (17). O dono da instituição, Daniel Vorcaro, foi preso no aeroporto de Guarulhos quando tentava fugir do país em um avião particular para a Europa. No mesmo dia da operação, a instituição teve a liquidação extrajudicial decretada pelo Banco Central. Meses antes, em abril deste ano, a Procuradoria do Ministério Público de Contas de São Paulo (MPC-SP) já tinha manifestado preocupação junto ao Tribunal de Contas do Estado (TCE) com os vultosos investimentos feitos por institutos de previdência no banco e o risco de perda de patrimônio no caso de possível decretação de falência do banco. Segundo a apuração do MPC-SP, os institutos de previdência de Cajamar, Araras, Santa Rita d’Oeste, Santo Antônio de Posse e São Roque investiram cerca de R$ 218 milhões em títulos de renda fixa do Master, a maior parte dessas aplicações feita em 2024. Do montante total, foram investidos: R$ 87 milhões pelo o Instituto de Previdência Social dos Servidores de Cajamar; R$ 29 milhões pelo Serviço de Previdência Social do Município de Araras; R$ 2 milhões pelo Instituto de Previdência Municipal de Santa Rita d’Oeste; R$ 7 milhões pelo Instituto de Previdência Municipal de Santo Antônio de Posse; R$ 93,150 milhões pelo Instituto de Previdência Social dos Servidores Municipais de São Roque. A reportagem pediu posicionamento à Prefeitura de Cajamar, ao Instituto de Previdência Social dos Servidores de Cajamar e ao TCE-SP, mas não havia obtido resposta até a última atualização deste texto. Em nota, o instituto de Santo Antônio de Posse afirmou que não é possível "antecipar impactos financeiros" neste momento e que aguarda informações sobre "eventuais recuperações de valores". O São Roque-Prev informou que a compra foi realizada seguindo os ritos legais e técnicos e que acompanha o cenário econômico para adotar medidas a fim de resguardar os servidores municipais. O instituto de Araras afirmou que "aguarda as orientações e procedimentos que serão definidos pela massa liquidante nomeada pelo Banco Central". Operação Daniel Vorcaro foi alvo de uma operação que mira a venda de títulos de crédito falsos. A instituição emitia CDBs com a promessa de pagar ao cliente até 40% acima da taxa básica do mercado. No entanto, esse retorno era irreal. Segundo a PF, o esquema pode ter movimentado R$ 12 bilhões. 🔎 O CDB (Certificado de Depósito Bancário) é um investimento de renda fixa onde você empresta dinheiro para um banco e, em troca, recebe juros sobre o valor investido. Ele funciona com rentabilidade pré-fixada (taxa definida no momento da aplicação) ou pós-fixada (atrelada a um indicador como o CDI). No total, a operação Compliance Zero cumpriu seis dos sete mandados de prisão. Quatro outros diretores do banco também foram presos. Havia ainda 25 mandados de busca e apreensão nos estados do Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, Bahia e no Distrito Federal. Após ser preso, Vorcaro foi levado para a Superintendência da PF em São Paulo. A defesa dele nega que ele estivesse fugindo do país. O empresário passou por audiência de custódia e teve a prisão mantida, mesmo diante dos argumentos da defesa de que Vorcaro está afastado da gestão do banco por ordem judicial e de que teve o passaporte apreendido. A prisão aconteceu horas após o consórcio liderado pelo grupo de investimento Fictor Holding Financeira anunciar a compra do Banco Master — e pouco mais de um mês após o Banco Central ter rejeitado a aquisição pelo BRB (Banco de Brasília). Na manhã de terça, no entanto, o BC emitiu um comunicado decretando a liquidação extrajudicial do Master e a indisponibilidade dos bens dos controladores e dos ex-administradores da instituição. Com isso, qualquer negociação de compra em andamento é automaticamente interrompida. O negócio com o grupo Fictor teria a participação de investidores dos Emirados Árabes Unidos e previa um aporte imediato de R$ 3 bilhões para reforçar o caixa do Master, que passa por dificuldades financeiras. A compra ainda precisaria da aprovação do Banco Central do Brasil e do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). LEIA TAMBÉM: Quem é Daniel Vorcaro, dono do Banco Master preso pela PF Daniel Vorcaro detém parte da SAF do Atlético-MG Liquidação do Banco Master: como ficam correntistas e investidores? PF prende Daniel Vorcaro, dono do Banco Master Reprodução A PF tinha uma operação prevista para esta terça, mas a prisão de Vorcaro foi antecipada diante da possibilidade de fuga dele. Segundo investigadores, Vorcaro estava no banco na segunda-feira à tarde. Depois que saiu o comunicado da venda, ele pegou um helicóptero e foi para o aeroporto de Guarulhos. Ele seguiu direto do terminal da aviação executiva para pegar um avião particular com destino a Malta. Para a PF, não há dúvidas de que ele estava em fuga - não porque soubesse da operação desta terça, mas porque queria estar longe depois que a notícia da venda do Master fosse tornada pública. O objetivo é combater a emissão de títulos de crédito falsos por instituições financeiras que integram o Sistema Financeiro Nacional. As investigações tiveram início em 2024, após requisição do Ministério Público Federal, para investigar a possível fabricação de carteiras de crédito insubsistentes por uma instituição financeira. Esses títulos teriam sido vendidos a outro banco e, após fiscalização do Banco Central, substituídos por outros ativos sem avaliação técnica adequada. São investigados os crimes de gestão fraudulenta, gestão temerária, organização criminosa, entre outros. Além de presidente do Banco Master, diretores são alvo de mandados de prisão BRB já tentou comprar Antes da proposta da Fictor, o Banco de Brasília (BRB) já havia protagonizado uma tentativa frustrada de adquirir a instituição financeira de Daniel Vorcaro. O BRB e o Master haviam anunciado a operação em março, mas o negócio foi barrado cinco meses depois pela diretoria colegiada do Banco Central — instância máxima do BC, composta pelo presidente da instituição, Gabriel Galípolo, e mais oito diretores. Segundo a decisão, divulgada em setembro, os dirigentes do BC negaram a operação por entenderem que o pedido não contemplava todos os requisitos necessários, indicando a ausência de documentos que comprovassem a "viabilidade econômico-financeira". A aprovação pelo BC seria o último passo para a conclusão do negócio, já que o Cade havia dado o aval à operação em junho. A Câmara Legislativa do Distrito Federal também havia aprovado uma lei autorizando a compra – proposta e sancionada em tempo recorde pelo governador do DF, Ibaneis Rocha, defensor da transação. Anunciado em março, o acordo entre os bancos previa que o BRB, uma sociedade de capital e controlada majoritariamente pelo governo do Distrito Federal, adquirisse: 49% das ações ordinárias 100% das preferenciais e 58% do capital total do Master.



Piscina cinematográfica, suíte para pets, cinema de shopping: veja o que há de luxo em mansões milionárias à venda no Brasil; VÍDEO


19/11/2025 08:30 - g1.globo.com


Veja o que há de luxo em mansões milionárias à venda no Brasil Há oito anos, a corretora de imóveis Monica Poplavsky decidiu apostar no mercado de imóveis de luxo. Hoje, acumula cerca de 400 mil seguidores em uma rede social, onde mostra detalhes das mansões que comercializa para empresários e artistas. "Tem o cliente influencer que já começa a divulgar que está comprando uma casa antes de comprar. Aí ele compra e divulga na mídia que comprou. E tem também os empresários que não fazem questão nenhuma de mostrar que compraram, que a gente fala que é 'luxo silencioso'", diz Mônica. O Profissão Repórter revelou luxos e particularidades de algumas das casas à venda. Veja no vídeo acima. Casa ostentação A equipe acompanhou Mônica em uma open house — evento que reúne corretores para conhecer imóveis — em uma casa avaliada em R$ 11 milhões. No imóvel, não faltam cenários para quem quer ostentar: piscina cinematográfica, cinema com estrutura de shopping, lavabo inspirado em videogame clássico e até uma suíte exclusiva para pets, equipada com área de banho, secagem e closet. “É uma casa que ostenta”, resume Mônica. “Quanto mais ambientes diferentes ela tiver, mais cenários a pessoa consegue criar — inclusive para usar o imóvel comercialmente”, explica. Mansão avaliada em R$ 11 milhões tem suíte exclusiva para pets, equipada com área de banho, secagem e closet Reprodução/TV Globo Mansões e carros de milhões: o fascínio brasileiro pelo universo do luxo Imóvel de R$ 78 milhões No condomínio mais luxuoso de São Paulo, um terreno vazio de mil metros quadrados pode custar R$ 20 milhões. É lá que Monica negocia uma casa avaliada em R$ 78 milhões, revestida com mármore Navona importado da Itália, spa com sauna, lareira, escada escultural e seis suítes. A suíte principal tem cerca de 200 m², com dois closets e banheiros unidos por uma banheira. “Quando a gente fala desse mercado de alto luxo, esse padrão de residência, nós estamos falando de um público que é internacional, ele vive o mundo e tudo que o mundo oferece. Tudo que existe no mundo de mais atualizado, novidade, instalações, materiais”, afirma a arquiteta Viviam Serpentini. Casa avaliada em R$ 78 milhões é revestida com mármore Navona importado da Itália Reprodução/TV Globo Em outra casa visitada, mais um item que reforça o luxo: um elevador particular. “Você precisa pagar uma manutenção mensal, tem que estar sempre em dia. E instalar um elevador hoje custa em torno de R$ 100 mil”, explica Mônica. O imóvel também conta com um armário expositor no closet — uma tendência nos imóveis de alto padrão, segundo Mônica. “Você expõe bolsas e sapatos. Antes isso não existia, é uma novidade. E ele tem que ficar bem na frente, porque a ideia é justamente expor”, diz. Expositor no closet é uma tendência nos imóveis de alto padrão Reprodução/TV Globo Imersão no luxo Para Monica, vender luxo exige estratégia: “Não dá para vender o luxo sem fazer uma imersão no luxo. O corretor precisa viver esse universo.” Nas redes, ela aposta em vídeos informais, muitas vezes gravados com o filho, para mostrar o glamour. "O cliente de milhões já tem uma casa boa, por que ele vai comprar outra? Eu tenho que encantar ele", afirma. Mônica faz sucesso nas redes mostrando casas de luxo que vende Reprodução/TV Globo Da TV para o mercado imobiliário de luxo Antes de se tornar corretora, Mônica trabalhou na televisão como assistente de palco no "Programa Silvio Santos", nos anos 80 e 90. Ela diz que a experiência na TV ajuda no trabalho atual. “Trabalhei 11 anos com o Silvio. Eu trago muita coisa dele”, conta. Mônica trabalhou na televisão como assistente de palco no Programa Silvio Santos, nos anos 80 e 90 Reprodução/TV Globo Ela afirma que não imaginava alcançar o patamar onde está hoje na corretagem. E se prepara para vender um imóvel avaliado em R$ 80 milhões. A casa tem uma garagem com espaço para 25 carros. “Eu não tinha ambição de chegar em uma casa assim, mas cheguei — e tomara que fique. Tem um ditado que diz que, depois que a gente entra na montanha-russa, não quer mais brincar de carrossel.” Monica mostra garagem com espaço para 25 carros Reprodução/TV Globo Veja a íntegra do programa no vídeo abaixo: Edição de 18/11/2025 Confira as últimas reportagens do Profissão Repórter:



Concurso do IBGE com mais de 9 mil vagas tem edital publicado; veja detalhes


19/11/2025 06:06 - g1.globo.com


IBGE abrirá concurso com 9.580 vagas; edital sai em novembro e provas serão em 2026 O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) publicou, nesta quarta-feira (19), o edital com as regras de seu novo concurso público que vai preencher 9.590 vagas temporárias de nível médio. Os detalhes das vagas foram divulgados no Diário Oficial da União desta quarta-feira (19). ✅Clique aqui para seguir o canal do g1 Concursos no WhatsApp O prazo para inscrição é das 16h do dia 19 de novembro até às 23h59 do dia 11 de dezembro. A taxa de inscrição é de R$ 38,50. As provas serão aplicadas em 22 de fevereiro de 2026. As oportunidades são para os cargos de Agente de Pesquisas e Mapeamento e de Supervisor de Coleta e Qualidade. As provas devem ser aplicadas no começo de 2026, e o resultado final será divulgado entre março e abril do mesmo ano (veja cronograma completo abaixo). Segundo o documento, os aprovados serão contratados para a "realização de pesquisas de natureza estatística efetuadas pelo IBGE em todo o território nacional". O instituto ainda destaca que o processo seletivo de temporários é o "maior" da história. As oportunidades estão divididas da seguinte forma: Agente de Pesquisas e Mapeamento Função: Coleta de informações; Remuneração: R$ 2.676,24 Vagas de ampla concorrência: 5.512; Vagas destinadas a pessoas declaradas pretas ou pardas: 2.120; Vagas destinadas a pessoas indígenas: 254; Vagas destinadas aos quilombolas: 170; Vagas destinadas a pessoas com deficiência: 424; Total de Vagas: 8.480. Supervisor de Coleta e Qualidade Função: Supervisão de Coleta e Qualidade; Remuneração: R$ 3.379,00 Vagas de ampla concorrência: 715; Vagas destinadas a pessoas declaradas pretas ou pardas: 275; Vagas destinadas a pessoas indígenas: 33; Vagas destinadas aos quilombolas: 22; Vagas destinadas a pessoas com deficiência: 55; Total de Vagas: 1.110. As inscrições devem ser realizadas através do site da banca organizadora, a Fundação Getúlio Vargas (FGV). Veja os vídeos que estão em alta no g1 O prazo de duração dos contratos será de um ano, prorrogável para até no máximo três anos. O recrutamento vai acontecer por meio de um Processo Seletivo Simplificado (PSS), que será amplamente divulgado. O último concurso do IBGE foi em 2023, quando o governo federal autorizou o instituto a realizar concurso para contratar 8.141 funcionários temporários para a elaboração de pesquisas. Além disso, no ano passado o IBGE também ofertou 895 oportunidades no Concurso Público Nacional Unificado (CPNU). Governo autoriza IBGE a contratar 9,5 mil profissionais para pesquisas estatísticas Tânia Rêgo/Agência Brasil Veja dicas de como estudar para concurso: Veja dicas de como fazer uma boa redação para concurso Como estudar legislação para concurso?



Dia da Consciência Negra: veja as regras para quem trabalha em 20 de novembro


19/11/2025 03:01 - g1.globo.com


Dia da Consciência Negra é feriado ou ponto facultativo? Veja regras trabalhistas Na próxima quinta-feira (20) é celebrado o Dia Nacional da Consciência Negra, data que marca a morte do líder quilombola Zumbi dos Palmares. O feriado nacional pode gerar uma “emenda” para alguns trabalhadores. (Entenda mais abaixo) Desde 2023, o Dia da Consciência Negra, em 20 de novembro, é feriado nacional. A mudança foi aprovada pelo Congresso e sancionada em dezembro de 2023 pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). 📱Baixe o app do g1 para ver notícias em tempo real e de graça Em 2024, pela primeira vez, todos os 26 estados, os 5.570 municípios brasileiros e o Distrito Federal celebraram o feriado do Dia Nacional de Zumbi e da Consciência Negra. Antes, o dia era reconhecido como feriado em seis estados e aproximadamente 1,2 mil cidades. Ou seja: a folga dependia de lei municipal ou estadual. Apesar ser um feriado nacional, não é todo mundo que acaba sendo beneficiado. A legislação trabalhista autoriza o funcionamento das atividades em setores que são classificados como essenciais. (Veja quais abaixo) ⚠️ Mas atenção: quem for escalado para trabalhar na data tem direitos assegurados, como a remuneração em dobro ou um dia de folga compensatória. Veja os vídeos em alta no g1: Veja os vídeos que estão em alta no g1 O g1 conversou com advogados especialistas em direito trabalhista para te ajudar a entender mais sobre o assunto. Abaixo, você vai descobrir: 🤔 Meu chefe pode me obrigar a trabalhar durante o feriado? ⚖️ Quais são os meus direitos? 💰 Remuneração em dobro ou folga? Quem define? ❌ Faltei ao trabalho, apesar de ter sido escalado. Posso ser demitido por justa causa? ➡️ Quem pode emendar o feriado? ⚠️ As regras são diferentes para empregado fixo e temporário? ✍🏼 Como funciona no caso do trabalhador intermitente? 📆 Quais são os próximos feriados de 2025? 1. Meu chefe pode me obrigar a trabalhar durante o feriado? Sim. Apesar do artigo 70 da CLT proibir atividades profissionais durante feriados nacionais, a legislação abre exceções para serviços considerados essenciais, como setores de indústria, comércio, transportes, comunicações, serviços funerários, atividades ligadas à segurança, entre outros. Além disso, o empregador pode solicitar que o funcionário trabalhe durante o feriado quando houver uma Convenção Coletiva de Trabalho, que é um acordo antecipado feito entre empregadores e sindicatos. 2. Quais são os meus direitos? Para quem é obrigado a trabalhar no feriado, a legislação garante o pagamento da remuneração em dobro ou compensação com folga em outro dia. " Havendo banco de horas também poderão ser lançadas estas horas de trabalho, nos termos do acordo individual ou coletivo", explica Ana Gabriela Burlamaqui, advogada trabalhista e sócia do A. C Burlamaqui Consultores. Em 2024, pela primeira vez, o Dia da Consciência Negra foi celebrado como feriado nacional em todo o país. Frederico Dávila/TV Globo 3. Remuneração em dobro ou folga? Quem define? A definição do tipo de compensação (seja através do pagamento em dobro ou concessão de folga compensatória) geralmente é determinada durante o acordo que feito entre empregador e sindicato. Na ausência da Convenção Coletiva de Trabalho, a decisão pode ser negociada entre empregador e funcionário. No entanto, é importante que as duas partes estejam de acordo e que a compensação escolhida esteja em conformidade com a legislação. "O empregador não pode decidir de forma unilateral. Se houver um acordo ou convenção coletiva prevendo a compensação por folga, essa regra prevalece; caso não exista, o pagamento em dobro pelo trabalho no feriado é obrigatório", afirma Elisa Alonso, advogada trabalhista e sócia do RCA Advogados. 4. Faltei ao trabalho, apesar de ter sido escalado. Posso ser demitido por justa causa? Depende. A falta pode ser entendida como insubordinação, que é a desobediência a um superior. "Mas a dispensa por justa causa, em geral, não decorre de um fato isolado, mas de um comportamento faltoso de forma reiterada", afirma Ana Gabriela Burlamaqui, advogada trabalhista. Com isso, a demissão por justa causa geralmente segue um processo que deve incluir uma soma de advertências escritas e tentativas de correção de comportamento. Em caso de expediente normal, o empregado poderá sofrer outras penalidades administrativas como o desconto do dia não trabalhado, que será considerado falta injustificada. "A falta injustificada deve ser repreendida, no entanto, para fins de justa causa necessário que outros sejam analisados, como a recorrência da conduta, o impacto causado à empresa e a função desempenhada pelo empregado, por exemplo", completa a advogada trabalhista Elisa Alonso. 5. Quem pode emendar o feriado? Por cair em uma quinta-feira, o Dia Nacional da Consciência Negra vai permitir que muitos trabalhadores "emendem" o feriado com o fim de semana, tirando quatro dias seguidos de folga. Apesar disso, é importante destacar que a sexta-feira (21) não é feriado e, sim, um dia de trabalho regular. Assim, essa possibilidade de "emenda" não é uma realidade de todos os trabalhadores: depende das políticas de cada empresa, no caso de funcionários de instituições privadas, e de decisões dos governos municipais, estaduais ou federal, para os servidores públicos. Veja: 🏢 EMPRESAS PRIVADAS - "Não há, na legislação trabalhista vigente, obrigatoriedade do empregador em conceder a 'emenda de feriado' aos seus empregados", afirma a advogada trabalhista Vanessa Carvalho. "Entretanto, é possível e bastante comum que este tema seja objeto de negociação entre as partes, empregadores e empregados", continua a especialista, que é sócia do escritório Miguel Neto Advogados. Uma opção para o empregador é pedir uma compensação do dia da emenda em gestão de banco de horas, um sábado ou com até duas horas a mais nos dias de semana. Já algumas empresas concedem folga na emenda do feriado de forma espontânea. Nestes casos, não são permitidos descontos do dia não trabalhado, e nem exigir sua compensação. 🏛️ FUNCIONÁRIOS PÚBLICOS - Para os servidores federais, sexta-feira (21) não será ponto facultativo, de acordo com o calendário divulgado pelo governo no fim do ano passado. Para funcionários municipais e estaduais, a adoção do feriado depende de decisão de cada governo local. Em São Paulo, por exemplo, a prefeitura determinou a suspensão do expediente dos servidores públicos, que deverão compensar posteriormente as horas não trabalhadas. Nesses dias, a administração pública da capital pode instituir plantões, caso necessário. Vale lembrar que os serviços essenciais continuam funcionando normalmente, sem alteração na jornada de trabalho. 6. As regras são diferentes para empregado fixo e temporário? As regras básicas sobre trabalho em feriados aplicam-se tanto a empregados fixos quanto temporários, incluindo o direito ao pagamento em dobro ou folga compensatória. No entanto, contratados por meio de vínculo de trabalho temporário podem ter pré-condições específicas. 7. Como funciona no caso do trabalhador intermitente? Para o trabalhador que é contratado em regime de trabalho intermitente (previsão legal inserida na CLT pela Reforma Trabalhista de 2017), o pagamento em feriados deve ser acordado no momento da admissão. O contrato deve especificar o valor da hora de trabalho, que já deve considerar os adicionais devidos por trabalho em feriados ou horas extras. Dessa forma, o trabalhador intermitente receberá o valor que foi combinado para os dias trabalhados, incluindo feriados, aponta o advogado Luís Nicoli. 8. Quais são os próximos feriados de 2025? Depois de novembro, o próximo feriado nacional será o Natal, em 25 de dezembro, que cai numa quinta-feira, oferecendo possibilidade de emenda para quem folga na sexta, sábado ou domingo. A véspera de Ano Novo, em 31 de dezembro, também cai numa quinta-feira e é ponto facultativo a partir das 13h, permitindo emenda para quem folga em 1º de janeiro ou sai mais cedo do trabalho. O g1 preparou um calendário com todos os pontos facultativos e feriados nacionais de 2025. Confira: LEIA TAMBÉM As melhores datas para tirar férias em 2026: veja como emendar feriados e ganhar até seis dias de descanso Feriados de 2026: quase todos caem em dias úteis e viram folga prolongada; veja como aproveitar VEJA MAIS EM: Feriados de 2026: quase todos caem em dias úteis e viram folga prolongada Por que milhões seguem fora do mercado há anos?



Banco Master: o que se sabe sobre a crise que atinge o sistema financeiro e gera impactos políticos


19/11/2025 03:01 - g1.globo.com


Liquidação do Banco Master: como ficam os correntistas e investidores? A crise do Banco Master eclodiu nesta terça-feira (18) e se desenrolou ao longo de todo o dia. Em poucas horas, a instituição passou do anúncio de compra pela Fictor Holding Financeira para a decretação de liquidação extrajudicial pelo Banco Central (BC). 🔎 A liquidação extrajudicial ocorre quando o BC encerra as atividades de um banco que não tem mais condições de operar. Um liquidante assume o controle, fecha as operações, vende os bens e paga os credores na ordem prevista em lei, até extinguir a instituição. Nessa fase, as operações são finalizadas e o banco deixa de integrar o sistema financeiro nacional. A EFB Regimes Especiais de Empresas foi nomeada pelo BC para conduzir a administração especial. Com isso, qualquer negociação de compra do Banco Master é automaticamente suspensa. A decisão também impacta diretamente os investidores que adquiriram títulos da instituição. (leia mais abaixo) Além disso, Daniel Vorcaro, dono do banco, foi preso pela Polícia Federal (PF) no aeroporto Guarulhos na noite de segunda-feira (17). Segundo investigadores, ele estava tentando fugir do país em um avião particular para Malta, país na Europa. A defesa nega. Veja a seguir o que já se sabe e o que ainda falta esclarecer. A origem da crise Tentativas de venda Prisão de Vorcaro R$ 1,6 milhão na casa de diretor BC determina liquidação extrajudicial Como ficam os correntistas e investidores? Como reaver seu dinheiro pelo FGC? Investigação atinge o BRB Os principais pontos da investigação Impactos políticos Presidente do BRB é afastado do cargo Risco para servidores aposentados no Rio Quem são os alvos da operação e o que dizem Banco Central decreta liquidação do Banco Master LEIA MAIS Banco Central determina a liquidação extrajudicial do Banco Master SAIBA MAIS: Como ficam correntistas e investidores após a liquidação pelo BC? ENTENDA: O que é FGC e qual seu papel no caso do Banco Master? PASSO A PASSO: Tem investimento no Master? Saiba como reaver seu dinheiro A origem da crise O Banco Master teve forte crescimento nos últimos anos, mas com uma estratégia de captação de recursos considerada arriscada por analistas do mercado. O banco oferecia CDBs (Certificado de Depósito Bancário) com taxas muito acima das praticadas por outras instituições, atraindo investidores com base na proteção do Fundo Garantidor de Créditos (FGC). 🔎 O FGC, que protege até R$ 250 mil por investidor, oferece garantia em caso de falência de um banco associado. O fundo é formado pelas próprias instituições financeiras — ou seja, trata-se de um fundo privado que assegura os recursos dos investidores. Com esse tipo de operação, o Master acumulou um passivo bilionário, sustentado por ativos de baixa liquidez, como precatórios e participações em empresas em dificuldades. Essa prática elevou os custos e gerou desconfiança sobre a saúde financeira do banco. Voltar ao índice. Tentativas de venda Para tentar contornar a crise, Daniel Vorcaro iniciou a busca por um comprador para a instituição. O Banco de Brasília (BRB) chegou a anunciar a aquisição, mas, em setembro, o Banco Central vetou a operação. A instituição continuou procurando outro comprador no mercado. Na segunda-feira (17), a Fictor Holding Financeira anunciou a compra do Banco Master. O acordo previa um aporte imediato de R$ 3 bilhões para reforçar a estrutura de capital da instituição. SAIBA MAIS ABAIXO. Voltar ao índice. Prisão de Vorcaro Poucas horas após o anúncio, ainda na noite de segunda-feira, a Polícia Federal prendeu Daniel Vorcaro no aeroporto de Guarulhos. De acordo com os investigadores, ele tentava deixar o país em um avião particular com destino a Malta. A defesa de Vorcaro, por sua vez, “nega veementemente que ele estivesse fugindo do país”. Segundo os advogados, “o destino final do voo era Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, onde Vorcaro pretendia se encontrar com parte dos compradores Banco Master". 🔎 O consórcio responsável pela aquisição do Banco Master, liderado pela Fictor, inclui investidores dos Emirados Árabes Unidos, conforme comunicado divulgado pelo banco na véspera. Continua sem explicação a diferença nas informações fornecidas pela defesa de Vorcaro. SAIBA MAIS ABAIXO. Voltar ao índice. R$ 1,6 milhão na casa de diretor A PF encontrou R$ 1,6 milhão na casa de um dos investigados durante a operação desta terça-feira que mirou a venda de títulos de crédito falsos do Master. O investigado é o diretor do Banco Master Augusto Ferreira Lima, ex-CEO — que teve a prisão decretada pela PF. Além de Lima e de Vorcaro, outros três diretores foram detidos. SAIBA MAIS ABAIXO. Saiba quem são os diretores do Banco Master presos pela PF nesta terça Voltar ao índice. BC determina liquidação extrajudicial Paralelamente, o Banco Central decidiu nesta terça-feira (18) instaurar administração especial temporária por 120 dias no Banco Master e decretar a liquidação extrajudicial do conglomerado. Na prática, o BC encerra as atividades do banco e nomeia um liquidante, responsável por assumir o controle, encerrar operações, vender ativos e quitar credores conforme a ordem legal, até extinguir a instituição. Com isso, o banco deixa de integrar o sistema financeiro nacional. A decisão ocorreu poucas horas após a Fictor Holding anunciar a proposta de compra da instituição de Daniel Vorcaro — e pouco mais de dois meses depois de o BC ter rejeitado a aquisição pelo BRB. No ofício assinado pelo presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, a liquidação do Banco Master é justificada pela “situação econômico-financeira da instituição” e pela “infringência às normas que disciplinam a atividade bancária”. SAIBA MAIS ABAIXO. Como funciona a liquidação de um banco? Voltar ao índice. Como ficam os correntistas e investidores? Para correntistas — aqueles que mantêm recursos em conta corrente, poupança ou têm pagamentos pendentes — os saldos são protegidos pelo Fundo Garantidor de Créditos (FGC) até R$ 250 mil por CPF ou CNPJ, por instituição. No caso dos investidores, a cobertura varia conforme o tipo de aplicação. Estão dentro das regras do FGC: CDB e Recibo de Depósito Bancário (RDB); Letra de Crédito Imobiliário (LCIs) e Letra de Crédito do Agronegócio (LCAs). A indenização considera o valor investido somado aos rendimentos acumulados até a data da liquidação, limitado ao teto de R$ 250 mil. ⚠️ EXEMPLO: Quem tinha R$ 200 mil investidos e R$ 70 mil para receber em rendimentos terá acesso a até R$ 250 mil. O valor que exceder esse limite deve ser solicitado no processo de liquidação conduzido pelo BC. Por outro lado, não têm direito à cobertura do FGC os investidores que aplicaram em produtos sem garantia do fundo, como debêntures debêntures, Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs), Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CRAs) e Fundos de investimento. SAIBA MAIS ABAIXO. Voltar ao índice. Como reaver seu dinheiro pelo FGC? Pessoas físicas: devem usar o aplicativo do FGC. Após realizar um cadastro básico, é necessário solicitar o pagamento da garantia; Pessoas jurídicas: devem fazer o pedido diretamente pelo site da instituição. Segundo o FGC, o pedido de pagamento da garantia para pessoas físicas deve ser feito pelo aplicativo do fundo, disponível no Google Play e na Apple Store. Após a assinatura do termo de solicitação, o FGC informa que a liberação costuma ocorrer em até 48 horas úteis, desde que os dados estejam corretos. Ainda assim, o período entre a decretação da liquidação e o pagamento aos investidores variou entre 14 e 40 dias nas operações mais recentes. VEJA O PASSO A PASSO ABAIXO. Voltar ao índice. Investigação atinge o BRB A investigação da Polícia Federal que levou à prisão de Daniel Vorcaro também encontrou indícios de que os dirigentes do Banco de Brasília (BRB) cometeram gestão fraudulenta da instituição. Em uma decisão obtida pela TV Globo, consta que o Ministério Público Federal identificou "indícios de participação consciente dos dirigentes do BRB no suposto esquema fraudulento engendrado pelos gestores do Banco Master". ➡️ Ao longo de meses, o BRB tentou fechar um acordo para comprar o Banco Master. A operação tinha o apoio do governador do DF, Ibaneis Rocha (MDB), mas foi barrada pelo Banco Central. Segundo o documento, o BRB injetou R$ 16,7 bilhões no Master entre 2024 e 2025. Desses, pelo menos R$ 12,2 bilhões envolvem operações em que há fortes indícios de fraude. SAIBA MAIS ABAIXO. Voltar ao índice. Os principais pontos da investigação Segundo a investigação da PF: O Banco Master emitiu R$ 50 bilhões em CDBs prometendo juros acima das taxas de mercado e sem comprovar que tinha liquidez, ou seja, que conseguiria pagar esses títulos no futuro. Para reforçar essa impressão de liquidez, o Master aplicou parte do dinheiro dos CDBs em ativos que não existem, comprando créditos de uma empresa chamada Tirreno. O Master não pagou nada por essa compra, mas logo em seguida vendeu esses mesmos créditos ao BRB – que pagou R$ 12,2 bilhões, sem documentação, para "socorrer" o caixa do Banco Master. Essas transações aconteceram no mesmo período em que o BRB tentava comprar o próprio Banco Master – e convencer os órgãos de fiscalização de que a transação era viável e não geraria risco aos acionistas do BRB, incluindo o governo do DF. Voltar ao índice. Impactos políticos Segundo a PF, grande parte das operações do Banco Master envolveu bancos e fundos de pensão, escapando ao controle dessas instituições devido à pressão de políticos com influência sobre elas. O blog do Valdo Cruz informou que governadores e parlamentares ligados a Daniel Vorcaro, com influência sobre esses bancos e fundos de pensão, estão na mira das investigações. De acordo os investigadores, diz o blog, a venda anunciada nesta segunda-feira do Banco Master para a Fictor foi uma “bomba de fumaça” lançada no mercado diante do avanço das investigações. O objetivo seria dar uma última cartada para evitar a exposição dos negócios fraudulentos da instituição de Daniel Vorcaro. SAIBA MAIS ABAIXO. Voltar ao índice. Presidente do BRB é afastado do cargo O presidente do Banco de Brasília (BRB), Paulo Henrique Costa, foi afastado do cargo por decisão judicial nesta terça-feira (18). A medida tem prazo de 60 dias e está relacionada à operação da Polícia Federal deflagrada no mesmo dia. De acordo com o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), Paulo Henrique Costa está nos Estados Unidos. Além dele, o diretor-executivo de finanças e controladoria do BRB, Dario Oswaldo Garcia Junior, também foi afastado do cargo. Em nota, o BRB informou que "sempre atuou em conformidade com as normas de compliance e transparência, prestando regularmente informações ao Ministério Público Federal e ao Banco Central do Brasil sobre todas as operações relacionadas ao Banco Master". SAIBA MAIS ABAIXO. Voltar ao índice. Risco para servidores aposentados no Rio O Rioprevidência, fundo que garante aposentadorias e pensões a 235 mil servidores inativos do Rio de Janeiro, investiu bilhões de reais em fundos do grupo liderado pelo Banco Master. Até julho, R$ 2,6 bilhões — cerca de 25% dos recursos aplicados pelo Rioprevidência — estavam expostos a operações do Banco Master, segundo o Tribunal de Contas do Estado (TCE-RJ). Em maio, o Tribunal já havia alertado para “graves irregularidades”. Em outubro, o TCE reiterou as críticas aos aportes e determinou uma tutela provisória, proibindo o fundo de realizar novas transações com o Master. O conselheiro José Gomes Graciosa afirmou que as operações colocam “em risco a aposentadoria daqueles que colaboraram com a construção deste estado”. Em nota, o Rioprevidência informou que o valor efetivamente investido no Banco Master foi de cerca de R$ 960 milhões. Acrescentou que o pagamento de aposentadorias e pensões está garantido, sem risco para os segurados do Estado do Rio de Janeiro. SAIBA MAIS ABAIXO. Voltar ao índice. Quem são os alvos da operação e o que dizem A operação Compliance Zero, realizada pela Polícia Federal na terça-feira, resultou em sete prisões, sendo cinco preventivas e duas temporárias. Os presos preventivamente — ou seja, sem prazo previsto para serem liberados — são: Daniel Bueno Vorcaro, presidente do Banco Master; Augusto Ferreira Lima, ex-CEO e sócio do Master; Luiz Antônio Bull, diretor de Riscos, Compliance, RH, Operações e Tecnologia do Master; Alberto Felix de Oliveira Neto, superintendente executivo de Tesouraria do Master; Ângelo Antônio Ribeiro da Silva, sócio do Master. ➡️ A defesa de Daniel Vorcaro afirmou que ele planejava voar para Dubai para se encontrar com os compradores do Banco Master. Declarou ainda estar à disposição para colaborar com as autoridades. ➡️ A defesa de Augusto Lima disse ter recebido a operação com surpresa. Acrescentou que ele se desligou das funções no Master em maio de 2024 e que os atos investigados são posteriores à sua saída. O espaço segue aberto para o posicionamento dos outros alvos da operação. Já os presos temporariamente, por três dias, são: André Felipe de Oliveira Seixas Maia, diretor de empresa envolvida no esquema; Henrique Souza Silva Peretto, sócio de empresa envolvida no esquema. Além das prisões, o juiz Ricardo Leite, da 10ª Vara Federal de Brasília, determinou o afastamento dos cargos, por 60 dias, de: Paulo Henrique Costa, presidente do Banco de Brasília (BRB); Dario Oswaldo Garcia, diretor financeiro do BRB. ➡️ Paulo Henrique Costa afirmou que a investigação da PF é "legítima, necessária e positiva" para o sistema financeiro. Declarou ainda que adotou uma série de medidas para preservar o banco público e que irá cooperar com as investigações. ➡️ O BRB esclareceu que não foi alvo de bloqueio de bens na operação Compliance Zero. O banco informou que mantém suas operações normalmente e que tem compromisso com a transparência, a legalidade e o cumprimento rigoroso de normas. SAIBA MAIS ABAIXO. Voltar ao índice. Infográfico - Entenda a polêmica dos CDBs do Banco Master Arte/g1 Fachada do Banco Master na cidade de Ssão Paulo, nesta terça-feira, 18 de novembro de 2025. Werther Santana/Estadão Conteúdo



Mega-Sena, concurso 2.941: prêmio acumula e vai a R$ 10 milhões


19/11/2025 00:03 - g1.globo.com


G1 | Loterias - Mega-Sena 2941 O sorteio do concurso 2.941 da Mega-Sena foi realizado na noite desta terça-feira (18), em São Paulo. Nenhuma aposta acertou as seis dezenas, e o prêmio para o próximo sorteio acumulou em R$ 10 milhões. Clique aqui para seguir o canal de Loterias do g1 no WhatsApp Veja os números sorteados: 14 - 30 - 33 - 35 - 48 - 51 5 acertos - 24 apostas ganhadoras: R$ 50.276,06 4 acertos - 1.523 apostas ganhadoras: R$ 1.305,93 O próximo sorteio da Mega será no sábado (22). Mega-Sena, concurso 2.941 Reprodução/Caixa Como funciona a Mega-sena Para apostar na Mega-Sena As apostas podem ser realizadas até as 20h (horário de Brasília) em qualquer lotérica do país ou por meio do site e aplicativo Loterias Caixa, disponíveis em smartphones, computadores e outros dispositivos. Já os bolões digitais poderão ser comprados até as 20h30, exclusivamente pelo portal Loterias Online e pelo aplicativo. O pagamento da aposta online pode ser realizado via PIX, cartão de crédito ou pelo internet banking, para correntistas da Caixa. É preciso ter 18 anos ou mais para participar. Probabilidades A probabilidade de vencer em cada concurso varia de acordo com o número de dezenas jogadas e do tipo de aposta realizada. Para um jogo simples, com apenas seis dezenas, que custa R$ 6, a probabilidade de ganhar o prêmio milionário é de 1 em 50.063.860, segundo a Caixa. Já para uma aposta com 20 dezenas (limite máximo), com o preço de R$ 232.560,00, a probabilidade de acertar o prêmio é de 1 em 1.292, ainda de acordo com a instituição. Bilhetes da Mega-Sena, em imagem de arquivo Marcelo Brandt/G1



Daniel Vorcaro tem frota de jatos executivos de luxo


18/11/2025 21:12 - g1.globo.com


Banqueiro Daniel Vorcaro e 3 diretores do Banco Master são presos em operação da PF Daniel Vorcaro, 42 anos, dono e controlador do Banco Master, preso pela Polícia Federal nesta terça-feira (18), em São Paulo, tem uma frota de jatos. Ele foi preso pela Polícia Federal na segunda-feira (17) ao tentar embarcar para a Europa em um avião particular que sairia do Aeroporto Internacional de SP, em Guarulhos, na Grande São Paulo. Para a PF, não há dúvidas de que ele iria fugir do país. Daniel é alvo de uma investigação federal sobre fraudes financeiras. Um dos jatos é o Falcon 7X, produzido pela empresa francesa Dassault Aviation. Sua autonomia é de aproximadamente 11.019 quilômetros (5.950 milhas náuticas) ou cerca de 13 horas de voo. Essa autonomia permite voos de longo curso, como, por exemplo, a capacidade de voar de Paris a Nova York ou de Teterboro a London City sem escalas. Segundo apuração da TV Globo, seria com o Falcon 7X que Daniel viajaria do Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, para Malta, na Europa. O jato está em nome da Viking Participações Ltda, uma holding, que tem Daniel Vorcaro como sócio-administrador. Além do Falcon 7X, ele também tem outros dois jatos: um Falcon 5X e um Gulfstream GV. A defesa dele "nega veementemente que ele estivesse fugindo do país. Afirma que o destino final do voo era Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, onde Vorcaro pretendia se encontrar com parte dos compradores Banco Master". Avião do Daniel Vorcaro Reprodução/TV Globo Quem é Daniel BC sofreu pressões de políticos para aprovar a venda do Master para o BRB Nascido em 6 de outubro de 1983, em Belo Horizonte, Vorcaro pertence a uma geração de empreendedores que expandiu atuação para setores financeiros, tecnológicos e corporativos. Com formação em Economia e MBA em Business/Managerial Economics pelo Ibmec, ele começou a ganhar as manchetes após o Banco Master, controlado por ele, firmar negócios vultosos com o governo do Distrito Federal (GDF), por meio do Banco de Brasília (BRB). O BRB, banco público do DF, comprou títulos de crédito emitidos pelo Banco Master. Esses papéis fazem parte das operações investigadas pela PF na Operação Compliance Zero, deflagrada nesta terça-feira (18). Ele ainda é acionista da Sociedade Anônima do Futebol (SAF) do Atlético-MG. Vorcaro é dono de 20,2% da SAF do Atlético, por meio do Galo Forte Fundo de Investimento em Participações Multiestratégia (FIP). A origem do dinheiro é investigada por possível conexão com o PCC. PF prende Daniel Vorcaro, dono do Banco Master Reprodução Operação da PF A operação mira a venda de títulos de crédito falsos. Na prática, o Banco Master emitia CDBs com a promessa de pagar ao cliente até 40% acima da taxa básica do mercado. No entanto, isso não acontecia. A decisão veio um dia depois de a Fictor Holding apresentar uma proposta de compra da instituição — e pouco mais de um mês após o BC ter rejeitado a aquisição pelo BRB (Banco de Brasília). A operação da PF investiga suspeitas de emissão e negociação de títulos de crédito falsos pelo Banco Master. Segundo a PF, o banco dirigido por Vorcaro teria criado papéis sem lastro ou com informações fraudulentas. Os títulos eram apresentados como ativos legítimos, mas não tinham valor real. Isso configuraria crimes de gestão fraudulenta e falsidade documental. A investigação aponta que havia uma estrutura organizada no Banco Master para sustentar a fraude, envolvendo dirigentes e colaboradores. A operação da PF estava prevista só para esta terça, mas a prisão de Vorcaro foi antecipada diante da situação. No total, foram cumpridos sete mandados de prisão e 25 de busca e apreensão em diversos estados. O objetivo é combater a emissão de títulos de crédito falsos por instituições financeiras que integram o Sistema Financeiro Nacional. As investigações tiveram início em 2024, após requisição do Ministério Público Federal, para investigar a possível fabricação de carteiras de crédito insubsistentes por uma instituição financeira. Esses títulos teriam sido vendidos a outro banco e, após fiscalização do Banco Central, substituídos por outros ativos sem avaliação técnica adequada. São investigados os crimes de gestão fraudulenta, gestão temerária, organização criminosa, entre outros. Liquidação extrajudicial Agências do Banco Master e do Banco de Brasília. Banco Master/Divulgação e Paulo H. Carvalho/Agência Brasília A prisão de Daniel Vorcaro aconteceu horas após um consórcio liderado pelo grupo de investimento Fictor Holding Financeira anunciar a compra do Banco Master. Na manhã desta terça, o Banco Central emitiu um comunicado decretando a liquidação extrajudicial do Master e a indisponibilidade dos bens dos controladores e dos ex-administradores da instituição. O negócio com o grupo Fictor teria a participação de investidores dos Emirados Árabes Unidos e previa um aporte imediato de R$ 3 bilhões para reforçar o caixa do Master, que passa por dificuldades financeiras. A compra ainda precisaria da aprovação do Banco Central do Brasil e do Conselho Administrativo de Defesa Econômica, o Cade. O Banco Master foi fundado em 1996, em Belo Horizonte, originalmente com o nome Banco Investmaster, por um grupo de empresários mineiros ligados ao setor financeiro. Em 2018, o banco passou por uma reestruturação e mudança de marca, tornando-se Banco Master. Nesse processo, Daniel Vorcaro assumiu o controle da instituição, reposicionando-a no mercado com foco em emissão de títulos de crédito e operações estruturadas. O banco se especializou em criar e negociar debêntures, notas promissórias e outros papéis de crédito, oferecendo esses ativos a investidores e instituições financeiras. Além do banco, o grupo mantinha a Master S.A. Corretora de Câmbio, voltada para operações cambiais e de intermediação financeira. PF prende Daniel Vorcaro, dono do Banco Master Reprodução



CDBs irreais e carteiras de crédito falsas: entenda o que está por trás da liquidação do Banco Master


18/11/2025 20:00 - g1.globo.com


Banco Central decreta liquidação do Banco Master A decisão do Banco Central (BC) de liquidar o Banco Master e a prisão de Daniel Vorcaro, dono da instituição, representam o capítulo final de uma série de polêmicas que já envolviam o banco. A instituição já operava sob risco de falência por causa do alto custo de captação e da exposição a investimentos considerados arriscados, com juros muito acima do padrão de mercado. 📱Baixe o app do g1 para ver notícias em tempo real e de graça Tentativas de venda, como a proposta do Banco de Brasília (BRB), não avançaram. Todas foram interrompidas por questionamentos de órgãos de controle, falta de transparência, pressões políticas e menções ao Master em investigações. O g1 explica a polêmica envolvendo o banco e os fatores que levaram ao pedido de liquidação nesta terça-feira, além da prisão de investigados por fraude ao sistema financeiro. LEIA MAIS Banco Central determina a liquidação extrajudicial do Banco Master SAIBA MAIS: Como ficam correntistas e investidores após a liquidação pelo BC? ENTENDA: O que é FGC e qual seu papel no caso do Banco Master? PASSO A PASSO: Tem investimento no Master? Saiba como reaver seu dinheiro Breve história do Banco Master O Banco Master surgiu em 1974, inicialmente como Máxima Corretora de Valores e Títulos Mobiliários. Ao longo das décadas, a empresa passou por expansões e alterações societárias até se tornar o conglomerado financeiro conhecido atualmente como Banco Master. Nos anos 2000 e 2010, o grupo expandiu sua atuação para áreas como crédito, investimentos, gestão de recursos e outras operações. Nos anos mais recentes, ganhou destaque ao oferecer produtos com rendimentos muito acima do mercado, atraindo milhares de investidores. A partir de 2022, começaram a surgir dúvidas sobre a saúde financeira do banco, diante da captação cara, da exposição a ativos de risco e das negociações de venda que não avançavam. Tentativas frustradas de venda e deterioração financeira O Banco Master voltou ao centro das atenções em março, quando avançou nas negociações para vender 58% do capital ao Banco de Brasília (BRB) por cerca de R$ 2 bilhões. A operação, que formaria um conglomerado com cerca de R$ 100 bilhões em ativos, passou a ser monitorada por órgãos de controle, como o Ministério Público do Distrito Federal e o Ministério Público de Contas, que pediram esclarecimentos sobre as condições da compra. O processo se arrastou enquanto o Master enfrentava dificuldades de caixa. Em maio, o banco obteve uma linha de crédito emergencial de R$ 4 bilhões do Fundo Garantidor de Créditos (FGC), renovada duas vezes. Ao mesmo tempo, buscava compradores para o Will Bank, seu braço digital. Na véspera da liquidação, a instituição recebeu outra oferta: a holding Fictor e um consórcio de investidores dos Emirados Árabes Unidos propuseram um aporte imediato de R$ 3 bilhões e a compra das ações do fundador Daniel Vorcaro, excluindo o Will Bank e o Master Investimentos. Com a liquidação decretada pelo Banco Central, a proposta perdeu validade. Liquidação do Banco Master: como ficam os correntistas e investidores? CDBs a juros impossíveis O sinal de alerta no mercado ficou mais evidente quando o banco passou a oferecer produtos financeiros com remunerações muito acima do padrão. O principal deles eram os CDBs emitidos pela instituição. 🔎 O Certificado de Depósito Bancário (CDB) é um investimento de renda fixa em que o investidor empresta dinheiro ao banco e recebe juros em troca. Essa remuneração pode ser pré-fixada (definida no momento da aplicação) ou pós-fixada (atrelada a indicadores como o CDI). Segundo o planejador financeiro e especialista em investimentos Jeff Patzlaff, o problema não era o CDB em si, mas o que justificava taxas tão elevadas. “No mercado financeiro, bancos saudáveis conseguem captar dinheiro barato, pagando algo entre 100% e 105% do CDI. Quando você via o Banco Master oferecendo 130%, 150% ou até 180% do CDI, isso não era generosidade — era um pedido de socorro”, diz o planejador. Segundo o especialista, esse movimento foi uma tentativa de captar dinheiro rapidamente após o banco perder acesso a crédito barato de grandes instituições financeiras. Esses investidores já haviam interrompido os repasses porque os números do Master não fechavam havia algum tempo. Sem acesso a crédito barato, o banco recorreu ao investidor pessoa física, oferecendo taxas "irresistíveis" para captar recursos rapidamente e tentar cobrir rombos operacionais. O risco também estava na qualidade dos ativos utilizados pelo banco: “Para pagar 150% do CDI, o banco precisaria emprestar a 200% ou 300% para ter lucro. Isso só é possível quando você empresta para quem ninguém mais quer, como projetos duvidosos ou precatórios judiciais incertos.” “As investigações indicam que o banco mantinha ativos ruins registrados como se fossem de boa qualidade e utilizava o dinheiro de novos investidores — captado por meio de CDBs com juros elevados — para pagar investidores antigos e manter a operação funcionando. Era uma dinâmica insustentável a longo prazo sem uma injeção real de capital, que nunca veio”, afirma Patzlaff. Após o Banco Central vetar a compra do Banco Master pelo BRB, o mercado passou a desconfiar (ainda mais) da situação do banco. Isso levou muitos investidores a tentar vender, no mercado secundário, seus CDBs do Master para evitar ficar “presos” ao título até o vencimento. Com a corrida por vendas, quase não havia compradores. Para atrair interessados, as taxas dos CDBs precisaram subir muito — chegando a 177% do CDI, ante os cerca de 120% praticados antes da crise. O banco já vinha pagando taxas muito altas para captar recursos, e decisões ruins sobre o uso desse dinheiro deixaram a instituição perto do calote e da falência. Quando os clientes tentaram se desfazer dos títulos, muitos não conseguiram vendê-los ou tiveram de aceitar descontos para encontrar compradores. Infográfico - Entenda a polêmica dos CDBs do Banco Master Arte/g1 Na mira das investigações Segundo a Polícia Federal, as investigações envolvendo o Banco Master começaram em 2024, após uma requisição do Ministério Público Federal. O objetivo era apurar a possível "fabricação" de carteiras de crédito falsas por uma instituição financeira. 🔎 Esses títulos teriam sido repassados a outro banco e, após fiscalização do Banco Central, substituídos por outros ativos sem a devida avaliação técnica. Durante audiência na CPI do Crime Organizado, no Senado, o diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, afirmou que o esquema de fraudes financeiras que levou à prisão do presidente do Banco Master e de quatro diretores pode ter movimentado cerca de R$ 12 bilhões. Segundo Rodrigues, apenas na casa de um dos investigados da operação Compliance Zero foram encontrados R$ 1,6 milhão em dinheiro. Ele explicou aos parlamentares que a PF atua em conjunto com o Banco Central e o Coaf na apuração de crimes relacionados ao sistema financeiro. "Eu não sei quanto que nós vamos conseguir bloquear. Eu sei já que, em dinheiro, apreendemos na residência de um investigado R$ 1,6 milhão em dinheiro nessa operação de hoje", acrescentou o diretor na CPI do Crime Organizado. Segundo as investigações: O Banco Master emitiu R$ 50 bilhões em certificados de depósito bancário (CDBs) prometendo juros acima das taxas de mercado e sem comprovar que tinha liquidez, ou seja, que conseguiria pagar esses títulos no futuro. Ao comprar um CDB, o cliente empresta o dinheiro ao banco e recebe juros em troca. Para reforçar essa impressão de liquidez, o Master aplicou parte desses R$ 50 bilhões em ativos que não existem, comprando créditos de uma empresa chamada Tirreno. O Master não pagou nada por essa compra, mas logo em seguida vendeu esses mesmos créditos ao BRB — que pagou R$ 12,2 bilhões, sem documentação, para "socorrer" o caixa do Banco Master. Essas transações aconteceram no mesmo período em que o BRB tentava comprar o próprio Banco Master — e convencer os órgãos de fiscalização de que a transação era viável e não geraria risco aos acionistas do BRB, incluindo o governo do DF. Banqueiro Daniel Vorcaro e 3 diretores do Banco Master são presos em operação da PF O que acontece agora com o Banco Master? Com a liquidação extrajudicial, todas as operações do Banco Master foram encerradas de imediato. A diretoria foi afastada e o Banco Central nomeou um liquidante, que passa a controlar a instituição. Ele será responsável por identificar os bens do banco, levantar as dívidas, preservar documentos e dar início ao pagamento dos credores. Com a liquidação, todas as obrigações do banco vencem antecipadamente e o FGC é acionado para ressarcir correntistas e investidores dentro do limite de R$ 250 mil por CPF ou CNPJ. Além disso, o BC abre uma investigação própria para apurar as causas da quebra e possíveis irregularidades. “A medida suspende todas as operações, afasta a administração e dá ao liquidante poderes amplos para organizar os ativos e passivos e iniciar os pagamentos”, explica Berlinque Cantelmo, advogado criminalista e sócio do RCA Advogados. Ele destaca que os bens de controladores e ex-administradores ficam indisponíveis automaticamente, mecanismo previsto em lei para evitar a transferência de patrimônio. Para Cantelmo, essa medida indica indícios de condutas graves. A operação da Polícia Federal, que investiga a emissão de títulos falsos e irregularidades contábeis, pode levar à responsabilização criminal por gestão fraudulenta, gestão temerária, falsidade documental, lavagem de dinheiro e organização criminosa. As penas podem chegar a 12 anos de prisão. Casos anteriores — como Banco Santos, Cruzeiro do Sul e Banco Nacional — seguiram caminhos semelhantes. Como ficam os clientes do Banco Master? De acordo com advogados consultados pelo g1, com a liquidação extrajudicial, o Master fica “congelado”. Ou seja, nada entra ou sai até que o liquidante nomeado pelo Banco Central organize ativos e credores. Segundo Adilson Bolico, sócio do Mortari Bolico Advogados, é como se o banco “fechasse as portas para fazer um balanço”. FGC e investimentos: CDBs, LCIs, LCAs, poupança, depósitos à vista e letras de câmbio estão protegidos pelo FGC até R$ 250 mil por CPF, incluindo rendimento até a data da liquidação. Quem tinha valores acima desse limite entra na lista de credores — que, conforme a advogada Patricia Maia, sócia do Barbosa Maia Advogados, deve ser publicada em até 30 dias — e só recebe pela massa falida, um processo mais demorado. Fundos de investimento não dependem do FGC, pois o patrimônio é separado; apenas trocam de administrador. Pagamentos, boletos e saques: Saques e transferências ficam suspensos imediatamente. Pagamentos e débitos originados no Master deixam de ser executados até orientação do liquidante. Já parcelas de empréstimos e financiamentos devem continuar sendo pagas normalmente, porque, como explica Patricia Maia, “bancos em liquidação podem continuar recebendo valores de tomadores”. Clientes com dívidas e regras adicionais: Quem deve ao Master continua responsável pelo pagamento — a liquidação não extingue obrigações. A rentabilidade dos investimentos só conta até o dia da decretação. Também vale lembrar o teto global do FGC: quem já recebeu garantias em outros bancos nos últimos 4 anos tem limite de R$ 1 milhão no total. Fachada do Banco Master na cidade de Ssão Paulo, nesta terça-feira, 18 de novembro de 2025. Werther Santana/Estadão Conteúdo



Pedido de vista no TCU adia decisão sobre megaterminal do Porto de Santos


18/11/2025 19:01 - g1.globo.com

Receita Federal intercepta 405 kg de cocaína no Porto de Santos com cães farejadores O ministro Augusto Nardes, do Tribunal de Contas da União (TCU), pediu vista (mais tempo para análise) do processo que trata da licitação do megaterminal de contêiners do Porto de Santos, o Tecon Santos 10. O ponto principal é a discussão sobre o modelo de leilão (entenda mais abaixo). O empreendimento é o mais aguardado pelo setor e deve aumentar em 50% a capacidade de movimentação de contêiners no porto. 🔎 Com investimento estimado em R$ 6,45 bilhões e contrato inicial de 25 anos, renovável por até 70 anos, o Tecon Santos 10 ocupa uma área estratégica de 621,9 mil m² no cais do Saboó, no litoral de São Paulo. O relator do caso, ministro Antônio Anastasia, defendeu que a licitação não deve ter restrições à participação de operadores. Caso uma empresa que já atue no complexo portuário vença o certame, porém, deverá se desfazer dos ativos que já possui no porto. A proposta dele contraria a Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), que defende um leilão em duas fases. A autarquia propõe que na primeira fase os operadores que já controlam terminais de contêineres no Porto de Santos estariam impedidos de participar. Se essa etapa fosse deserta, seria aberta a segunda fase. Nessa etapa, a licitação seria de participação geral, o que inclui os atuais incumbentes. Na hipótese de um deles vencer o certame, seria obrigado a promover, até a assinatura do novo contrato, o desinvestimento dos ativos que atualmente exploram. A Antaq argumenta que essa estratégia reduziria o risco de maior concentração operacional e econômica sob o controle dos atuais operadores do complexo portuário. Para o relator do caso, ministro Antônio Anastasia, embora a restrição pudesse ser considerada “lícita”, ela só se justificaria como medida excepcional e apenas se não houvesse alternativas. Na avaliação dele, esse não é o caso. "No momento em que a Antaq pressupõe uma licitação em duas fases, e diz que na eventual segunda fase haverá um processo desinvestimento, está aí fotografada a possibilidade de um atual incumbente despir a roupagem de incumbente e vestir a roupagem de entrante", defendeu o ministro. Segundo o ministro Anastasia, ao impor a condicionante de desinvestimento, afasta-se possíveis questões de concentração de mercado, já que o desinvestimento ocorreria previamente à assinatura do contrato. No dia 8 de dezembro, o pedido de vista será devolvido, e o tribunal poderá voltar ao caso. O pedido de vista já era esperado pelo setor. Agora, inicia-se uma “campanha voto a voto”, disse uma fonte do setor.  Isso porque o ministro revisor, Bruno Dantas,  votou pela realização do leilão em duas fases, mas com vedação da participação dos donos de navios, os chamados, armadores, na primeira fase.  “Os armadores que têm terminais não ganham só com tarifas, eles ganham com a exclusão de outros armadores que poderiam ter linhas marítimas para aquele mesmo porto”, defendeu o ministro.  “O Porto de Santos, historicamente, tem 3 grandes terminais: uma é joint venture entre dois dos maiores armadores do mundo, a MSC e a Maersk. O segundo terminal, que era bandeira branca até o começo deste ano, é a Santos Brasil e neste ano foi vendido para um grupo francês”, completou.



Chevrolet Captiva volta ao Brasil como SUV elétrico chinês por R$ 199.990; veja ficha técnica


18/11/2025 16:59 - g1.globo.com


Chevrolet lança 3 novos SUVs para o mercado brasileiro; veja detalhes e preços A Chevrolet anunciou, nesta terça-feira (18), uma versão elétrica e totalmente renovada do Captiva, que chega ao Brasil por R$ 199.990. O modelo segue o caminho do Spark EUV, que passou a ser produzido na China para enfrentar a concorrência dos veículos eletrificados no Brasil. Enquanto no Brasil e em outros mercados o modelo é chamado de Captiva, na China o projeto nasceu como derivação quase idêntica do SUV Wuling Starlight S. Embora siga a mesma estratégia do modelo lançado recentemente, o novo Captiva se posiciona acima dele. A principal diferença, além do preço cerca de R$ 50 mil mais alto, está nas dimensões, que são maiores até mesmo que as da Equinox (veja ficha técnica abaixo). ✅ Clique aqui para seguir o canal do g1 Carros no WhatsApp O motor elétrico oferece tração dianteira, 201 cv de potência e 31,6 kgfm de torque imediato. O conjunto acelera de 0 a 100 km/h em 9,9 segundos, e as baterias garantem autonomia de até 304 km, suficiente para mover os 1.800 kg do SUV. Chevrolet Captiva EV Os números de desempenho não impressionam, mas os 403 litros do porta-malas chamam atenção, assim como os 2,8 metros de entre-eixos, que ampliam o espaço para as pernas dos ocupantes — especialmente os da segunda fileira. Outro ponto que se destaca é a recarga. Segundo a Chevrolet, o novo Captiva EV leva apenas 30 minutos para ir de 30% a 80% de carga — desde que conectado a um eletroposto de 120 kW em um único cabo. Por fora, o Captiva se destaca pelas linhas retas da iluminação de rodagem diurna (DRL), finas e modernas, seguindo o padrão dos modelos mais recentes da Chevrolet, como a Blazer e o antigo Bolt. Internamente, as mudanças em relação à antiga versão a combustão são ainda mais significativas. O novo Captiva segue a linha dos veículos chineses — até porque é derivado de um deles. Isso se traduz em um painel minimalista, volante com poucos botões e uma central multimídia flutuante de grandes proporções. Chevrolet Captiva EV divulgação/Chevrolet A tela tem 15,6 polegadas e utiliza um sistema diferente do MyLink encontrado nos modelos a combustão da marca, como Onix e Tracker. Por isso, ela não é integrada ao serviço de concierge OnStar, disponível em outros veículos da GM vendidos no Ocidente. Itens de série do Chevrolet Captiva Vendido apenas em uma versão no Brasil, estes são os itens de série do novo Chevrolet Captiva EV: Central multimídia de 15,6 polegadas; Espelhamento de Apple CarPlay e Android Auto sem fios; Painel de instrumentos com 8,8 polegadas; Câmera em 360 graus; Piloto automático adaptativo; Assistente de permanência em faixa; Farol alto automático; Alerta de colisão frontal; 6 airbags; Porta-malas com abertura elétrica; Banco do motorista com ajustes elétricos; Teto solar panorâmico; Carregador de celular por indução. C Com quem o Captiva concorre Levando em conta o preço sugerido de R$ 199.990, encontramos um bom número de SUVs elétricos a venda no Brasil e que concorrem com o Captiva EV: Geely EX5: a partir de R$ 205.800; BYD Yuan Plus: a partir de R$ 235.990; GAC Aion V: a partir de R$ 219.990; MG S5: a partir de R$ 219.800; Omoda E5: a partir de R$ 209.900. Captiva pode ser fabricado no Brasil O lançamento do Captiva EV marca a chegada do modelo importado da China. A estratégia é a mesma adotada para o Spark EUV, modelo menor que já tem montagem nacional assegurada. Chevrolet Captiva EV divulgação/Chevrolet Para o Spark EUV, a fábrica recebe o veículo em kits parcialmente montados, importados da China (formato SKD). A montagem é feita por uma terceirizada, chamada de Comexport e que arrendou a antiga fábrica da Troller, em Horizonte (CE). "É uma fabricação sobre todos os padrões de qualidade da Chevrolet, que são garantidos por nós. Eles não têm licenciamento de marca, ela é nossa", diz Fabio Rua, vice-presidente da General Motors Brasil. O executivo acrescenta que a montagem em solo nacional facilita o abastecimento de peças para reparos ou substituições e reduz o tempo de espera — um problema comum em modelos recém-lançados. Rua não revelou o percentual de itens produzidos no Brasil, mas garantiu que esse número aumentará com o tempo. "Já existem fornecedores sendo homologados. A tendência é aumentar o índice de nacionalização ao longo do tempo. Quem desenvolve estes fornecedores é a Comexport", diz. A produção está prevista para começar em novembro deste ano, e a capacidade da Comexport é de até 7 mil veículos montados por ano. Se houver demanda pelo modelo, é possível ampliar. Durante o lançamento do Spark EUV, Rua afirmou ao g1 que a Comexport pode receber mais modelos e expandir a montagem sem muita demora.



Tem investimento no Banco Master? Saiba como reaver seu dinheiro pelo FGC


18/11/2025 16:22 - g1.globo.com


Liquidação do Banco Master: como ficam os correntistas? Depois da liquidação extrajudicial do Banco Master, determinada pelo Banco Central nesta terça-feira (18), ao menos parte dos investidores e correntistas que mantinha recursos no Banco Master terá garantia do Fundo Garantidor de Créditos (FGC). O FGC é uma associação privada, sem fins lucrativos, que integra o Sistema Financeiro Nacional e atua na manutenção da estabilidade do sistema, na prevenção de crises bancárias e na proteção de depositantes e investidores. Na prática, funciona como um fundo privado que atua como um seguro. É ele quem garante que os recursos depositados ou investidos em um banco permaneçam protegidos caso a instituição financeira enfrente alguma crise ou dificuldade. Os saldos de correntistas e investidores são protegidos pelo Fundo Garantidor de Créditos (FGC) até R$ 250 mil por CPF ou CNPJ, por instituição. No caso dos investidores, a cobertura varia conforme o tipo de aplicação. Estão dentro das regras do FGC: CDB e Recibo de Depósito Bancário (RDB); Letra de Crédito Imobiliário (LCIs) e Letra de Crédito do Agronegócio (LCAs). O FGC só atua em casos de intervenção ou liquidação de uma instituição financeira. A indenização considera o valor investido somado aos rendimentos acumulados até a data da liquidação, limitado ao teto de R$ 250 mil. ENTENDA: O que é FGC e qual seu papel no caso do Banco Master? 📱Baixe o app do g1 para ver notícias em tempo real e de graça Tenho dinheiro no Master, o que acontece agora? Embora exista a garantia, o pagamento do FGC não é imediato. O processo tem início quando o liquidante envia ao fundo a lista completa de credores do banco — etapa que, em liquidações recentes, levou cerca de 30 dias. Com a lista consolidada, o FGC libera o acesso aos valores cobertos. Com as informações recebidas, o FGC libera a solicitação no aplicativo para que os credores cadastrem a conta bancária, façam a validação da biometria e o envio de documentos. "Todos os créditos enquadrados em nosso regulamento terão o processo de pagamento iniciado tão logo o levantamento dos dados dos credores seja concluído e disponibilizado ao FGC", diz o fundo em nota sobre a situação do Banco Master. Para solicitar o ressarcimento: Pessoas físicas: devem usar o aplicativo do FGC. Após realizar um cadastro básico, é necessário solicitar o pagamento da garantia; Pessoas jurídicas: devem fazer o pedido diretamente pelo site da instituição. Após a assinatura do termo de solicitação, o FGC informa que a liberação costuma ocorrer em até 48 horas úteis, desde que os dados estejam corretos. Ainda assim, o período entre a decretação da liquidação e o pagamento aos investidores variou entre 14 e 40 dias nas operações mais recentes. Para eventuais dúvidas, o FGC orienta que correntistas e investidores entrem em contato pelo e-mail atendimento.credores@fgc.org.br. Veja o passo a passo para reembolso pelo FGC Segundo o FGC, o pedido de pagamento da garantia para pessoas físicas deve ser feito pelo aplicativo do fundo, disponível no Google Play e na Apple Store. "No aplicativo do FGC, você pode conferir as instituições em regime especial decretado pelo Banco Central e se já é possível solicitar o pagamento de garantia, além de receber notificações para acompanhar o seu pedido", informou o fundo. Veja o passo a passo: Baixe o aplicativo do FGC e complete o cadastro, informando nome completo, CPF e data de nascimento; Solicite o pagamento de garantia. Essa etapa só ficará disponível após o envio, pelo liquidante, da lista completa de credores e valores devidos ao fundo. Depois, basta informar uma conta bancária de sua titularidade para receber os recursos, realizar a validação biométrica e enviar eventuais documentos solicitados. Para pessoas jurídicas, o FGC informa que o representante legal da empresa deve solicitar a garantia por meio do Portal do Investidor. Após o preenchimento das informações, o fundo envia um e-mail com o passo a passo necessário. "O pagamento é feito por transferência para uma conta-corrente ou poupança, de mesmo CNPJ, em nome da empresa", informa o FGC. Nos casos em que o pagamento precisar ser feito a inventariantes ou ao espólio, o FGC tratará diretamente com os beneficiários, não sendo possível fazer a solicitação pelo aplicativo. ⚠️ATENÇÃO: Valores que ultrapassarem o limite de cobertura do FGC, de R$ 250 mil, permanecerão sujeitos ao processo de liquidação do Banco Master. Nessa situação, o credor passa a integrar a massa falida como credor quirografário, sem garantia de recebimento dos valores. O que aconteceu com o Banco Master? O Banco Central decidiu nesta terça-feira (18) colocar o Banco Master sob administração especial temporária por 120 dias e decretar a liquidação extrajudicial do conglomerado. 🔎 A liquidação extrajudicial ocorre quando o Banco Central encerra as atividades de um banco que não tem mais condições de operar. Um liquidante assume o controle, fecha as operações, vende os bens e paga os credores na ordem prevista em lei, até extinguir a instituição. Nessa fase, as operações são finalizadas e o banco deixa de integrar o sistema financeiro nacional. O Banco Master já enfrentava risco de falência devido ao alto custo de captação e a investimentos considerados arriscados. O caso mais conhecido era a emissão títulos de renda fixa, os CDBs, que pagavam até 40% acima da taxa média do mercado. (veja aqui o que acontece com investidores) O presidente do banco, Daniel Vorcaro, foi preso ontem em uma operação da Polícia Federal. Além dele, seis dos sete mandados de prisão foram cumpridos pelos agentes, além de 25 mandados de busca e apreensão nos estados do Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, Bahia e no Distrito Federal. O objetivo da operação é combater a venda de títulos de crédito falsos. Ou seja, a instituição emitia CDBs com a promessa de remunerar clientes com taxas muito superiores às praticadas pelo mercado, mas o pagamento não ocorria. Segundo as investigações: O Banco Master emitiu R$ 50 bilhões em certificados de depósito bancário (CDBs) prometendo juros acima das taxas de mercado e sem comprovar que tinha liquidez, ou seja, que conseguiria pagar esses títulos no futuro. Ao comprar um CDB, o cliente empresta o dinheiro ao banco e recebe juros em troca. Para reforçar essa impressão de liquidez, o Master aplicou parte desses R$ 50 bilhões em ativos que não existem, comprando créditos de uma empresa chamada Tirreno. O Master não pagou nada por essa compra, mas logo em seguida vendeu esses mesmos créditos ao BRB — que pagou R$ 12,2 bilhões, sem documentação, para "socorrer" o caixa do Banco Master. Essas transações aconteceram no mesmo período em que o BRB tentava comprar o próprio Banco Master — e convencer os órgãos de fiscalização de que a transação era viável e não geraria risco aos acionistas do BRB, incluindo o governo do DF. Além disso, o Master era conhecido por comprar precatórios e investir em empresas em dificuldade. Para evitar a quebra, foram realizadas tentativas de venda do banco, o que inclui uma proposta do BRB. Todas acabaram canceladas, envoltas em questionamentos, pressões políticas e falta de transparência. A EFB Regimes Especiais de Empresas foi designada para conduzir a administração especial. Com a liquidação, qualquer negociação de compra em andamento é automaticamente interrompida. Infográfico - Entenda a polêmica dos CDBs do Banco Master Arte/g1 Prédio do Banco Master TV Globo



Antes de operação, MP de Contas alertou institutos de previdência social sobre aplicações no Banco Master


18/11/2025 15:53 - g1.globo.com


BC decreta liquidação extrajudicial do Banco Master A Procuradoria do Ministério Público de Contas de São Paulo (MPC-SP) alertou, em abril deste ano, que ao menos cinco institutos de previdência social de servidores municipais do estado aplicaram centenas de milhões de reais no Banco Master. A instituição foi alvo de uma operação da Polícia Federal nesta segunda-feira (17) e teve a liquidação extrajudicial decretada pelo Banco Central. Daniel Vorcaro, dono do Banco Master, foi preso no aeroporto de Guarulhos. Ele estava tentando fugir do país em um avião particular para Malta, país na Europa. Segundo a apuração do MPC-SP, os institutos de previdência de Cajamar, Araras, Santa Rita d’Oeste, Santo Antônio de Posse e São Roque investiram cerca de R$ 218 milhões em títulos de renda fixa do Master, a maior parte dessas aplicações feita em 2024. O procurador responsável manifestou preocupação com o risco de perda do patrimônio desses institutos, no caso de possível decretação de falência do banco. A reportagem pediu posicionamento à Prefeitura de Cajamar, ao Instituto de Previdência Social dos Servidores de Cajamar e ao TCE-SP, mas não obteve resposta até a última atualização deste texto. Do montante total, os valores investidos foram: R$ 87 milhões pelo o Instituto de Previdência Social dos Servidores de Cajamar; R$ 29 milhões pelo Serviço de Previdência Social do Município de Araras; R$ 2 milhões pelo Instituto de Previdência Municipal de Santa Rita d’Oeste; R$ 7 milhões pelo Instituto de Previdência Municipal de Santo Antônio de Posse; R$ 93,150 milhões pelo Instituto de Previdência Social dos Servidores Municipais de São Roque. Operação Daniel Vorcaro foi alvo de uma operação que mira a venda de títulos de crédito falsos. A instituição emitia CDBs com a promessa de pagar ao cliente até 40% acima da taxa básica do mercado. No entanto, esse retorno era irreal. Segundo a PF, o esquema pode ter movimentado R$ 12 bilhões. 🔎 O CDB (Certificado de Depósito Bancário) é um investimento de renda fixa onde você empresta dinheiro para um banco e, em troca, recebe juros sobre o valor investido. Ele funciona com rentabilidade pré-fixada (taxa definida no momento da aplicação) ou pós-fixada (atrelada a um indicador como o CDI). No total, a operação Compliance Zero cumpriu seis dos sete mandados de prisão. Quatro outros diretores do banco também foram presos. Havia ainda 25 mandados de busca e apreensão nos estados do Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, Bahia e no Distrito Federal. Após ser preso, Vorcaro foi levado para a Superintendência da PF em São Paulo. Procuradas pela reportagem, a defesa dele e a assessoria do banco ainda não se manifestaram. A prisão aconteceu horas após o consórcio liderado pelo grupo de investimento Fictor Holding Financeira anunciar a compra do Banco Master — e pouco mais de um mês após o Banco Central ter rejeitado a aquisição pelo BRB (Banco de Brasília). Na manhã desta terça, no entanto, o BC emitiu um comunicado decretando a liquidação extrajudicial do Master e a indisponibilidade dos bens dos controladores e dos ex-administradores da instituição. Com isso, qualquer negociação de compra em andamento é automaticamente interrompida. O negócio com o grupo Fictor teria a participação de investidores dos Emirados Árabes Unidos e previa um aporte imediato de R$ 3 bilhões para reforçar o caixa do Master, que passa por dificuldades financeiras. A compra ainda precisaria da aprovação do Banco Central do Brasil e do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). LEIA TAMBÉM: Quem é Daniel Vorcaro, dono do Banco Master preso pela PF Daniel Vorcaro detém parte da SAF do Atlético-MG Liquidação do Banco Master: como ficam correntistas e investidores? PF prende Daniel Vorcaro, dono do Banco Master Reprodução A PF tinha uma operação prevista para esta terça, mas a prisão de Vorcaro foi antecipada diante da possibilidade de fuga dele. Segundo investigadores, Vorcaro estava no banco na segunda-feira à tarde. Depois que saiu o comunicado da venda, ele pegou um helicóptero e foi para o aeroporto de Guarulhos. Ele seguiu direto do terminal da aviação executiva para pegar um avião particular com destino a Malta. Para a PF, não há dúvidas de que ele estava em fuga - não porque soubesse da operação desta terça, mas porque queria estar longe depois que a notícia da venda do Master fosse tornada pública. O objetivo é combater a emissão de títulos de crédito falsos por instituições financeiras que integram o Sistema Financeiro Nacional. As investigações tiveram início em 2024, após requisição do Ministério Público Federal, para investigar a possível fabricação de carteiras de crédito insubsistentes por uma instituição financeira. Esses títulos teriam sido vendidos a outro banco e, após fiscalização do Banco Central, substituídos por outros ativos sem avaliação técnica adequada. São investigados os crimes de gestão fraudulenta, gestão temerária, organização criminosa, entre outros. Além de presidente do Banco Master, diretores são alvo de mandados de prisão BRB já tentou comprar Antes da proposta da Fictor, o Banco de Brasília (BRB) já havia protagonizado uma tentativa frustrada de adquirir a instituição financeira de Daniel Vorcaro. O BRB e o Master haviam anunciado a operação em março, mas o negócio foi barrado cinco meses depois pela diretoria colegiada do Banco Central — instância máxima do BC, composta pelo presidente da instituição, Gabriel Galípolo, e mais oito diretores. Segundo a decisão, divulgada em setembro, os dirigentes do BC negaram a operação por entenderem que o pedido não contemplava todos os requisitos necessários, indicando a ausência de documentos que comprovassem a "viabilidade econômico-financeira". A aprovação pelo BC seria o último passo para a conclusão do negócio, já que o Cade havia dado o aval à operação em junho. A Câmara Legislativa do Distrito Federal também havia aprovado uma lei autorizando a compra – proposta e sancionada em tempo recorde pelo governador do DF, Ibaneis Rocha, defensor da transação. Anunciado em março, o acordo entre os bancos previa que o BRB, uma sociedade de capital e controlada majoritariamente pelo governo do Distrito Federal, adquirisse: 49% das ações ordinárias 100% das preferenciais e 58% do capital total do Master.



Fictor suspende operação de compra do Banco Master após liquidação extrajudicial


18/11/2025 15:40 - g1.globo.com


Banco Central determina a liquidação extrajudicial do Banco Master O consórcio de investidores globais liderado pela Fictor Holding Financeira anunciou, nesta terça-feira (18), a suspensão da operação de compra do Banco Master. "A operação de compra está suspensa, e nos colocamos à disposição das autoridades competentes para quaisquer esclarecimentos que julgarem necessários", disse a Fictor por meio de nota. O grupo afirmou que tomou conhecimento da liquidação extrajudicial da instituição pelo Banco Central do Brasil (BC) por meio da imprensa e reforçou que a operação envolvendo o Banco Master estava "integralmente condicionada à análise e à aprovação prévia dos órgãos reguladores". "Desde o início, conduzimos todas as etapas com total transparência, responsabilidade e estrita observância aos ritos estabelecidos pelas normas legais", informou a Fictor por meio de nota. O consórcio liderado pela Fictor havia anunciado, na véspera, uma proposta de compra do Banco Master. A operação previa um aporte imediato de R$ 3 bilhões para reforçar a estrutura de capital da instituição e incluía a aquisição de todas as ações de Daniel Vorcaro, acionista controlador do Master. ➡️ A Fictor Holding Financeira é um grupo de participações e gestão de empresas que atua nos setores de serviços financeiros, indústria alimentícia e infraestrutura. O grupo também é patrocinador do Palmeiras. O que aconteceu com o Banco Master? O Banco Central decidiu nesta terça-feira (18) colocar o Banco Master sob administração especial temporária por 120 dias e decretar a liquidação extrajudicial do conglomerado. 🔎 A liquidação extrajudicial ocorre quando o Banco Central encerra as atividades de um banco que não tem mais condições de operar. Um liquidante assume o controle, fecha as operações, vende os bens e paga os credores na ordem prevista em lei, até extinguir a instituição. Nessa fase, as operações são finalizadas e o banco deixa de integrar o sistema financeiro nacional. O Banco Master já enfrentava risco de falência devido ao alto custo de captação e a investimentos considerados arriscados. O caso mais conhecido era a emissão títulos de renda fixa, os CDBs, que pagavam até 40% acima da taxa média do mercado. (veja aqui o que acontece com investidores) O presidente do banco, Daniel Vorcaro, foi preso ontem em uma operação da Polícia Federal. Além dele, seis dos sete mandados de prisão foram cumpridos pelos agentes, além de 25 mandados de busca e apreensão nos estados do Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, Bahia e no Distrito Federal. O objetivo da operação é combater a venda de títulos de crédito falsos. Ou seja, a instituição emitia CDBs com a promessa de remunerar clientes com taxas muito superiores às praticadas pelo mercado, mas o pagamento não ocorria. Segundo as investigações: O Banco Master emitiu R$ 50 bilhões em certificados de depósito bancário (CDBs) prometendo juros acima das taxas de mercado e sem comprovar que tinha liquidez, ou seja, que conseguiria pagar esses títulos no futuro. Ao comprar um CDB, o cliente empresta o dinheiro ao banco e recebe juros em troca. Para reforçar essa impressão de liquidez, o Master aplicou parte desses R$ 50 bilhões em ativos que não existem, comprando créditos de uma empresa chamada Tirreno. O Master não pagou nada por essa compra, mas logo em seguida vendeu esses mesmos créditos ao BRB — que pagou R$ 12,2 bilhões, sem documentação, para "socorrer" o caixa do Banco Master. Essas transações aconteceram no mesmo período em que o BRB tentava comprar o próprio Banco Master — e convencer os órgãos de fiscalização de que a transação era viável e não geraria risco aos acionistas do BRB, incluindo o governo do DF. Além disso, o Master era conhecido por comprar precatórios e investir em empresas em dificuldade. Para evitar a quebra, foram realizadas tentativas de venda do banco, o que inclui uma proposta do BRB. Todas acabaram canceladas, envoltas em questionamentos, pressões políticas e falta de transparência. A EFB Regimes Especiais de Empresas foi designada para conduzir a administração especial. Com a liquidação, qualquer negociação de compra em andamento é automaticamente interrompida. LEIA MAIS Banco Central determina a liquidação extrajudicial do Banco Master Liquidação do Banco Master: como ficam correntistas e investidores? Veja a nota na íntegra da Fictor Holding Financeira O consórcio de investidores globais liderado pela Fictor Holding Financeira tomou conhecimento, pela imprensa, da decisão anunciada nesta terça-feira (18/11) referente à liquidação extrajudicial do Banco Master pelo Banco Central do Brasil, bem como das medidas adotadas pelas autoridades competentes em relação aos atuais controladores da instituição. Como informado ontem, a operação envolvendo o Banco Master estava integralmente condicionada à análise e à aprovação prévia dos órgãos reguladores. Desde o início, conduzimos todas as etapas com total transparência, responsabilidade e estrita observância aos ritos estabelecidos pelas normas legais. Reafirmamos nosso absoluto respeito ao Banco Central do Brasil e aos demais órgãos de supervisão e controle, assim como nosso compromisso com a integridade, a transparência e a estabilidade do sistema financeiro brasileiro. A operação de compra está suspensa, e nos colocamos à disposição das autoridades competentes para quaisquer esclarecimentos que julgarem necessários. Por se tratar de tema sob análise das autoridades, o consórcio não comentará o mérito das investigações. Infográfico - Entenda a polêmica dos CDBs do Banco Master Arte/g1 Fachada do Banco Master na cidade de Ssão Paulo, nesta terça-feira, 18 de novembro de 2025. Werther Santana/Estadão Conteúdo Veja os vídeos em alta no g1: Veja os vídeos que estão em alta no g1 *Esta reportagem está em atualização



O que é FGC? Fundo vai garantir que parte dos investidores do Master tenham recursos de volta


18/11/2025 15:22 - g1.globo.com


Banco Central determina a liquidação extrajudicial do Banco Master A liquidação extrajudicial do Banco Master, determinada pelo Banco Central nesta terça-feira (18), deixou investidores e correntistas apreensivos quanto à disponibilidade dos recursos aplicados no banco. Pelo menos parte dos depósitos mantidos no Master será garantida pelo Fundo Garantidor de Créditos (FGC). O FGC é uma associação privada, sem fins lucrativos, que integra o Sistema Financeiro Nacional e atua na manutenção da estabilidade do sistema, na prevenção de crises bancárias e na proteção de depositantes e investidores. 📱Baixe o app do g1 para ver notícias em tempo real e de graça Na prática, funciona como um fundo privado que atua como um seguro. É ele quem garante que os recursos depositados ou investidos em um banco permaneçam protegidos caso a instituição financeira enfrente alguma crise ou dificuldade. Os recursos do FGC vêm dos próprios bancos associados, que fazem contribuições mensais ao fundo. Em 2024, o FGC encerrou o ano com patrimônio de R$ 140,4 bilhões, um aumento de 12% em relação aos R$ 125,4 bilhões registrados no ano anterior. Até setembro, o montante já havia alcançado R$ 153,5 bilhões, dos quais R$122 bilhões eram recursos líquidos em caixa para o exercício de sua atividade. Mas é preciso cumprir algumas regras e limitações para garantir a devolução dos recursos. Veja abaixo quais são. Liquidação do Banco Master: como ficam correntistas e investidores? Quem está protegido pelo FGC? Os saldos de correntistas e investidores são protegidos pelo Fundo Garantidor de Créditos (FGC) até R$ 250 mil por CPF ou CNPJ, por instituição. No caso dos investidores, a cobertura varia conforme o tipo de aplicação. Estão dentro das regras do FGC: CDB e Recibo de Depósito Bancário (RDB); Letra de Crédito Imobiliário (LCIs) e Letra de Crédito do Agronegócio (LCAs). O FGC só atua em casos de intervenção ou liquidação de uma instituição financeira. A indenização considera o valor investido somado aos rendimentos acumulados até a data da liquidação, limitado ao teto de R$ 250 mil. ⚠️ EXEMPLO: Quem tinha R$ 180 mil investidos e R$ 100 mil para receber em rendimentos terá acesso a até R$ 250 mil. O valor que exceder esse limite deve ser solicitado no processo de liquidação conduzido pelo BC. Quem não está protegido pelo FGC? Não têm direito à cobertura do FGC os investidores que aplicaram em produtos sem garantia do fundo, como: Debêntures; Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs),; Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CRAs); Fundos de investimento; Títulos emitidos fora do sistema de proteção. Nesses casos, não há indenização automática: todo o valor investido entra integralmente na fila da liquidação e só poderá ser recuperado se houver recursos suficientes após o pagamento das obrigações prioritárias. Segundo o advogado Eduardo Brasil, sócio do Fonseca Brasil Serrão Advogados, o tratamento é diferente para os investidores que possuem aplicações não cobertas pelo FGC. “Esses recursos passam a integrar a massa de credores da liquidação, e a recuperação dependerá da venda de ativos e da capacidade financeira do banco ao longo do processo. O resultado pode ser pagamento integral, parcial ou até inexistente, dependendo do patrimônio disponível.” E quando o saldo ultrapassa R$ 250 mil? Quem possui valores acima do limite coberto pelo FGC precisa se habilitar como credor na liquidação. Para isso, é necessário acompanhar o site da empresa liquidante, onde serão publicadas as orientações e a lista de documentos exigidos. 🔎 O BC recomenda que o credor busque orientação jurídica para entender os prazos, organizar a documentação e garantir que todos os direitos sejam respeitados ao longo do processo. Para saldos em conta corrente e poupança, vale a mesma regra aplicada aos investimentos cobertos: o FGC garante até R$ 250 mil por CPF ou CNPJ por instituição. O valor que excede esse limite não é coberto e entra na fila da liquidação — tanto no caso de depósitos quanto de aplicações protegidas, como CDBs, RDBs e LCIs/LCAs. ⚠️ EXEMPLO: Um correntista com R$ 280 mil na poupança pode receber até R$ 250 mil pelo FGC. Os R$ 30 mil restantes entram no processo de liquidação e só serão pagos se houver recursos após o atendimento das prioridades legais, como dívidas trabalhistas e tributos. Como reaver o saldo? Embora exista a garantia, o pagamento do FGC não é imediato. O processo tem início quando o liquidante envia ao fundo a lista completa de credores do banco — etapa que, em liquidações recentes, levou cerca de 30 dias. Com a lista consolidada, o FGC libera o acesso aos valores cobertos. "Todos os créditos enquadrados em nosso regulamento terão o processo de pagamento iniciado tão logo o levantamento dos dados dos credores seja concluído e disponibilizado ao FGC", diz o fundo em nota sobre a situação do Banco Master. Para solicitar o ressarcimento: Pessoas físicas: devem usar o aplicativo do FGC. Após realizar um cadastro básico, é necessário solicitar o pagamento da garantia; Pessoas jurídicas: devem fazer o pedido diretamente pelo site da instituição. Após a assinatura do termo de solicitação, o FGC informa que a liberação costuma ocorrer em até 48 horas úteis, desde que os dados estejam corretos. Ainda assim, o período entre a decretação da liquidação e o pagamento aos investidores variou entre 14 e 40 dias nas operações mais recentes. Para eventuais dúvidas, o FGC orienta que correntistas e investidores entrem em contato pelo e-mail atendimento.credores@fgc.org.br. Governo já havia apertado regras do FGC por conta do Banco Master Em agosto deste ano, o governo federal já havia endurecido as regras para as instituições associadas ao FGC, em meio à crise provocada pelo Banco Master. Isso ocorreu porque o banco adotou uma conduta considerada agressiva ao captar recursos via CDB, oferecendo taxas muito acima das praticadas por outras instituições. A resolução do governo, aprovada em 1º de agosto durante uma reunião extraordinária do Conselho Monetário Nacional (CMN), determinou que as instituições que ultrapassarem o limite de 60% de recursos captados com garantia do FGC deverão fazer uma contribuição adicional ao fundo. As novas regras apertam o limite anterior, que era de 75%, e estabelecem um aumento na cobrança adicional. Segundo o BC, a medida buscava elevar a contribuição de instituições cuja estratégia de captação "que possam ter efeito negativo sobre a estabilidade financeira”. Além disso, o governo determinou que a instituição financeira que estiver “excessivamente alavancada” será obrigada a aplicar os recursos excedentes em ativos seguros, como títulos públicos federais. A medida busca “evitar a tomada de riscos excessivos por parte da instituição na aplicação em outros ativos”. Nesses casos, considera-se excessivamente alavancada a instituição cujo volume de captações com garantia do FGC seja 10 vezes superior ao seu Patrimônio Líquido Ajustado. Educação Financeira: saiba o que é o FGC O que aconteceu com o Banco Master? O Banco Central decidiu nesta terça-feira (18) colocar o Banco Master sob administração especial temporária por 120 dias e decretar a liquidação extrajudicial do conglomerado. 🔎 A liquidação extrajudicial ocorre quando o Banco Central encerra as atividades de um banco que não tem mais condições de operar. Um liquidante assume o controle, fecha as operações, vende os bens e paga os credores na ordem prevista em lei, até extinguir a instituição. Nessa fase, as operações são finalizadas e o banco deixa de integrar o sistema financeiro nacional. O Banco Master já enfrentava risco de falência devido ao alto custo de captação e a investimentos considerados arriscados. O caso mais conhecido era a emissão títulos de renda fixa, os CDBs, que pagavam até 40% acima da taxa média do mercado. (veja aqui o que acontece com investidores) O presidente do banco, Daniel Vorcaro, foi preso ontem em uma operação da Polícia Federal. Além dele, seis dos sete mandados de prisão foram cumpridos pelos agentes, além de 25 mandados de busca e apreensão nos estados do Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, Bahia e no Distrito Federal. O objetivo da operação é combater a venda de títulos de crédito falsos. Ou seja, a instituição emitia CDBs com a promessa de remunerar clientes com taxas muito superiores às praticadas pelo mercado, mas o pagamento não ocorria. Segundo as investigações: O Banco Master emitiu R$ 50 bilhões em certificados de depósito bancário (CDBs) prometendo juros acima das taxas de mercado e sem comprovar que tinha liquidez, ou seja, que conseguiria pagar esses títulos no futuro. Ao comprar um CDB, o cliente empresta o dinheiro ao banco e recebe juros em troca. Para reforçar essa impressão de liquidez, o Master aplicou parte desses R$ 50 bilhões em ativos que não existem, comprando créditos de uma empresa chamada Tirreno. O Master não pagou nada por essa compra, mas logo em seguida vendeu esses mesmos créditos ao BRB — que pagou R$ 12,2 bilhões, sem documentação, para "socorrer" o caixa do Banco Master. Essas transações aconteceram no mesmo período em que o BRB tentava comprar o próprio Banco Master — e convencer os órgãos de fiscalização de que a transação era viável e não geraria risco aos acionistas do BRB, incluindo o governo do DF. Além disso, o Master era conhecido por comprar precatórios e investir em empresas em dificuldade. Para evitar a quebra, foram realizadas tentativas de venda do banco, o que inclui uma proposta do BRB. Todas acabaram canceladas, envoltas em questionamentos, pressões políticas e falta de transparência. A EFB Regimes Especiais de Empresas foi designada para conduzir a administração especial. Com a liquidação, qualquer negociação de compra em andamento é automaticamente interrompida. Infográfico - Entenda a polêmica dos CDBs do Banco Master Arte/g1 Prédio do Banco Master TV Globo



Saiba quem são os diretores do Banco Master presos pela PF nesta terça


18/11/2025 13:19 - g1.globo.com


Prisão do dono do Master envolve gestão fraudulenta A Polícia Federal (PF) cumpriu mandados de prisão contra o presidente do Banco Master, Daniel Vorcaro, e quatro diretores da instituição, nesta terça-feira (18), durante operação que mira um esquema de fraudes financeiras. A prisão aconteceu horas após o consórcio liderado pelo grupo de investimento Fictor Holding Financeira anunciar a compra do Banco Master— e pouco mais de um mês após o Banco Central ter rejeitado a aquisição pelo BRB (Banco de Brasília). Segundo a TV Globo apurou, sete mandados de prisão foram expedidos e cumpridos no âmbito da operação. Entre os presos estão Vorcaro e quatro diretores. Veja a lista de presos envolvendo o banco Master: Daniel Bueno Vorcaro, presidente Augusto Ferreira Lima, ex-CEO e sócio Luiz Antônio Bull, diretor de Riscos, Compliance, RH, Operações e Tecnologia Alberto Felix de Oliveira Neto, superintendente executivo de Tesouraria Ângelo Antônio Ribeiro da Silva, consta como um dos sócios Também foram presos André Felipe de Oliveira Seixas Maia e Henrique Souza Silva Peretto, ambos sócios de empresas envolvidas no esquema. O presidente do Banco de Brasília (BRB), Paulo Henrique Costa, e o diretor-executivo de finanças e controladoria da instituição foram afastados dos cargo por 60 dias, por decisão judicial. Agente da PF conta dinheiro encontrado na casa de um dos dirigentes do Banco Master Divulgação/PF Investigações As investigações começaram em 2025, após o Banco Central (BC) enviar um relatório informando das suspeitas. Na manhã desta terça, o BC emitiu um comunicado decretando a liquidação extrajudicial do Master e a indisponibilidade dos bens dos controladores e dos ex-administradores da instituição. Com isso, o processo de compra está automaticamente interrompido. 🔎 A liquidação extrajudicial ocorre quando o Banco Central fecha um banco que não tem mais condições de funcionar. Um liquidante assume o controle, encerra as operações, vende os bens e paga os credores, até extinguir a instituição. O negócio com o grupo Fictor teria a participação de investidores dos Emirados Árabes Unidos e previa um aporte imediato de R$ 3 bilhões para reforçar o caixa do Master, que passa por dificuldades financeiras. A compra ainda precisaria da aprovação do Banco Central do Brasil e do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).



Banco Master: como ficam correntistas e investidores após a liquidação pelo BC?


18/11/2025 12:26 - g1.globo.com


Liquidação do Banco Master: como ficam os correntistas? A decisão do Banco Central (BC) de colocar o Banco Master sob administração especial temporária e decretar sua liquidação extrajudicial despertou dúvidas entre correntistas e investidores, sobretudo entre aqueles que possuem CDBs emitidos pela instituição. 🔎 O Certificado de Depósito Bancário (CDB) é um investimento de renda fixa em que o investidor empresta dinheiro a um banco e recebe juros em troca. Essa remuneração pode ser pré-fixada (definida no momento da aplicação) ou pós-fixada (vinculada a um indicador, como o CDI). A crise ganhou ainda mais destaque após a prisão de Daniel Vorcaro, dono do Banco Master, na segunda-feira (17). A Polícia Federal deteve o empresário no Aeroporto de Guarulhos, quando ele tentava fugir do país em um avião particular com destino a Malta, país na Europa. A seguir, o g1 apresenta as principais dúvidas de correntistas e investidores do Banco Master. Como funciona a liquidação de um banco? O que é a proteção do FGC? Quem não é protegido pelo FGC? Quando o saldo ultrapassa R$ 250 mil Como pedir o ressarcimento ao FGC Quanto o FGC vai precisar aportar no caso do Banco Master? Como ficam os pagamentos de quem tem dívida com o Banco Master? As chaves PIX do Banco Master ainda vão funcionar? Como funciona a liquidação de um banco? A liquidação extrajudicial é um regime usado para encerrar as atividades de uma instituição financeira e retirá-la do Sistema Financeiro Nacional de forma organizada. 🔎 Esse mecanismo é acionado pelo BC quando há insolvência sem chance de recuperação ou quando ocorrem infrações graves às normas do setor, entre outras situações previstas em lei. "Isso significa que o banco deixa imediatamente de operar e passa a ser retirado do sistema financeiro de maneira controlada e organizada", explica André Santa Cruz, doutor em Direito Comercial pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). Segundo Santa Cruz, os efeitos são imediatos: o banco interrompe suas operações, todos os contratos em andamento passam a ser considerados vencidos e qualquer ação judicial contra a instituição fica suspensa durante o processo de liquidação. Com a decretação da liquidação, o processo fica sob responsabilidade de uma empresa indicada pelo BC. O profissional designado — o liquidante — deve levantar os bens do banco e suas dívidas para, posteriormente, organizar o pagamento dos credores na ordem prevista em lei. Com isso, o liquidante passa a identificar os ativos do Banco Master — como imóveis, recursos em caixa e carteiras de crédito. Paralelamente, ele deve mapear as dívidas — que incluem obrigações trabalhistas, tributos e débitos com outras instituições. Somente após essa fase é iniciada a venda dos bens para o pagamento dos credores. Em processos de liquidação, trabalhadores e credores tributários — como a Receita Federal e as Secretarias de Fazenda — geralmente têm prioridade na ordem de pagamento. "Caso haja capital para pagar todos os credores, o que provavelmente não deve ocorrer, isso será feito durante o trâmite da liquidação", explica Bruno Boris, sócio do Bruno Boris Advogados. O que é a proteção do FGC? Para correntistas — aqueles que mantêm recursos em conta corrente, poupança ou têm pagamentos pendentes — os saldos são protegidos pelo Fundo Garantidor de Créditos (FGC) até R$ 250 mil por CPF ou CNPJ, por instituição. No caso dos investidores, a cobertura varia conforme o tipo de aplicação. Estão dentro das regras do FGC: CDB e Recibo de Depósito Bancário (RDB); Letra de Crédito Imobiliário (LCIs) e Letra de Crédito do Agronegócio (LCAs). O FGC só atua em casos de intervenção ou liquidação de uma instituição financeira. A indenização considera o valor investido somado aos rendimentos acumulados até a data da liquidação, limitado ao teto de R$ 250 mil. ⚠️ EXEMPLO: Quem tinha R$ 180 mil investidos e R$ 100 mil para receber em rendimentos terá acesso a até R$ 250 mil. O valor que exceder esse limite deve ser solicitado no processo de liquidação conduzido pelo BC. Quem não é protegido pelo FGC? Não têm direito à cobertura do FGC os investidores que aplicaram em produtos sem garantia do fundo, como: Debêntures; Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs),; Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CRAs); Fundos de investimento; Títulos emitidos fora do sistema de proteção. Nesses casos, não há indenização automática: todo o valor investido entra integralmente na fila da liquidação e só poderá ser recuperado se houver recursos suficientes após o pagamento das obrigações prioritárias. Segundo o advogado Eduardo Brasil, sócio do Fonseca Brasil Serrão Advogados, o tratamento é diferente para os investidores que possuem aplicações não cobertas pelo FGC. “Esses recursos passam a integrar a massa de credores da liquidação, e a recuperação dependerá da venda de ativos e da capacidade financeira do banco ao longo do processo. O resultado pode ser pagamento integral, parcial ou até inexistente, dependendo do patrimônio disponível.” Quando o saldo ultrapassa R$ 250 mil Quem possui valores acima do limite coberto pelo FGC precisa se habilitar como credor na liquidação. Para isso, é necessário acompanhar o site da empresa liquidante, onde serão publicadas as orientações e a lista de documentos exigidos. 🔎 O BC recomenda que o credor busque orientação jurídica para entender os prazos, organizar a documentação e garantir que todos os direitos sejam respeitados ao longo do processo. Para saldos em conta corrente e poupança, vale a mesma regra aplicada aos investimentos cobertos: o FGC garante até R$ 250 mil por CPF ou CNPJ por instituição. O valor que excede esse limite não é coberto e entra na fila da liquidação — tanto no caso de depósitos quanto de aplicações protegidas, como CDBs, RDBs e LCIs/LCAs. ⚠️ EXEMPLO: Um correntista com R$ 280 mil na poupança pode receber até R$ 250 mil pelo FGC. Os R$ 30 mil restantes entram no processo de liquidação e só serão pagos se houver recursos após o atendimento das prioridades legais, como dívidas trabalhistas e tributos. Como pedir o ressarcimento ao FGC Embora exista a garantia, o pagamento do FGC não é imediato. O processo tem início quando o liquidante envia ao fundo a lista completa de credores do banco — etapa que, em liquidações recentes, levou cerca de 30 dias. Com a lista consolidada, o FGC libera o acesso aos valores cobertos. "Todos os créditos enquadrados em nosso regulamento terão o processo de pagamento iniciado tão logo o levantamento dos dados dos credores seja concluído e disponibilizado ao FGC", diz o fundo em nota sobre a situação do Banco Master. Para solicitar o ressarcimento: Pessoas físicas: devem usar o aplicativo do FGC. Após realizar um cadastro básico, é necessário solicitar o pagamento da garantia; Pessoas jurídicas: devem fazer o pedido diretamente pelo site da instituição. Após a assinatura do termo de solicitação, o FGC informa que a liberação costuma ocorrer em até 48 horas úteis, desde que os dados estejam corretos. Ainda assim, o período entre a decretação da liquidação e o pagamento aos investidores variou entre 14 e 40 dias nas operações mais recentes. Para eventuais dúvidas, o FGC orienta que correntistas e investidores entrem em contato pelo e-mail atendimento.credores@fgc.org.br. Quanto o FGC vai precisar aportar no caso do Banco Master? O valor que o FGC precisará aportar no caso do Banco Master ainda não está claro. A estimativa só será possível após o liquidante nomeado pelo BC — a EFB Regimes Especiais de Empresas — enviar a lista completa de credores da instituição. Esse levantamento costuma levar alguns dias e, em alguns casos, pode se estender por semanas até que todas as informações estejam consolidadas. O dinheiro do FGC vem das próprias instituições financeiras. Todos os meses, bancos e demais instituições contribuem para manter o fundo. Como ficam os pagamentos de quem tem dívida com o Banco Master? Mesmo com a liquidação, quem possui empréstimos — incluindo crédito consignado — continua obrigado a pagar as parcelas normalmente. A liquidação não cancela contratos já assinados. O liquidante assume a administração desses contratos e deverá informar como os pagamentos serão feitos daqui para frente, incluindo emissão de boletos, canais de atendimento e possíveis mudanças nos procedimentos. Enquanto as orientações oficiais não forem divulgadas, o consumidor deve: Manter os comprovantes de pagamentos anteriores; Evitar atrasos; Não pagar boletos enviados por terceiros até que haja comunicado oficial do liquidante. As chaves PIX do Banco Master ainda vão funcionar? Não. As chaves PIX registradas no Banco Master deixam de valer imediatamente, pois a instituição é retirada dos sistemas de pagamento ao entrar em liquidação. Segundo a advogada Daniela Poli Vlavianos, do escritório Arman Advocacia, para continuar usando o PIX, o cliente precisa registrar uma nova chave em outro banco ou fintech de sua titularidade. "Assim que a chave deixa de ser ativa quando a instituição é retirada do sistema, ela é liberada para novo registro pelo titular em outro banco ou fintech." Infográfico - Entenda a polêmica dos CDBs do Banco Master Arte/g1 Banco Master irá dividir suas operações de atacado e varejo Crédito: Divulgação



Dólar cai e fecha em R$ 5,31, à espera de dados dos EUA e após liquidação do Banco Master; bolsa recua


18/11/2025 12:00 - g1.globo.com


Entenda o que faz o preço do dólar subir ou cair O dólar fechou a sessão desta terça-feira (18) em queda de 0,26%, cotado a R$ 5,3177. O Ibovespa, principal índice da bolsa, encerrou com um recuo de 0,30%, aos 156.522 pontos. O principal destaque do dia ficou com os desdobramentos da liquidação extrajudicial do Banco Master, anunciada pelo Banco Central (BC), e à prisão do presidente da instituição, Daniel Vorcaro. Além disso, investidores também aguardam a divulgação de novos dados de emprego nos Estados Unidos, após o fim do shutdown. (Entenda mais abaixo) 📱Baixe o app do g1 para ver notícias em tempo real e de graça ▶️ A Polícia Federal prendeu, na noite de segunda-feira (17), Daniel Vorcaro, dono do Banco Master. Vorcaro foi preso em Guarulhos, enquanto tentava embarcar em um voo particular para Malta. A prisão aconteceu no âmbito da Operação Compliance Zero, que cumpre sete mandados de prisão e 25 de busca e apreensão nos estados do Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, Bahia e no Distrito Federal. A operação mira a venda de títulos de crédito falsos por parte da instituição. ▶️ A prisão de Vorcaro aconteceu apenas algumas horas após a Fictor Holding ter apresentado uma proposta de compra do Master. Na manhã desta terça, porém, o BC decidiu colocar a instituição sob administração especial temporária por 120 dias e decretar sua liquidação extrajudicial. ▶️ O presidente do Banco de Brasília (BRB), Paulo Henrique Costa — que já havia tentado comprar o Banco Master — foi afastado do cargo por decisão judicial. O diretor-executivo de finanças e controladoria do BRB, Dario Oswaldo Garcia Junior, também foi afastado. ▶️ Na bolsa, as ações de bancos caem diante das expectativas de como a liquidação extrajudicial do Banco Master pode afetar o setor. Por volta das 17h, as ações do Banco do Brasil (BBAS3) recuavam 1,87%, enquanto os papéis do Bradesco (BBDC4) caíam 0,67%. No Itaú (ITUB4), a baixa era de 0,07%. Já as units do BTG Pactual (BPAC11) e do Santander (SANB11) perdiam 0,66% e 0,12%, respectivamente. ▶️ No exterior, investidores aguardam a divulgação de novos dados de emprego nos Estados Unidos, após o fim da paralisação do governo norte-americano. Os destaques ficam com a ata do último encontro do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA), na quarta-feira (19), e o relatório de empregos payroll, previsto para quinta (20). ▶️ Além disso, o mercado também aguarda os resultados da Nvidia. A valorização recente das ações de tecnologia preocupa o mercado e amplia a aversão ao risco, o que leva os principais índices acionários para baixo. Veja a seguir como esses fatores influenciam o mercado. 💲Dólar a Acumulado da semana: +0,40%; Acumulado do mês: -1,15%; Acumulado do ano: -13,95%. 📈Ibovespa Acumulado da semana: -0,77%; Acumulado do mês: +4,67%; Acumulado do ano: +30,13%. A liquidação extrajudicial do Banco Master O Banco Central decidiu nesta terça-feira (18) colocar o Banco Master sob administração especial temporária por 120 dias e decretar a liquidação extrajudicial do conglomerado. O presidente, Daniel Vorcaro, também foi preso ontem em uma operação da Polícia Federal. O Banco Master já vinha sob risco de falência devido ao custo elevado de captação e à exposição a investimentos arriscados, como CDBs com juros muito acima do mercado. 🔎 A liquidação extrajudicial ocorre quando o Banco Central encerra as atividades de um banco que não tem mais condições de operar. Um liquidante assume o controle, fecha as operações, vende os bens e paga os credores na ordem prevista em lei, até extinguir a instituição. Nessa fase, as operações são finalizadas e o banco deixa de integrar o sistema financeiro nacional. A EFB Regimes Especiais de Empresas foi designada para conduzir a administração especial. Com a liquidação, qualquer negociação de compra em curso é automaticamente interrompida. O BC decretou a liquidação do Banco Master por entender que a instituição estava financeiramente comprometida, com forte deterioração de liquidez (falta de caixa suficiente) e descumprimento de regras do sistema financeiro, além de ignorar determinações do próprio BC. O caso mais conhecido do Banco Master relacionado ao alto custo de captação e investimentos considerados arriscados era a emissão de Certificados de Depósitos Bancários (CDBs), títulos de renda fixa, que pagavam até 40% acima da taxa média do mercado. O objetivo da operação é combater a emissão de títulos de crédito falsos por instituições financeiras do Sistema Financeiro Nacional. O presidente do BRB, Paulo Henrique Costa, que atualmente está nos EUA, foi afastado do cargo por decisão judicial. O afastamento é pelo prazo de 60 dias, segundo o banco. O diretor-executivo de finanças e controladoria, Dario Oswaldo Garcia Junior, também foi afastado do cargo. LEIA MAIS Banco Central determina a liquidação extrajudicial do Banco Master SAIBA MAIS: como ficam correntistas e investidores após a liquidação pelo BC? ENTENDA: o que é FGC e qual seu papel no caso do Banco Master? PASSO A PASSO: tem investimento no Master? Saiba como reaver seu dinheiro À espera de novos dados nos EUA Os investidores também seguem em compasso de espera pela divulgação de novos dados econômicos nos Estados Unidos. Além da expectativa pela divulgação da ata da última reunião do Fed amanhã, investidores também aguardam os novos dados de emprego do payroll, que voltará a ser divulgado após o fim da maior paralisação do governo norte-americano da história. Os resultados da Nvidia, que devem ser divulgados na quarta-feira (19) também devem ficar no radar dos investidores. Segundo analistas da XP, a companhia deve continuar no centro das discussões porque muitos acham que suas ações estão muito caras e têm dúvidas se o crescimento impulsionado pela inteligência artificial deve se manter à frente. Bolsas globais Em Wall Street, os mercados americanos fecharam em queda, refletindo preocupações com o alto preço das ações e a menor probabilidade de corte nos juros pelo Federal Reserve. O Dow Jones recuou 1,07%, para 46.091,68 pontos. O S&P 500 caiu 0,82%, a 6.617,37 pontos, enquanto o Nasdaq teve baixa de 1,21%, a 22.432,85 pontos. As bolsas europeias fecharam em queda, acompanhando o clima negativo nos mercados globais. Assim como nos EUA, as preocupações com empresas de tecnologia e a redução das expectativas de corte nos juros pelo Fed pesaram sobre os índices. O índice STOXX 600 caiu 1,76%, a 561,62 pontos. Em Londres, o FTSE 100 recuou 1,27%, a 9.552,30 pontos; em Frankfurt, o DAX perdeu 1,77%, a 23.173,05 pontos; em Paris, o CAC 40 caiu 1,86%, a 7.967,93 pontos. Na Ásia, os mercados encerraram o dia em queda, pressionados pelo setor de novas energias. Em Tóquio, o Nikkei caiu 3,2%, a 48.702 pontos. Em Hong Kong, o Hang Seng recuou 1,72%, a 25.930 pontos; em Xangai, o SSEC perdeu 0,81%, a 3.939 pontos; e o CSI300 caiu 0,65%, a 4.568 pontos. Em Seul, o Kospi teve baixa de 3,32%, a 3.953 pontos; Taiwan registrou queda de 2,52%, a 26.756 pontos; e Cingapura recuou 0,80%, a 4.507 pontos. Notas de dólar. Dado Ruvic/ Reuters



'Para ter chegado a esse ponto, processo deve estar muito robusto', diz Haddad sobre liquidação do banco Master


18/11/2025 11:14 - g1.globo.com

Haddad fala sobre liquidação do Banco Master: 'Processo deve estar muito robusto' O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, evitou se aprofundar em declarações sobre a liquidação extrajudicial do banco Master, e a prisão de Daniel Vorcaro, dono da instituição financeira. Mas, em conversa com jornalistas na portaria do Ministério da Fazenda, em Brasília, ele avaliou que o processo, conduzido pelo Banco Central, deve estar "muito robusto". "Não vou comentar porque é um assunto do Banco Central, mas vocês acompanharam todo o processo. Enfim, o Banco Central é o órgão regulador do sistema financeiro, e eu tenho certeza que, pra ter chegado a esse ponto, todo esse processo deve estar muito robusto", declarou o ministro Haddad. Liquidação extrajudicial O ​processo de liquidação extrajudicial, determinado pelo Banco Central para o banco Master, é um regime que se destina a interromper o funcionamento de uma instituição e promover sua retirada, de forma organizada, do sistema financeiro nacional. "É adotada quando ocorrer situação de insolvência irrecuperável ou quando forem cometidas graves infrações às normas que regulam sua atividade, entre outras hipóteses legais", explica o Banco Central, em sua página na internet. A decisão veio um dia após a Fictor Holding apresentar uma proposta de compra da instituição de Daniel Vorcaro — e pouco mais de dois meses depois de o BC ter vetado a aquisição pelo BRB (Banco de Brasília). Vorcaro também foi preso em operação da Polícia Federal. No regime, as atividades operacionais da instituição são interrompidas e todas as suas obrigações são consideradas vencidas. Nesse caso, segundo o BC, os fundos garantidores de crédito protegem determinados recursos depositados ou investidos em suas instituições associadas. No caso do Fundo Garantidor de Crédito (FGC), por exemplo, garante até R$ 250 mil por CPF ou CNPJ, por instituição financeira ou conglomerado, com um limite global de R$ 1 milhão a cada quatro anos. Esse valor cobre depósitos e investimentos como CDBs, LCIs, LCAs, poupança e letras de câmbio, em caso de quebra da instituição. Haddad prefere não comentar Haddad afirmou preferir não comentar o assunto, por estar na área de atuação do Banco Central, que preza pela solidez do sistema financeiro nacional. "Ele [Banco Central] que tem as informações todas, eu penso que o Banco Central vai dando as informações na medida do andamento do processo de liquidação. O que cabe a fazenda é dar suporte as consequências desse ato, se houver", acrescentou ele.



Quem é Daniel Vorcaro, dono do Banco Master preso pela PF


18/11/2025 11:07 - g1.globo.com


Além de presidente do Banco Master, diretores são alvo de mandados de prisão Dono e controlador do Banco Master, Daniel Vorcaro, é um banqueiro brasileiro de 42 anos alvo de uma investigação federal sobre fraudes financeiras. Ele foi preso pela Polícia Federal na segunda-feira (17) ao tentar embarcar para a Europa em um avião particular que sairia do Aeroporto Internacional de SP, em Guarulhos, na Grande São Paulo. Para a PF, não há dúvidas de que ele iria fugir do país. Procurada, a defesa dele "nega veementemente que ele estivesse fugindo do país. Afirma que o destino final do voo era Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, onde Vorcaro pretendia se encontrar com parte dos compradores Banco Master". A operação mira a venda de títulos de crédito falsos. Na prática, o Banco Master emitia CDBs com a promessa de pagar ao cliente até 40% acima da taxa básica do mercado. No entanto, isso não acontecia. A decisão veio um dia depois de a Fictor Holding apresentar uma proposta de compra da instituição — e pouco mais de um mês após o BC ter rejeitado a aquisição pelo BRB (Banco de Brasília). Nascido em 6 de outubro de 1983, em Belo Horizonte, Vorcaro pertence a uma geração de empreendedores que expandiu atuação para setores financeiros, tecnológicos e corporativos. Com formação em Economia e MBA em Business/Managerial Economics pelo Ibmec, ele começou a ganhar as manchetes após o Banco Master, controlado por ele, firmar negócios vultosos com o governo do Distrito Federal (GDF), por meio do Banco de Brasília (BRB). O BRB, banco público do DF, comprou títulos de crédito emitidos pelo Banco Master. Esses papéis fazem parte das operações investigadas pela PF na Operação Compliance Zero, deflagrada nesta terça-feira (18). Ele ainda é acionista da Sociedade Anônima do Futebol (SAF) do Atlético-MG. Vorcaro é dono de 20,2% da SAF do Atlético, por meio do Galo Forte Fundo de Investimento em Participações Multiestratégia (FIP). A origem do dinheiro é investigada por possível conexão com o PCC. PF prende Daniel Vorcaro, dono do Banco Master Reprodução Operação da PF A operação da PF investiga suspeitas de emissão e negociação de títulos de crédito falsos pelo Banco Master. Segundo a PF, o banco dirigido por Vorcaro teria criado papéis sem lastro ou com informações fraudulentas. Os títulos eram apresentados como ativos legítimos, mas não tinham valor real. Isso configuraria crimes de gestão fraudulenta e falsidade documental. A investigação aponta que havia uma estrutura organizada no Banco Master para sustentar a fraude, envolvendo dirigentes e colaboradores. A operação da PF estava prevista só para esta terça, mas a prisão de Vorcaro foi antecipada diante da situação. No total, foram cumpridos sete mandados de prisão e 25 de busca e apreensão em diversos estados. O objetivo é combater a emissão de títulos de crédito falsos por instituições financeiras que integram o Sistema Financeiro Nacional. As investigações tiveram início em 2024, após requisição do Ministério Público Federal, para investigar a possível fabricação de carteiras de crédito insubsistentes por uma instituição financeira. Esses títulos teriam sido vendidos a outro banco e, após fiscalização do Banco Central, substituídos por outros ativos sem avaliação técnica adequada. São investigados os crimes de gestão fraudulenta, gestão temerária, organização criminosa, entre outros. Liquidação extrajudicial Agências do Banco Master e do Banco de Brasília. Banco Master/Divulgação e Paulo H. Carvalho/Agência Brasília A prisão de Daniel Vorcaro aconteceu horas após um consórcio liderado pelo grupo de investimento Fictor Holding Financeira anunciar a compra do Banco Master. Na manhã desta terça, o Banco Central emitiu um comunicado decretando a liquidação extrajudicial do Master e a indisponibilidade dos bens dos controladores e dos ex-administradores da instituição. O negócio com o grupo Fictor teria a participação de investidores dos Emirados Árabes Unidos e previa um aporte imediato de R$ 3 bilhões para reforçar o caixa do Master, que passa por dificuldades financeiras. A compra ainda precisaria da aprovação do Banco Central do Brasil e do Conselho Administrativo de Defesa Econômica, o Cade. O Banco Master foi fundado em 1996, em Belo Horizonte, originalmente com o nome Banco Investmaster, por um grupo de empresários mineiros ligados ao setor financeiro. Em 2018, o banco passou por uma reestruturação e mudança de marca, tornando-se Banco Master. Nesse processo, Daniel Vorcaro assumiu o controle da instituição, reposicionando-a no mercado com foco em emissão de títulos de crédito e operações estruturadas. O banco se especializou em criar e negociar debêntures, notas promissórias e outros papéis de crédito, oferecendo esses ativos a investidores e instituições financeiras. Além do banco, o grupo mantinha a Master S.A. Corretora de Câmbio, voltada para operações cambiais e de intermediação financeira. PF prende Daniel Vorcaro, dono do Banco Master Reprodução



Banco Central determina a liquidação extrajudicial do Banco Master


18/11/2025 10:29 - g1.globo.com


BC decreta liquidação extrajudicial do Banco Master O Banco Central decidiu nesta terça-feira (18) colocar o Banco Master sob administração especial temporária por 120 dias e decretar a liquidação extrajudicial do conglomerado. A decisão foi tomada um dia após a Fictor Holding apresentar uma proposta de compra da instituição de Daniel Vorcaro — e pouco mais de dois meses depois de o BC rejeitar a aquisição pelo BRB (Banco de Brasília). 📱Baixe o app do g1 para ver notícias em tempo real e de graça Vorcaro também foi preso ontem em uma operação da Polícia Federal. (veja mais abaixo) 🔎 A liquidação extrajudicial ocorre quando o Banco Central encerra as atividades de um banco que não tem mais condições de operar. Um liquidante assume o controle, fecha as operações, vende os bens e paga os credores na ordem prevista em lei, até extinguir a instituição. Nessa fase, as operações são finalizadas e o banco deixa de integrar o sistema financeiro nacional. No ofício assinado pelo presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, a liquidação do Banco Master se justifica "em razão do comprometimento da situação econômico-financeira da instituição, com deterioração da situação de liquidez, bem como por infringência às normas que disciplinam a atividade bancária e inobservância das determinações do Banco Central do Brasil". A EFB Regimes Especiais de Empresas foi designada para conduzir a administração especial. Com a liquidação, qualquer negociação de compra em andamento é automaticamente interrompida. O Banco Master já enfrentava risco de falência devido ao alto custo de captação e a investimentos considerados arriscados. O caso mais conhecido era a emissão títulos de renda fixa, os CDBs, que pagavam até 40% acima da taxa média do mercado. (veja aqui o que acontece com investidores) Além disso, o Master era conhecido por comprar precatórios e investir em empresas em dificuldade. Para evitar a quebra, foram realizadas tentativas de venda do banco, o que inclui uma proposta do BRB. Todas acabaram canceladas, envoltas em questionamentos, pressões políticas e falta de transparência. (saiba mais abaixo) A decisão do BC atinge quatro empresas do conglomerado Master: Banco Master S/A, Master de Investimento, Letsbank e Master Corretora. O Banco Master Múltiplo, ligado ao grupo, está sob Regime Especial de Administração Temporária (RAET), medida usada quando a paralisação total da instituição pode gerar risco ao sistema financeiro, que busca garantir a continuidade do Wil Bank, comprado pelo grupo em 2024. Liquidação do Banco Master: como ficam correntistas e investidores? PF prende Daniel Vorcaro PF prende Daniel Vorcaro, dono do Banco Master Na noite desta segunda-feira (17), a Polícia Federal prendeu Daniel Vorcaro no Aeroporto de Guarulhos, durante a Operação Compliance Zero. Segundo investigadores, ele tentava fugir do país em um avião particular com destino a Malta, país na Europa. Além de Vorcaro, seis dos sete mandados de prisão foram cumpridos pelos agentes, além de 25 mandados de busca e apreensão nos estados do Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, Bahia e no Distrito Federal. O objetivo da operação é combater a venda de títulos de crédito falsos. Ou seja, a instituição emitia CDBs com a promessa de remunerar clientes com taxas muito superiores às praticadas pelo mercado, mas o pagamento não ocorria. As investigações começaram em 2024, após requisição do Ministério Público Federal, para apurar a possível fabricação de carteiras de crédito sem lastro por uma instituição financeira. Esses títulos teriam sido vendidos a outro banco e, após fiscalização do BC, substituídos por ativos sem avaliação técnica adequada. São investigados crimes como gestão fraudulenta, gestão temerária, organização criminosa, entre outros. Fictor anuncia compra do Banco Master Consórcio liderado pelo grupo Fictor Holding Financeira anuncia compra do Banco Master A Fictor Holding Financeira havia apresentado nesta segunda-feira (17) uma proposta de aquisição do Banco Master. Estava previsto um aporte imediato de R$ 3 bilhões para reforçar a estrutura de capital da instituição. ➡️ A Fictor Holding Financeira é um grupo de participações e gestão de empresas que atua nos setores de serviços financeiros, indústria alimentícia e infraestrutura. Liderado pela Fictor, o consórcio para compra do banco também contava com investidores dos Emirados Árabes. A operação ainda dependia da aprovação do BC e do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). Após a Operação Compliance Zero, o grupo anunciou a suspensão da compra do Master. "A operação de compra está suspensa, e nos colocamos à disposição das autoridades competentes para quaisquer esclarecimentos que julgarem necessários", disse a Fictor por meio de nota. O grupo afirmou que tomou conhecimento da liquidação extrajudicial pela imprensa e reforçou que a operação envolvendo o Master estava "integralmente condicionada à análise e à aprovação prévia dos órgãos reguladores". "Desde o início, conduzimos todas as etapas com total transparência, responsabilidade e estrita observância aos ritos estabelecidos pelas normas legais", informou a Fictor. BRB já tentou comprar Antes da proposta da Fictor, o Banco de Brasília (BRB) já havia protagonizado uma tentativa frustrada de adquirir a instituição financeira de Daniel Vorcaro. Relembre o caso aqui. O BRB e o Master haviam anunciado a operação em março, mas o negócio foi barrado cinco meses depois pela diretoria colegiada do BC, composta pelo presidente da instituição, Gabriel Galípolo, e mais oito diretores. Segundo a decisão divulgada em setembro, os dirigentes do BC negaram a operação por entenderem que o pedido não contemplava todos os requisitos necessários, apontando a ausência de documentos que comprovassem a "viabilidade econômico-financeira". A aprovação pelo BC seria o último passo para a conclusão do negócio, já que o Cade havia dado o aval à operação em junho. A Câmara Legislativa do Distrito Federal também havia aprovado uma lei autorizando a compra — proposta e sancionada em tempo recorde pelo governador do DF, Ibaneis Rocha, defensor da transação. Anunciado em março, o acordo entre os bancos previa que o BRB, uma sociedade de capital e controlada majoritariamente pelo governo do Distrito Federal, adquirisse: 49% das ações ordinárias 100% das preferenciais e 58% do capital total do Master. O que diz o Banco Central Em nota, o Banco Central informou que a decisão de liquidar o Banco Master foi motivada por uma grave crise de liquidez, forte deterioração financeira e violações às normas do setor. O conglomerado, de porte pequeno e classificado no segmento S3 — que reúne instituições com exposição entre 0,1% e 1% do Produto Interno Bruto (PIB) — respondia por 0,57% dos ativos e 0,55% das captações do sistema financeiro nacional, segundo a autoridade monetária. A autarquia ressaltou que, com a intervenção, os bens dos controladores e ex-administradores do banco foram bloqueados. O Banco Central informou ainda que seguirá investigando responsabilidades, o que pode resultar em sanções administrativas e comunicação a outras autoridades. Leia o comunicado na íntegra: O Banco Central decretou hoje, 18 de novembro de 2025, a liquidação extrajudicial do Banco Master S/A, do Banco Master de Investimento S/A, do Banco Letsbank S/A, e da Master S/A Corretora de Câmbio, Títulos e Valores Mobiliários, bem como Regime Especial de Administração Temporária (RAET) do Banco Master Múltiplo S/A, instituições integrantes do Conglomerado Master. Trata-se de conglomerado prudencial bancário, classificado como de crédito diversificado, porte pequeno e enquadrado no segmento S3 da regulação prudencial, tendo como instituição líder o Banco Master S/A. O conglomerado detém 0,57% do ativo total e 0,55% das captações totais do Sistema Financeiro Nacional (SFN). A decretação do regime especial nas instituições foi motivada pela grave crise de liquidez do Conglomerado Master e pelo comprometimento significativo da sua situação econômico-financeira, bem como por graves violações às normas que regem a atividade das instituições integrantes do SFN. No tocante ao Banco Master Múltiplo S/A, a opção pelo RAET mostrou-se a mais adequada tendo em vista a possibilidade concreta de solução que preserva o funcionamento da sua controlada Will Financeira. O Banco Central continuará tomando todas as medidas cabíveis para apurar as responsabilidades nos termos de suas competências legais. O resultado das apurações poderá levar à aplicação de medidas sancionadoras de caráter administrativo e a comunicações às autoridades competentes, observadas as disposições legais aplicáveis. Nos termos da lei, ficam indisponíveis, a partir de hoje, os bens dos controladores e dos ex-administradores das instituições objeto dos regimes especiais decretados. Infográfico - Entenda a polêmica dos CDBs do Banco Master Arte/g1 Banco Master irá dividir suas operações de atacado e varejo Crédito: Divulgação



PF prende Daniel Vorcaro, dono do Banco Master, no aeroporto de Guarulhos


18/11/2025 10:20 - g1.globo.com


Além de presidente do Banco Master, diretores são alvo de mandados de prisão A Polícia Federal prendeu na segunda-feira (17) Daniel Vorcaro, dono do Banco Master, no aeroporto de Guarulhos. Segundo investigadores, ele estava tentando fugir do país em um avião particular para Malta, país na Europa. Ele foi alvo de uma operação que mira a venda de títulos de crédito falsos. A instituição emitia CDBs com a promessa de pagar ao cliente até 40% acima da taxa básica do mercado. No entanto, esse retorno era irreal. Segundo a PF, o esquema pode ter movimentado R$ 12 bilhões. 🔎 O CDB (Certificado de Depósito Bancário) é um investimento de renda fixa onde você empresta dinheiro para um banco e, em troca, recebe juros sobre o valor investido. Ele funciona com rentabilidade pré-fixada (taxa definida no momento da aplicação) ou pós-fixada (atrelada a um indicador como o CDI). No total, a operação Compliance Zero cumpriu todos os sete mandados de prisão, incluindo Angelo Antônio Ribeiro da Silva, um dos sócios do banco, que se apresentou à polícia na capital paulista. Quatro outros diretores do banco também foram presos. Havia ainda 25 mandados de busca e apreensão nos estados do Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, Bahia e no Distrito Federal. Após ser preso, Vorcaro foi levado para a Superintendência da PF em São Paulo. A defesa dele "nega veementemente que ele estivesse fugindo do país. Afirma que o destino final do voo era Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, onde Vorcaro pretendia se encontrar com parte dos compradores Banco Master". O empresário passou por audiência de custódia e teve a prisão mantida, mesmo diante dos argumentos da defesa de que Vorcaro está afastado da gestão do banco por ordem judicial e de que teve o passaporte apreendido. Na audiência, os advogados asseguraram que o cliente não estava fugindo do país, mas sim se deslocando para uma reunião com investidores em Dubai . A defesa deve ingressar com habeas corpus nesta quarta (19). A prisão aconteceu horas após o consórcio liderado pelo grupo de investimento Fictor Holding Financeira anunciar a compra do Banco Master — e pouco mais de um mês após o Banco Central ter rejeitado a aquisição pelo BRB (Banco de Brasília). Na manhã desta terça, no entanto, o BC emitiu um comunicado decretando a liquidação extrajudicial do Master e a indisponibilidade dos bens dos controladores e dos ex-administradores da instituição. Com isso, qualquer negociação de compra em andamento é automaticamente interrompida. O negócio com o grupo Fictor teria a participação de investidores dos Emirados Árabes Unidos e previa um aporte imediato de R$ 3 bilhões para reforçar o caixa do Master, que passa por dificuldades financeiras. A compra ainda precisaria da aprovação do Banco Central do Brasil e do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). LEIA TAMBÉM: Quem é Daniel Vorcaro, dono do Banco Master preso pela PF Daniel Vorcaro detém parte da SAF do Atlético-MG Liquidação do Banco Master: como ficam correntistas e investidores? PF prende Daniel Vorcaro, dono do Banco Master Reprodução Operação da PF PF prende Daniel Vorcaro, dono do Banco Master Reprodução A PF tinha uma operação prevista para esta terça, mas a prisão de Vorcaro foi antecipada diante da possibilidade de fuga dele. Segundo investigadores, Vorcaro estava no banco na segunda-feira à tarde. Depois que saiu o comunicado da venda, ele pegou um helicóptero e foi para o aeroporto de Guarulhos. Ele seguiu direto do terminal da aviação executiva para pegar um avião particular com destino a Malta. Para a PF, não há dúvidas de que ele estava em fuga - não porque soubesse da operação desta terça, mas porque queria estar longe depois que a notícia da venda do Master fosse tornada pública. O objetivo é combater a emissão de títulos de crédito falsos por instituições financeiras que integram o Sistema Financeiro Nacional. As investigações tiveram início em 2024, após requisição do Ministério Público Federal, para investigar a possível fabricação de carteiras de crédito insubsistentes por uma instituição financeira. Esses títulos teriam sido vendidos a outro banco e, após fiscalização do Banco Central, substituídos por outros ativos sem avaliação técnica adequada. São investigados os crimes de gestão fraudulenta, gestão temerária, organização criminosa, entre outros. Além de presidente do Banco Master, diretores são alvo de mandados de prisão BRB já tentou comprar Antes da proposta da Fictor, o Banco de Brasília (BRB) já havia protagonizado uma tentativa frustrada de adquirir a instituição financeira de Daniel Vorcaro. O BRB e o Master haviam anunciado a operação em março, mas o negócio foi barrado cinco meses depois pela diretoria colegiada do Banco Central — instância máxima do BC, composta pelo presidente da instituição, Gabriel Galípolo, e mais oito diretores. Segundo a decisão, divulgada em setembro, os dirigentes do BC negaram a operação por entenderem que o pedido não contemplava todos os requisitos necessários, indicando a ausência de documentos que comprovassem a "viabilidade econômico-financeira". A aprovação pelo BC seria o último passo para a conclusão do negócio, já que o Cade havia dado o aval à operação em junho. A Câmara Legislativa do Distrito Federal também havia aprovado uma lei autorizando a compra – proposta e sancionada em tempo recorde pelo governador do DF, Ibaneis Rocha, defensor da transação. Anunciado em março, o acordo entre os bancos previa que o BRB, uma sociedade de capital e controlada majoritariamente pelo governo do Distrito Federal, adquirisse: 49% das ações ordinárias 100% das preferenciais e 58% do capital total do Master.



Registro, emplacamento e CNH: novas regras para ciclomotores entram em vigor em 2026; entenda


18/11/2025 08:04 - g1.globo.com


CNH, capacete e novas regras: o que muda para ciclomotores e bikes elétricas em 2026 Os ciclomotores, bicicletas elétricas e veículos autopropelidos — como patinetes, skates e até cadeiras de rodas com motor elétrico — terão novas regras a partir de 2026. As normas, aprovadas pelo Conselho Nacional de Trânsito (Contran) em junho de 2023, definem o enquadramento dos ciclomotores e trazem regras sobre equipamentos obrigatórios e de proteção, e regulam a necessidade de registro, emplacamento e até CNH para determinadas categorias. Entenda nesta reportagem: Quais são as regras para cada tipo de veículo? O que define se um veículo é bicicleta, bicicleta elétrica, ciclomotor ou autopropelido? Existem exceções para algum dos veículos? Ciclomotor pode levar multa? Quais são as regras para cada tipo de veículo? O Contran estipulou as seguintes regras para cada tipo de veículo em circulação no Brasil: Novas regras para ciclomotores entram em vigor em 2026 arte/g1 As regras passarão a ser fiscalizadas a partir de janeiro de 2026. A maior mudança fica por conta dos ciclomotores, que passarão a exigir: CNH nas categorias A (motos) ou ACC (Autorização para Conduzir Ciclomotor); Uso de capacete; e Emplacamento. Cada estado pode regular de acordo com suas necessidades. Em alguns estados, como o Rio de Janeiro, existe até mesmo a previsão de pagamento do IPVA para estes veículos. Volte ao início. O que são bicicleta, bicicleta elétrica, ciclomotor e autopropelido? Segundo as novas regras, estes são os aspectos que definem uma bicicleta: Veículo de propulsão humana; Dotado de duas rodas. Estas são as definições para um veículo autopropelido: Equipamento com uma ou mais rodas; Pode ter, ou não, sistema automático de equilíbrio; Tem motor de, no máximo, 1 kW (1.000 watts); Velocidade máxima de fabricação em 32 km/h; Largura não superior a 70 cm; Distância entre eixos de até 130 cm. Já para bicicleta elétrica, estas são as definições que caracterizam o veículo: Veículos de propulsão humana; Com duas rodas; Motor auxiliar de propulsão de, no máximo, 1 kW (1.000 watts); Motor só pode funcionar quando o usuário pedala; Não pode ter acelerador; Velocidade máxima de propulsão em 32 km/h. Estas são as regras que definem um ciclomotor: Veículo de duas ou três rodas; Motor a combustão de até 50 cilindradas ou motor elétrico de até 4 kW (4.000 watts); Velocidade máxima de 50 km/h. Volte ao início. Existem exceções para algum dos veículos? Sim, segundo a resolução do Contran, estão isentos das novas regras os veículos: Veículos de uso exclusivo fora de estrada; Veículos de competição; Equipamentos destinados à locomoção de pessoas com deficiência ou com comprometimento de mobilidade; Volte ao início. Patinetes, monociclos, bicicletas elétricas, pequenas motos e ciclomotores são veículos de micromobilidade. Raoni Alves / g1 Rio Ciclomotor pode levar multa? A resolução prevê que o ciclomotor pode ser multado se: Transitar em local não permitido: infração média, multa de R$ 130,16 e 4 pontos na CNH; Transitar em calçadas, passeios, ciclovias, exceto nos casos autorizados pela autoridade de trânsito: infração gravíssima, multa de R$ 880,41 e 7 pontos na CNH; Veículo for conduzido sem placa de identificação: infração gravíssima, multa de R$ 293,47 e 7 pontos na CNH; Conduzir veículo que não esteja registrado e licenciado: infração gravíssima, multa de R$ 293,47 e 7 pontos na CNH; Quando conduzir ciclomotor sem o uso de capacete ou transportar passageiro sem o uso do capacete: infração gravíssima, multa de R$ 293,47, 7 pontos na CNH e suspensão da CNH; Quando transitar com ciclomotores nas vias de trânsito rápido ou rodovias, salvo onde houver acostamento ou faixas de rolamento próprias: infração gravíssima, multa de R$ 293,47, 7 pontos na CNH. Volte ao início.



Como é possível combinar agro e desmatamento zero


18/11/2025 08:00 - g1.globo.com

Fazenda de soja é certificada por ter desmatamento zero O Código Florestal brasileiro prevê o desmatamento legal: ele impõe limites diferentes, conforme o bioma. Mas, ainda que seja permitida por lei, essa ação também emite gases efeito estufa, que aquecem o planeta. E o aumento da temperatura afeta o agro: para cada grau a mais, a soja perde 6% de produtividade e o milho, 8%, diz André Guimarães, diretor-executivo do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam). Então, seria possível combinar o cultivo com desmatamento zero? O Globo Rural do dia 9 de novembro mostrou um exemplo disso no Matopiba, a região nomeada com as iniciais dos estados que ela abrange: Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia. O Matopiba concentra o desmatamento no cerrado, que segue sendo o bioma mais pressionado pela expansão agropecuária e pela abertura de novas áreas de cultivo, segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Ele é considerado crucial para o equilíbrio climático e a conservação dos recursos hídricos do país. Leia também: Pecuária que preserva, cacau que refloresta: como o dinheiro do clima chega ao campo Quanto custa conter o aquecimento global e quem banca sustentabilidade no campo Como indígenas usam financiamento do governo para montar agroflorestas No município de Loreto, no Maranhão, uma propriedade que produz soja e milho e mantém 35% de reserva ambiental, o limite exigido por lei. E ali não ocorrem desmatamentos desde 2012. A área de cerrado, além de ser preservada, é monitorada. São quase 3.000 hectares de mata nativa. "Nós sabemos que é uma região aonde ainda, infelizmente, existem muitos incêndios criminosos e sempre a gente precisa monitorar a composição florística dessa floresta", diz Sabrina Campos, engenheira florestal e gerente de meio ambiente. "A gente precisa saber como ela está hoje para que, se futuramente ela for degradada pelo fogo, a gente (possa) chegar nesse nível (novamente)." Todos os cuidados com a reserva preservada há 13 anos renderam para a fazenda uma certificação internacional chamada Round Table on Responsible Soy, a RTRS. Segundo a Fundação de Apoio à Pesquisa do Corredor de Exportação Norte (Fapcen), uma das encarregadas de certificar as propriedades, 50% da produção do Maranhão tem o selo. Os guardiões do campo nativo: como pequenos pecuaristas estão regenerando o Pampa Critérios e vantagens da certificação A premissa básica para uma propriedade receber a RTRS é ter desmatamento zero desde 2016. E existem outros 150 indicadores para avaliar se a fazenda cumpre os requisitos para a certificação. Auditores realizam a vistoria uma vez por ano. Eles observam extintores, refeitório, local onde são armazenados os agrotóxicos, entre outros pontos. Além do crédito RTRS, que varia entre US$ 1 a US$ 3 por tonelada de soja ou milho certificado, o produtor tem taxas reduzidas de financiamento, além de poder comprar máquinas com taxas diferenciadas. "Tem milhões de hectares que podem legalmente ser desmatados e que o serão porque é um direito do produtor. Agora, se a sociedade entende que aquele recurso deve ser preservado, de alguma maneira, ela precisa de incentivar o produtor", diz Guimarães, do Ipam. O pagamento por serviços ambientais foi instituído por lei em 2021, mas ainda hoje não é aplicado na prática. "Falta regulamentação. É necessário um decreto regulamentador que estabeleça as condições de como isso deve ser processado", resume João Paulo Copobianco, secretário-executivo do Ministério do Meio Ambiente. Veja a reportagem completa: O cerrado foi o bioma mais devastado em 2024 Saiba mais sobre os desafios do agro que são tema da COP30, em Belém: Começa a conferência sobre mudanças climáticas Financiamento climático: quem banca o agro sustentável



Empréstimo ajuda indígenas a recuperar Mata Atlântica: 'Pensava que não tinha como conseguir'


18/11/2025 06:01 - g1.globo.com


Como indígenas usam financiamento do governo para montar agroflorestas "Às vezes tem plantio, não tem árvore, rapaz desmata tudo. Vai virar o que? A água vai secar, vai fazer falta [...] Como que a gente fica? Como que vamos viver?". Os questionamentos do cacique Alicio Francisco ecoam em toda a aldeia Tupinambá do Acuípe de Cima, em Ilhéus (BA). Na comunidade, 11 famílias se reuniram para pegar um empréstimo de cerca de R$ 50 mil para plantar cacau com melhoramento genético e recuperar áreas de Mata Atlântica na região. O cultivo realizado pelos indígenas é o cabruca, em que o fruto se desenvolve na sombra das árvores. A técnica preserva a floresta, que é o bioma mais devastado do Brasil, segundo a Fundação SOS Mata Atlântica. De acordo com a instituição, atualmente, restam apenas 24% da mata nativa. Os agricultores da aldeia Tupinambá pretendem ampliar o plantio de agroflorestas, que unem diversas espécies produtivas, como o cacau, bananeiras, coqueiros, feijão e mandioca. Com isso, eles também vão recuperar áreas que foram desmatadas para pastagem. Tudo isso será feito com o dinheiro do financiamento do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), uma linha de crédito do governo que oferece condições especiais, como juros mais baixos e prazos maiores para pagamento do empréstimo. "A gente pensava que não tinha como indígenas pegarem um projeto desse bom", diz Adalberto Lopes, que faz parte do grupo. O crédito rural é um dos exemplos de como o financiamento climático está chegando no campo brasileiro. A equipe do g1 foi até a aldeia ver como ele contribui com a sustentabilidade na prática. Veja no vídeo acima. ➡️Esta reportagem faz parte do quinto episódio da série "PF: Prato do Futuro", onde o g1 mostra soluções para desafios da produção de alimentos no Brasil. Veja fotos da Aldeia Tupinambá do Acuípe de Cim Saiba mais: Pecuária que preserva: como o dinheiro do clima chega ao campo Quanto custa conter o aquecimento global e quem banca sustentabilidade no campo Crédito que não chega O financiamento climático é o dinheiro investido em projetos que ajudam a diminuir as emissões de gases poluentes e a preparar territórios e sistemas produtivos para lidar com os impactos do aquecimento global, como secas e enchentes. Esse é um dos temas centrais da COP30, a Conferência do Clima da ONU, em Belém. No evento, o foco dos países tem sido o financiamento para a conservação de florestas. Mas, no Brasil, investir na agropecuária sustentável também é essencial para atingir metas climáticas. Afinal, ela responde por 28% das emissões de poluentes no país, depois do desmatamento. O crédito rural é a principal fonte de recursos para financiar práticas sustentáveis na agropecuária, no Brasil, segundo a Climate Policy Initiative. Mas pequenos produtores e comunidades tradicionais ainda têm dificuldades para acessá-lo. Isso acontece inclusive com o Pronaf, por diversos motivos. Por exemplo, produtores que não sabem que ele existe, não têm documentos ou até mesmo por não entenderem realmente o que é. Como levar o 'dinheiro do clima' para mais gente Pensando na dificuldade que os produtores têm, o Instituto Conexões Sustentáveis (Conexsus) criou a iniciativa CredAmbiental. Foi por meio dela que o grupo de indígenas Tupinambá conseguiu o empréstimo. O projeto treina moradores das próprias comunidades para ajudar os produtores na solicitação do crédito. Essas pessoas, que são chamadas de "ativadores de crédito", explicam as regras do financiamento, reúnem documentos, negociam com o banco e elaboram o projeto que mostra como o dinheiro será usado e devolvido. “Os produtores pegavam o crédito e diziam que era algo que vinha do governo e não precisava pagar. Até hoje a gente atua muito em desconstruir essa informação”, explica Josué Castro, ativador de crédito. “Não é para pegar o dinheiro e gastar com carro velho, como antes se fazia. Ele tem que ser investido naquela atividade”, diz. Castro explica que os ativadores de crédito também visitam os produtores, os orientam e escrevem laudos atestando a efetividade daquele crédito. "Com isso, o produtor vai produzir mais e melhor”, afirma. Os ativadores de crédito recebem uma bolsa de 18 meses, para começar o trabalho com os beneficiários. Depois desse período, cada banco define com a Conexsus o valor a ser pago por contrato efetivado do Pronaf. Esse dinheiro é usado para pagar os ativadores e manter os cursos de capacitação, explica Fernando Moretti, líder de crédito da Conexsus. A Conexsus também trabalha com instituições locais que oferecem aulas sobre plantio sustentável e ensinam os agricultores como manter um negócio para gerar renda. “A gente não quer que o crédito seja um fator de endividamento. Ele precisa ser um fator de empoderamento”, afirma Fabíola Zerbini, diretora executiva da Conexsus e integrante da Coalizão Brasil Clima, Florestas e Agricultura. Com essa metodologia, 98% dos produtores assessorados pela Conexsus estão com os pagamentos em dia, segundo o instituto. No momento, 1.054 estão com o empréstimo do Pronaf, adquirido por meio da Conexsus. Indígenas da aldeia Tupinambá do Acuípe de Cima, em Ilhéus, juntamente do ativador de crédito Rodrigo Figueiredo e representante dos cursos técnicos na Bahia. Rafael Peixoto / g1 O governo federal lançou no ano passado o programa “Florestas Produtivas”, com proposta semelhante à da Conexsus. O programa do Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA) oferece capacitação em técnicas sustentáveis em lavouras experimentais e atendimento personalizado. Os agentes ajudam desde o diagnóstico da propriedade até a elaboração do projeto de crédito. “Quando eu financio uma agrofloresta, estou fazendo financiamento climático”, diz Moises Savian, secretário de Governança Fundiária, Desenvolvimento Territorial e Socioambiental do MDA. O projeto ainda está na fase inicial e atua em municípios do Pará, do Maranhão, do Amapá e do Acre. Os guardiões do campo nativo: como pequenos pecuaristas estão regenerando o Pampa Financiamento climático: quem banca o agro sustentável



Mega-Sena pode pagar R$ 3,5 milhões nesta terça-feira


18/11/2025 03:00 - g1.globo.com


Como funciona a Mega-sena O concurso 2.941 da Mega-Sena pode pagar um prêmio de R$ 3,5 milhões para os acertadores das seis dezenas. O sorteio ocorre às 21h desta terça-feira (18), em São Paulo. Clique aqui para seguir o canal de Loterias do g1 no WhatsApp No concurso da última sexta (14), uma aposta de Porto Alegre (RS) levou sozinha o prêmio de R$ 99 milhões. A aposta mínima para a Mega-Sena custa R$ 6 e pode ser realizada também pela internet, até as 20h – saiba como fazer a sua aposta online. A Mega tem três sorteios semanais: às terças, quintas e sábados. Mega-Sena Marcelo Brandt/G1 Para apostar na Mega-Sena As apostas podem ser realizadas até as 20h (horário de Brasília) em qualquer lotérica do país ou por meio do site e aplicativo Loterias Caixa, disponíveis em smartphones, computadores e outros dispositivos. Já os bolões digitais poderão ser comprados até as 20h30, exclusivamente pelo portal Loterias Online e pelo aplicativo. O pagamento da aposta online pode ser realizado via PIX, cartão de crédito ou pelo internet banking, para correntistas da Caixa. É preciso ter 18 anos ou mais para participar. Probabilidades A probabilidade de vencer em cada concurso varia de acordo com o número de dezenas jogadas e do tipo de aposta realizada. Para um jogo simples, com apenas seis dezenas, que custa R$ 6, a probabilidade de ganhar o prêmio milionário é de 1 em 50.063.860, segundo a Caixa. Já para uma aposta com 20 dezenas (limite máximo), com o preço de R$ 232.560,00, a probabilidade de acertar o prêmio é de 1 em 1.292, ainda de acordo com a instituição.



Mercado financeiro recebe com cautela compra do Banco Master pelo grupo Fictor


18/11/2025 00:52 - g1.globo.com

Fictor anuncia compra do Banco Master O anúncio da aquisição do Banco Master pelo grupo Fictor foi recebido com surpresa e desconfiança por integrantes do mercado e por pessoas que acompanham de perto o sistema financeiro do país. A desconfiança se dá pela pouca informação sobre o grupo Fictor e sua viabilidade financeira. No anúncio feito nesta segunda-feira, a holding afirmou que a compra se dará em parceria com um consórcio de investidores dos Emirados Árabes. Os Certificados de Depósito Bancário (CDBs) vendidos pelo Master precisam seguir sendo honrados. Caso não tenha recursos, o BC precisa optar pela liquidação. Nos últimos 45 dias, o Master vem negociando recursos com o Fundo Garantidor de Crédito. O Fundo Garantidor de Crédito foi criado em 1995 para proteger depositantes e investidores, o que dá estabilidade ao Sistema Financeiro Nacional. O FGC cobre individualmente até R$ 250 mil. Ha ainda entre as fontes ouvidas pelo blog o temor de que o novo negócio seja mais uma forma de pressão sobre o Banco Central. O diretor de Organização do Sistema Financeiro e Resolução, Renato Gomes, foi o responsável por chancelar a negativa do negócio entre o Master e o BRB, Banco de Brasília. Ele deixa a diretoria do BC no final de dezembro. Para analistas que acompanham de perto as tentativas de negócio, o caminho natural da análise da compra do Master pela Fictor Holding seria uma dificuldade muito maior de aprovação pelo BC.



Gás do Povo começará recarga gratuita de botijões de gás em 24 de novembro, diz ministério


17/11/2025 22:17 - g1.globo.com


Governo define valores de referência de botijões do programa 'Gás do Povo'; veja preços O Ministério de Minas e Energia (MME) informou nesta segunda-feira (17) que a operação nacional do programa Gás do Povo, que oferece recarga gratuita de botijões de gás de cozinha para famílias de baixa renda, começará em 24 de novembro. A implementação será gradual e, nesta primeira etapa, a previsão é atender 1 milhão de famílias em dez capitais: Salvador (BA); Fortaleza (CE); Goiânia (GO); Belo Horizonte (MG); Belém (PA); Recife (PE); Teresina (PI); Natal (RN); Porto Alegre (RS); e São Paulo (SP). A Caixa Econômica Federal operacionalizará o benefício, ou seja, será a responsável pela distribuição dos vales-cargas, cadastrando as revendedoras participantes e validando os meios de acesso do usuário. 📈 Até o final de março, o programa espera alcançar mais de 15 milhões de famílias. Governo lança programa que amplia acesso ao gás de cozinha Reprodução/TV Globo Entenda como funciona o programa Quem tem direito ao Vale Gás? Famílias inscritas no Cadastro Único (CadÚnico), que tenham renda de até meio salário mínimo (R$ 759), com prioridade para aquelas que recebem Bolsa Família (renda per capita de até R$ 218). Também é preciso que o registro no CadÚnico tenha sido atualizado nos últimos 24 meses. Quando o programa começa a valer? A previsão é que os primeiros botijões comecem a ser entregues na última quinzena de novembro. Porém, ainda não foi lançado um cronograma oficial. A expectativa é que, em março de 2026, o programa já esteja alcançando todos os beneficiários. Como vão ser as retiradas? A recarga gratuita do botijão de gás poderá ser realizada diretamente nas revendedoras que aderiram voluntariamente ao programa, sem intermediários, por meio de validação eletrônica na solução tecnológica utilizada pela revenda e fornecida pela Caixa. O responsável familiar poderá retirar o gás utilizando: Cartão com chip do Bolsa Família e senha; Cartão de débito de conta CAIXA e senha; CPF com código de validação enviado ao celular cadastrado. Quantos botijões posso retirar? A quantidade de auxílios anuais para botijões gratuitos será definida conforme o número de integrantes por família: família de duas ou três pessoas - quatro auxílios por ano; família de quatro ou mais pessoas - seis auxílios por ano. ➡️ Os auxílios não serão cumulativos. Qual a validade do benefício? A disponibilização do auxílio terá validade máxima a depender da quantidade de pessoas por família, contada desde a data que o voucher ficar disponível. Veja: família de duas ou três pessoas - três meses de validade; e família de quatro ou mais pessoas - dois meses de validade. Como identificar se uma revenda participa do programa? O programa prevê que a revenda que desejar participar do programa deverá obedecer as regras de identidade visual, como: Portarias de revenda; Botijões de GLP; Veículos de transporte; Materiais de comunicação. Além disso, o aplicativo do beneficiário mostrará os pontos de revenda mais credenciadas mais próximas de sua residência.



Fictor anuncia compra do Banco Master


17/11/2025 21:06 - g1.globo.com


Fictor anuncia compra do Banco Master A Fictor Holding Financeira — patrocinadora do Palmeiras — anunciou nesta segunda-feira (17) a aquisição do Banco Master. A operação inclui um aporte imediato de R$ 3 bilhões para reforçar a estrutura de capital da instituição, que passa por dificuldades financeiras. ➡️A Fictor Holding Financeira é um grupo de participações e gestão de empresas, que atua nos setores de serviços financeiros, indústria alimentícia e infraestrutura. O consórcio, liderado pela Fictor, contou com a participação de investidores dos Emirados Árabes Unidos. A operação ainda está sujeita à aprovação do Banco Central do Brasil (BC) e do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). Com a conclusão das etapas regulatórias, o consórcio adquirirá a totalidade das ações de Daniel Vorcaro — acionista controlador do Banco Master — e vai eleger um novo presidente para a instituição, afirmou a Fictor em comunicado. 📱Baixe o app do g1 para ver notícias em tempo real e de graça O pleito submetido ao BC prevê alterações na diretoria estatutária, formação de um novo conselho e mudança da denominação social para Banco Fictor. Em nota, o Master afirmou que o processo não contempla o Willbank e o Banco Master de Investimentos, que estão sendo negociados com grupos de investidores distintos. “A união dos atuais produtos com a capilaridade de distribuição da Fictor levará o novo banco ao protagonismo no cenário brasileiro, que tanto carece de novos players e de concorrência saudável. Quem sairá ganhando serão os clientes”, declarou, em comunicado, Daniel Vorcaro. Rafael Góis, sócio da Fictor Holding Financeira, afirmou que a operação representa o passo de entrada da Fictor no mercado financeiro brasileiro. "Seguimos alinhados às melhores práticas de governança, com foco na distribuição de produtos sólidos e desenhados para responder com precisão às demandas do mercado nacional. Mantemos o que sempre guiou nossa trajetória: investir na economia real”, disse Góis. BRB já tentou comprar O anúncio de compra por parte da Fictor vem apenas poucos meses depois da tentativa frustrada de compra por parte do Banco de Brasília (BRB). O BRB e o Master haviam anunciado a operação em março, mas o negócio foi barrado cinco meses depois pela diretoria colegiada do Banco Central — instância máxima do BC, composta pelo presidente da instituição, Gabriel Galípolo, e mais oito diretores. Segundo a decisão, divulgada em setembro, os dirigentes do BC negaram a operação por entenderem que o pedido não contemplava todos os requisitos necessários, indicando a ausência de documentos que comprovassem a "viabilidade econômico-financeira". A aprovação pelo BC seria o último passo para a conclusão do negócio, já que o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) havia dado o aval à operação em junho. A Câmara Legislativa do Distrito Federal também havia aprovado uma lei autorizando a compra – proposta e sancionada em tempo recorde pelo governador do DF, Ibaneis Rocha, defensor da transação. Anunciado em março, o acordo entre os bancos previa que o BRB, uma sociedade de capital e controlada majoritariamente pelo governo do Distrito Federal, adquirisse: 49% das ações ordinárias 100% das preferenciais e 58% do capital total do Master. À época, o BRB informou que teria solicitado ao BC a íntegra da decisão para "avaliar seus fundamentos e analisar as alternativas cabíveis". Também defendeu a aquisição como estratégica. BRB e Banco Master: relembre os capítulos da operação financeira *Com informações da agência de notícias Reuters Banco Master irá dividir suas operações de atacado e varejo Crédito: Divulgação



CEO da Azul é alvo de processo na CVM


17/11/2025 21:00 - g1.globo.com


O executivo John Rodgerson, CEO da Azul Divulgação/Azul O CEO da Azul, John Peter Rodgerson, tornou-se alvo de um processo da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) após conceder uma entrevista à imprensa na qual apresentou projeções financeiras da companhia. Para fundamentar a abertura do processo, a CVM cita uma entrevista de Rodgerson publicada em agosto de 2024. Na ocasião, o executivo projetou receita de R$ 20 bilhões para o ano e indicou a possibilidade de a Azul gerar R$ 1 bilhão adicional em 2025, em razão de um plano estratégico. 📱Baixe o app do g1 para ver notícias em tempo real e de graça As projeções otimistas do executivo foram feitas meses antes de a companhia aérea entrar com pedido de recuperação judicial nos Estados Unidos (leia mais abaixo). 🔎 Além disso, a legislação brasileira estabelece que informações capazes de influenciar decisões de investimento — o que pode incluir projeções financeiras, como estimativas de receita e lucro — são consideradas relevantes. Por isso, quando configuram esse tipo de informação, devem ser divulgadas de maneira ampla e simultânea ao mercado, preferencialmente por meio de comunicado oficial. Veja os vídeos em alta no g1: Veja os vídeos que estão em alta no g1 O chamado "processo administrativo sancionador", aberto contra Rodgerson, serve para apurar possíveis infrações às normas do mercado de capitais. Não se trata de um processo judicial, mas segue regras específicas para garantir direito de defesa e transparência. O caso ainda irá a julgamento na CVM. Procurada pelo g1, a Azul informou ter ciência do processo aberto pela CVM. A companhia reiterou seu compromisso com a transparência, com o cumprimento das legislações vigentes e afirmou que "permanece à disposição do Comissão para os esclarecimentos necessários". O vice-presidente de finanças da companhia aérea, Alexandre Malfitani, também é acusado no processo. Processo de recuperação judicial Nove meses após a entrevista de Rodgerson citada no processo da CVM, a Azul anunciou, em maio deste ano, que havia solicitado proteção sob o Capítulo 11 da Lei de Falências dos Estados Unidos — mecanismo semelhante à recuperação judicial no Brasil. A Justiça dos EUA aceitou o pedido no mesmo mês. Em comunicado divulgado na ocasião, a companhia explicou que o processo "permite às empresas operar e atender seus públicos de interesse normalmente, enquanto trabalham nos bastidores para ajustar sua estrutura financeira". O objetivo da companhia é reduzir o endividamento e gerar caixa. O processo inclui US$ 1,6 bilhão em financiamento e deve eliminar mais de US$ 2 bilhões (cerca de R$ 11,28 bilhões) em dívidas, além de prever US$ 950 milhões em novos aportes de capital na saída do processo. Veja as etapas da recuperação judicial da Azul até o momento. A primeira audiência de recuperação judicial aconteceu em 29 de maio, em Nova Iorque; Nela, o plano de recuperação judicial da empresa foi aprovado, e com isso, a Justiça autorizou um financiamento de US$ 1,6 bilhão; Segundo o vice-presidente institucional da Azul, a ideia é usar parte do capital para 'comprar' parte da dívida e outra parte para custear a operação no período; O plano prevê ainda redução de 35% da frota, que se trata de uma devolução de modelos de aeronaves antigos. De acordo com a empresa, eles já deixaram de ser usados; O plano de recuperação judicial da Azul contém 20 pedidos, que foram aceitos pela Justiça norte-americana; A empresa garante que o processo não vai afetar a operação da companhia e nem impactar clientes; Segundo a Azul, não haverá demissões; Objetivo geral é reduzir significativamente o endividamento e gerar caixa. Embraer E1 Azul Linhas Aéreas Azul/Divulgação



GWM Haval H6 ganha reconhecimento facial, tela maior e velocidade de Porsche; veja preços


17/11/2025 20:00 - g1.globo.com


GWM Haval H6 2026 fica mais minimalista A GWM renovou o design de toda a linha Haval H6 em um momento crucial: a marca perdeu a liderança entre os veículos híbridos mais vendidos do Brasil. De acordo com dados da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), os BYD Song (Pro e Plus) emplacaram 30.335 unidades em 2025, enquanto o Haval H6 registrou 25.373 vendas — 16,4% menos que o rival. ✅ Clique aqui para seguir o canal do g1 Carros no WhatsApp Para tentar conter o avanço da rival conterrânea, a GWM atualizou o Haval H6 com uma nova dianteira, interior mais minimalista e melhorias tecnológicas. A marca também reajustou o preço de algumas versões do SUV híbrido. Veja os novos preços abaixo: Haval H6 HEV2 (R$ 223.000): traz um motor elétrico acoplado ao câmbio em um sistema híbrido convencional (HEV), que permite rodar curtas distâncias em modo elétrico. É um esquema semelhante ao usado por modelos como Toyota Corolla Cross e Honda Civic; Haval H6 PHEV19 (R$ 248.000): mantém o motor elétrico acoplado ao câmbio, mas usa uma bateria mais de dez vezes maior, aumentando a potência e autonomia em modo elétrico; Haval H6 PHEV35 (R$ 288.000): usa dois motores elétricos: um no câmbio e outro no eixo traseiro. Somados ao motor a combustão, formam um conjunto de três motores que oferece a maior potência da linha e, graças à bateria maior, supera 100 km no modo elétrico; Haval H6 GT (R$ 325.000): também usa dois motores elétricos no mesmo arranjo do PHEV35, garantindo potência e autonomia elétrica semelhantes. No entanto, ajustes específicos deixam o modelo com foco maior na esportividade. Toda a linha Haval H6 utiliza motor 1.5 turbo a combustão combinado a três níveis de eletrificação. Potência e torque permanecem inalterados, mas o PHEV35 recebeu uma bateria ligeiramente maior — de 34 para 35 kWh — o que motivou a mudança de nome de PHEV34 para PHEV35. A ficha técnica completa está no fim desta reportagem. Haval H6 HEV, PHEV19 e PHEV35 Quais as novidades? As alterações estão no visual, principalmente na dianteira. As versões HEV2, PHEV19 e PHEV35 ganharam uma grade com elementos mais robustos, criando a impressão de uma área menor para a entrada de ar. Já a versão GT manteve a grade mais aberta, favorecendo a refrigeração do motor. Outra novidade está na luz de rodagem diurna (DRL), que deixou de contornar apenas os faróis e agora se prolonga pela lateral, formando um desenho em cascata que parte da lente do conjunto óptico. Parte interna também ganha novo visual A GWM também fez mudanças no interior do Haval H6. O novo volante tem apenas dois pontos de ligação com o centro, conferindo um visual mais moderno e minimalista. Os detalhes brancos foram eliminados, dando lugar ao acabamento totalmente preto. No test-drive, que foi curto e realizado a alguns metros de um aeroporto em São Roque (SP), é possível perceber que o volante gera mais ruído — não ao girar, mas pelo próprio atrito da mão do motorista com o material, que é mais áspero. Ao g1, a GWM explicou que o novo material do volante oferece mais segurança por gerar maior atrito. No teste com o PHEV35, no entanto, não percebemos diferença significativa nesse aspecto. GWM Haval H6 PHEV35 Potência e torque Quanto ao desempenho, o modelo testado respondeu muito bem nas acelerações de 0 a 100 km/h, atingindo a marca em 4,9 segundos — o mesmo tempo do Porsche 718 Cayman. O esportivo alemão supera o H6 apenas na velocidade máxima: 275 km/h contra 180 km/h do PHEV35 testado. Em uma pista interna do aeroporto, com segurança e espaço suficientes para atingir velocidades mais altas, não foi difícil levar o Haval H6 ao seu limite de velocidade, estipulado eletronicamente tanto por segurança, quanto para evitar riscos ao conjunto de baterias. Com as baterias totalmente carregadas e o modo esportivo ativado, todos os motores entraram em ação, e o Haval H6 chegou a levantar ligeiramente a dianteira, cerca de dois graus. São 393 cv de potência e 78,7 kgfm de torque entregues quase instantaneamente. O motor elétrico inicia a arrancada e, após poucos metros, o motor a combustão completa a força do SUV. Por fim, a suspensão dos H6 foi recalibrada: está mais firma, mas continua a absorver bem os impactos. No teste, a pista era extremamente lisa, com apenas um pequeno obstáculo semelhante a uma lombada. Mesmo passando rápido, quase não sentimos o movimento das rodas. Ainda será necessário avaliar esse novo ajuste no asfalto mais esburacado, presente na maioria das ruas brasileiras, mas a primeira impressão foi positiva. Telas maiores trazem mapas da Huawei Entre as mudanças internas, a GWM reduziu partes móveis, como a tampa que cobria os porta-copos no console central. Acima dele, a central multimídia cresceu de 12 para 14,5 polegadas — mantendo a largura, mas aumentando a altura. GWM Haval H6 PHEV35 divulgação/GWM A mudança melhora a visualização do mapa, seja pela projeção de celulares Android ou iPhone, ou pelo sistema nativo do carro. Nesse caso, o mapa é fornecido pela Huawei, que adiciona recursos interessantes: cidades em 3D, prédios com janelas iluminadas e semáforos com contagem regressiva. Assim como no GWM Tank 300, os novos H6 permitem exibir o mapa diretamente no painel de instrumentos, liberando a tela principal para outras funções, como o controle de mídia. Outro destaque do software é o visual das funções extras. A interface lembra a de um tablet Android ou iPad, o que facilita a navegação para quem já usou esses dispositivos. É possível até adicionar widgets para ajustes rápidos. GWM Haval H6 PHEV35 divulgação/GWM SUV tem câmera apontada para o motorista Por fim, a GWM instalou uma câmera na coluna A — que separa o para-brisa da porta dianteira. Ela utiliza reconhecimento facial para identificar quem está ao volante, tecnologia semelhante à usada em smartphones. Com isso, é possível criar até três perfis diferentes. Cada perfil salva regulagens do banco, preferências de assistência e configurações da multimídia, ativando tudo automaticamente quando o motorista é reconhecido. Ao emprestar o carro, basta reassumir o volante para que tudo volte ao padrão. GWM Haval H6 PHEV35 divulgação/GWM Itens de série do Haval H6 Estes são os itens de série do Haval H6 HEV2, do H6 PHEV19 e PHEV35: Sensor de chuva; Teto solar panorâmico; Bancos dianteiros com ajustes elétricos e ventilação; Carregamento de celular por indução; 6 airbags; Piloto automático adaptativo com centralizador do carro na faixa; Câmera 360 graus; Wi-Fi nativo via rede 4G (3 GB por mês, grátis por dois anos); Ar-condicionado de duas zonas com purificador de ar; Projeção de dados de direção no para-brisas. Todos os itens acima estão no Haval H6 GT, que inclui: Emblema traseiro GT; Bancos em couro em formato específico e com emblema GT; Carroceria com caimento cupê, mais esportiva; Rodas pretas, com pinça de freio vermelha. Veja a ficha técnica:



INSS cria regra para devolver descontos indevidos a herdeiros de aposentados já falecidos; veja como pedir


17/11/2025 19:48 - g1.globo.com

Famílias de vítimas de fraude no INSS poderão pedir ressarcimento O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) publicou uma norma que permite a devolução de descontos indevidos feitos em benefícios de aposentados e pensionistas que já morreram. A medida atende casos ligados à fraude revelada pela Operação Sem Desconto, deflagrada em abril deste ano, que identificou cobranças irregulares feitas por entidades e associações por meio de filiações falsas. Segundo o INSS, cerca de 800 mil pessoas — cerca de R$ 700 milhões — que foram vítimas dessas cobranças já haviam falecido quando o esquema veio à tona. Advogado explica 'regra de ouro' para evitar golpes e fraudes no INSS: 'Só pagar depois de receber' A partir desta quarta-feira, familiares poderão solicitar o ressarcimento dos valores. Como será o pedido de devolução O detalhamento do procedimento será publicado ainda nesta sexta-feira (14), mas o INSS já adiantou como funcionará o processo. O pedido poderá ser feito tanto por pensionistas quanto por herdeiros, dependendo do tipo de benefício deixado pelo segurado. 1. Para pensionistas No caso de benefícios que viraram pensão por morte: O titular da pensão poderá pedir a devolução: pelo Meu INSS, pelo telefone 135, pelo PrevBarco, ou em agências dos Correios. O valor será dividido entre todos os pensionistas do mesmo benefício. 2. Para herdeiros No caso de benefícios de pessoas que não deixaram pensão: 1º passo — Reconhecimento como herdeiro Antes de pedir a devolução, o INSS precisa confirmar a condição de herdeiro. Para isso, no Meu INSS: Acesse “Consultar Descontos de Entidades Associativas”; Clique em “Consultar Descontos – Benefício de Pessoa Falecida – para o Sucessor ou Herdeiro”; Selecione “Pedir Análise”. Será necessário enviar: Escritura pública ou alvará judicial autorizando a contestação no processo de ressarcimento; Documento de identificação; Comprovante de endereço. A Central 135 também pode orientar. 2º passo — Solicitar a devolução Após o reconhecimento da condição de herdeiro, o pedido pode ser feito: pelo Meu INSS, pelo telefone 135, pelos Correios, ou pelo PrevBarco. No Meu INSS: Entre em “Consultar Pedidos”; Localize o protocolo “Cadastrar Sucessor/Herdeiro – Descontos de Entidades Associativas”; Clique em “Consultar Descontos de Entidades Associativas”; Verifique os descontos, marque quais não foram autorizados e envie a declaração. O que mostra o levantamento do INSS 98% dos beneficiários que responderam ao INSS afirmaram não reconhecer os descontos; Desde abril, já foram devolvidos R$ 2,5 bilhões a 3,75 milhões de aposentados e pensionistas; Na semana passada, o governo prorrogou até fevereiro de 2026 o prazo para contestação dos descontos indevidos.



Fraude no INSS: mais de 1 milhão ainda pode receber dinheiro de volta; veja como fazer


17/11/2025 15:57 - g1.globo.com


Mais de 1 milhão de pessoas que contestaram os descontos indevidos do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) ainda podem ser ressarcidos. Segundo o instituto, esses segurados não aderiram ao acordo de devolução e podem buscar os canais de atendimento do INSS para ter o dinheiro de volta. (Entenda mais abaixo) 📱Baixe o app do g1 para ver notícias em tempo real e de graça Desde a abertura do sistema, em maio, mais de 6,1 milhões de pessoas contestaram os descontos feitos pelas entidades associativas. Até agora, 3,7 milhões de aposentados e pensionistas já conseguiram reaver os recursos, em um total de R$ 2,5 bilhões. Vale lembrar que, para conseguir receber os recursos, o segurado que contestou algum desconto precisa aderir ao acordo de devolução pelo aplicativo Meu INSS ou pessoalmente, nas agências de Correios. Veja os vídeos em alta no g1: Veja os vídeos que estão em alta no g1 ➡️O acordo permite que aposentados e pensionistas que tiveram descontos indevidos recebam o valor de volta sem precisar entrar na Justiça. A adesão é gratuita e dispensa o envio de documentos adicionais. (Veja mais abaixo como aderir ao acordo) Na última semana, o governo prorrogou por mais três meses o prazo para aposentados e pensionistas contestarem descontos indevidos nos benefícios do INSS, após estimar que cerca de três milhões de pessoas ainda não procuraram o órgão para receber os recursos de volta. O prazo agora vai até 14 de fevereiro de 2026. "Observou-se que havia um contingente que, por desinformação ou porque ainda não teve tempo, não pediu o dinheiro de volta. Então houve esse consenso de que era melhor ampliar por mais três meses", afirmou o ministro da Previdência Social, Wolney Queiroz, na semana passada. Veja como contestar descontos e aderir ao acordo de devolução Como contestar os descontos? Acesse o aplicativo Meu INSS e faça login com a sua conta gov.br. Se ainda não tiver o app instalado no celular, veja aqui como baixar. Clique na opção “Consultar Descontos de Entidades Associativas”. O aplicativo vai mostrar quais associações realizaram os descontos em seus benefícios e os valores descontados, entre março de 2020 e de 2025. A partir disso, marque se autorizou o desconto ou não, para cada uma das entidades listadas. Informe um celular e e-mail para contato. Em seguida, declare se os dados são verdadeiros. Clique no botão "enviar declarações" para finalizar. Será exibida uma mensagem de que o pedido foi realizado com sucesso e que as entidades associativas têm até 15 dias úteis para responder a contestação. Como aderir ao acordo de devolução? Entre no aplicativo Meu INSS e faça login com a sua conta gov.br. Se ainda não tiver o app instalado no celular, veja aqui como baixar. Vá até a opção "Consultar pedidos", e clique em "Cumprir exigência". É preciso repetir o processo para todos os pedidos feitos, se houver mais de um. Role a tela até o último comentário, leia as informações com atenção. Depois, clique no campo "Aceito receber" e selecione "Sim". Clique em "Enviar". ⚠️ATENÇÃO: caso o segurado prefira, ele também pode fazer a adesão ao acordo de devolução presencialmente, em uma agência dos Correios. Pedido de adesão é feito pelo aplicativo do INSS INSS/Divulgação Relembre o ocorrido No início deste ano, a Polícia Federal e a Controladoria-Geral da União (CGU) deflagaram a Operação Sem Desconto, um sistema de fraude que descontava valores mensais de aposentados e pensionistas do INSS, como se eles tivessem se tornado membros de associações de aposentados, quando, na verdade, não haviam se associado nem autorizado os descontos. As associações ofereciam serviços sem ter estrutura, como desconto em academias e planos de saúde, e falsificavam as assinaturas dos beneficiários do INSS, explicou o ministro da CGU, Vinícius Carvalho, em coletiva. ➡️Seis servidores públicos foram afastados de suas funções, entre eles o presidente do INSS, Alessandro Stefanutto, que foi demitido em seguida. A contestação dos descontos começou em maio deste ano, enquanto o ressarcimento teve início em julho.



Heranças que foram para o governo: veja lista de 179 bens incorporados pela União e por prefeituras nos últimos 5 anos


17/11/2025 15:19 - g1.globo.com


Saiba quais são os bens que prefeituras e união incorporam de quem não tem herdeiros Os bens de pessoas que morrem sem deixar herdeiros viram patrimônio público. É a chamada herança vacante, que acontece após um processo que envolve um aviso público para buscar eventuais sucessores e uma espera de no mínimo seis anos. 📱Baixe o app do g1 para ver notícias em tempo real e de graça Quando o bem está em uma área que, quando a pessoa morreu, era da União, ele vai para o governo federal. Nos demais casos, vai para a prefeitura da cidade. Herança jacente e herança vacante: entenda como o patrimônio de quem morre sem deixar herdeiros é incorporado pelo Poder Público Especialistas afirmam que não existe um balanço de quantos bens a União e as prefeituras dos mais de 5 mil municípios do país incorporaram de pessoas que morreram sem deixar herdeiros. O g1 pediu ao governo federal e às prefeituras das 27 capitais as listas de bens incorporados nos últimos cinco anos. A União e 13 prefeituras responderam. Ao todo, foram identificados 179 bens, entre apartamentos, fazendas, chácaras, casas, terrenos e até uma conta bancária de R$ 431 mil. Veja, abaixo, quais são eles, onde ficam, de quem eram e, nos casos em que a informação foi disponibilizada pelos órgãos públicos, o valor à época da incorporação, ou clique aqui para saber mais sobre alguns deles, como apartamentos em Copacabana e no Recife e um castelinho em São Paulo. 🗒️Tem alguma sugestão de reportagem? Mande para o g1 Veja a lista de imóveis abaixo: Fachada do Casarão de Recife (PE), imóvel particular que foi incorporado ao patrimônio público Edson Holanda/Prefeitura do Recife



Embrapa lança selo para certificar carne bovina sustentável na COP30


17/11/2025 14:56 - g1.globo.com


Os guardiões do campo nativo: como pequenos pecuaristas estão regenerando o Pampa A Embrapa lançou durante a COP30, no domingo (16), a certificação Carne Baixo Carbono (CBC), criada para reconhecer produtores rurais que adotam práticas agropecuárias capazes de reduzir emissões de gases de efeito estufa. A certificação foi desenvolvida e lançada em parceria com a MBRF e a ONG Amigos da Terra – Amazônia Brasileira. Ela reúne critérios técnicos e indicadores usados para monitorar propriedades que adotam sistemas de intensificação sustentável, como integração lavoura-pecuária (ILP), pastagens de alta produtividade, recuperação de áreas degradadas e manejo eficiente do solo e da água. Segundo a Embrapa, essas práticas aumentam a captura de carbono no solo e na vegetação, diminuem o impacto climático da pecuária e tornam o uso da terra mais eficiente, reduzindo a pressão sobre novas áreas com vegetação nativa. Leia também: Financiamento climático: como pecuaristas do RS recuperam o Pampa Quanto custa conter o aquecimento global e quem banca sustentabilidade no campo Veja como acontece a captura de carbono. Bruna Azevedo e Luisa Rivas | Arte g1 Com o selo, o consumidor passa a ter a garantia de que a carne foi produzida seguindo critérios ambientais rigorosos e processos auditáveis. Dados do inventário nacional de emissões mostram que a pecuária bovina responde por cerca de 20% das emissões totais de CO₂ equivalente no país. Boi emite metano pelo arroto. Bruna Azevedo e Luisa Rivas | Arte g1 Natália Grossi, analista da Amigos da Terra–, afirma que a iniciativa contribui para acelerar a adoção de tecnologias previstas no Plano ABC+, política do governo federal para mitigação e adaptação climática. “O protocolo CBC é um pacote técnico muito completo e ganha ainda mais relevância com esta certificação, podendo posicionar o Brasil como liderança global em agricultura sustentável”, diz. Ela destaca que os benefícios aos produtores vão além da agenda ambiental. “Incluem pastos mais produtivos, valorização da carne, acesso a mercados mais exigentes e aumento da resiliência da fazenda — com solos mais férteis e menos vulneráveis às mudanças climáticas.” O que o arroto do boi tem a ver com o aquecimento global? Para a presidente da Embrapa, Silvia Massruhá, o selo representa um avanço na consolidação de uma cadeia de carne bovina de baixo carbono “transparente, auditável e capaz de gerar valor tanto para o produtor quanto para o consumidor”. Segundo ela, o protocolo traduz em critérios mensuráveis o compromisso com a redução de emissões e a valorização de produtores que já aplicam boas práticas, como recuperação de pastagens e manejo eficiente da água e do solo. O selo será aplicado pela MBRF, empresa global de alimentos com portfólio multiproteínas e responsável pelo Programa Verde+, lançado em 2020. Pecuária integrada gera benefícios para o meio ambiente Bruna Azevedo e Luisa Rivas | Arte g1 O diretor de Sustentabilidade da companhia, Paulo Pianez, afirma que a certificação valida os esforços da empresa. “Promovemos ações contínuas para uma pecuária de baixo carbono, 100% monitorada, livre de desmatamento e inclusiva. A Carne Baixo Carbono destaca a importância da integração entre ciência e campo.” Massruhá reforça que a parceria entre Embrapa e MBRF marca “a consolidação de uma pecuária mais sustentável e alinhada aos desafios climáticos globais”, resultado da união entre ciência, setor público e iniciativa privada. A expectativa da Embrapa é que, com a ampliação do uso do protocolo e maior adesão de produtores, o Selo Carne Baixo Carbono se consolide como um marco na transição para uma pecuária de menor impacto climático, contribuindo para as metas de descarbonização do Brasil no âmbito do Acordo de Paris. Projeto agro - boi Gustavo Wanderley/g1 Como indígenas usam financiamento do governo para montar agroflorestas



Feriado nacional: veja se você é obrigado a trabalhar no Dia da Consciência Negra


17/11/2025 14:23 - g1.globo.com


Dia da Consciência Negra é feriado ou ponto facultativo? Veja regras trabalhistas Na próxima quinta-feira (20) é celebrado o Dia Nacional da Consciência Negra, data que marca a morte do líder quilombola Zumbi dos Palmares. O feriado nacional pode gerar uma “emenda” para alguns trabalhadores. (Entenda mais abaixo) Desde 2023, o Dia da Consciência Negra, em 20 de novembro, é feriado nacional. A mudança foi aprovada pelo Congresso e sancionada em dezembro de 2023 pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). 📱Baixe o app do g1 para ver notícias em tempo real e de graça Em 2024, pela primeira vez, todos os 26 estados, os 5.570 municípios brasileiros e o Distrito Federal celebraram o feriado do Dia Nacional de Zumbi e da Consciência Negra. Antes, o dia era reconhecido como feriado em seis estados e aproximadamente 1,2 mil cidades. Ou seja: a folga dependia de lei municipal ou estadual. Apesar ser um feriado nacional, não é todo mundo que acaba sendo beneficiado. A legislação trabalhista autoriza o funcionamento das atividades em setores que são classificados como essenciais. (confira quais abaixo) ⚠️ Mas atenção: quem for escalado para trabalhar na data tem direitos assegurados, como a remuneração em dobro ou um dia de folga compensatória. Veja os vídeos em alta no g1: Veja os vídeos que estão em alta no g1 O g1 conversou com advogados especialistas em direito trabalhista para te ajudar a entender mais sobre o assunto. Abaixo, você vai descobrir: 🤔 Meu chefe pode me obrigar a trabalhar durante o feriado? ⚖️ Quais são os meus direitos? 💰 Remuneração em dobro ou folga? Quem define? ❌ Faltei ao trabalho, apesar de ter sido escalado. Posso ser demitido por justa causa? ➡️ Quem pode emendar o feriado? ⚠️ As regras são diferentes para empregado fixo e temporário? ✍🏼 Como funciona no caso do trabalhador intermitente? 📆 Quais são os próximos feriados de 2025? 1. Meu chefe pode me obrigar a trabalhar durante o feriado? Sim. Apesar do artigo 70 da CLT proibir atividades profissionais durante feriados nacionais, a legislação abre exceções para serviços considerados essenciais, como setores de indústria, comércio, transportes, comunicações, serviços funerários, atividades ligadas à segurança, entre outros. Além disso, o empregador pode solicitar que o funcionário trabalhe durante o feriado quando houver uma Convenção Coletiva de Trabalho, que é um acordo antecipado feito entre empregadores e sindicatos. 2. Quais são os meus direitos? Para quem é obrigado a trabalhar no feriado, a legislação garante o pagamento da remuneração em dobro ou compensação com folga em outro dia. " Havendo banco de horas também poderão ser lançadas estas horas de trabalho, nos termos do acordo individual ou coletivo", explica Ana Gabriela Burlamaqui, advogada trabalhista e sócia do A. C Burlamaqui Consultores. Em 2024, pela primeira vez, o Dia da Consciência Negra foi celebrado como feriado nacional em todo o país. Frederico Dávila/TV Globo 3. Remuneração em dobro ou folga? Quem define? A definição do tipo de compensação (seja através do pagamento em dobro ou concessão de folga compensatória) geralmente é determinada durante o acordo que feito entre empregador e sindicato. Na ausência da Convenção Coletiva de Trabalho, a decisão pode ser negociada entre empregador e funcionário. No entanto, é importante que as duas partes estejam de acordo e que a compensação escolhida esteja em conformidade com a legislação. "O empregador não pode decidir de forma unilateral. Se houver um acordo ou convenção coletiva prevendo a compensação por folga, essa regra prevalece; caso não exista, o pagamento em dobro pelo trabalho no feriado é obrigatório", afirma Elisa Alonso, advogada trabalhista e sócia do RCA Advogados. 4. Faltei ao trabalho, apesar de ter sido escalado. Posso ser demitido por justa causa? Depende. A falta pode ser entendida como insubordinação, que é a desobediência a um superior. "Mas a dispensa por justa causa, em geral, não decorre de um fato isolado, mas de um comportamento faltoso de forma reiterada", afirma Ana Gabriela Burlamaqui, advogada trabalhista. Com isso, a demissão por justa causa geralmente segue um processo que deve incluir uma soma de advertências escritas e tentativas de correção de comportamento. Em caso de expediente normal, o empregado poderá sofrer outras penalidades administrativas como o desconto do dia não trabalhado, que será considerado falta injustificada. "A falta injustificada deve ser repreendida, no entanto, para fins de justa causa necessário que outros sejam analisados, como a recorrência da conduta, o impacto causado à empresa e a função desempenhada pelo empregado, por exemplo", completa a advogada trabalhista Elisa Alonso. 5. Quem pode emendar o feriado? Por cair em uma quinta-feira, o Dia Nacional da Consciência Negra vai permitir que muitos trabalhadores "emendem" o feriado com o fim de semana, tirando quatro dias seguidos de folga. Apesar disso, é importante destacar que a sexta-feira (21) não é feriado e, sim, um dia de trabalho regular. Assim, essa possibilidade de "emenda" não é uma realidade de todos os trabalhadores: depende das políticas de cada empresa, no caso de funcionários de instituições privadas, e de decisões dos governos municipais, estaduais ou federal, para os servidores públicos. Veja: 🏢 EMPRESAS PRIVADAS - "Não há, na legislação trabalhista vigente, obrigatoriedade do empregador em conceder a 'emenda de feriado' aos seus empregados", afirma a advogada trabalhista Vanessa Carvalho. "Entretanto, é possível e bastante comum que este tema seja objeto de negociação entre as partes, empregadores e empregados", continua a especialista, que é sócia do escritório Miguel Neto Advogados. Uma opção para o empregador é pedir uma compensação do dia da emenda em gestão de banco de horas, um sábado ou com até duas horas a mais nos dias de semana. Já algumas empresas concedem folga na emenda do feriado de forma espontânea. Nestes casos, não são permitidos descontos do dia não trabalhado, e nem exigir sua compensação. 🏛️ FUNCIONÁRIOS PÚBLICOS - Para os servidores federais, sexta-feira (21) não será ponto facultativo, de acordo com o calendário divulgado pelo governo no fim do ano passado. Para funcionários municipais e estaduais, a adoção do feriado depende de decisão de cada governo local. Em São Paulo, por exemplo, a prefeitura determinou a suspensão do expediente dos servidores públicos, que deverão compensar posteriormente as horas não trabalhadas. Nesses dias, a administração pública da capital pode instituir plantões, caso necessário. Vale lembrar que os serviços essenciais continuam funcionando normalmente, sem alteração na jornada de trabalho. 6. As regras são diferentes para empregado fixo e temporário? As regras básicas sobre trabalho em feriados aplicam-se tanto a empregados fixos quanto temporários, incluindo o direito ao pagamento em dobro ou folga compensatória. No entanto, contratados por meio de vínculo de trabalho temporário podem ter pré-condições específicas. 7. Como funciona no caso do trabalhador intermitente? Para o trabalhador que é contratado em regime de trabalho intermitente (previsão legal inserida na CLT pela Reforma Trabalhista de 2017), o pagamento em feriados deve ser acordado no momento da admissão. O contrato deve especificar o valor da hora de trabalho, que já deve considerar os adicionais devidos por trabalho em feriados ou horas extras. Dessa forma, o trabalhador intermitente receberá o valor que foi combinado para os dias trabalhados, incluindo feriados, aponta o advogado Luís Nicoli. 8. Quais são os próximos feriados de 2025? Depois de novembro, o próximo feriado nacional será o Natal, em 25 de dezembro, que cai numa quinta-feira, oferecendo possibilidade de emenda para quem folga na sexta, sábado ou domingo. A véspera de Ano Novo, em 31 de dezembro, também cai numa quinta-feira e é ponto facultativo a partir das 13h, permitindo emenda para quem folga em 1º de janeiro ou sai mais cedo do trabalho. O g1 preparou um calendário com todos os pontos facultativos e feriados nacionais de 2025. Confira: LEIA TAMBÉM As melhores datas para tirar férias em 2026: veja como emendar feriados e ganhar até seis dias de descanso Feriados de 2026: quase todos caem em dias úteis e viram folga prolongada; veja como aproveitar VEJA MAIS EM: Feriados de 2026: quase todos caem em dias úteis e viram folga prolongada Por que milhões seguem fora do mercado há anos?



Empresas de criptoativos no exterior que prestam serviços no país terão de enviar informações à Receita Federal


17/11/2025 13:32 - g1.globo.com


Receita vai cobrar dados de empresas de cripto no exterior A Secretaria da Receita Federal informou que atualizou nesta segunda-feira (17) sua regulamentação de criptoativos para adaptá-la ao padrão internacional adotado pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), grupo de nações desenvolvidas. De acordo com o órgão, a medida dá cumprimento ao compromisso assumido por mais de 70 jurisdições, inclusive pelo Brasil, com base na Convenção Multilateral de Assistência Mútua Administrativa em Matéria Tributária. "A novidade é que a obrigatoriedade de prestação de informação alcança as Prestadoras de Serviço de Criptoativo domiciliadas no exterior que prestam serviços no Brasil, conforme estabelecido pela Lei nº 14.754, de 12 de dezembro de 2023, garantindo que a transparência fiscal se estenda a operações intermediadas por entidades internacionais", informou o Fisco. Para Leonardo Roesler, advogado tributarista e sócio do RCA Advogados, a principal alteração para o usuário é o aumento da transparência fiscal de suas operações com a adesão das "exchanges internacionais" ao sistema de reporte do Fisco. "Isso significa que a Receita Federal terá uma visão muito mais completa e detalhada do patrimônio e das movimentações de criptoativos detidos por contribuintes brasileiros no exterior, mitigando a assimetria de informação que existia anteriormente", disse Leonardo Roesler, do RCA Advogados. Além disso, a partir de janeiro de 2026, as prestadoras de serviços de criptoativos também deverão cumprir os procedimentos de diligência conforme estabelecido pela OCDE para evitar o uso de criptoativos para lavagem de dinheiro e movimentação de recursos de organizações criminosas. "Com isso, a Receita Federal intensifica a cooperação com as administrações tributárias dos demais países que adotam o padrão da OCDE, no combate à evasão, à lavagem de dinheiro e ao financiamento de atividades criminosas", acrescentou o governo. Na semana passada, o Banco Central estabeleceu regras para a autorização e a prestação de serviços de ativos virtuais (criptoativos), como as criptomoedas, para proteger os clientes e evitar lavagem de dinheiro. Fraudes financeiras: vêm crescendo os esquemas de pirâmide e golpes envolvendo criptomoedas Mohamed Hassan para Pixabay A Receita Federal esclareceu que nada muda para: prestadoras de serviços de criptoativos no Brasil (“exchanges” brasileiras), todos os meses, independentemente de valor; e pessoas físicas ou jurídicas usuárias de criptoativo, somente se realizarem operações sem a intermediação de “exchanges” brasileiras (em valor superior a R$ 35 mil no mês, quando antes era R$ 30 mil). As informações serão prestadas pela Declaração de Criptoativos – DeCripto, acesso por meio do Centro Virtual de Atendimento - e-CAC da Receita Federal, em substituição ao modelo atual, a partir de julho de 2026. O modelo atual vigorará até 30 de junho de 2026.



JBS e Mantiqueira compram produtora de ovos Hickman's Egg Ranch nos EUA


17/11/2025 13:22 - g1.globo.com


A JBS disse na noite de sexta-feira (14) que a sua joint venture com a Mantiqueira Alimentos, a Mantiqueira USA, firmou um acordo para comprar a produtora de ovos Hickman's Egg Ranch nos Estados Unidos, sem dar detalhes financeiros sobre a operação. 📱Baixe o app do g1 para ver notícias em tempo real e de graça Conforme comunicado ao mercado, a empresa disse que a compra deverá ser concluída antes do final do ano. "A aquisição representa um marco significativo da Mantiqueira USA em sua estratégia de longo prazo para construir uma presença forte e escalável no mercado de ovos dos Estados Unidos", disse. Veja os vídeos que estão em alta no g1 A Hickman's Egg Ranch é uma das 20 maiores empresas de ovos dos Estados Unidos, acrescentou. JBS entra no segmento de ovos A JBS , maior produtora de frangos e carne bovina do mundo, anunciou em janeiro o ingresso no segmento de ovos com um investimento para ter 50% de direito a voto da Mantiqueira Alimentos, em negócio que avalia toda a empresa em R$ 1,9 bilhão. Com o investimento, a JBS terá o controle compartilhado da Mantiqueira com o sócio-fundador, Leandro Pinto. A Mantiqueira Alimentos possui mais de 3 mil funcionários, capacidade estática de 17,5 milhões de aves em postura e recria, 4 bilhões de ovos produzidos por ano e foco em produção de ovos de galinhas livres desde 2020, de acordo com a JBS. Em 2024, ela foi a 10° maior produtora de ovos do mundo, sendo a maior da América Latina, segundo ranking da WATT Poultry International, revista especializada no setor avícola, com sede nos Estados Unidos. Com instalações produtivas em seis Estados, a empresa também exporta para América do Sul, Ásia, África e Oriente Médio. A JBS destacou ainda que, nos últimos anos, a Mantiqueira investiu no fortalecimento de suas marcas, como "Happy Eggs" e a "Fazenda da Toca". *Com informações da agência de notícias Reuters JBS Uberaba; vagas JBS/Divulgação



Petrobras faz nova descoberta de petróleo na Bacia de Campos


17/11/2025 12:12 - g1.globo.com


Petrobras faz nova descoberta de petróleo na Bacia de Campos, no litoral do RJ A Petrobras anunciou nesta segunda-feira (17) a descoberta de petróleo de alta qualidade em uma área do pós-sal na Bacia de Campos, no litoral do Rio de Janeiro. O petróleo foi identificado no bloco Sudoeste de Tartaruga Verde, em um poço exploratório localizado a 108 quilômetros da costa de Campos dos Goytacazes (RJ), em uma área com 734 metros de profundidade. 🔎 O pós-sal é a camada de rochas situada acima do sal, onde o petróleo está em profundidades menores e costuma ser mais simples de extrair. Já o pré-sal fica abaixo de uma espessa camada de sal, em regiões muito mais profundas, concentrando grandes volumes de petróleo de alta qualidade. Segundo a estatal, a perfuração já foi concluída e os primeiros testes — que envolveram análises elétricas, indícios de gás e coleta de fluidos — confirmaram a presença de óleo. Agora, o material será enviado para análise em laboratório, etapa que permitirá avaliar a qualidade do reservatório e estimar o potencial de produção da área. O bloco Sudoeste de Tartaruga Verde foi adquirido pela Petrobras em 2018, durante a 5ª Rodada de Partilha de Produção, com a Pré-Sal Petróleo S.A. (PPSA) como gestora do contrato. A Petrobras opera o bloco com 100% de participação. A Bacia de Campos é uma área marítima entre o Rio de Janeiro e o Espírito Santo que abriga alguns dos principais campos de petróleo do país. Por décadas, foi uma região estratégica para a Petrobras, responsável por uma parcela significativa da produção nacional. Mesmo com o avanço do pré-sal, a região segue como um polo relevante para exploração e desenvolvimento de novos poços. Bacia de Campos Petrobras Novas explorações A descoberta anterior da estatal ocorreu no pré-sal da Bacia de Santos, em maio deste ano. O poço fica no bloco Aram, a 248 quilômetros da cidade de Santos (SP), em uma área com 1.952 metros de profundidade. Foi a segunda descoberta de petróleo de alta qualidade no mesmo bloco da Bacia de Santos somente este ano. O avanço na Margem Equatorial marca o capítulo mais recente e relevante da exploração de petróleo pela Petrobras. Em outubro, a companhia recebeu do Ibama a licença para perfurar um poço exploratório em águas profundas na região da Foz do Amazonas, apontada como uma das novas fronteiras de petróleo e gás do país. Segundo o Ibama, a licença foi emitida após uma série de melhorias no projeto da Petrobras. A empresa afirma ter comprovado a “robustez de toda a estrutura de proteção ambiental” que será utilizada na perfuração. A Petrobras também ressaltou que novas fronteiras de exploração são essenciais para “garantir a segurança energética do país e os recursos necessários para uma transição energética justa”. O bloco FZA-M-059 está localizado a cerca de 500 km da foz do Rio Amazonas e 175 km da costa, em uma área de mar aberto. A perfuração deve começar de imediato e tem previsão de durar cinco meses. Infográfico mostra o local em que a Petrobras vai explorar petróleo na bacia da Foz do Amazonas. Arte/g1 A expectativa é que a área possa se tornar um “novo pré-sal”, com reservas capazes de sustentar a produção de 1,1 milhão de barris por dia — volume superior ao dos dois maiores campos atuais. Tupi produz cerca de 1 milhão de barris por dia e Búzios, 800 mil. No entanto, o projeto enfrenta críticas de ativistas por envolver riscos ambientais em uma região sensível e pouco estudada e pela possível ameaça às comunidades que dependem da pesca. Antes da aprovação, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou, em diferentes ocasiões, que a exploração na região será feita com responsabilidade e que o Brasil não está preparado para abrir mão dos combustíveis fósseis, assim como nenhum outro país no mundo. Edifício-sede da Petrobras, no centro do Rio Marcos Serra Lima/g1 Veja os vídeos em alta no g1 Veja os vídeos que estão em alta no g1



No primeiro tombo em dois anos, 'prévia do PIB' do Banco Central indica retração de 0,9% no 3º trimestre


17/11/2025 12:01 - g1.globo.com

Copom mantém a taxa básica de juros em 15% ao ano O Banco Central (BC) informou nesta segunda-feira (17) que o Índice de Atividade Econômica (IBC-Br), considerado a "prévia" do Produto Interno Bruto (PIB), registrou queda de 0,9% no terceiro trimestre deste ano. O resultado pelo BC foi calculado após ajuste sazonal — uma espécie de "compensação" para comparar períodos diferentes. A comparação foi feita com o segundo trimestre de 2025. O dado divulgado nesta segunda-feira pelo Banco Central mostra a primeira contração da economia trimestral em dois anos. A última queda do indicador de atividade do BC foi no terceiro trimestre de 2023, quando foi registrado um recuo de 0,5%. A primeira queda do índice de atividade econômica da autoridade monetária acontece em meio a uma puxada na taxa de juros para conter a inflação. Atualmente, a Selic está em 15% ao ao, o maior nível em quase dois anos. Analistas projetam início do ciclo de queda do juro em janeiro de 2026. Os dados do BC uma contração da atividade nos três setores da economia no terceiro trimestre deste ano, sendo o maior deles na agropecuária. Veja abaixo o desempenho setor por setor: Agropecuária: - 4,5% Indústria: -1% Serviços: -0,3% O PIB é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país e serve para medir a evolução da economia. O resultado oficial do período, medido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), será divulgado em 4 de dezembro. ▶️O mercado financeiro estima uma taxa de crescimento do PIB 2,16% em 2025, contra 3,4% no ano passado. O BC projeta uma expansão de 2% neste ano. Se o PIB cresce, significa que a economia vai bem e produz mais. Se o PIB cai, quer dizer que a economia está encolhendo. Ou seja, o consumo e o investimento total é menor. Entretanto, nem sempre crescimento do PIB equivale a bem-estar social. Desaceleração da atividade ▶️A desaceleração da atividade econômica é algo buscado pelo Banco Central para tentar conter as pressões inflacionárias e trazer as projeções para a meta de 3% ao ano. Para isso, o seu principal instrumento é a taxa básica de juros. Atualmente, a Selic está em 15% ao ano — o maior patamar em quase 20 anos. "Endossando o cenário esperado do Comitê até aqui, há uma moderação gradual da atividade em curso, certa diminuição da inflação corrente e alguma redução nas expectativas de inflação", informou o Banco Central, na semana passada, por meio da ata do Copom. ▶️Na ata da última reunião do Copom, o BC também informou que o chamado "hiato do produto" segue positivo. Isso quer dizer que a economia continua operando acima do seu potencial de crescimento sem pressionar a inflação. Mês de setembro De acordo com o Banco Central, em setembro deste ano, na comparação com o mês anterior, o IBC-Br registrou uma contração de 0,2%. Com isso, houve piora na comparação com agosto, quando o indicador teve um crescimento de 0,4%. Na comparação com setembro de 2024, a chamada prévia do PIB do BC teve alta de 2% (sem ajuste sazonal). Ainda segundo o Banco Central, o IBC-Br apresentou crescimento de 2,6% na comparação com os nove primeiros meses de 2024. E, em 12 meses até setembro, a expansão foi de 3%. Nesses casos, o índice foi calculado sem ajuste sazonal. PIB x IBC-Br Os resultados do IBC-Br são considerados a "prévia do PIB". Porém, o cálculo do Banco Central é diferente do cálculo do IBGE. O indicador do BC incorpora estimativas para a agropecuária, a indústria e o setor de serviços, além dos impostos, mas não considera o lado da demanda (incorporado no cálculo do PIB do IBGE). O IBC-Br é uma das ferramentas usadas pelo BC para definir a taxa básica de juros do país. Com o maior crescimento da economia, por exemplo, pode haver mais pressão inflacionária, o que contribuiria para conter a queda dos juros.



Dólar sobe e fecha a R$ 5,33 com atenção a dados do Brasil e dos EUA; Ibovespa recua


17/11/2025 12:00 - g1.globo.com


Entenda o que faz o preço do dólar subir ou cair O dólar fechou em alta de 0,66% nesta segunda-feira (17), cotado a R$ 5,3314. Já o Ibovespa, principal índice da bolsa brasileira, encerrou em queda de 0,47%, aos 156.993 pontos. Os investidores iniciaram a semana atentos à divulgação de dados relevantes nos Estados Unidos, após longo período de paralisação do governo. Esses indicadores serão fundamentais para ajustar as projeções sobre a política de juros americana. No Brasil, o mercado acompanhou a divulgação do IBC-Br, considerado uma prévia do PIB, além das estimativas apresentadas no boletim Focus. 📱Baixe o app do g1 para ver notícias em tempo real e de graça ▶️ Nos EUA, a retomada das divulgações ocorre após o fim da paralisação de 43 dias do governo, a mais longa da história, que havia interrompido relatórios importantes como emprego e inflação. Hoje, foram publicados dados sobre os gastos com construção referentes a agosto, que totalizaram US$ 2,17 trilhões no mês, alta de 0,2% em relação ao valor revisado do mês anterior. ▶️ Durante o dia, o mercado também ficou atento a discursos de dirigentes do Federal Reserve. O vice-presidente do Fed, Philip Jefferson, afirmou hoje que o banco central americano deve agir com cautela em relação a novos cortes na taxa de juros. ▶️ No Brasil, a semana será mais curta por causa do feriado de 20 de novembro, e a expectativa gira em torno da possibilidade de um acordo comercial com os EUA, após anúncio de redução de tarifas sobre produtos como carne bovina e café. ▶️ Entre os destaques desta segunda-feira, estão a divulgação do IBC-Br, indicador que funciona como prévia do PIB, e do boletim Focus. O IBC-Br mostrou queda de 0,9% no terceiro trimestre, enquanto o Focus trouxe, pela primeira vez no ano, projeção de cumprimento da meta de inflação para 2025. Veja a seguir como esses fatores influenciam o mercado. 💲Dólar a Acumulado da semana: +0,66%; Acumulado do mês: -0,90%; Acumulado do ano: -13,73%. 📈Ibovespa Acumulado da semana: -0,47%; Acumulado do mês: +4,98%; Acumulado do ano: +30,52%. Agenda econômica Boletim Focus Pela primeira vez no ano, o mercado financeiro projeta que a meta de inflação para 2025 será cumprida. A estimativa caiu de 4,55% para 4,46%, ficando abaixo do teto definido pelo governo. A previsão faz parte do boletim Focus, divulgado nesta segunda-feira pelo Banco Central, com base em pesquisa feita na última semana com mais de 100 instituições financeiras. ➡️ A revisão ocorreu após a divulgação do IPCA de outubro, que registrou alta de 0,09%, a menor para o mês em 27 anos. Economistas esperavam um índice maior, de 0,26%. Veja as projeções de inflação para os próximos anos: 2026: 4,20% 2027: 3,80% 2028: 3,50% A expectativa para o crescimento do PIB em 2025 segue em 2,16%, e para 2026, em 1,78%. Economistas também mantiveram a projeção para a taxa básica de juros: 2025: 15% ao ano (nível atual) 2026: 12,25% ao ano Quanto ao dólar, a estimativa para o fim de 2025 recuou de R$ 5,41 para R$ 5,40. Para 2026, permanece em R$ 5,50. Prévia do PIB Seguindo na agenda de divulgações do BC, a instituições divulgou que o Índice de Atividade Econômica (IBC-Br), considerado uma prévia do PIB, caiu 0,9% no terceiro trimestre deste ano. O cálculo foi feito após ajuste sazonal, que permite comparar períodos diferentes, e considera a variação em relação ao segundo trimestre de 2025. Esse é o primeiro recuo trimestral do indicador em dois anos. A última queda havia ocorrido no terceiro trimestre de 2023, quando o índice caiu 0,5%. ▶️ A redução na atividade econômica faz parte da estratégia do Banco Central para conter pressões inflacionárias e aproximar as projeções da meta de 3% ao ano. O principal instrumento para isso é a taxa básica de juros, atualmente em 15% ao ano — o maior nível em quase duas décadas. ▶️ Na ata da última reunião do Copom, o BC informou que o chamado “hiato do produto” segue positivo, indicando que a economia ainda opera acima do seu potencial sem gerar pressão adicional sobre os preços. Gastos com construção nos EUA Os gastos com construção nos EUA totalizaram US$ 2,17 trilhões em agosto, com alta de 0,2% em relação ao valor revisado do mês anterior, segundo relatório divulgado nesta segunda-feira pelo Departamento do Censo americano — após mais de 40 dias de paralisação do governo. Na comparação anual, houve queda de 1,6%. Os gastos com construção privada chegaram a US$ 1,65 trilhão, 0,3% acima do número revisado de julho. A construção residencial subiu 0,8%, totalizando US$ 914,8 bilhões, enquanto a construção não residencial recuou 0,3%, para US$ 737,3 bilhões. Já os gastos com construção pública somaram US$ 517,3 bilhões, praticamente estáveis em relação ao mês anterior. Discursos de membros do Fed O vice-presidente do Federal Reserve, Philip Jefferson, afirmou nesta segunda-feira que o banco central americano deve agir com cautela em relação a novos cortes na taxa de juros. Segundo ele, é necessário “proceder lentamente” enquanto a política monetária se aproxima de um nível que não pressiona mais a inflação para baixo. Em discurso preparado para um evento do Fed de Kansas City, Jefferson disse que o corte de 0,25 ponto percentual realizado no mês passado foi adequado, diante dos riscos para o mercado de trabalho e da percepção de que as pressões inflacionárias “diminuíram um pouco recentemente”. “A postura atual da política monetária ainda é um pouco restritiva, mas nós a aproximamos de seu nível neutro, que não restringe nem estimula a economia. [...] A evolução do equilíbrio de riscos ressalta a necessidade de prosseguirmos lentamente à medida que nos aproximamos da taxa neutra." Jefferson também comentou sobre o mercado de trabalho, que, segundo ele, está “meio lento”. As empresas estariam hesitantes em contratar, diante das incertezas sobre a política econômica e do avanço da inteligência artificial, que pode substituir parte das funções. Ele ainda alertou que a falta de dados oficiais, causada pela paralisação do governo, dificulta a análise econômica antes da próxima reunião do Fed, marcada para 9 e 10 de dezembro. Bolsas globais Em Wall Street, os mercados americanos iniciam a semana com atenção voltada para a divulgação de resultados de grandes empresas, como Nvidia, e para o retorno dos dados econômicos oficiais, após o fim da paralisação do governo. O Dow Jones recuou 0,18%, aos 46.590,49 pontos. O S&P 500 caiu 0,91%, aos 6.672,50 pontos, enquanto o Nasdaq Composite teve perdas de 0,84%, aos 22.708,08 pontos. Já as bolsas europeias fecharam em queda nesta segunda-feira, refletindo a instabilidade da semana anterior. Investidores seguem cautelosos diante das dúvidas sobre o impacto da inteligência artificial na economia e sobre o ritmo de crescimento global. No fechamento, os principais índices da região registraram perdas: o STOXX 600 caiu 0,53%, o DAX da Alemanha recuou 1,20%, o FTSE 100 do Reino Unido perdeu 0,24% e o CAC 40 da França teve queda de 0,63%. Enquanto isso, os mercados asiáticos fecharam em queda, influenciados por tensões diplomáticas entre China e Japão. A declaração da primeira-ministra Sanae Takaichi sobre um possível ataque chinês a Taiwan gerou tensões entre os dois países, levando investidores a realizarem lucros após recentes altas. Na Ásia, os índices encerraram o dia com resultados mistos: o Nikkei, em Tóquio, caiu 0,1%; o Hang Seng, em Hong Kong, recuou 0,71%; o SSEC, em Xangai, perdeu 0,46%; e o CSI300, que reúne grandes empresas chinesas, caiu 0,65%. Já o Kospi, na Coreia do Sul, subiu 1,94%; o Taiex, em Taiwan, avançou 0,18%; e o Straits Times, em Cingapura, teve queda de 0,15%. *Com informações da agência de notícias Reuters. Notas de dólar. Dado Ruvic/ Reuters



Boletim Focus: pela 1ª vez neste ano, mercado financeiro estima que não haverá estouro da meta de inflação em 2025


17/11/2025 11:25 - g1.globo.com


Os economistas do mercado financeiro reduziram a estimativa de inflação de 2025 de 4,55% para 4,46%. A expectativa faz parte do boletim "Focus", divulgado nesta segunda-feira (17) pelo Banco Central (BC), com base em pesquisa realizada com mais de 100 instituições financeiras na última semana. É a primeira vez desde dezembro do ano passado que a projeção dos economistas dos bancos para 2025 fica abaixo do teto de 4,5% do sistema de metas de inflação. Desde o início de 2025, com a adoção do sistema de meta contínua, o objetivo é manter a inflação em 3%, sendo considerado dentro da meta se variar entre 1,5% e 4,5%. Isso quer dizer que, se confirmada a expectativa, não haverá "estouro" da meta de inflação neste ano fechado. No ano de 2024 fechado, e em doze meses até junho deste ano, a inflação ficou acima do teto do sistema de metas. ➡️A revisão na expectativa do mercado para um patamar abaixo do teto da meta aconteceu após a divulgação do IPCA de outubro, que somou 0,09%. Foi a menor taxa para o mês em 27 anos, algo que surpreendeu os economistas dos bancos (que projetavam um índice maior, de 0,26% no mês passado). O resultado foi influenciado, principalmente, pela queda de preço da energia elétrica residencial, que ficou 2,39% mais barata em outubro. Isso aconteceu porque a bandeira tarifária da vermelha patamar 2, para o patamar 1, com cobrança extra menor. Inflação perde força em outubro e fecha em 0,09% A contenção das expectativas de inflação também é resultado do elevado patamar da taxa de juros, atualmente em 15% ao ano - o maior nível em quase 20 anos. De acordo com o BC, as decisões sobre a taxa de juros demoram de seis a 18 meses para terem impacto pleno na economia, o chamado "horizonte relevante" para a política de juros. Deste modo, a convergência das expectativas de inflação para abaixo do teto do sistema de metas, em 2025, é resultado de decisões sobre a taxa de juros tomadas também nos últimos anos. Até o fim de 2024, o Banco Central era chefiado por Roberto Campos Neto, indicado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro, assim como a maior parte da diretoria da instituição. Gabriel Galípolo, indicado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), assumiu o comando da instituição somente em 2025. E a partir deste momento, os indicados por Lula também passaram a ser maioria na diretoria do BC. A melhora nas contas públicas na parcial deste ano também é outro fator citado por analistas para a contenção da inflação. 🔎 Por que isso importa? Quanto maior a inflação, menor o poder de compra da população — especialmente entre quem recebe salários mais baixos. Isso ocorre porque os preços sobem, mas os salários não acompanham esse aumento. Veja a expectativa de inflação do mercado para os próximos anos: ➡️ Para 2026, a projeção permaneceu em 4,20% ; ➡️ Para 2027, a expectativa ficou estável em 3,80%; ➡️ Para 2028, a previsão continuou em 3,50%. 📱Baixe o app do g1 para ver notícias em tempo real e de graça Inflação x vida real: por que os preços do dia a dia podem subir muito mais do que o IPCA Inflação e preço dos alimentos: na foto, consumidores em feira livre no bairro do KM18 em Osasco na Grande São Paulo, nesta quinta-feira (06)c ALOISIO MAURICIO/FOTOARENA/FOTOARENA/ESTADÃO CONTEÚDO Produto Interno Bruto A projeção do mercado para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em 2025 permaneceu estável em 2,16%. Para 2026, a projeção de crescimento do PIB continuou em 1,78%. ➡️ O PIB é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país e é utilizado para medir o desempenho da economia. Taxa de juros Economistas do mercado financeiro mantiveram a projeção para a taxa básica de juros em 2025. Para o fechamento de 2025, a projeção permanece em 15% ao ano — atual nível da taxa básica de juros. Para o fim de 2026, a projeção continuou em 12,25% ao ano. Para o fechamento de 2027, a projeção do mercado permaneceu em 10,50% ao ano. Outras estimativas Veja abaixo outras estimativas do mercado financeiro, segundo o BC: Dólar: a projeção para a taxa de câmbio no fim de 2025 caiu de R$ 5,41 para R$ 5,40. Para o encerramento de 2026, a estimativa continuou R$ 5,50. Balança comercial: a projeção de superávit da balança comercial em 2025 ficou estável em cerca de US$ 62 bilhões. Para 2026, a estimativa de saldo positivo continuou em aproximadamente e US$ 66 bilhões. Investimento estrangeiro: a previsão para a entrada de investimentos estrangeiros diretos no Brasil em 2025 foi mantida em US$ 70 bilhões. Para 2026, a estimativa também permaneceu inalterada, em US$ 70 bilhões.